Guerra

Israel mata comandante sênior do Hezbollah encarregado de executar ataques a partir do Líbano

Foto: EFE/EPA/STR.     

 

As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram nesta segunda-feira (8) que mataram mais um comandante sênior da força de elite Radwan do Hezbollah, responsável pelo planejamento e execução de inúmeros ataques contra o território israelense nos últimos meses. Sua morte também foi confirmada pelo grupo terrorista.

De acordo com o Exército de Israel, Ali Ahmed Hassin ocupava um posto de comandante de brigada e foi acusado de planejar ataques contra Ramim Ridge, no norte do país, uma área que constantemente é alvo de disparos de foguetes, mísseis e drones carregados de explosivos pela milícia libanesa.

“Como parte de sua função, ele foi responsável pelo planejamento e execução de ataques terroristas na área de Ramim Ridge contra a frente interna israelense”, disseram as IDF em um comunicado.

Hassin foi morto na cidade de as-Sultaniyah, no sul do Líbano, junto a outros dois terroristas sob seu comando, segundo informações israelenses. Ele foi o quinto oficial sênior do Hezbollah a ser eliminado por Israel em meio à guerra em curso no Oriente Médio, de acordo com o Exército.
Desde 8 de outubro, um dia depois do início oficial da guerra de Israel contra o Hamas, as forças lideradas pelo Hezbollah têm atacado quase diariamente comunidades do território israelense e postos militares localizados ao longo da fronteira. As IDF afirmam que cerca de 3.100 foguetes, mísseis e drones já foram lançados do Líbano no norte de Israel desde o início da guerra.

Deu na Gazeta do Povo

Guerra

Hezbollah ataca Israel com mísseis em dia intenso de combates

Foto: EFE

 

O Hezbollah intensificou seus ataques contra Israel nesta segunda-feira, 29, utilizando mísseis na maioria dos lançamentos, incluindo projéteis de alto calibre do tipo Burkan.

O grupo informou por meio de comunicado que três dos quatro ataques com mísseis Burkan tiveram como alvo postos militares das Forças de Defesa de Israel (FDI). O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, anunciou no final do ano passado que estes projéteis seriam incluídos em seu arsenal operacional.

O clã xiita também reivindicou a autoria de dois ataques com projéteis Falaq, de fabricação iraniana. Os projéteis de 240 mm têm um alcance de até 10 quilômetros e ogivas de 50 quilos cada, de acordo com um infográfico divulgado por Al Manar. Já as Forças de Defesa de Israel anunciaram ataques aéreos contra duas instalações militares do Hezbollah, em resposta aos ataques com projéteis.

Deu na JP News

Notícias

Químico preso em São Paulo evidencia relações do PCC com o Hezbollah

Químico preso em São Paulo evidencia relações do PCC com o Hezbollah

 

Em junho, uma operação da Polícia Civil de São Paulo tinha como objetivo surpreender um encontro entre um suspeito e outro homem que sabiam ser apenas o “químico do Primeiro Comando da Capital (PCC)”, a maior facção criminosa das Américas.

Ao conversar com o provável químico do PCC, o policial da Delegacia de Investigações de Entorpecentes (DISE) se deparou com Garip Uç, um químico turco de 38 anos que solicitou refúgio no Brasil em 2020.

Mais tarde, os policiais descobriram que o homem era um interesse de investigadores da Polícia Federal e da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Garip é irmão de Eray Uç, acusado de participar de uma rede internacional de traficantes de drogas que entregava ao Hezbollah parte de seus lucros para poder atuar no Oriente Médio.

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Garip é irmão de Eray Uç, acusado de participar de uma rede internacional de traficantes de drogas que entregava ao Hezbollah parte de seus lucros para poder atuar no Oriente Médio | Foto: Polícia Civil

Durante as investigações, os agentes passaram a desconfiar que o químico do PCC preso em São Paulo poderia ser o próprio Eray Uç, que teria usado o documento do irmão para atuar no Brasil. Eray fugiu da prisão no Paraguai em 2017, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo.

Mas o promotor de Justiça do caso, Hélio Junqueira de Carvalho Neto, não encontrou evidências que comprovassem que a polícia havia prendido Eray em vez de Garip. A investigação então focou em confirmar o que Uç fazia no Brasil.

A presença dele na Praia Grande, litoral paulista, foi possível indício de que o crime organizado estava operando entre o Brasil, a Europa, a África e a Ásia. Os investigadores passaram a investigar a importação de haxixe.

Os barcos usados pelo PCC e pelos seus comparsas da Máfia do Balcãs e a máfia da Calábria ’Ndrangheta foram surpreendidos pela Marinha do Brasil. O barco sai com cocaína e volta ao país com haxixe.

Garip Uç chegou a confessar informalmente aos policiais seu papel como químico do PCC produzindo odrymarroquino, variante do haxixe muito popular na Turquia.

Quando a Polícia Federal (PF) revelou que havia pessoas ligadas ao Hezbollah e contratadas para fazer ataques contra judeus no Brasil, a história envolvendo Garip Uç se tornou ainda mais séria para os investigadores.

Um relatório da Diretoria de Investigação Antimáfia (DIA), do Ministério do Interior da Itália, divulgou um relatória que comentou a atuação do PCC.

“O PCC é a maior organização criminosa da área de São Paulo e da tríplice fronteira”, disse o documento. “E é um importante ator de referência no âmbito do florescente mercado de estupefacientes, também graças às suas relações com o Hezbollah e a ‘Ndrangheta”.

Informações do Estadão

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PF mira novo suspeito de ligação com Hezbollah e dois seguem presos

 

A Polícia Federal segue avançando nas investigações sobre brasileiros suspeitos de ligações com o grupo radical islâmico Hezbollah, que planejava ataques terroristas no Brasil, contra a comunidade judaica. Um novo mandado de busca e apreensão foi cumprido ontem (10), em Goiás, contra o sexto suspeito de ter sido recrutado pelos terroristas. No mesmo dia, a Justiça Federal decidiu manter a prisão de Lucas Passos Lima e Jean Carlos de Souza, alvos da Operação Trapiche.

Os dois presos negaram ligação com o Hezbollah, durante audiência de custódia. Lucas alegou que viajou a negócios para o Oriente Médio, antes de ser preso no Aeroporto de Guarulhos, vindo do Líbano. E afastou a acusação de ter deixado o Brasil para integrar um grupo terrorista em meio a uma guerra.

Enquanto Jean Carlos considerou absurda a acusação, ao negar ser terrorista e afirmar ser captador de negócios que faz viagens frequentes e costuma ser parado pela PF em ações de revistas em buscas por drogas.

A Operação Trapiche busca provas do eventual recrutamento de brasileiros para atos terroristas em alvos como prédios da comunidade judaica no Brasil, inclusive sinagogas. Além de Goiás e São Paulo, a PF já atuou em Minas Gerais e no Distrito Federal.

Deu no Diário do Poder

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PF prende 2 brasileiros recrutados e financiados pelo Hezbollah e que planejavam atacar sinagogas no Brasil

Ação da PF ocorreu nesta quarta-feira (8) - Foto: PF / Reprodução

 

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (8) duas pessoas em uma operação contra o planejamento para atos terroristas no Brasil. Os suspeitos foram recrutados pelo Hezbollah e recebiam financiamento da organização islâmica.

As duas prisões temporárias foram em São Paulo. Segundo a PF, também foram cumpridos mais 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.

A operação mirou pessoas que atuavam como recrutadores de brasileiros. A investigação da PF apontou que o objetivo do grupo era atacar prédios da comunidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas.

Os alvos podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo.

As penas máximas para esses crimes chegam a 15 anos e 6 meses de prisão. Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto.

Além disso, o cumprimento da pena para eles se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação, disse a PF.

Deu na CNN

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EUA alertam o Hezbollah para a “mais sangrenta” das guerras

 

Os Estados Unidos disseram, nesta sexta-feira (3), que não querem que o conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas se torne uma guerra regional e se expanda para o Líbano, alertando o grupo terrorista xiita libanês Hezbollah que, se isso acontecer, a guerra será “mais sangrenta” do que o conflito de 2006.

As declarações da porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, foram feitas a bordo do avião do presidente Joe Biden enquanto ele voava para o Maine, horas depois que o líder do Hezbollah, Hassan Nasralano, não descartou uma “guerra extensa”.

– Os Estados Unidos não estão querendo que ele [o conflito] aumente. Temos sido muito claros – disse Jean-Pierre.

Ela ainda afirmou que tanto o Hezbollah quanto “outros atores, estatais ou não”, não deveriam tentar “tirar vantagem” de um eventual conflito mais amplo.

– Isso tem o potencial de se tornar uma guerra mais sangrenta do que a de Israel e Líbano em 2006 – comparou a porta-voz de Biden.

Jean-Pierre insistiu que os EUA não querem que o conflito se expanda para o Líbano porque a “devastação” que esse país e seu povo sofreriam seria “inimaginável”.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrala, quebrou seu longo silêncio nesta sexta-feira para anunciar que, embora não descarte uma “guerra extensa” com Israel, serão os passos do Estado judeu na Faixa de Gaza e no Líbano que determinarão o curso dos atuais confrontos na fronteira.

– Todos nós devemos estar preparados para todas as possibilidades – disse o clérigo em seu primeiro discurso público desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro.

O Hezbollah se envolveu em pesados ataques transfronteiriços com Israel através da fronteira libanesa um dia depois.

Karine Jean-Pierre enfatizou que o governo dos EUA foi e continua sendo “claro” em sua oposição a um cessar-fogo, pois isso só beneficiaria o Hamas, segundo argumentou.

De acordo com a porta-voz, o governo americano é a favor de uma pausa para permitir a ajuda humanitária e a libertação de reféns, algo que considera “muito diferente de um cessar-fogo”.

Informações da EFE

Guerra

Líder do Hezbollah desafia Israel e diz que pode entrar na guerra

 

Pela primeira vez após o início do conflito entre Israel e Hamas, Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês extremista Hezbollah, fez um discurso público sobre o posicionamento do grupo em relação à guerra nesta sexta-feira, 3.

“Israel ainda não apresentou nenhuma vitória militar”, afirmou Nasrallah durante seu pronunciamento, que foi exibido ao vivo no bairro de Hadath, em Beirute, capital do Líbano. O líder do Hezbollah afirmou que as ações foram “100% palestinas” e que nada foi acordado com seu movimento. “A decisão do Hamas foi certa e veio no momento certo”, disse. Apesar de não ter convocado militantes ou ter declarado guerra à Israel, Hassan deixou claro que seu apoio é destinado ao Hamas e não descartou a possibilidade de existir um conflito mais amplo no futuro: “Todas as opções estão abertas”.

O grupo paramilitar libanês, que recebe forte apoio do Irã, é responsável pela região sul do Líbano que faz fronteira com Israel. Apesar de não estar declaradamente no conflito, Nasrallah afirmou que o grupo está envolvido na guerra desde o início. “Alguns gostariam que o Hezbollah se envolvesse em uma guerra total, mas eu posso dizer que o que está acontecendo agora ao longo da fronteira entre Israel e Líbano é significativo e não é o fim”, disse.

O discurso de Nasrallah era esperado com ansiedade, pois até o momento não se sabia se o grupo do líder também passaria a integrar a frente do Hamas contra Israel de forma oficial. “Existem dois objetivos: o primeiro é parar a agressão contra Gaza e o segundo é a vitória do Hamas e de Gaza. Nossas operações na fronteira obrigaram Israel a desviar forças, armas e equipamentos de Gazas e da Cisjordânia para a frente libanesa, um terço dos militares está agora em nossa fronteira”, declarou Nasrallah. “O fim do conflito depende do fim da agressão de Israel e dos Estados Unidos em Gaza”, finalizou.

Notícias

Netanyahu diz que Hezbollah pode cometer ‘o erro de sua vida’

Soldados e veículos blindados israelenses estão posicionados ao longo da fronteira Israel-Líbano

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu neste domingo, 22, que o grupo libanês Hezbollah cometeria o “erro de sua vida” se decidisse entrar em guerra com o país. “Nós atacaríamos com uma força que não podem sequer imaginar e isto seria devastador para o Estado do Líbano”, declarou o premiê durante uma visita às tropas no norte do país.

Algumas horas antes, o Exército israelense alertou que o aumento dos ataques do Hezbollah “arrasta o Líbano para uma guerra da qual não obterá nenhum benefício”, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus.

O grupo libanês, apoiado pelo Irã, é um aliado do movimento islâmico palestino Hamas, que executou em 7 de outubro um ataque sem precedentes contra Israel e matou pelo menos 1.400 pessoas, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses.

Os bombardeios incessantes da represália de Israel contra Gaza, território governado pelo Hamas, deixaram mais de 4.650 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades de Saúde do enclave.

Com informações da AFP

Guerra

Hezbollah diz estar ‘totalmente preparado’ para possibilidade de entrar no conflito entre Israel e Hamas

 

O número dois do grupo xiita libanês Hezbollah, Naim Qassem, afirmou nesta sexta-feira, 13, que os seus membros estão “totalmente preparados” para intervir na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

“O Hezbollah sabe exatamente quais são os seus deveres. Estamos totalmente preparados e prontos, e acompanhamos momento a momento”, disse o secretário-geral adjunto do movimento político e armado xiita durante um evento de apoio à Faixa de Gaza nos subúrbios de Beirute. Qassem também disse que “os contatos nos bastidores com potências e os países árabes, bem como com os representantes da ONU que pediram direta e indiretamente o não envolvimento na batalha, não terão nenhum efeito”.

No último domingo, 8, Hezbollah e Israel trocaram agressões um dia após o estado judeu ser alvo de um ataque surpresa do grupo palestino Hamas. Segundo o jornal Al-Jazeera, o Hezbollah disse ter lançado mísseis teleguiados contra três postos nas Fazendas Shebaa, reivindicadas pelo Líbano e capturadas por Israel em 1967. O gesto, segundo o grupo, foi um ato “em solidariedade” ao Hamas. No sábado, o Hezbollah já havia parabenizado o grupo palestino pelo que classificou como “operação heroica” contra Israel e pedido unidade dos grupos de “resistência”.

O governo do Irã, que apoia o Hezbollah, também se manifestou em favor do Hamas. Em revide pelo ataque de domingo, Israel atacou uma área do Líbano de onde foram lançados morteiro, com um drone atingindo um posto do Hezbollah nas Fazendas Shebaa.

Deu na JP News