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Gilmar Mendes determina que Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, volte à prisão

Foto: Vitor Bruggen

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Monique Medeiros, acusada de participação na morte do próprio filho, Henry Borel, volte à prisão.

A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 5, após um recurso protocolado pelo pai do menino, Leniel Borel, contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que revogou a prisão da acusada. A mulher aguardava julgamento por júri popular em liberdade.

O ministro considerou que a decisão “se divorcia da realidade dos autos, como também afronta jurisprudência pacífica deste tribunal, a justificar o acolhimento da pretensão recursal”. Mendes ainda cobrou a realização do julgamento. “Nada justifica que um delito dessa natureza permaneça, até hoje, sem solução definitiva no âmbito da Justiça Criminal, a projetar uma grave sensação de insegurança entre os membros da comunidade”, concluiu.

Agora, o Supremo vai comunicar a Justiça do Rio de Janeiro sobre a decisão. Posteriormente, a prisão deverá ser efetuada.

Henry Borel morreu aos 4 anos no dia 8 de março de 2021, no Rio de Janeiro. Investigações apontam que a criança sofria agressões do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, namorado de Monique Medeiros na época do crime. Ambos negam o crime. Na versão dos acusados, o menino se machucou ao cair da cama onde dormia. A data do julgamento ainda será marcada pela Justiça.

Deu na JP News

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Acusada de matar o próprio filho comemora título do Flamengo em bar

 

Acusada pelo homicídio do próprio filho, Henry Borel, em consórcio com o marido, o ex-vereador Dr. Jairinho, Monique Medeiros foi flagrada em um bar da Barra da Tijuca no último sábado (30/10) comemorando o título do Flamengo na Taça Libertadores.

Em vídeos que estão publicados nas redes sociais, Monique aparece sozinha numa mesa de bar olhando o celular e, também, comemorando o resultado que deu o título ao rubro-negro. Monique aparece pulando, festejando cantando.

A acusada saiu da prisão em 29 de agosto após decisão do Ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele concedeu o direito a Monique de responder ao processo em liberdade.

Ela foi obrigada a acautelar seu passaporte na Justiça, mas não precisa obedecer ordens de restrição, ou seja, ela não está mais em prisão domiciliar ou usando tornozeleira.

Sua prisão domiciliar foi revogada em junho e ela voltou para o Complexo de Gericinó, mas dois meses depois deixou a cadeia. Seu filho, Henry Borel, de 4 anos, morreu em 21 de março de 2021. O padrasto Jairo Souza Santos Junior, marido de Monique, está preso e segue sendo investigado.

 

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Presa pela morte do filho Henry Borel, Monique Medeiros tem liberdade concedida pelo STJ

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu, nesta sexta-feira (26/08), liberdade para Monique Medeiros. Ela é acusada pela morte do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos. O Ministro João Otávio de Noronha deferiu o de habeas corpus solicitado pelos advogados da suspeita.

Segundo a defesa de Monique, ela deve deixar o Instituto Penal Santo Expedito no sábado (27/08). O ex-vereador Jairinho continua respondendo pelo crime em regime fechado.

Os advogados de Monique, Thiago Minagé, Hugo S. Novais e Camila Jacome, comemoraram a decisão em nota: “A defesa informa que sempre confiou no poder judiciário Brasileiro. Esta decisão é um exemplo do seu comprometimento com a Constituição Federal. O trabalho técnico/teórico e respeitoso é a base estrutural de toda atuação defensiva dos advogados de Monique Medeiros. O processo seguirá seu trâmite normal”.

 

A mãe de Henry Borel está presa em cela adaptada para separa-la de outras presas desde o dia 28 de junho, quando sua prisão domiciliar foi revogada. Ela permanecera por três meses monitorada em casa, com auxílio de tornozeleira eletrônica, após supostas ameaças recebidas no presídio onde estava.

Na ocasião, a decisão de reverter a prisão domiciliar foi tomada por desembargadores da 7ª Câmara Criminal do TJ/RJ. Os magistrados colocaram em dúvida a existência das ameaças e também criticaram o fato do imóvel onde Monique cumprir prisão domiciliar ser mantido sob sigilo, o que dificultava fiscalizações.

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Caso Henry Borel: Justiça determina volta de Monique para a cadeia

 

Acusada de assassinar o próprio filho, a professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, deverá voltar para o regime prisional fechado. A decisão foi divulgada nesta última terça-feira (28), e proferida pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Os desembargadores acolheram o recurso do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra a decisão de primeira instância que havia determinado que ela fosse transferida para “endereço não conhecido” em razão de supostas ameaças recebidas no presídio.

Por medida de segurança, Monique será encaminhada para um batalhão prisional, até que sejam apuradas as ameaças que teriam sido feitas por outras presas.

Para o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, relator do processo, o fato de a criminosa estar em local sigiloso faz com que não possa haver fiscalização pelo MP, assim como dificulta que o Estado possa assegurar sua integridade.

O magistrado destacou ainda haver o que classificou como uma “quimera jurídica” no caso, por não poder se confundir prisão domiciliar com monitoração eletrônica, em uma situação tida como híbrida.

Ele analisou ainda que, na decisão de primeira instância, foi concedida liberdade sem determinação de alvará de soltura e que não houve comprovação das ameaças alegadas pela defesa de Monique para a concessão da medida.

A acusação a que a ré responde é por homicídio praticado com tortura, havendo, no caso, violência extremada, sendo um crime hediondo. Ela foi denunciada por matar o próprio filho, Henry Borel, junto com o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, seu companheiro na época da morte da criança.

Deu no Conexão Política

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Deputada afirma que lei Henry Borel busca não só punir, mas prevenir violência contra crianças

 

Cerca de 100 mil crianças e adolescentes morreram em 10 anos por violência doméstica e familiar. A informação foi citada pela deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO), autora da Lei Henry Borel, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 24.

Entre outros pontos, o texto torna hediondo o homicídio contra menor de 14 anos, sendo então inafiançável. Além disso, a matéria também cria mecanismo para “prevenir e proteger” as crianças de futuras agressões. “Defendo que não é só punir. Você tem que punir, mas através da lei vamos conseguir interligar a comunidade escolar, na pós-pandemia os adolescentes voltando, e a responsabilidade daqueles que têm conhecimento de um abuso e se cala. […] Além do crime hediondo, vejo que uma das principais situações foi realmente a criação da figura de responsabilidade e a questão da proteção para difundir ideias dentro das escolas, igrejas e todos os lugares”, pontuou Jaqueline Cassol, durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

A Lei 14.344 de 2022 carrega o nome do pequeno Henry Borel, assassinado no ano passado, aos 4 anos, após agressão e espancamento. A mãe do menino, Monique Medeiros, e o padrasto Dr. Jairinho, agora ex-vereador do Rio de Janeiro, são réu em inquérito sobre a morte do garoto. Para a deputada federal, a repercussão do caso fez com que a sociedade tivesse “mais atenção” para a violência contra crianças e, agora, a legislação atual trará mecanismos para facilitar denúncias de episódios semelhantes.

“No caso do Henry Borel, a babá tinha conhecimento das agressões, sem falar na mãe e outros parentes. Olha a importância de se comunicar e ir atrás de ajuda. Vejo que os menores caixões são os mais pesados de se carregar, as crianças são indefesas e muitas vezes as mãos que afagos são as que cometem crime. Por isso, o cuidado que a sociedade tem que ter, por isso a prevenção e a conscientização”, completou.

Citando a Lei Maria da Penha, de proteção à violência contra a mulher, Jaqueline Cassol disse que a Lei Henry Borel busca o mesmo reconhecimento. “Hoje, o homem sabe que se bater em mulher vai para cadeia, queremos que seja difundido para as crianças”, ressaltou a parlamentar, citando novamente a proposta de prevenção dos crimes.

“Punir é importante, mas antes de punir tem que prevenir e proteger. Com essa lei queremos impedir que crianças e adolescentes, assim como o pequeno Henry, venham a perder a vida. Ou tantos outros que não perdem a vida, mas são abusados, mantidos em cárcere, sofrem todas as formas de agressões possíveis. Não é só a morte, a gente quer proteger de todas as formas de agressão”, concluiu. Com a nova lei, a ideia é que o Conselho Tutelar, possa acionar autoridades policiais e solicitar à Justiça afastamento e prisão de agressores, prevenindo que novas violências e mortes de crianças e adolescentes aconteçam. Além disso, a legislação também estabelece o dia 13 de maio, aniversário de Henry Borel, como o Dia Nacional de Combate à Violência de Criança e Adolescentes.

Informações da Jovem Pan