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Saúde e educação vão comprometer dinheiro para habitação, Auxílio Gás e Defesa Civil, segundo projeção do governo

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

 

Os gastos mínimos com saúde e educação exigidos pela Constituição vão consumir todo o espaço das despesas não obrigatórias e comprometer o dinheiro destinado ao custeio e ao investimento nas outras áreas da União até 2028, tornando o orçamento impraticável de acordo com projeções feitas pelo governo Lula. Elas mostram que pisos de saúde e educação vão consumir 112% das despesas não obrigatórias até 2028.

Mantidas as regras atuais, faltaria dinheiro para o programa Minha Casa, Minha Vida, recuperação de rodovias federais, pagamento do Auxílio Gás a famílias carentes, obras de saneamento básico, ações de Defesa Civil para prevenir desastres naturais e manutenção de todos os órgãos federais.

O cenário foi antecipado pelo Estadão no dia 21 de abril com estimativas do piso da saúde. Agora, a reportagem obteve projeções do Ministério do Planejamento via Lei de Acesso à Informação que confirmam a tendência e apresentam um cenário ainda mais desafiador, com a inclusão dos gastos com educação e a distribuição do dinheiro no Orçamento.

Ao mesmo tempo que despesas obrigatórias e impositivas pela Constituição crescem, entre elas aposentadorias, emendas parlamentares, saúde e educação, o arcabouço fiscal impõe um limite para os gastos públicos (2,5% de crescimento real em relação ao ano anterior), o que diminui o espaço para investimentos em outras áreas.

A Constituição determina um gasto mínimo com saúde e educação atrelado à receita. A saúde tem 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) e a educação tem garantia de 18% da Receita Livre de Impostos (RLA). O dinheiro serve para custear a manutenção de postos de saúde, hospitais, escolas e universidades, além de novos investimentos nos dois setores.

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CPF de Haddad foi usado irregularmente em plataforma de aposta

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

 

Em dezembro do ano passado — quando o Congresso ainda analisava o projeto que deu origem à lei de regulamentação do mercado de apostas de quota fixa, as chamadas bets — o CPF do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi usado irregularmente para registro em uma plataforma de jogos on-line, a PixBet.

No dia 18 de dezembro de 2023, Haddad informou ter tomado conhecimento do uso indevido de seus dados pessoais e pediu providências, tendo em vista que tal fato se caracteriza violação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

O Ministério da Justiça e Segurança Pública remeteu à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e à Polícia Federal pedido de apuração dos fatos. Acionada, a Polícia Federal (PF) bloqueou o cadastro. A informação foi revelada na sexta-feira (10/5) pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Metrópoles.

Deu no Metrópoles

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Esposas de Haddad e Moraes estão na lista de caronas da FAB

Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

 

A Força Aérea Brasileira (FAB) voltou a divulgar a lista de passageiros dos voos em suas aeronaves oficiais. Na primeira semana, o nome de Ana Estela Haddad, esposa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi incluído na lista de passageiros do voo de retorno de São Paulo para Brasília, no dia 4 de maio, em um sábado à noite.

Ana Estela já havia sido registrada como carona em dois voos da FAB solicitados por Haddad em janeiro. Em 15 de janeiro, domingo, Haddad compartilhou um voo de São Paulo para Brasília com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, utilizando um jato da FAB. Durante o voo, Ana Estela estava a bordo na condição de carona. Ela desempenha o cargo de secretária de Informação e Saúde Digital no Ministério da Saúde. Em 19 de janeiro, uma quinta-feira, Haddad compartilhou um voo de Brasília para São Paulo com Simone Tebet. Na lista de passageiros deste voo também constava o nome de Estela Haddad.

Registros da Aeronáutica referentes à viagem de Haddad acompanhado de sua esposa, relata que partiram de Brasília para São Paulo no dia 30 de abril, às 16h, em uma “viagem a serviço”, para cumprir compromissos públicos programados de 30 de abril a 3 de maio. Esses compromissos estavam agendados para o gabinete do Ministério da Fazenda, localizado na Avenida Paulista. Ana Estela pegou carona no voo de retorno, às 22h de sábado.

Várias pessoas pegaram carona em voos de ministros. Em 8 de janeiro, o presidente do STF, Roberto Barroso, compartilhou um voo de Brasília para São Paulo com o ministro Haddad em um jato da FAB. Na aeronave estavam também o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes.

Deu no Pleno News

Política

Haddad diz que não teme que judicialização da desoneração prejudique o governo no Congresso

Foto: Tom Molina

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não teme que a judicialização da desoneração de 17 setores da economia e de municípios prejudique o governo no Congresso. “Não temo, porque tem dado muito resultado o nosso diálogo com o Congresso e com o Judiciário”, afirmou Haddad, ao chegar ao ministério após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na semana passada, o ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu uma liminar, atendendo ao pedido do governo, que suspendeu a desoneração da folha dos municípios e de setores produtivos até 2027. Até o momento, outros quatro ministros – Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin – votaram para manter a decisão de Zanin. O ministro Luiz Fux, no entanto, interrompeu o julgamento com um pedido de vista.

Haddad frisou ainda que tem tentado dialogar com os setores e com os municípios desde outubro, ao ser perguntado sobre a possibilidade de o pedido de vista no STF sobre a desoneração ampliar o prazo para negociações com os parlamentares. “Desde outubro estamos tentando conversar com os setores e com os municípios. Está havendo conversas, e o placar do Supremo deixa claro que nós temos que encontrar um caminho para não prejudicar a Previdência”, disse Haddad a jornalistas.

Também nesta segunda, Haddad afirmou que o placar do STF para manter a suspensão da desoneração da folha dos municípios deixa claro que é preciso encontrar um caminho que não prejudique a Previdência. “A reforma da previdência tem uma cláusula que precisa ser considerada, se não daqui a três anos, cinco anos, vai ter que fazer outra reforma se não tiver receita Temos que ter muita responsabilidade com isso, receita da Previdência é sagrada, é para pagar os aposentados, não dá para brincar com essas coisas”, afirmou o ministro.

Haddad ainda se disse “confiante” e afirmou que tem conversado com todos os setores sobre a desoneração. Em relação ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que no final de semana chamou de “desnecessária” a declaração do ministro em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Haddad justificou o que disse, no último sábado “O que eu disse na entrevista é que as mesmas práticas de respeito à lei fiscal deveriam ser de todos, Executivo, Legislativo e Judiciário. Falo desde o começo, vamos fazer um pacto para acertar contas e continuar evoluindo a nota de crédito do Brasil. No ano passado, tivemos boas notícias de agências de risco, a Fitch e S&P. A Moody’s não mudou a nota e está no Brasil. Estamos aguardando posicionamento deles”, explicou o ministro.

Deu no Estadão

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Pacheco reage a declarações de Haddad em relação à política fiscal

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu críticas feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos posicionamentos do Parlamento em relação à política fiscal. “Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil”, escreveu Pacheco em resposta a Haddad, por meio de nota divulgada na tarde deste sábado (27).

A declaração do senador veio após o ministro da Fazenda afirmar que, assim como o governo federal precisa respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, o respeito à regra também deve ser seguido pelo Congresso Nacional. “Há não muito tempo, criar despesas e renunciar a receitas eram atos exclusivos do Poder Executivo. O Supremo Tribunal Federal disse que o Parlamento também tem o direito de fazer o mesmo. Mas qual é o desequilíbrio? É que o Executivo tem que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, e o Parlamento, não”, afirmou Haddad em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada neste sábado (27).

“É por isso que nós recorremos agora ao STF [na ação sobre a desoneração]. É preciso dizer que o Congresso também tem que respeitar a mesma lei, e que atos que não a respeitem precisam ser suspensos. Se o Parlamento tem as mesmas prerrogativas do Executivo, ele deve ter também as mesmas obrigações”, disse Haddad.

“Ninguém quer retirar a prerrogativa de ninguém. Mas não pode um Poder ficar submetido a regras rígidas, e o outro, não. Se a exigência de equilíbrio fiscal valer só para o Executivo, ele não será alcançado nunca”, também declarou o ministro.

Em nota divulgada à imprensa, Pacheco cita diretamente Haddad. “A admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso”.

Veja a íntegra da nota de Rodrigo Pacheco:

“Uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil. Até porque o progresso se assenta na geração de riquezas, tecnologia, crédito, oportunidades e empregos, e não na oneração do empresariado, da produção e da mão de obra. Sob o prisma da despesa, não nos esqueçamos que teto de gastos, reforma da Previdência e modernização de marcos legislativos, como o do saneamento básico, são obras do Congresso. Sem contar a pauta de 2023 que cumprimos em favor de uma arrecadação recorde do estado brasileiro. Portanto, a admoestação do ministro Haddad, por quem tenho respeito, é desnecessária, para não dizer injusta com o Congresso.”

Fonte: CNN

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Governo Lula precisa de R$ 50 bilhões em receitas extras para cumprir Meta Fiscal de 2025

Foto: Diogo Zacarias/MF

 

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai precisar de cerca de R$ 50 bilhões em receitas extras para cumprir a nova meta fiscal zero para as contas públicas de 2025. Mesmo com o afrouxamento em relação ao alvo anterior, um superávit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá de buscar arrecadação adicional para conseguir entregar o resultado no centro da meta estabelecida.

As medidas terão de ser aprovadas até o final deste ano para ajudar a ampliar as receitas no próximo ano, segundo integrantes da equipe econômica ouvidos pela Folha. Os detalhes ainda serão anunciados, mas são ações para recompor a arrecadação fechando brechas na legislação tributária, na linha do que já foi feito em 2023.

Deu na Folha de S. Paulo

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Governo Lula nega reajuste a servidores em 2024: “Orçamento está fechado”

As idas e vindas da relação entre Lula e Haddad, novo ministro da Fazenda

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira (10) a possibilidade de conceder reajuste salarial a servidores públicos ainda neste ano. Ele foi questionado sobre o assunto após reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), realizada no Palácio do Planalto. Ao negar a possibilidade, ele afirmou: “O orçamento já está fechado”.

Na tarde desta quarta-feira, governo e servidores se reúnem na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), com o objetivo de fechar o acordo de reajuste nos benefícios pagos a servidores do Executivo federal. Com esse movimento, o governo espera conter movimentos grevistas.

Os valores do auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar deverão ser ajustados a partir de maio.

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Haddad diz que governo Lula estuda ir ao STF contra derrubada da reoneração dos municípios

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta quarta-feira, 3, que o governo estuda ir ao Supremo Tribunal Federal contra a derrubada da reoneração da previdência dos municípios pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

“AGU está estudando matéria sobre o possível recurso”, disse Haddad. “Sou amigo de Pacheco, conversamos ontem sobre desoneração dos municípios”, declarou o ministro.

Ele afirmou que dinheiro público precisa ser alocado, e que o caso não se trata de uma divergência de mérito.

O ministro falou na saída do Palácio do Planalto, depois de reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Reforma tributária acirra briga de egos entre Rui Costa e Fernando Haddad

 

Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda), que se detestam e até bateram boca aos gritos, arranjaram outra disputa: o protagonismo na regulamentação da reforma tributária.

Haddad tem pressa e pede a proposta andando ainda na primeira quinzena de abril. Já Costa, conhecido pela rispidez no trato, prefere levar no banho-maria, até para desgastar o desafeto. O descompasso fez o Congresso reagir à inércia do governo Lula e propor a desoneração da cesta básica.

Haddad resolveu dar de ombros a Costa e destacou Bernard Appy para o corpo a corpo com parlamentares. Deve ir ao Congresso dia 17 de abril.

Presidente da Frente do Empreendedorismo, Joaquim Passarinho (PL-PA), diz que o grupo ficou isolado nos 19 grupos de trabalho da reforma.

“Nós não estamos preocupados com os ruídos do governo”, disse o deputado à coluna, rechaçando qualquer aumento na carga tributária.

Relator do Orçamento, Danilo Forte (União-CE) também cobra agilidade do governo. Garante que ainda nem conhece o texto do projeto.

Deu no Diário do Poder

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31% dos brasileiros esperam piora da economia em um ano

 

Junto da avaliação negativa do governo Lula pela população brasileira, também cresceu o pessimismo quanto ao desempenho econômico do governo petista.

Segundo pesquisa Genial/Quaest, referente ao mês de fevereiro, em 30 dias, cresceu de 25% para 31% o grupo de pessoas que esperam uma piora da economia nos próximos 12 meses.

Os otimistas sobre a pauta econômica representam 46% dos entrevistados, contingente que ilustra queda significativa entre os crédulos na economia conduzida por Fernando Haddad, em comparação com os dados de janeiro.  Um mês atrás, os otimistas respondiam por 55%. O resultado é o pior entre os levantamentos recentes da Quaest sobre o desempenho de Lula III.

O instituto também divulgou que 38% dos entrevistados dizem que a economia piorou nos últimos 12 meses. O percentual de brasileiros que veem melhora diminuiu de 34% para 26%.

Deu no Diário do Poder