Saúde

Greve dos servidores da saúde do RN começa nesta terça-feira

 

Servidores estaduais da saúde vão iniciar nesta terça-feira 11 uma greve por tempo indeterminado no Rio Grande do Norte. O pontapé da paralisação será um ato público em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, a partir das 9h.

Entre outros pontos, os servidores da saúde cobram melhores condições de trabalho, concessão da progressão funcional e revisão da Lei de Produtividade, além de reajuste salarial de 21,87%. A pauta inclui, também, a regularização do pagamento de plantões dentro do mês trabalhado e a implantação dos pisos salariais da enfermagem e dos técnicos em radiologia.

A categoria reclama que tem tentado dialogar com o Governo do Estado, mas sem sucesso.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, a enfermeira Rosália Fernandes, coordenadora-geral do Sindsaúde, convocou a categoria para aderir à greve e ao protesto desta terça-feira.

“É preciso fazer uma greve para que a gente tenha as conquistas. E o principal: respeito, dignidade e valorização dos trabalhadores da saúde que dão as suas vidas”, enfatizou a coordenadora-geral.

Informações do Agora RN

Saúde

Servidores estaduais da saúde entram em greve por tempo indeterminado nesta terça

 

Os servidores estaduais da Saúde entram em greve a partir desta terça-feira (11). A paralisação foi decidida no final de março e a categoria profissional exige, entre outras demandas, reajuste salarial e o cumprimento dos pisos da enfermagem e dos técnicos em radiologia.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde (Sindsaúde-RN), o Governo do Estado “segue sem apresentar soluções para muitos pontos da pauta dos trabalhadores e desde o ano passado não cumpre sequer o que está previsto na lei do Plano de Cargos”.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) informou que houve uma mesa de negociação extraordinária na última quarta-feira (5) para tratar sobre alguns pontos levantados pelo Sindsaúde para o indicativo de greve. “Foram apresentados dados como os incrementos de ativos de 2019 até hoje, de mais de R$ 36 milhões, com aumento salarial através da implantação do Plano de Cargos e Salários, além do incentivo à qualificação constante para todos os servidores”, disse a pasta.

A Sesap ainda revelou que pediu o adiamento da paralisação para que fossem preparadas e apresentadas respostas para os assuntos elencados pelo sindicato. “Foi pedida a colaboração e atenção para os avanços ao longo do tempo. (…) Na ocasião, foi demonstrada a queda da arrecadação do ICMS no Estado e foi solicitado o adiamento da greve, para que no próximo dia 27 de abril, em uma nova mesa extraordinária de negociação, a Sesap devolva a resposta de alguns pontos elencados pelo sindicato”, revelou a pasta.

O Sindsaúde, no entanto, informou que a categoria decidiu não atender ao pedido. “A gente avisou que ia informar a categoria de tudo que eles tinham dito, e a categoria que iria decidir”, disse a coordenadora do sindicato, Rosália Fernandes.

Entre as reivindicações dos servidores da saúde nesta greve, estão a campanha salarial de 2023, que já vem sendo apresentada nos locais de trabalho; a revisão da Lei de produtividade; o pagamento das perdas salariais para ativos e aposentados; o cumprimento da data-base da categoria; pagamentos dos plantões eventuais dentro do mês trabalhado; implementação e pagamento do Piso Salarial da Enfermagem e do Piso Salarial dos Técnicos em Radiologia.

 

Educação

Com essa paralisação, o Rio Grande do Norte passa a ter greves simultâneas nas áreas da Saúde e da Educação – a greve da Educação começou no dia 5 de março. Os servidores da pasta pedem a implementação de um reajuste salarial de 15%. A greve tem gerado impactos na rede estadual de ensino, com a paralisação de atividades em diversas escolas.

O Governo do Estado apresentou, no dia 28 de março, uma proposta para a quitação do piso, mas a categoria segue insatisfeita.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) afirmou que continuará lutando pelos direitos da categoria e que está aberto ao diálogo com o governo para encontrar uma solução para o impasse.
Informações do Novo Notícias.

Saúde

Greve da saúde em Natal aumenta a espera por ambulâncias do Samu

 

A greve dos funcionários da saúde de Natal tem afetado o funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a paralisação trouxe uma redução de 50% no número de ambulâncias circulando. Dos 10 veículos da Unidade de Suporte Básico (USB), cinco estão em circulação. Já para as Unidades de Suporte Avançado (USA), são quatro ambulâncias e duas rodando.

Segundo a SMS, a greve tem causado um atraso. Porém, a pasta atribui a demora também à retenção das macas no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. “Se as macas ficam retidas, a ambulância tem que ficar parada, porque não vai andar sem maca. A outra causa é a greve dos enfermeiros e técnicos de enfermagem. Porém, mesmo com a frota que está na ativa, se não fossem as macas paradas, o tempo de espera seria menor, porque teria fluxo. Sem rotatividade, complica ainda mais”, disse a assessoria.

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN) afirmou que a entidade não tem uma posição definida no momento. Como as decisões são da categoria, a direção convocará uma assembleia nesta sexta-feira (13).

As exigências dos grevistas são a garantia do pagamento de insalubridade, gratificações e aumento salarial. A proposta da Prefeitura é de reajuste de 8%, enquanto os profissionais exigem uma reposição dos oito anos sem reajuste. A cobrança principal é para a atualização da data-base. Os sindicalistas não falam de uma porcentagem específica, entretanto, se baseiam em um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para justificar a perda do poder de compra do salário mínimo nos últimos anos. Com isso, os vencimentos dos servidores estariam defasados.

Informações da Tribuna do Norte

Saúde

Greve dos servidores da saúde em Natal é mantida e afeta atendimento

Os servidores da saúde de Natal não chegaram a um acordo com o Município para encerrar a greve da categoria, iniciada na última segunda-feira (12). Os trabalhadores se reuniram com o prefeito Álvaro Dias (PSDB) na sede da prefeitura para apresentar a pauta de reivindicações, que tem como carro-chefe a cobrança de uma revisão salarial. De acordo com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde), a proposta apresentada pelo Executivo não agradou os servidores e, por esse motivo, a tendência é de que o movimento grevista continue.

Para ratificar a posição, os membros do sindicato vão se encontrar na manhã desta quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes, às 9h. Ainda segundo o Sindsaúde, o prefeito pediu que a greve fosse encerrada e afirmou que a equipe técnica de planejamento financeiro da Prefeitura está elaborando um estudo para verificar a viabilidade da concessão do reajuste salarial.

O executivo estabeleceu o dia 29 de abril como data limite para levar uma proposta à mesa de negociação. A posição desagradou os servidores da saúde, que aguardaram o encontro acampados em tendas na frente do Palácio Felipe Camarão.