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Golfinho é encontrado morto na praia de Pipa

 

Um golfinho da espécie boto-cinza foi encontrado morto na praia de Pipa, na cidade de Tibau do Sul, no litoral sul potiguar, na manhã desta terça-feira (23). A informação foi confirmada pelo Projeto Mamíferos Marinhos do Rio Grande do Norte (Prommarn), que publicou imagens do animal e fez alguns apontamentos sobre a possível causa da morte.

De acordo com uma publicação nas redes sociais do Projeto, a pele do golfinho tem aparência fresca, o que indica que a morte ocorreu há pouco tempo, além de observar que existem vários cortes com bordas serrilhadas e de tamanhos distintos em formato de meia lua, aspectos característicos de mordida de tubarão.

A partir dessas informações, a equipe do Prommarn faz alguns questionamentos. O primeiro levanta a hipótese de o animal não ter sido morto pelas mordidas, mas sim por outras causas e então atacado por um predador. “Esse animal estava debilitado e foi morto por tubarões ou comido logo após a sua morte?”, questiona.

O segundo questionamento é feito após apontar características do animal morto, que têm hábitos costeiros. A partir disso, e levando em consideração as marcas no corpo do boto-cinza, a dúvida está em que espécie teria provocado os ferimentos, e se isso leva a possibilidade de que tubarões com hábitos costeiros estão nadando cada vez mais próximos de praias no Rio Grande do Norte.

Fonte: Novo Notícias

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Golfinho é resgatado após encalhar em praia de Galinhos, no RN

 

Um golfinho foi resgatado por pesquisadores do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) após encalhar na manhã de domingo (4) em uma praia de Galinhos, na Costa Branca potiguar.

O animal era uma fêmea adulta da espécie golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), com 2,79 m de comprimento.

O golfinho foi encontrado encalhado pela equipe de biólogos e veterinários às 7h30, na faixa de areia da praia da Fazenda. Os pesquisadores avaliaram o golfinho e fizeram um tratamento de suporte emergencial no local. Além disso, coletaram materiais para exames.

Ainda de acordo com o projeto, o animal tinha boas condições físicas, apesar de possuir marcas de mordidas de tubarão e algumas cicatrizes antigas, como uma bem característica na ponta do “fucinho”.

“Estava muito ativo e responsivo, vocalizando bastante e com bons movimentos de propulsão de nadadeira caudal, além de reflexos motores bem preservados”, informou o PCCB, em nota.

Após autorização da equipe veterinária, os pesquisadores realizaram uma primeira primeira tentativa de soltura por volta das 14h, com auxílio de um barco. O animal nadou em direção ao mar profundo, fez sete subidas à superfície e depois não foi mais visto pela equipe. No entanto, alguns minutos depois, acabou voltando para a praia.

Após uma nova estabilização, a equipe fez a segunda tentativa de soltura com uma embarcação maior em uma maior profundidade. “A 2° tentativa foi bem sucedida, sem mais registros de novos encalhes”, informou a equipe do projeto.

Deu no G1