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Saiba com quem ficará a guarda das filhas de Glória Maria

 

A jornalista Glória Maria, falecida na quinta-feira (02/02), comoveu o país e levantou uma dúvida: a quem caberá a guarda e a responsabilidade pela criação de Maria e Laura, filhas da repórter? De acordo com o colunista Leo Dias, as meninas serão cuidadas a partir de agora por um amigo de Glória.

O economista Paulo Mesquita foi amigo da jornalista por muitos anos. “Embora ele tenha sido apontado várias vezes como namorado da jornalista, fontes da coluna enfatizaram que os dois nunca tiveram uma relação amorosa”, diz a coluna.

 

Glória e o economista Paulo. Foto: Reprodução

 

Apesar disso, os dois eram muito amigos, e Paulo sempre foi visto como a figura paterna por elas. Maria e Laura, de 15 e 14 anos, respectivamente, chamam o economista de “pai”, inclusive. Ele será, por isso, o responsável por criar e cuidar das adolescentes.

 

As filhas de Glória Maria chegando ao velório. Foto: Reprodução

 

Glória revelou a Pedro Bial em uma entrevista que nunca havia pensado em ser mãe até ver as meninas pela primeira vez. “Tive certeza de que elas eram minhas filhas. Isso é uma coisa que não sei explicar”, contou na ocasião.

Em 2018, ela abordou o assunto em entrevista ao jornal O Globo, Glória Maria disse que deixaria tudo encaminhado para que suas duas filhas não ficassem desemparadas na sua ausência.

“Minhas filhas não têm pai, eu decidi tê-las sozinha. Sou eu e ponto. Preciso estar bem para vê-las no balé, nos eventos da escola. O dia em que não puder estar, que morrer, elas terão tudo encaminhado. Vão estudar nos melhores lugares, têm padrinhos maravilhosos. Tá tudo certo”, contou ela.

 

Informações do NI Notícias

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Entenda a condição que causou a morte da jornalista Glória Maria

Gloria Maria

 

A dois dias do Dia Mundial de Combate ao Câncer, a jornalista Glória Maria morreu após enfrentar dois cânceres, um no cérebro e outro no pulmão. De acordo com comunicado da TV  Globo, ela tratava de metástases cerebrais e o tratamento havia deixado de fazer efeito nos últimos dias.

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens e o quarto em mulheres no Brasil. A estimativa é que mais de 30 mil novos casos sejam diagnosticados por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022.

O órgão ainda indica que o câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres, representando aproximadamente 25% do total de óbitos de origem cancerígena. Já o câncer de cérebro é mais raro, com incidência de 11 mil novos casos por ano. Neurocientista PhD, Fabiano de Abreu Agrela explica que a condição de Glória Maria – as metástases – são células cancerígenas que se espalham por outros órgãos e que esse tipo de câncer é um dos que possuem maior probabilidade se espalhar pelo corpo até atingir o cérebro.

“O câncer de pulmão é um dos cânceres com maior probabilidade de se espalhar para o cérebro. Aproximadamente 10% dos pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) têm metástases cerebrais no diagnóstico inicial e até 40% acabarão desenvolvendo tumores cerebrais durante a doença. Diferente do câncer cerebral, que se origina no cérebro e consiste em células cancerígenas cerebrais, as metástases cerebrais do câncer de pulmão ocorrem quando as células cancerígenas se desprendem do tumor nos pulmões e entram na corrente sanguínea ou viajam pelo sistema linfático até o cérebro, onde se multiplicam”, emendou.

Segundo o especialista, à medida que os tumores cerebrais metastáticos crescem, eles podem danificar diretamente as células ou afetar o cérebro indiretamente, comprimindo partes dele ou causando inchaço e aumento da pressão dentro do crânio. Os primeiros sinais de alerta podem ser sutis e facilmente atribuídos a outras causas, incluindo quimioterapia. Ele ainda ressalta que a morte não foi por câncer no cérebro e sim de metástases cerebrais. “O nome certo a dar é câncer de pulmão com metástase cerebral ou metástase de câncer no cérebro”, pontua.

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Morre a jornalista Glória Maria, ícone da TV

 

A jornalista Glória Maria morreu no Rio nesta quinta-feira (2). A causa da morte não foi informada.

Glória foi pioneira inúmeras vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou e era da alta definição da televisão brasileira. Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.

“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”

Vida e carreira

Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.

Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.

Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Em uma época sem internet, era ouvindo as frequências da polícia que se descobria o que acontecia na cidade. Fazer uma ronda de telefone, ligando para batalhões e delegacias, também era tarefa de um radioescuta.

Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.

Glória Maria trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio — coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.

No Jornal Nacional, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.

“Foi quando ele [João Figueiredo] fez aquele discurso ‘eu prendo e arrebento’ – para defender a abertura (1979). Na hora, o filme acabou e não tínhamos conseguido gravar. Aí eu pedi: ‘Presidente, é a TV Globo, o Jornal Nacional, será que o senhor poderia repetir? Problema seu, eu não vou repetir’, disse Figueiredo. Onde ela chegava, o ex-presidente dizia para a segurança: ‘Não deixa aquela neguinha chegar perto de mim’”, relembra.

Sucesso no Fantástico

A partir de 1986, a jornalista integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora de 1998 a 2007. Ficou conhecida pelas matérias especiais e viagens a lugares exóticos, e por entrevistar celebridades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna.

Com a cantora, teve um encontro que ela define como especial. “Eu saí daqui, e diziam que a Madonna era difícil. Foi antipaticíssima com a Marília Gabriela e debochou do seu inglês”. Ao chegar, Glória Maria foi informada de que tinha quatro minutos para entrevistar Madonna.

A repórter conta que entrou em pânico. Mas, na hora, falou: “Olha, Madonna, eu tenho quatro minutos, vou errar no inglês, estou assustada, acho que já perdi os quatro minutos.” Para sua surpresa, a estrela virou-se para a equipe técnica e disse: “Dê a ela o tempo que ela precisar.”

Para o Fantástico, a jornalista viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente, quando mostrou um mundo novo ao telespectador.

Foi a repórter que entrou no ar ao vivo, na primeira matéria a cores do Jornal Nacional, em 1977, mostrando o movimento de saída de carros do Rio de Janeiro, em um fim de semana. Naquele dia, foram usados equipamentos portáteis de geração de imagens.

Na primeira cena, a lâmpada queimou e a repórter passou seu primeiro sufoco no ar.

“Eu estava dura, rígida, porque não podia errar. Era a primeira entrada ao vivo. Faltavam cinco, dez minutos, era o técnico que ficava com o fone para me dar o ‘vai’. Quando a lâmpada queimou, faltava um minuto para a entrada ao vivo. O jeito foi acender a luz da Veraneio (carro usado pela emissora nas reportagens).” O repórter cinematográfico e a repórter tiveram que ficar de joelhos, com o farol no rosto de Glória Maria, e a matéria entrou no ar.

A jornalista cobriu a guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998).

Informações do G1

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Glória Maria é internada

Glória Maria é internada

 

A apresentadora Glória Maria foi internada em hospital, na última quarta-feira (4), para tratamento de saúde. No entanto, a internação já estava prevista como parte do tratamento contra o câncer. A alta deve ocorrer nesta sexta-feira (6), conforme informações do Uol.

A jornalista está afastada das gravações do Globo Repórter desde o ano passado devido à doença, mas tem previsão de retornar neste ano.

Em dezembro de 2022, a emissora detalhou que ela “está dando prosseguimento a uma nova etapa de seu tratamento, prevista já há alguns meses. Ela está bem, em casa, com previsão de retorno ao trabalho em 2023”.

Com informações do Uol.