Economia

Preço médio da gasolina comum recua 2,62% no RN

O preço médio da gasolina comum no Rio Grande do Norte teve um recuo de 2,62% em um intervalo de 27 dias. Em números absolutos, os valores saíram de R$ 7,228 na semana de 31/10 a 06/11 para R$ 7,038, nesta última semana da pesquisa, de 21/11 a 27/11. O número de postos pesquisados no Estado no período foi de 54 e 34. Apesar da queda no valor, o preço comum da gasolina no RN é o 5º maior do Brasil.

Os valores foram divulgados na pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), publicada nesta segunda-feira (29). Do dia 31 de outubro até o dia 27 de novembro, o preço médio variou entre R$ 7,228; R$ 7,208; R$ 7,123 e R$ 7,038. O preço mínimo nesta recente pesquisa da ANP no RN foi de R$ 6,849 e o máximo foi de R$ 7,199.

Nesta última semana da pesquisa, do dia 21 ao dia 27, o Rio Grande do Norte ficou atrás apenas de Rio de Janeiro (R$ 7,258); Goiás (R$ 7,251); Rio Grande do Sul (R$ 7,096) e Acre (R$ 7,068).

Notícias

Petrobras diz que não atenderá a toda a demanda em dezembro

A Petrobras não atenderá novamente 100% dos pedidos de distribuidoras por combustíveis em dezembro, em meio à manutenção de um cenário de demanda atípica vista também em novembro, disse a companhia em nota.

A companhia, que opera atualmente seu parque de refino com fator de utilização de aproximadamente 87%, disse ainda que há atualmente dezenas de empresas cadastradas na reguladora do setor ANP aptas para importação de combustíveis e que possuem condições de atender essa demanda adicional.

“Assim como no mês de novembro, os pedidos de diesel encaminhados pelas distribuidoras para o mês de dezembro foram atípicos e superiores ao mercado esperado para este período”, disse a empresa.

A Petrobras, responsável por quase 100% da capacidade de produção de derivados do petróleo no Brasil, vem sendo pressionada por diversos segmentos no país para segurar os valores internos, e reduziu ao longo do ano a periodicidade de reajustes, em busca de evitar volatilidades.

No entanto, o Brasil não é capaz de suprir a demanda crescente do mercado apenas com produção doméstica e, por isso, depende cada vez mais de importações.

Nesta semana, o diretor-executivo de Finanças, Compras e RI da Vibra (ex-BR), André Natal, afirmou em teleconferência com analistas que é natural que nesse cenário as companhias busquem conseguir todo o suprimento possível com a Petrobras, completando o restante com importações.

Natal disse ainda que a Vibra, que conta já com ampla capilaridade e estrutura logística, não tem tido dificuldade para repassar maiores custos com importações à venda de seus produtos e que dessa forma tem se mostrado inclusive mais competitiva que outros players menores independentes e de bandeira branca.

No mês passado, quando a Petrobras disse que não atenderia 100% da demanda, a Brasilcom (Associação das Distribuidoras de Combustíveis), que representa mais de 40 distribuidoras regionais, apontou para um risco de desabastecimento, em meio a dificuldades das empresas conseguirem o suprimento.

Mas à época, a ANP negou que havia indicação de desabastecimento e informou que estava monitorando.

A Petrobras reiterou nesta sexta-feira que os volumes disponibilizados por ela para cada cliente seguiram a regulação vigente definida pela ANP e foram aplicados ao diesel e à gasolina, e que “o atendimento do mercado segue normal, sem notícias de desabastecimento”.

Procurada na véspera, a Brasilcom confirmou em nota que distribuidoras tiveram cortes em seus pedidos.

“Sabemos que diversas empresas tiveram cortes em seus pedidos, tanto de gasolina como de diesel, mas principalmente, diesel, sendo alguns cortes bastante significativos”, disse o diretor de Relações Institucionais da associação, Sérgio Massillon, sem dar mais detalhes sobre o cenário atual.

R7
Economia

Gasolina sobe 2,25% em uma semana e chega a custar quase R$ 8

Foto: Divulgação

O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 2,25% na semana passada, chegando a R$ 6,71 o litro, de acordo com o levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já é possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 20 estados brasileiros. O valor máximo encontrado foi de R$ 7,99, no Rio Grande do Sul. Essa foi a quinta semana consecutiva de alta. A escalada de preços é reflexo do reajuste no valor da gasolina e do diesel feito pela Petrobrase em vigor desde o dia 26 de outubro. Por conta do reajuste, o preço do litro do diesel subiu 2,45% nos postos brasileiros na semana passada, chegando a R$ 5,33 em média. Mas, em Cruzeiro do Sul, no Acre, o preço ultrapassa R$ 6,70 o litro. Já o valor médio do litro do etanol subiu 4,5% na semana, chegando a R$ 5,24. O preço máximo encontrado foi de R$ 7,89 na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. Em relação ao gás, o valor do botijão do tipo GLP se manteve estável e fechou a semana em R$ 102,48. Com as altas da gasolina, do gás natural e do etanol, a inflação impacta diretamente no bolso e já chega a 18,46% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo o levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É a maior inflação pra esse grupo desde os anos 2000. O principal motor para o aumento é a desvalorização do real. Até a última sexta-feira, o dólar acumulava alta de 6,40% sobre o real nesse ano.

Notícias

Polícia monitora suposta ameaça do Sindicato do Crime de explodir 20 postos casos preço da gasolina não baixe no RN

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A cúpula da segurança pública no Rio Grande do Norte monitora os desdobramentos de uma mensagem que circula nas redes sociais, atribuída à facção Sindicato do Crime do RN.

No texto, consta a ameaça a donos de postos de combustíveis para que baixem o preço da gasolina, sob pena de ataques a 20 desses estabelecimentos.

A mensagem circula após o Comando Vermelho determinar prazo de uma semana para que o valor dos combustíveis em Manaus caía, sob pena de igual ataque.

Procurada pelo Blog do Dina, a Secretaria de Segurança Pública confirmou que monitora os desdobramentos da mensagem e confirmou que texto de igual teor circula em outros estados.

Segundo o secretário de Segurança Pública, coronel Francisco Araújo, o monitoramento envolve detectar preliminarmente se a mensagem se trata de algo real, ou seja, de texto que partiu da facção, ou se foi adaptado regionalmente aproveitando a onda de pânico que se espalhou em Manaus.

A mensagem

A mensagem, cuja íntegra não será reproduzida, diz que a facção criminosa está ao lado do trabalhador e que a organização não ficará imóvel diante do prejuízo milhares de “cidadãos de bem”.

A facção Sindicato do Crime tem atualmente uma guerra interna por disputa de poder, o que estaria por trás da onda de recentes crimes que vem acontecendo especialmente na Região Metropolitana de Natal.

Mensagens como as de hoje já foram frequentes, especialmente quando a facção estava em guerra aberta com o PCC, o que resultou no massacre de Alcaçuz.

Com informações de Blog do Dina – por Dinarte Assunção

Notícias

Governadores articulam congelamento nacional de ICMS de combustíveis

O Fórum dos Governadores discute a possibilidade de que os gestores estaduais atuem para frear a subida no preço dos combustíveis. A proposta que está em discussão e poderá ser confirmada nos próximos dias é para congelar nacionalmente por 90 dias os valores sobre os quais incidem o ICMS sobre combustíveis. A informação é da Coluna do Estadão.

A ideia, em resumo, mantém o valor pago referente ao ICMS, independente do reajuste no valor dos combustíveis. A proposta, segundo a coluna, tem o endosso do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz) e, nesta semana, será levada ao Conselho Nacional de Polícia Fazendária (Confaz), responsável por aprovar ou não convênios desse tipo. A ideia dos governadores é ter a proposta concreta já para o próximo encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também deverá ter participação de representante da Petrobras.
A ideia de um congelamento nacional de ICMS tem sido tratada com cautela pelos governadores, já que a ideia é construir uma proposta robusta para apresentar à Petrobras como uma sinalização clara de que os Estados estão dispostos a fazer sua parte.
Mudança
As mudanças sobre a cobrança dos impostos sobre os combustíveis têm trazido preocupação ao Governo do Rio Grande do Norte. O Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) fez o cálculo e estima que o Rio Grande do Norte terá uma queda de cerca de meio bilhão de reais na arrecadação anual caso Projeto de Lei Complementar de Número 11/2020, em tramitação no Congresso Nacional, seja aprovado e sancionado. Em todo o país, a redução de receitas para estados e municípios poderá chegar a R$ 32 bilhões. Aprovada na Câmara dos Deputados no último dia 13, a matéria chega ao Senado para apreciação e votação dos parlamentares.
O texto do PLP impõe uma mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) sobre os combustíveis, que é de competência dos estados e Distrito Federal. Os secretários de fazenda e tributação são contra e alegam que a sistemática não resolve o problema das constantes altas nos preços dos produtos, só gerando uma perda bilionária para as finanças estaduais e municipais, e, por isso, rejeitam o projeto.
Isso porque a redação do PLP obriga os estados e o Distrito Federal a fixarem uma alíquota desse tributo para cada produto, tomando como base de cálculo do imposto devido uma unidade de medida – como litro, quilo ou volume -, e não mais o valor da mercadoria cobrado do consumidor final como referência para aplicação da alíquota, como ocorre atualmente. Além disso, para chegar a essa taxa única, os estados teriam de fazer uma média ponderada dos preços ao consumidor dos últimos dois anos, o que não corresponderia ao custo real dos produtos desembolsado pelos consumidores e apenas diminuiria os valores repassados pela Petrobras aos estados.
 No modelo vigente de recolhimento do ICMS dos combustíveis no país, chamado de substituição tributária, a cobrança é feita na base da cadeia produtiva. Ou seja, o imposto é recolhido na refinaria após a venda, e não nos postos de combustíveis, a ponta da cadeia.  Cada estado tem regulação própria para esse tributo, que, no caso do Rio Grande do Norte, não sofre aumento de alíquota há pelo menos seis anos.
As estimativas de perdas, que apontam a supressão de cerca de R$ 500 milhões para os cofres do Rio Grande do Norte, foram baseadas em um estudo de impacto elaborado pela Federação Brasileira das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite). “Além de acarretar um prejuízo gigantesco para as receitas dos estados, assim como dos municípios, que ficam com 25% do montante recolhido com o ICMS, esse modelo não dá garantias que os preços cobrados aos consumidores se manterão em baixa”, argumentou o secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.
Ele presume que a perda desse volume traria um impacto negativo direto em serviços públicos essenciais, ameaçaria o cumprimento de gastos obrigatórios e poderia comprometer o avanço do equilíbrio fiscal do estado.
Economia

Parabéns RN : Temos a gasolina mais cara do País

 

Finalmente o RN alcança o primeiro lugar: Somos a gasolina mais cara do País.

Uns culpam a Petrobras pelo exorbitante preço cobrado (em dólar) nas refinarias, outros afirmam que a culpa é do Governo do Estado, por ter uma aliquota de ICMS das mais altas do Brasil, incidindo diretamente no valor final da gasolina. Mas o fato é quem paga o pato e a conta é sempre o consumidor, e consumidor, diga-se de passagem, de um dos estados mais pobres do País.

Natal também é a capital com o preço médio mais alto, na comparação com todas as outras. Os dados foram levantados pela agência entre 17 e 23 de outubro.

preço médio do litro do combustível encontrado pela ANP no Rio Grande do Norte foi de R$ 6,948, na semana passada. Em Natal, o valor foi ainda maior: R$ 6,983.

Com os preços já próximos dos R$ 7, essa barreira deverá ser rompida nos próximos dias, porque a Petrobras anunciou um reajuste de 7% no preço do combustível a partir desta terça-feira (26), nas refinarias.

Com a alta, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.

Diferença

 

Na capital do estado vizinho, Paraíba, o preço médio da gasolina ficou R$ 0,80 mais barata em relação a Natal, sendo comercializada a R$ 6,180.

Para se ter uma ideia da diferença, um motorista que encheu o tanque do seu carro com 40 litros na capital potiguar pagou R$ 32,12 a mais em relação a outro motorista que fez o mesmo em João Pessoa.

preço médio do litro de gasolina vendido no Rio Grande do Norte é quase R$ 1,44 mais caro em relação ao comercializado no Amapá – o estado com menor preço médio registrado pela ANP, que foi de R$ 5,511. Um motorista que encheu o tanque de 40 litros no RN pagou quase R$ 60 a mais.

O estado também teve o segundo menor desvio padrão (diferença entre os preços encontrados) nos estados (0,059), maior apenas que o de Roraima (0,025). Natal, que teve desvio padrão de 0,018, maior apenas que o de Manaus (0,011).

Preço médio da gasolina por estado de 17 a 23 de outubro

 

  • Rio Grande do Norte – R$ 6,948
  • Rio de Janeiro – R$ 6,914
  • Piauí – R$ 6,905
  • Acre – R$ 6,732
  • Goiás – 6,713
  • Rio Grande do Sul – 6,650
  • Minas Gerais – R$ 6,603
  • Ceará – R$ 6,599
  • Distrito Federal – R$ 6,586
  • Tocantins – R$ 6,556
  • Espírito Santo – R$ 6,410
  • Sergipe – R$ 6,404
  • Mato Grosso – R$ 6,403
  • Rondônia – R$ 6,397
  • Pará – R$ 6,341
  • Pernambuco – R$ 6,317
  • Alagoas – R$ 6,313
  • Amazonas – R$ 6,307
  • Bahia – R$ 6,264
  • Mato Grosso do Sul – R$ 6,231
  • Maranhão – R$ 6,218
  • Paraíba – R$ 6,197
  • Santa Catarina – R$ 6,141
  • Paraná – R$ 6,101
  • São Paulo – R$ 6,023
  • Roraima – R$ 5,973
  • Amapá – R$ 5,511

 

Diesel

 

O Rio Grande do Norte também foi o segundo estado do país com maior preço do litro de diesel (R$ 5,450), ficando abaixo apenas do Acre (R$ 5,865).

Deu no G1
Economia, Notícias

Posto que fornecia volume de combustível abaixo do registrado na bomba é interditado pela ANP em Natal

Reprodução

Um posto de combustível de Natal foi autuado e interditado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que regula a atividade no país, por fornecer aos clientes que abastecem os veículos um volume de combustível abaixo do que é registrado na bomba.

A fiscalização aconteceu entre a segunda-feira passada (18) e a quinta (21). O posto de combustível interditado e a região onde ele funcionava não foram informados pela ANP.

Ao todo, a agência fiscalizou sete postos de combustível, duas revendas de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e um Transportador Revendedor Retalhista (TRR), que compra combustível a granel e revende ao consumidor, no estado.

Além do Rio Grande do Norte, outras 12 federações do estado tiveram postos fiscalizados.

Nas ações, os fiscais da ANP verificaram se as normas agência – como o atendimento aos padrões de qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas, apresentação de equipamentos e documentação adequados, entre outras – estavam sendo cumpridas.

A atuação contou com parcerias em vários estados com polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Procons e Ipem.

Notícias

Caminhoneiros exigem queda no preço do diesel e marcam greve para 1º de novembro

Reprodução

Uma reunião entre lideranças de caminhoneiros de todo o país, realizada no Rio de Janeiro neste sábado 16, definiu que a categoria está agora em “estado de greve” por 15 dias. Caso as reivindicações do grupo, que incluem a queda do preço do diesel, não sejam atendidas, toda a categoria via parar em 1º de novembro.

Os caminhoneiros insistem, entre outros pedidos, na volta da aposentadoria especial – concedida depois de 25 anos de contribuições previdenciárias – e na tabela de frete, o chamado “piso mínimo”, que hoje está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).

Representante do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), em São Paulo, Luciano Santos Carvalho diz, em mensagem enviada pelo WhatsApp: “Ficou decidido que vamos dar 15 dias para o governo responder. Se não houver resposta de forma concreta em cima dos direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro Brasil todo parado aí.”

Ao portal UOL o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, uma das principais lideranças de caminhoneiros autônomos do país, confirmou o teor da reunião e as mensagens nos grupos de mensagens de integrantes da classe.

“A nossa categoria está na beira do abismo. Hoje ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º”, afirmou Chorão.

Economia

Começam a valer hoje novos preços da gasolina e do gás de cozinha

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nada está tão ruim que não possa piorar. Parece brincadeira, mas não é . Começa a vigorar a partir de hoje os novos preços da gasolina e do GLP, o nosso gás de cozinha.

Nesta sexta-feira (8), a Petrobras surpreendeu, mais uma vez, ao anunciar um novo reajuste nos preços. Segundo a companhia, a alta da gasolina acontece após 58 dias de estabilidade.

Com o aumento, o preço médio da gasolina passa de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro. Assim, o preço do combustível para as distribuidoras fica 7,19% maior.

Já o quilo do gás de cozinha fica 7,22% mais caro. Com a mudança, o preço sai de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, o equivalente a R$ 50,15 por 13 kg.

Segundo a empresa, as altas “refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.

AUMENTO NOS PREÇOS

A gasolina vem impactando a inflação nos últimos meses. Na divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ressaltou que a gasolina já aumentou 39,60% em 12 meses.

Em setembro, a média nacional do botijão de 13 kg do GLP chegou a R$ 98,70. É o maior valor médio real da série histórica conduzida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), iniciada em 2001.

O valor fica cerca de R$ 20 acima da média praticada há um ano, quando o item custava, em média, R$ 77,40, em valores corrigidos pela inflação.

O grande problema desses aumentos constantes da Petrobras é que esses aumentos refletem diretamente na inflação, que já anda na cada dos dois dígitos ao ano.

Está mais do que na hora do presidente Bolsonaro dá um freio nessa prática rotineira na estatal petrolífera brasileira , afinal ninguém suporta mais tanto aumento num só ano.

Informações da CNN

Economia

Natal tem gasolina mais cara dentre as capitais e maior aumento em 4 semanas

Foto : Divulgação

Ninguém explica porque a gasolina é praticamente o mesmo preço em quase todos os postos da cidade do sol.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou mais um levantamento sobre os valores dos combustíveis no Brasil. Na semana entre 26 de setembro e este sábado (2), Natal aparece como a capital com o maior preço médio do país. O Rio Grande do Norte e Natal acumulam o maior aumento no período de quatro semanas.

De acordo com o levantamento, a gasolina tipo C em Natal tem preço médio de R$ 6,681, com o maior chegando a R$ 6,699 e o menor a R$ 6,640. Goiânia (R$ 6,676), Teresina (R$ 6,660) e Rio de Janeiro (R$ 6,628) são as cidades que completam o ranking das capitais com os maiores preços médios.

As vizinhas Recife e João Pessoa têm preços bem mais acessíveis do que o praticado nos postos da capital potiguar. Enquanto os recifenses pagam, em média, R$ 5,929, os pessoenses têm gasolina custando R$ 5,961, em média.

Natal também tem a segunda menor variação no preço da gasolina entre os postos. O desvio padrão da capital potiguar é de 0,020, superior somente ao de Manaus, onde o desvio é de 0,008. O preço da gasolina na capital do Amazonas, contudo, varia entre R$ 5,950 e R$ 5,999, o correspondente a pouco menos que R$ 0,05. Em Natal, a diferença é um pouco inferior a R$ 0,06. Em João Pessoa, há diferença de até R$ 0,16, enquanto em Recife a diferença chega a R$ 0,33. Em São Paulo, a diferença nos postos chega a R$ 1,50 por litro.