Notícias

Ataques do Irã a Israel podem impactar economia e aumentar ainda mais preço da gasolina no Brasil

Petrobras anuncia redução de R$ 0,30 no preço do diesel | Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Diante dos ataques do Irã a Israel e a escalada de tensão no Oriente Médio que ocorreu desde sábado (14), o mercado internacional inicia uma movimentação para precificar os impactos econômicos do impasse geopolítico. De acordo com as avaliações dos especialistas, é possível que as ações possam trazer prejuízos para a economia brasileira.

Para analistas do mercado financeiro e economistas ouvidos pelo Estadão, o recente ataque iraniano pode trazer novas pressões inflacionárias a setores como o de petróleo, atrasar o ritmo de queda dos juros nos Estados Unidos e até impactar a trajetória de uma possível queda da Selic no Brasil.

O economista Armando Castelar, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), lembra que o incidente entre os dois países já era algo aventado pelo mercado, o que impactou diretamente o preço do barril de petróleo e também no aumento à aversão ao risco por parte do investidor internacional. Ele explica que a situação afeta diretamente as economias emergentes, como no caso do Brasil, uma vez que os investimentos estrangeiros acabam migrando para ativos de maior segurança, como os títulos de divida norte-americana.

O especialista comenta que a expectativa é de que sem novos ataques e com o arrefecer da tensão entre as duas nações, a pressão inflacionária vista nos últimos dias tende a cair no curto prazo. “A experiência sugere que se a tensão for controlada, essa pressão deve ser controlada, deva ser um efeito transitório, como já aconteceu no passado recente”, avalia.

Ainda segundo pondera Castelar, o ambiente externo incerto é mais um ingrediente para que o Banco Central Brasileiro seja cauteloso nas futuras reduções da Selic no País.

Com informações do Estadão

Notícias

Após aumento nos combustíveis, saiba como encontrar postos com os menores preços

 

Para o primeiro trimestre de 2024, o valor de revenda da gasolina acumulou uma alta de R$ 0,394 por litro no Rio Grande do Norte. O reajuste acontece após mudanças feitas na refinaria Clara Camarão pela 3R Petroleum e pelo aumento da alíquota fixa (ad rem) do imposto sobre gasolina e etanol. Para buscar economia e não extrapolar o orçamento, os inscritos no programa Nota Potiguar podem verificar os postos que estão praticando os menores valores no mercado. A diferença chega a R$0,72.

De acordo com o aplicativo Nota Potiguar, o menor valor da gasolina comum comercializada em Natal é de R$5,57 por litro, em um posto no bairro de Cidade Nova. Enquanto isso, o maior valor de acordo com a última atualização na manhã desta quarta-feira (3) é de R$6,29, praticado no bairro do Alecrim. A diferença entre o preço de gasolina comum é de R$0,72 entre os postos.

Para acessar a lista, o condutor deve baixar o aplicativo Nota Potiguar, criado pelo Governo do Rio Grande do Norte e disponível para os sistemas Android e iOS. Após o login, acesse o menu, clique na aba “menor preço” e selecione qual combustível deseja verificar a lista. Os preços apresentandos têm como base as notas fiscais existentes no banco de dados da Secretaria da Fazenda do RN, por responsabilidade dos estabelecimentos.

Já para quem deseja abastecer com etanol, o menor valor por litro é de R$4,89, praticado em um posto no bairro de Lagoa Nova. O maior valor encontrado em Natal, de acordo com o aplicativo Nota Potiguar, é de R$5,39, em um posto no bairro de Candelária. A diferença é de R$0,50 entre os postos.

Ainda no aplicativo Nota Potiguar, é possível fazer denuncias sobre a não emissão de nota fiscal, sem inserção do CPF na nota, nota emitida com irregularidade, valor na nota fiscal com erro, exigência de cadastramento, estabelecimento sem o SELO obrigatório ou divergência no menor preço.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

3R anuncia redução de 20 centavos no litro da gasolina no RN e aumento no diesel

No caso da gasolina, o litro caiu de R$ 3,22 para R$ 3,02, uma redução de 20 centavos (- 6,2%) - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

A 3R Petroleum anunciou uma atualização no preço dos combustíveis nesta quinta-feira (14) na refinaria Clara Camarão, em Guamaré.

No caso da gasolina, o litro caiu de R$ 3,22 para R$ 3,02, uma redução de 20 centavos (- 6,2%).

Já no caso do diesel, o litro aumentou de R$ 3,35 para R$ 3,55, um aumento de 20 centavos (+ 5,9%).

A 3R é uma empresa privada que assumiu, em junho de 2023, os campos de exploração de petróleo que eram operados pela Petrobras no Rio Grande do Norte.

Os valores comercializados pela 3R são atualizados semanalmente, todas as quintas-feiras.

Notícias

Abastecer com etanol é mais vantajoso do que com gasolina no RN, aponta ANP

 

Os preços médios do etanol hidratado na semana passada subiram em 14 Estados, caíram em 8 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 4. O Rio Grande do Norte teve maior queda no preço do etanol em todo Brasil, com 10,00%, e tornou o combustível mais competitivo do que a gasolina. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável ante a semana anterior, em R$ 3,58 o litro.

Segundo os dados apresentados, a média do preço da gasolina comum no Rio Grande do Norte é de R$ 6,06 por litro. Já para o etanol, o preço médio ficou em R$ 4,23, o que é pouco mais de 30% abaixo do valor da gasolina. Com esses valores, o abastecimento com etanol é mais vantajoso.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,18, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,85%. A maior alta no período, de 4,77%, foi registrada na Paraíba.

Competitividade

O etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 13 Estados e no Distrito Federal nesta semana. Além do Rio Grande do Norte, também é mais vantajoso no Acre, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

No período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,37% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Com informações do Estadão Conteúdo

Notícias

Gasolina vendida no RN aumenta e fica 54 centavos mais cara do que na Paraíba

 

A Refinaria Clara Camarão, operada no Rio Grande do Norte, anunciou um aumento nos preços dos combustíveis, especialmente da Gasolina A, com um acúmulo de R$0,33 em menos de uma semana, desde a última mudança em 24 de fevereiro.

Este aumento é notável em comparação com o terminal da Petrobras na Paraíba, onde a diferença chega a R$0,54. Após uma breve queda em 22 de fevereiro, seguida por um aumento de R$0,29 em 24 de fevereiro, os preços da gasolina continuaram a subir, chegando a R$3,24 nesta quinta-feira (29), representando um acréscimo de R$0,04.

Em comparação, a Petrobras está vendendo gasolina por R$2,70 em seu terminal mais próximo no Rio Grande do Norte, localizado em Cabedelo, Paraíba, resultando em uma diferença significativa de R$0,54.

Notícias

3R aumenta gasolina em R$0,33 e diesel em R$0,10

Petrobras anuncia redução de R$ 0,30 no preço do diesel | Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

A empresa 3R Petroleum, que opera na Refinaria Clara Camarão, em Guamaré, atualizou a tabela de preços dos combustíveis na última quinta-feira (15) e registrou aumento nos valores da comercialização da Gasolina A e Diesel A S500.

O preço da Gasolina A saltou de R$2,93 e chegou a R$3,26, representando um aumento de R$0,33 no comparativo ao preço comercializado no dia 10 de fevereiro. Enquanto isso, o Diesel A S500 saiu de R$3,48 para R$3,58, ou seja, um acréscimo de R$0,10 em relação ao dia 08 de fevereiro.

Notícias

Gasolina em Natal deve ficar ainda mais cara, estima Sindipostos

 

A partir desta quinta-feira (1º) o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina terá um aumento de R$ 0,15 e passará de R$ 1,22 para R$ 1,37. A decisão é do Conselho de Política Fazendária (Confaz), aprovada em outubro do ano passado. Com a elevação, o preço do combustível para o consumidor pode aumentar em até R$ 0,50 em Natal, nos próximos dias, de acordo com projeção do presidente do Sindipostos-RN, Maxwell Flor. Isso porque, segundo ele, a alta desta quinta irá se somar a outras duas anunciadas pela refinaria Clara Camarão nas últimas semanas (de R$ 0,15 cada uma) para os postos. Esses reajustes não têm sido repassados ao usuário final.

“Somados os dois aumentos que a refinaria deu neste mês, os reajustes já passam de R$ 0,30. Com mais R$ 0,15 do imposto [que passa a valer nesta quinta-feira], a alta ficará perto de R$ 0,50, se compararmos ao cenário do início do ano com este mês de fevereiro. Então, é possível que venha um aumento entre R$ 0,15 e R$ 0,50 para o consumidor, já que eles não foram repassados até o momento”, explica Maxwell Flor. No dia 18 deste mês, a 3R Petroleum, empresa que opera a refinaria Clara Camarão, anunciou o primeiro reajuste para os revendedores e o preço do litro da gasolina passou de R$ 2,85 para R$ 3.

Na semana passada, na quinta-feira (25), a empresa elevou o valor do litro para R$ 3,15. Enquanto isso, o preço nas bombas tem apresentado redução nas últimas semanas, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a pesquisa, na semana de 31 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro deste ano, o preço médio do litro da gasolina era de R$ 5,92. Na semana de 14 a 20 de janeiro, a média estava em R$ 5,79 e em R$ 5,74 no mais recente levantamento (realizado entre 21 e 27 de janeiro).

Maxwel Flor, do Sindipostos, afirma que existe uma preocupação do setor com a estagnação das vendas. Isso, aliado a um período de menor consumo em janeiro, justificam, possivelmente, a decisão dos postos em segurar e até mesmo reduzir os preços nas bombas.

“A gente tem um cenário de baixa para os revendedores, porque ainda estamos em época de férias escolares e o volume de vendas de outros períodos costuma não se manter. Então, uma forma de aquecer, é fazer promoções e baixar os preços, como fazem todos os segmentos”, afirma.

Com os constantes aumentos, o reajuste para o consumidor será inevitável, segundo Flor. “Não posso precisar, mas acredito que em até uma semana, esses aumentos comecem. Como no caso do ICMS, o reajuste já esperado, as pessoas procuram encher o tanque antecipadamente. Só que os estoques dos postos são pequenos e não dá para segurar por muito tempo o preço antigo”, destaca.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Conversões para o GNV caem 45,3% no RN; desintalações crescem 56,2%

 

O segmento de Gás Natural veicular (GNV) do Rio Grande do Norte vive uma crise – uma das piores da história, conforme fontes do setor ouvidas pela reportagem – em razão do aumento no preço do combustível nos últimos anos. De acordo com dados do Detran-RN e da Potigás, distribuidora de Gás Natural no Estado, o número de instalações do sistema, que inclui a adesão ao chamado kit de conversão, caiu de 3.130 em 2022 para 1.711 no ano passado – redução de 45,33%. Por outro lado, as retiradas do kit GNV tiveram alta de 56,25% no mesmo período (passaram de 512 em 2022 para 800 em 2023, ou seja, 288 exclusões a mais).

Com a escalada, as oficinas de instalação e inspeção de GNV sentiram o impacto. Em algumas delas, a procura pelo serviço reduziu em até 80%. As perdas de receita, consequentemente, seguem o mesmo patamar. José Antônio Rodrigues mantém três lojas de instalação no Rio Grande do Norte – duas em Natal e uma em Parnamirim. Ele conta que, em uma única oficina, até o início de 2022, fazia, em média, de 15 a 20 instalações por semana. Em dezembro passado foram apenas seis durante o mês inteiro. O impacto da fuga de clientes é observado no faturamento e no quadro de funcionários.

“Em cada uma das lojas eu tinha um faturamento médio mensal de R$ 300 mil. Hoje, não consigo faturar mais de 80 mil”, conta Rodrigues que, além de instalação, oferece o serviço de manutenção de veículos movidos a GNV, o que ajuda a manter o movi-mento nas oficinas. Com a baixa pro-cura, o quadro de funcionários também foi afetado. “Atualmente tenho quatro colaboradores na loja de Nazaré (antes eram nove), dois na [unidade da] Mor-Gouveia (antes eram cinco) e dois em Parnamirim (antes eram quatro)”, detalha.

Na oficina de Washington Viana, no bairro de Dix-Sept Rosado, na zona Oeste da capital, a situação também é preocupante, segundo ele. Viana atua no ramo há cerca de 20 anos e, portanto, afirma convicto: “Nós nunca passamos uma fase tão ruim quanto a que estamos agora”. Ele conta que as instalações semanais reduziram algo em torno de 25 para três, no máximo. “Tem semanas que a gente não faz nenhuma”, revela. O impacto no rendimento da loja foi imediato, conforme ele afirma.

“Nosso receita caiu de 70% a 80%. Estou em negociação com o banco, credores, fornecedores e até mesmo com o proprietário do imóvel, que é alugado, para contornar a crise. Não está fácil”, desabafa. Washington Viana conta que os serviços de manu-tenção, por enquanto, garantem algum respiro. Mas o temor é que daqui a um tempo nem isso seja mais suficiente para abrandar a crise. “Na terça-feira (16), eu liberei cinco orçamentos para retirada de equipamento. Esse é o pior termômetro que o sistema pode mostrar. As retiradas têm aumentado substancialmente aqui na loja (algo em torno de 20% a 30%)”, descreve.

A exemplo de José Antônio Rodrigues, o quadro de colaboradores da empresa de Viana sentiu os efeitos e precisou de cortes. “No pico das instala-ções, que ocorreu bem no período em que o preço da gasolina aumentou muito, nós tínhamos oito colaboradores e hoje estamos apenas com três”, afirma Washington Viana. A baixa procura por instalações atinge, ainda, quem trabalha com inspeção veicular.

É o caso de Cida Fernandes, que destrincha em números os impactos da escalada de preços do GNV. “Trabalho no segmento há cinco anos e 2023 foi o ano com menor taxa de inspeção realizada desde então. Até 2022, nós fazíamos um média de 900 carros/mês. No ano passado, a gente não conseguiu passar de 600/mês. E o nível de retirada de GNV também foi o maior desses cinco anos, principalmente para o pessoal do interior, onde os preços estão ainda mais altos”, pontua.

Empresas reclamam da falta de incentivos para o consumo

Para as fontes ouvidas pela reportagem, faltam incentivos para o consumo do Gás Natural Veicular (GNV) no Rio Grande do Norte. A isenção ou redução de tributos seria uma saída, a exemplo do que ocorreu com a alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a gasolina em 2022. José Antônio Rodrigues, proprietário da GNV Auto Center, reclama da falta de estímulos ao setor. Segundo ele, há omissão por parte do Governo do Estado, o que agrava ainda mais a situação.

Rodrigues conta que chegou a procurar o Executivo estadual para dialogar sobre melhorias para o segmento, mas reclama que até hoje não há iniciativas de incentivo. “O papel do Governo do Estado é fundamental, porque é ele quem determina as alíquotas de imposto, isenções e benefícios. Nós temos sofrido bastante por falta de uma política estadual para o GNV. Há dois anos fizemos um mo-vimento intenso com o setor, inclusive, com audiências na Assembleia Legislativa, conversamos com a Secretaria de Tributação (SET-RN) e com a Potigás para explicar nossa situação, mas até agora o Governo nunca se posicionou de forma a mudar esse cenário”, afirma.

“Enquanto isso, a gente segue amargando prejuízos”, reclama Rodrigues, em seguida. Cida Fernandes, da RN Inspeções, pontua que a opção é uma só: reduzir os preços para o consumidor. “É preciso diminuí-los na bomba e conceder incentivos, com redução de ICMS para os instaladores e de IPVA para o consumidor. Essas medidas, com certeza, iriam nos ajudar muito”, assegura. De acordo com Washington Viana, da Auto Seis Gás Natural, o RN poderia seguir o exemplo de outros estados, que adotaram medidas importantes para estimular o setor.

“Rio e Paraná garantem descontos de 70% no IPVA para o carro com GNV. Pernambuco começa agora em 2024 a oferecer isenção de 50%. Mas, claro: o principal é o valor do metro cúbico, que tem que baixar. É insustentável trabalhar com gás assim. Nós convertedores só estamos funcionando por causa da manutenção, uma vez que ainda existe muito carro com GNV instalado. Há uma demanda importante, mas a gente não vê interesse em reverter o quadro atual”, analisa Viana.

Procurado, o Governo do RN se pronunciou por meio da Potigás, única distribuidora de gás natural do RN e que tem como sócio majoritário o Executivo estadual. Em nota, a Companhia disse trabalhar na elaboração de um estudo que deverá ser apresentado ao Governo, para descontos na alíquota do IPVA, direcionado aos usuários de GNV. “Queremos iniciar essas tratativas já no mês de fevereiro”, informou a Potigás. A empresa não deu detalhes sobre o estudo ou prazos para a implantação de prováveis medidas, uma vez que, conforme explicou, as análises ainda estão em fase de finalização.

A Potigás disse ainda que está “empenhada em estimular o uso de GNV e tem feito isso através de promoções como a campanha ‘Vai no gás com bônus de R$1.500’, [que teve início em outubro do ano passado e encerrou-se dois meses depois, em dezembro]. com o objetivo de incentivar as conversões de veículos”. Segundo a empresa, a campanha está em fase de planejamento para uma nova edição em 2024. A Potigás destacou que, apesar das mudanças, o GNV ainda é o combustível mais vantajoso para os usuários.

“Em comparação com a gasolina, a economia está em 32%; em paralelo ao etanol, esse percentual sobe para 35% [por conta da capacidade de quilometragem]. Traduzindo em quilômetros, com R$ 50 reais você percorre 125 km com GNV, 85 km com gasolina e 82 com etanol”, explicou a Companhia.

Em um ano, valor do GNV para revenda subiu 32%

O preço do metro cúbico do GNV repassado aos postos de combustíveis do Rio Grande do Norte pela Potigás registra aumentos quase que sucessivos há um ano. Em janeiro de 2022, conforme histórico do sistema tarifário disponível no site da Companhia, o valor do m³ repassado era de R$ 2,93. Desde então, não houve nenhuma redução do produto para as bombas. O ano de 2024 começou com mais um reajuste para o setor, cujo metro cúbico saiu de R$ 3,42 em outubro de 2023, para R$ 3,88 neste mês de janeiro.

No acumulado de um ano, portanto, a alta é de 32,42%. Levando-se em conta apenas os meses de dezembro de 2023 e janeiro atual, o aumento é de 13,45%. A Potigás explicou que as altas ocorrem quando os valores são reajustados pelos fornecedores e que o mais recente aumento se dá em razão de a Companhia ter começado a pagar “34% mais caro pelo gás natural que adquire junto aos produtores”. Segundo a empresa, a PetroReconcavo, principal fornecedora de gás reajustou o valor do metro cúbico de R$ 1,12 para R$ 2,20. O aumento verificado nos postos este mês foi de quase 9% (abaixo dos 13% repassado para reveda), segundo levantamento da TRIBUNA DO NORTE e também de acordo com a última pesquisa do Procon nos postos de abastecimento de Natal.

O presidente do Sindipostos-RN, Maxwell Flor, informou não ser possível prever se novos aumentos virão para o consumidor, uma vez que o reajuste nas bombas tem sido inferior ao aumento do valor repassado às revendedoras. Os usuários, no entanto, estão na expectativa de que os preços possam recuar. Este aspecto, ligado aos custos para instalação e retirada do GNV fazem com que alguns condutores optem por manter o uso do gás natural. “Mantenho o GNV porque existe um custo de instalação, que é de R$ 4 mil, em média. Então, não será viável retirar o equipamento, tendo em vista a expectativa de que o preço seja reduzido, como espero que aconteça em breve, a partir de uma redução de tributos”, diz o motorista Anderson Linhares.

“Tenho dois carros. Em um deles uso GNV porque faço viagens para o interior e ele permite rodar mais. Não retirei a instalação ainda por causa dos gastos com conversão e exclusão e quero manter porque tenho esperança de o preço baixar”, comenta o taxista Rosemberg Barbalho.

NÚMEROS

Instalações de GNV
2022 3.130
2023 1.711
Redução de 45,33%

Retiradas do sistema GNV
2022 512
2023 800
Alta de 56,25%
Fontes: Detran-RN e Potigás

Preço para revenda do m³ do GNV
2023
Janeiro R$ 2,93
Fevereiro R$ 2,94
Março R$ 2,97
Abril R$ 3,06
Agosto R$ 3,54
Outubro R$ 3,42
2024
Janeiro R$ 3,88

Fonte: Tribuna do Norte e Potigás

Notícias

Preço da gasolina sobe R$ 0,15 na refinaria do Rio Grande do Norte

 

O preço da gasolina subiu pela segunda semana consecutiva na refinaria Clara Camarão, em Guamaré. A 3R Petroleum aumentou o preço do combustível de R$ 3,008 para R$ 3,153 nesta quinta-feira (25). A petroleira já havia reajustado o preço, também em 15 centavos, na semana passada.

Com isso, o preço praticado na refinaria potiguar está R$ 0,44 mais caro do que na Petrobras, na comparação com o valor cobrado no terminal da estatal em Cabedelo-PB. Na Paraíba, o litro do combustível vendido às distribuidores sai por R$ 2,709.

Diesel

Já o Diesel A S500 permaneceu sem alteração nesta quinta-feira na refinaria Clara Camarão, ao custo de R$ 3,597, o litro.

Já no terminal da Petrobras em Cabedelo, o Diesel custa R$ 3,306. Assim, o preço praticado pela estatal está R$ 0,29 mais barato do que na refinaria potiguar.

A última atualização de valores dos combustíveis anunciada pela Petrobras ocorreu em 1º de janeiro deste ano.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Preço da gasolina em Natal chega a R$5,74; saiba como encontrar postos baratos

 

Dados do aplicativo Nota Potiguar, da Secretaria Estadual de Tributação (SET), apontam que o preço da gasolina em Natal está variando entre R$5,47 e R$5,74, uma diferença de R$0,27. Enquanto isso, o etanol está sendo comercializado na capital entre R$3,89 e R$4,59, uma discrepância de R$0,70. Foram consideradas somente informações atualizadas na manhã desta terça-feira (23).

Os valores são publicados no aplicativo e atualizados de acordo com a emissão de notas fiscais por parte dos postos de combustíveis. O menor valor de gasolina foi encontrado no bairro Planalto e o maior no Alecrim. Já no etanol, o preço mais em conta está em Candelária e o mais caro em Neópolis.

Como encontrar os postos mais baratos?

Através do aplicativo Nota Potiguar, disponível nas lojas de sistema Android e iOS, após fazer o login, o consumidor deverá acessar a aba “Menor Preço”, e em seguida selecionar “Combustíveis”. No espaço, é possível escolher entre visualizar os valores de gasolina, etanol, diesel ou GNV.

As informações disponibilizadas apontam o endereço, nome e tipo do combustível (comum ou aditivada, no caso da gasolina), junto com o detalhamento do último horário atualizado com o valor.

Se o consumidor visualizar alguma irregularidade como divergência de preços, nota fiscal cancelada, negar a incluir o CPF, ou inexistência do selo obrigatório, é possível fazer uma denúncia do estabelecimento através do próprio aplicativo. Não é necessário se identificar.

Deu na Tribuna do Norte