Notícias

CNJ derruba afastamento da juíza Gabriela Hardt

Foto: Agência Brasil

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) derrubou o afastamento de dois juízes e manteve afastados dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Por maioria dos votos, o conselho não referendou a liminar proferida nesta segunda-feira (15) pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, diante das suspeitas de irregularidades na decisão da juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na Lava Jato, assinada em 2019, que autorizou o repasse de cerca de R$ 2 bilhões oriundos de acordos de delação firmado com os investigados para um fundo que seria gerido pela força-tarefa . Atualmente, Gabriela atua na 23ª Vara Federal em Curitiba.

Em outra decisão no início da semana, o corregedor nacional também determinou o afastamento do atual juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, Danilo Pereira Junior, e dos desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

No julgamento, o subprocurador-geral da República, José Adonis Callou de Araujo Sá, afirmou que não houve irregularidades na destinação do dinheiro dos acordos e considerou não haver motivação satisfatória para os afastamentos dos quatro magistrados.

O corregedor Luís Felipe Salomão pediu a manutenção dos afastamentos por considerar haver indícios de crimes e violações funcionais cometidos.

Em seguida, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do CNJ, votou. Defendeu que não houve ilegalidade no acordo e nem tentativa de enriquecimento dos juízes.

O CNJ analisou o afastamento dos quatro juízes feito pelo corregedor Luis Felipe Salomão e o ministro Luís Roberto Barroso classificou a decisão individual do corregedor como arbitrária e desnecessária.

O afastamento da juíza Gabriela Hardt e do juiz Danilo Pereira Junior foi derrubado por 8 votos a 7. Já os afastamentos dos desembargadores Loraci Flores de Lima e Thompson Flores foram mantidos por 9 votos a 6. A próxima sessão do CNJ é no dia 21 de maio.

Deu no Diário do Poder

Justiça

CNJ tem maioria para revogar afastamento de juíza Gabriela Hardt

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) formou maioria nesta terça-feira (16) para revogar o afastamento dos juízes Danilo Pereira e Gabriela Hardt, atual e ex-titular da vara da operação Lava Jato, em Curitiba, respectivamente.

Até o momento, seis conselheiros se manifestaram também contra o afastamento dos desembargadores federais Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

A maioria no CNJ é atingida com oito votos. A sessão no conselho ainda continua.

Os afastamentos foram determinados pelo corregedor-nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, na segunda-feira (15).

Os quatro magistrados atuaram em casos relacionados a Lava Jato. Eles são alvos de reclamações disciplinares abertas pela Corregedoria Nacional de Justiça, por supostas irregularidades cometidas durante a atuação na magistratura.

A definição sobre abertura de processo administrativo contra eles foi adiada por pedido de vista (mais tempo para análisi) do presidente, Roberto Barroso. O caso deverá ser retomado em 21 de maio.

Deu na CNN

Notícias

Juíza que condenou Lula deixa vara responsável pelos processos da Lava Jato

 

A juíza federal substituta Gabriela Hardt deixou a 13ª Vara Federal de Curitiba.

Nesta segunda-feira (19), quem assumiu a jurisdição é o juiz federal Fábio Nunes de Martino, da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Como juiz substituto, quem assumiu foi Murilo Scremin Czezacki, da 2ª Vara Federal de Cascavel, no oeste.

A decisão foi anunciada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

O titular da 13ª Vara é o juiz federal Eduardo Appio, que está afastado desde o dia 22 de maio, após uma decisão cautelar do TRF-4. Ele recorre da decisão.

De acordo com o TRF-4, Gabriela Hardt assumirá o lugar da juíza federal Graziela Soares, na 3ª Turma Recursal do Paraná (TRPR). Graziela foi convocada para atuar como auxiliar da Corregedoria Regional da 4ª Região.

A juíza já tinha tentado sair da vara em outra oportunidade. Em maio, Gabriela tinha se candidatado à remoção para jurisdição de Florianópolis (SC). Ela estava à frente da operação desde o 20 de maio.

No dia 14 de junho, ela teve o pedido de remoção negado porque um juiz com mais anos de magistratura também se candidatou à vaga – o tempo de trabalho ao TRF-4 era critério de escolha.

Quem é Gabriela Hardt

Hardt é paranaense, tem 47 anos e cresceu em São Mateus do Sul, a 150 quilômetros de Curitiba. O pai dela trabalhava em uma unidade da Petrobras que fica na cidade.

Antes de substituir Appio, a juíza também foi substituta do ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil) durante processos da operação. Em 2019, ela condenou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do sítio de Atibaia. A decisão foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela também foi acusada de plagiar no processo uma sentença do agora senador. Relembre abaixo.

Deu na CNN