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Lula fracassa e culpa França por frustrar Mercosul-União Europeia

 

Depois de ter fracassadas suas ambições de firmar um acordo entre os blocos de comércio internacional sul-americanos e europeus, o presidente Lula (PT) culpou países ricos e a França por praticamente enterrar as chances de aliança entre o Mercosul e da União Europeia. A admissão de frustração ocorreu em entrevista coletiva que encerrou sua participação na COP28, em Dubai, neste domingo (3). Um dia depois de o presidente Francêsm Emmanuel Macron derrotar a esperança de Lula e firmar a parceria no evento sobre demandas ambientais do planeta.

“Se não tiver acordo, paciência. Não foi por falta de vontade. Mas a única coisa que tem que ficar claro é que não digam mais que é por conta do Brasil. E que não digam mais que [o acordo] não saiu por conta da América do Sul. Assumam a responsabilidade de que os países ricos não querem fazer um acordo na perspectiva de fazer qualquer concessão”, reagiu o presidente brasileiro.

A fala de Lula responde à postura de Macron, que demonstrou ontem que o lobby do agro francês e europeu está mandando nas conferências ambientais da COP28. O francês defende contrapartidas ambientais do Brasil, enquanto segue contribuindo com o aquecimento global, ignorando a queima de carvão em seu país.

“A França sempre foi o país que criou obstáculos para o acordo do Mercosul com a União Europeia, porque a França tem milhares de pequenos produtores [agrícolas] e eles querem proteger os seus produtos. É isso”, concluiu Lula.

Deu no Diário do Poder

Política

Fracasso de leilão evidencia velhos problemas do trilionário e repaginado PAC de Lula

Trecho da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares: duplicação estava no PAC 1, do segundo mandato de Lula, e até hoje não ocorreu. Dilma e Bolsonaro também tentaram, sem sucesso.| Foto: Divulgação/CNT

 

O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) foi lançado há apenas três meses, mas já tem um grande fracasso. Ninguém se interessou pela concessão da duplicação da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares (MG).

O leilão estava marcado para o dia 24, mas foi cancelado porque nenhuma empresa ou consórcio entregou proposta pela estrada, conhecida como “Rodovia da Morte” pelo alto número de acidentes fatais.

O Ministério dos Transportes não comentou a falta de interesse pelo trecho de 317 quilômetros. A obra funcionaria como um “cartão de visitas” para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado, que é governado por Romeu Zema (Novo), um dos principais nomes da direita nacional.

“Nós vamos fazer a estrada. Transformar a atual estrada da morte em estrada da vida para vocês terem segurança quando saírem para passear com a família”, prometeu Lula em setembro de 2022, durante um comício eleitoral em Ipatinga (MG).

Lula promete a duplicação da BR-381 desde seu segundo mandato, pelo menos. Trata-se de uma das 11 obras rodoviárias do primeiro PAC que nunca foram entregues, e acabaram “recicladas” nesta terceira versão. Os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Jair Bolsonaro (PL) também prometeram a obra.

Segundo o Ministério dos Transportes, novas tratativas para licitar a rodovia serão realizadas no primeiro semestre do próximo ano.

O desinteresse pela obra evidencia que, apesar da reciclagem, o PAC enfrenta velhos problemas vistos nas primeiras versões do programa – problemas que, por sua vez, são um reflexo de um grande conjunto de dificuldades que emperra obras de infraestrutura no país.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considere o programa – que promete desembolsos privados e públicos de R$ 1,4 bilhão até 2026 – um importante passo para a modernização da infraestrutura do país.

Porém, falta resolver antigos problemas relacionados à baixa qualidade na estruturação dos projetos, ao excesso de burocracia e à má gestão na execução das obras.

Outras deficiências são o custo de financiar projetos de infraestrutura, questões tributárias e a falta de priorização e de execução de obras.

A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA),  representante dos produtores rurais, aponta que a lista de obras do programa não contém informações básicas, sobre como e quando serão executadas. “É mais uma lista de intenções”, destaca.

Excesso de burocracia

Um dos problemas que emperra os investimentos em infraestrutura, sejam eles públicos ou privados, é o excesso de carga regulatória. Segundo a CNI, um dos principais impactos é sentido por empreendimentos e atividades de baixo impacto ambiental.

“A pesada carga regulatória sobre empreendimentos e atividades desse tipo pode acarretar morosidade na atuação das agências licenciadoras, e, consequentemente, comprometer as entregas do PAC”, destaca Ramon Cunha, especialista em infraestrutura da entidade empresarial.

A CNA observa que essa pesada carga regulatória, que, ao mesmo tempo, é frágil, contribui para afastar potenciais investidores, sejam eles nacionais ou estrangeiros.

Deu na Gazeta do Povo

 

Notícias

Itamaraty falha mais uma vez e brasileiros estão fora da 6° lista para deixar Gaza

 

Os 34 brasileiros que estão na Faixa de Gaza ficaram, mais uma vez, de fora da lista de estrangeiros autorizados a cruzarem a fronteira entre Rafah e o Egito para deixar a região. Esta é mais uma impressionante demonstração de desprestígio do governo do governo Lula (PT) e do seu Ministério das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Os entendimentos são coordenados pelo Catar, país com o qual o Brasil perdeu a interlocução de alto nível, após dois anos sem embaixador naquele país.

A lista frustra promessa do ministro, que afirmou que todos os nacionais estariam fora de Gaza até esta quarta-feira (08). A embaixada do Brasil na Palestina, que fica localizada na Cisjordânia, apenas acompanha as decisões de liberação de estrangeiros para que deixe a Faixa de Gaza, sem qualquer participação no processo de negociação.

Até agora, mais de 3.400 estrangeiros fora autorizados a deixar Gaza com a anuência dos governos de Israel, do Egito e até dos terroristas do Hamas.

Ao todo, nesta sexta leva,  601 pessoas foram autorizadas a cruzar a fronteira, sendo estrangeiros da Ucrânia (228 pessoas), Filipinas (107), Estados Unidos (100), Alemanha (75), Romênia (51) e Canadá (40).

Deu na Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Política

Após fracasso no debate da Band, equipe de Lula avalia se ele irá a outros debates: “Vamos avaliar convite a convite”

 

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), disse nesta segunda-feira, 29, que a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em novos debates será analisada caso a caso.

“Vamos avaliar convite a convite”, afirmou Gleisi. “Vamos avaliar também os convites de entrevistas. Não há problema nenhum em participar. Queremos discutir um pouco o formato. O formato desse debate é muito ruim.”

Na avaliação da petista, o formato do primeiro debate, realizado nos estúdios da TV Bandeirantes em São Paulo, desfavorece Lula. Isso porque todos os candidatos devem perguntar e responder a perguntas; não há tempo para rebater críticas dos concorrentes ao Planalto.

Aliados do ex-presidente da República consideram que seu desempenho foi ruim. Lula não conseguiu administrar o tempo por mais de duas ocasiões e acabou tendo o microfone cortado. Ele também não conseguiu rebater seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), quando foi chamado de presidiário.

Sem o direito de falar ao vivo na televisão, a assessoria de Lula usou as redes sociais como palanque. A visibilidade, contudo, foi muito menor que a verificada no debate. “Acho que é plenamente possível fazermos isso, mas não vou me comprometer, porque posso passar por mentiroso”, disse o petista.

Deu no Folha do Estado Online