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Empresa alega crise, gasta R$ 300 mil de alunos e põe em risco formatura de estudantes de Medicina da UnP

 

O baile de formatura de uma turma de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), marcado para o próximo sábado (22) no Centro de Convenções de Natal, está ameaçado.

De acordo com estudantes e convidados, a empresa contratada para organizar a festa informou nos últimos dias que está com problemas de caixa e com dificuldade para quitar despesas do cerimonial, apesar de ter recebido pagamento antecipado. O fato levou os formandos a desconfiarem de uma tentativa de golpe.

A turma tem 67 novos médicos. Cada um pagou, ao longo do curso, um pacote no valor de R$ 20 mil que incluiu a assessoria para diversas cerimônias, entre elas o baile de formatura. Parte do valor foi repassado para a empresa Mottas Cerimonial – que tem quase 30 anos de atividade e realizou inúmeros eventos do tipo.

Na reta final da preparação da festa, estudantes foram informados de que cerca de R$ 317 mil do que foi pago teria sido desviado pela empresa para outra finalidade. Em reunião com os estudantes, um representante da Mottas Cerimonial não teria dado certeza sobre a restituição dos valores em tempo hábil, o que coloca em risco o pagamento de uma série de itens, inclusive músicos que vão tocar na festa.

No último fim de semana, em meio à incerteza sobre o baile, estudantes registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil acusando o empresário André Motta, dono da Motta Cerimonial, de estelionato. Ele foi conduzido à Delegacia de Plantão, foi ouvido e depois liberado.

À 98 FM, a Polícia Civil disse nesta quinta-feira (20) que não tem como prosseguir com nenhum inquérito porque não houve representação de vítimas por parte dos alunos.

Aos alunos, o empresário André Motta teria informado que os problemas de caixa da empresa se agravaram recentemente, com o cancelamento de festas. Ele relatou ter vendido parte do patrimônio para se capitalizar, mas que, mesmo assim, não vem conseguindo honrar compromissos. Para fazer a festa dos alunos de Medicina da UnP, ele disse estar aguardando uma operação de crédito ser concluída para ter acesso a recursos e restituir os estudantes.

Empresa de cerimonial garante que festa será realizada

Em nota emitida nesta quarta-feira (19), a Mottas Cerimonial informou que vai realizar a festa, que “todas as obrigações assumidas serão cumpridas” e que está à disposição das autoridades para esclarecer qualquer fato.

“É reconhecido que a empresa passa pelas dificuldades financeiras que ainda estão sendo superadas após os nefastos efeitos da pandemia do coronavírus, tal qual as demais empresas que atuam no mercado de eventos, as quais, representarão uma página importante na história da empresa, mas que serão superadas com dignidade e honestidade, marcas intrínsecas à atuação da Mottas”, destaca a empresa.

Acrescenta a empresa: “Neste viés, a Mottas vem a público repudiar as falsas acusações que vem sofrendo nos últimos dias, nunca houve qualquer comportamento, sequer, análogo ao cometimento de crimes ou comportamento que macule e marca a sua honestidade. Deixando claro que sempre respeitou e sempre respeitará seus clientes, tomando todas as medidas necessárias para o fiel cumprimento de suas obrigações”.

Deu no Portal da 98

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Empresa vai assumir prejuízo e realizar festa para alunos que tomaram golpe

Alicia é investigada por apropriação indébita após ser denunciada por colegas

 

A empresa ÁS Formatura contratada para organizar a formatura de alunos de medicina da USP (Universidade de São Paulo) – que denunciaram a presidente da comissão Alicia Dudy Muller Veiga pelo desvio de quase R$ 1 milhão arrecadado para custear a festa – se reuniu com o Procon-SP para prestar esclarecimentos, nesta segunda-feira (23).

De acordo com o Procon-SP, a empresa se comprometeu a entrar em contato com cada um dos alunos para oferecer uma festa de formatura, prevista para acontecer em janeiro de 2024. Se aceitarem a proposta, os formandos deverão manter os pagamentos até completar o preço total da celebração.

Dessa forma, a ÁS Formatura deverá assumir o valor de quase R$1 milhão que foi desviado por Alicia, também investigada por aplicar um golpe em uma lotérica na zona sul de São Paulo, para que a turma não fique no prejuízo.

Durante a reunião, segundo o Procon-SP, a empresa também esclareceu que negociava diretamente com a comissão de formatura, composta por aproximadamente vinte alunos, por meio de um grupo de WhatsApp.

Ao analisar o contrato assinado entre os 130 formandos e a ÁS Formaturas, apresentado pela empresa durante a reunião, o Procon-SP considerou o documento informal, além de não garantir segurança jurídica para os estudantes contrataram a empresa.

Informação do R7

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Estudante da USP confessa golpe em depoimento de mais de quatro horas; Veja detalhes

 

Em depoimento de mais de quatro horas à Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (19), a estudante Alícia Dudy Müller Veiga, da Faculdade de Medicina da USP, confessou crime de apropriação indébita e desvio de cerca de R$ 937 mil reais, afirmou a delegada-titular da 16ª DP (Vila Clementino), Zuleika Gonzalez Araújo. A princípio, ela responderá em liberdade. Até agora, além de Alícia, dois outros estudantes do curso foram ouvidos.

A polícia pretende analisar documentos e ouvir mais pessoas, incluindo a namorada da estudante e representantes das empresas citadas por ela. “Ela alega que agiu sozinha, mas nós vamos apurar se existem mais pessoas envolvidas no caso”, afirma a delegada.

De acordo com a autoridade, a aluna, de 25 anos, não concordou com a maneira que a empresa “Ás Formaturas”, contratada pelos alunos, estava administrando o valor arrecadado e decidiu fazer aplicações de maneira independente. Os aportes, ainda segundo a polícia, aconteceram nos bancos Nubank e Banco do Brasil. Parte do valor retirado teria sido usado para gastos pessoais. A delegada ressalta que todo o valor arrecadado por 110 alunos teria sido perdido.

A primeira transferência, no valor de R$ 604 mil, teria acontecido em novembro de 2021. “Ela sacou essa quantia e passou a aplicar em instituições bancárias, começou a perder dinheiro, as aplicações não deram certo. E ela começou a se desesperar”, disse a policial em coletiva de imprensa, após o depoimento de Alícia. Ao perceber que seus investimentos não estavam funcionando, a estudante passou a apostar em casas lotéricas.

“Ela achou – ideia própria – que, apostando na loteria, poderia recuperar uma perda inicial de R$ 50 mil reais que ela tinha aplicado. O valor que ela aplicou inicialmente, ela falou que aplicou mal, de forma que não foi satisfatória e teria perdido R$ 50 mil”, destaca a autoridade.

Então, a estudante “teve a ideia de ir até a loteria, fez a primeira aposta de quase R$ 10 mil reais e acabou empatando os valores. Ganhando, mas não mais do que R$ 10 mil reais. E nesse afã, no desespero, continuou todo dia apostando. Mas só na primeira vez teria tido êxito mesmo. Depois, só foi perdendo”, complementa.

A aluna, que tinha uma renda de cerca de R$ 4.000, teria utilizado parte do valor arrecadado pelos alunos para custear gastos pessoais, como o aluguel de um apartamento de cerca de R$ 3,700 mensais, o aluguel de um automóvel e a compra de um tablet. “Ela acabou tendo uma vida incompatível com a renda que ela tinha”, avaliou a delegada.

Durante o depoimento, Alícia desmentiu a versão de que parte do valor retirado teria sido investida na empresa Sentinel Bank. Em mensagens que circulam nas redes sociais, há uma suposta mensagem da estudante em que ela aparece dizendo que tinha feito aportes no banco e caído em um golpe.

Segundo a delegada, essa teria sido uma desculpa falsa da aluna. “Ela acabou falando que isso não é verdade. Que ela tinha colocado essa informação [no grupo], mas não se trata de verdade”, explica.

Contrato com a empresa

A polícia observou que o contrato que os alunos tinham com a empresa “Ás Formaturas” permitia que qualquer integrante da comissão pudesse mexer nas quantias, sem autorização dos demais.

Foi destacado também que, segundo a empresa, as informações sobre as transferências foram encaminhadas a um grupo de WhatsApp, mas os alunos não teriam respondido.

“Nós estamos apurando ainda a documentação e a responsabilidade da empresa de formatura. Até o momento, não tem nada que possa comprovar qualquer ato errado da empresa, mas nós estamos analisando ainda. Pode ainda haver alguma mudança”, complementou a Zuleika Araújo.

Transferências

Segundo a delegada, o dinheiro sacado por Alícia era transferido para a conta pessoal da aluna, antes de ser investido por ela. Os valores dos saques ainda estão sendo levantados e atualizados, mas a reportagem apurou que, até o momento, ao menos nove transferências foram realizadas.

Inquérito sobre lotéricas

Alícia Dudy Müller Veiga também é alvo de outro inquérito, da Divisão de Investigações Criminais (DEIC) de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ela é investigada por estelionato e lavagem de dinheiro.

Depois de pedir uma série de jogos de valor alto, ela teria dado um prejuízo de R$ 192 mil a uma lotérica por não pagar as apostas que fez. Após o depoimento, Alícia e seu advogado deixaram o 16ª DP, na Zona Sul de São Paulo, sem falar com a imprensa.

Deu no R7

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Polícia quebra sigilo bancário de estudante da USP e rastreia dinheiro de formatura

Alicia Dudy Müller é suspeita de desviar R$ 920 mil da comissão de formatura

 

Após diversas denúncias contra a estudante de medicina da USP (Universidade de São Paulo) Alicia Dudy Müller Veiga, de 25 anos, a polícia pediu a quebra de sigilo bancário e conseguiu rastrear quase R$ 1 milhão da comissão de formatura supostamente desviados pela aluna.

De acordo com as investigações, foram realizadas três transferências com o dinheiro da comissão: uma de R$ 604 mil para a própria conta de Alícia e outras duas, de R$ 145 mil e R$ 175 mil, para contas de terceiros.

As transferências deveriam ter sido feitas para a Às Formatura, empresa responsável pelo evento de colação de grau dos alunos, mas teriam sido desviadas por Alícia, que era presidente da comissão.

Dois alunos da turma da jovem, além de dois funcionários da Às, prestaram depoimento no 16°DP (Vila Clementino), responsável pelas investigações. De acordo com a delegada Zuleika Araújo, nenhum deles suspeitava que a jovem fosse capaz de dar esse golpe. “Como presidente da comissão e ter a disponibilidade desse valor, ela se apropriou indevidamente da quantia”, afirma.

Por esse fato, Alicia deve responder pelo crime de apropriação indébita e, se condenada, pode pegar até quatro anos de prisão. No entanto, ela também pode responder por estelionato e lavagem de dinheiro, já que é suspeita de ter aplicado um golpe em uma lotérica localizada em Mirandopólis, bairro da zona sul de São Paulo.

Ainda segundo as investigações, a estudante teria feito apostas de até R$ 500 mil, mas mostrado comprovantes de pagamentos falsos, deixando prejuízo no estabelecimento.

Informação do R7

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Aluna de medicina acusada de sumir com R$ 1 milhão da formatura tentou apostar quase tudo na loteria

Portal 96FM - Aluna de medicina acusada de sumir com R$ 1 milhão da formatura  tentou apostar quase tudo na loteria

 

A Polícia Civil investiga a estudante de medicina Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, suspeita de apropriação indébita após supostamente ter desviado R$ 920 mil do fundo de formandos da 106ª turma da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e por estelionato e lavagem de dinheiro, depois tentar apostar, sem pagar, um total de R$ 891 mil em bilhetes da Lotofácil.

A Faculdade de Medicina da USP divulgou uma nota em que diz ter sido informada sobre a fraude contra seus alunos. “Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos”, informa o texto.

As investigações sobre o sumiço do dinheiro da formatura e a lavagem de dinheiro são paralelas e têm origem diferente. Um caso só foi relacionado ao outro pelos estudantes na semana passada.

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Empresa de formatura do RN declara falência e formandos ficam sem saber o que fazer

Estudantes de faculdades viram o sonho da formatura virar prejuízo neste domingo (30). A empresa Imagem Formaturas, situada em Mossoró, declarou falência por meio de nota publicada nas redes sociais. Na nota, a empresa informa que não conseguiu se manter aberto devido à pandemia do coronavírus.

Formandos entraram em contato com o Blog relatando o caso e dizendo que não sabem o que fazer, além de tentar tomar alguma medida judicial.

“A covid-19 deixou sequelas irreparáveis, lutamos com todas as nossas forças para tentar superar essa crise, mas infelizmente somos mais uma vítima dessa pandemia, foram 18 meses parados, uma onda enorme de rescisões contratuais somada a uma inadimplência a níveis nunca vistos por nós, por esses fatores fomos pressionados a encerrar nossas atividades, foram 14 anos de serviços prestados à sociedade mossoroense onde construímos uma linda história de relacionamento com nossos clientes, mas nunca esteve em nossas piores previsões passar por uma pandemia”, disse a empresa.

Por fim, a Imagem Formaturas informou que os alunos irão receber suas fotos através de email: “A direção lamenta não mais ter condições de continuar celebrando a felicidade e os sonhos como sempre fizemos, e informamos também que enviaremos por e-mail todas os registros fotográficos dos nossos clientes”.