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Ranking classifica as maiores forças aéreas do mundo; confira a posição do Brasil

Ranking classifica as maiores forças aéreas do mundo; confira a posição do  Brasil – Conexão Política

 

O Global Firepower, um ranking especializado em análises militares, divulgou a lista das principais forças aéreas do mundo.

Os responsáveis pela elaboração do ranking levam em consideração diversos fatores, como a quantidade de helicópteros, caças, interceptores, bombardeiros, jatos de transporte e outras aeronaves disponíveis nas forças aéreas dos países.

No total, 145 nações estão presentes na lista. Os Estados Unidos ocupam a primeira posição, com uma frota de 13,3 mil aeronaves. Em seguida, temos Rússia, China, Índia e Coreia do Sul.

O Brasil, por sua vez, figura apenas na 15ª posição, com uma frota de 665 aeronaves. Segundo o Global Firepower, trata-se da maior força aérea da América Latina.

O ranking utiliza uma fórmula interna para avaliar valores individuais e coletivos, resultando em uma pontuação. Quanto mais próxima de zero essa pontuação, melhor é o desempenho da força aérea.

Confira abaixo as 25 forças aéreas mais potentes do mundo:

  1. Estados Unidos (1,9 mil caças, 5,5 mil helicópteros, 983 helicópteros de ataque, 13,5 mil aeroportos e 11 porta-aviões);
  2. Rússia (744 aeronaves de ataques, 444 aeronaves de transporte, 1,5 mil helicópteros, 537 helicópteros de ataque e 147 aviões de missão especial);
  3. China (371 aeronaves de ataque, 913 helicópteros, 281 helicópteros de ataque, 371 aeronaves de ataque dedicadas, 288 aeronaves de transporte, 1,1 mil caças, 112 aviões de missão especial e quatro aviões-tanque);
  4. Índia (807 helicópteros, 577 caças, 254 aeronaves de asa fixa, 73 aviões de missão especial, seis aviões-tanque, dois porta-aviões e seis helicópteros de ataque);
  5. Coreia do Sul (402 caças, 41 aeronaves de transporte, 30 aviões de missão especial, quatro aviões-tanque, 739 helicópteros e 98 aeronaves de ataque);
  6. Japão (556 helicópteros, 217 caças, 150 aviões de missão especial, oito aviões-tanque, quatro porta-helicópteros e 119 helicópteros de ataque);
  7. Paquistão (550 aeronaves de treinamento, 363 caças, 90 aeronaves de ataque, 59 de transporte, 25 de missões especiais, 322 helicópteros e 58 helicópteros de ataque);
  8. Egito (245 caças, 341 aeronaves de treinamento, dois porta-helicópteros, 92 helicópteros de ataque e 11 aeronaves de missão especial);
  9. Turquia (110 helicópteros de ataque, 205 caças, 66 aeronaves de transporte, 22 de missões especiais, sete aviões-tanque e 478 helicópteros);
  10. França (226 caças, 438 helicópteros, 114 transportadores de asa fixa, uma frota de 19 petroleiros, um porta-aviões e três porta-helicópteros);
  11. Coreia do Norte (458 caças, 205 helicópteros e um avião de transporte de asa fixa);
  12. Arábia Saudita (22 aviões-tanque, 258 helicópteros, 34 helicópteros de ataque, 14 aviões de missões especial, 49 aeronaves de transporte e 283 caças);
  13. Itália (84 aeronaves de ataque dedicadas, 404 helicópteros, 92 caças, 58 helicópteros de ataque, seis aviões-tanque e dois porta-aviões);
  14. Taiwan (285 caças, 207 helicópteros, 91 helicópteros de ataque, 19 aviões de missão especial e 19 aviões de transporte);
  15. Brasil (171 helicópteros, 209 aeronaves de treinamento, 125 aeronaves de transporte, 42 caças e 76 aviões de ataque);
  16. Reino Unido (233 helicópteros, 119 caças, 33 helicópteros de ataque, 22 aeronaves de missão especial, nove aviões-tanque e 42 aviões de transporte de asa fixa);
  17. Grécia (193 caças, 17 aeronaves de transporte de asa fixa, 10 aeronaves de missão especial, 271 helicópteros e 29 helicópteros de ataque);
  18. Alemanha (37 aeronaves de missão especial, 134 caças e 287 helicópteros, entre os quais 55 helicópteros de ataque);
  19. Israel (601 aeronaves militares, incluindo 241 caças, 153 aeronaves de treinamento e 11 aviões-tanque);
  20. Emirados Árabes Unidos (222 helicópteros, 25 aviões de missão especial e 99 caças);
  21. Argélia (273 helicópteros, 90 aviões de combate e 60 aviões de transporte);
  22. Irã (196 caças, 94 aeronaves de treinamento e sete aviões-tanque. O país também possui 319 aeroportos);
  23. Espanha (140 caças, 15 aeronaves de missão especial e 126 helicópteros);
  24. Tailândia (73 caças, 18 aeronaves de ataque e sete helicópteros de ataque); e
  25. México (46 aeronaves de transporte, 158 helicópteros, 33 aeronaves de ataques e três caças).

Deu no Conexão Política

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Novo comandante da FAB admite ‘incompreensão’ de pessoas próximas a ele por aceitar o cargo

Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, nomeado para Comandante da Aeronáutica pelo Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

 

Em seu primeiro discurso à frente da Força Aérea Brasileira, o brigadeiro Marcelo Damasceno disse que assume a função mesmo com a incompreensão de pessoas próximas e que acredita que não vai faltar apoio do Palácio do Planalto em projetos estratégicos.

A cerimônia de transmissão de cargo do comando da aeronáutica ocorreu na base aérea de Brasília e contou com a participação do novo ministro da Defesa, José Múcio, do general Villas Bôas, de ex-comandantes e novos chefes da Marinha e do Exército.

A equipe de transição de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia indicado os nomes em dezembro pelo critério de tempo de atuação nas forças. “Como filho desta pátria tão idolatrada, eu não fugiria à luta, não me furtaria a cumprir essa nobre missão. E que a incompreensão, principalmente de alguns mais próximos, revertam-se em futuro entendimento. Que as minhas limitações deem passagem à imensa energia que tenho de fazer o melhor pela missão e pelas pessoas de nossa Força”, declarou.

O ex-comandante da aeronáutica, brigadeiro Batista Júnior, se despediu do cargo no mesmo evento. Em seu último discurso na função, disse que presta continência a autoridades e não a pessoas. “Este importante gesto de saudação militar, impessoal, e que visa às autoridades, não as pessoas.

Hoje, em meu último gesto como comandante da aeronáutica, minha continência selará a passagem das autoridades que recebi do meu antecessor ao nosso novo comandante e líder, tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno”. O discurso do ex-comandante da aeronáutica ocorreu um dia depois da posse de Lula, que passou direto pela rampa no momento em que os oficiais prestaram continência a ele como novo presidente da República e novo chefe das Forças Armadas.

Deu na Jovem Pan.

Saúde, Solidariedade

Heróis da vida real: Força Aérea Brasileira transporta bebê para fazer transplante de urgência na noite de natal

 

Desde o início da noite do dia 24, Ayla Gomes de Sousa, com apenas 5 meses e 21 dias, tem vivido o início de um milagre de Natal. Internada há dois meses na UTI do Hospital da Criança de Brasília (HCB) à espera de um transplante de fígado urgente, na noite do dia 24 de dezembro ela conseguiu transporte para realizar o procedimento.

A secretária de Saúde do DF, Lucilene Queiroz, recebeu uma ligação do HCB, por volta de 18h, com a informação de que Ayla precisava de um transplante urgente. No entanto, a cirurgia só poderia ocorrer em São Paulo.

Um primeiro doador, o tio da menina, era compatível e é em SP que há expertise para a cirurgia. “No DF, fazemos muitos transplantes de fígado mas em adulto a partir de 30 kg. Ela pesa 7,9 kg. A única chance de sobreviver era o transplante”, explicou a secretária de Saúde do DF.

Imediatamente, Lucilene entrou em contato com o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha. Salvar a vida de Ayla, na noite de Natal, requeria aeronave com transporte médico e urgente para seguir até São Paulo.

Gustavo Rocha buscou ajuda do governo federal, por meio do advogodo-geral da União, Bruno Bianco. A princípio, foi cogitado levar a neném em um avião da empresa Azul, mas ela não poderia ser transportada por avião comercial.

A Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada e o avião estava em Brasília. A criança foi levada e chegou a SP por volta da 1h da manhã deste domingo (25). Ao chegar lá, ficou decidido que a mãe dela doaria parte do fígado.

“Poder ajudar fez meu Natal mais feliz. Graças à Lucilene, ao Bruno Bianco, ao Anderson Torres, à Azul e, principalmente, à FAB”, disse Gustavo Rocha.

Internação
Ayla entrou no HCB, aos 3 meses e 8 dias, pelo serviço de gastroenterologia e hepatologia por apresentar problemas no fígado.

Há dois meses, ela já apresentava sinais de hepatopatia crônica e hipertensão portal. Ela teve piora a função hepática, com distúrbio grave de coagulação.

Em 23 de dezembro, foi solicitada a transferência para UTI em centro de referência em transplante hepático pediátrico e iniciada a transfusão de plasma. No dia 24, ela conseguiu o transporte para São Paulo.

Até as 13h deste domingo (25/12), ela se preparava para receber parte do fígado da mãe.

Informações do Metrópoles.

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Força Aérea forma 100 novos Pilotos de Combate na Base Aérea de Natal

 

A Força Aérea Brasileira (FAB) informa nessa segunda-feira, 19 de dezembro, que a Base Aérea de Natal (BANT) realizou, na última quinta-feira, 15, a cerimônia alusiva ao encerramento do Programa de Especialização Operacional (PESOP) do ano de 2022, com a formação de 12 pilotos especializados em Aviação de Asas Rotativas, 21 em Aviação de Caça, 55 em Aviação de Transporte e 12 em Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento.

O Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, presidiu a sessão solene e foi recebido no local pelo Comandante da BANT, Brigadeiro do Ar Éric Cézzane Cólen Guedes.

Também estiveram presentes na cerimônia, o Comandante de Preparo – Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida – demais Oficiais-Generais do Alto-Comando, Oficiais-Generais e demais autoridades civis e militares.

“O PESOP tem a oportunidade ímpar de transformar nossos pilotos militares formados na Academia da Força Aérea em pilotos de combate. É um programa árduo e longo e, nesse período, tivemos a oportunidade de voar 12 mil horas na formação de nossos estagiários”, disse o Comandante da BANT, Brigadeiro Cólen.

E ao falar aos formandos, o Brigadeiro Cólen os aconselhou sobre o caminho profissional que estão a seguir. “Estudem, acreditem e sejam responsáveis e líderes no cumprimento das missões que lhe serão atribuídas em defesa da soberania do espaço aéreo”, completou.

A cerimônia contou, ainda, com a entrega do Prêmio Padrão 2022 aos instrutores e estagiários que se destacaram ao logo do ano. E, em um momento marcante para todos os presentes, os estagiários receberam, daqueles que os ajudaram a chegar a esse dia – seus instrutores –, os distintivos operacionais.

“Os senhores encerram um ciclo bastante importante da formação operacional, estando prontos para prosseguirem para as unidades aéreas das aviações de Asas Rotativas; Busca e Salvamento; Caça; Transporte; e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento”, destacou o Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro Almeida.

Ainda em seu discurso, o Oficial-General ressaltou as ações de modernização da Força Aérea Brasileira, com a aquisição de novos vetores capazes de proteger a soberania do espaço aéreo. E, assim, salientou a assinatura do Projeto THX para a aquisição de 12 helicópteros HC-125, juntamente com a continuidade do recebimento do KC-390 Millennium e a incorporação dos novos KC-30 e F-39 Gripen.

“Assim, afirmo o compromisso assumido pelo Comando da Aeronáutica para a construção de uma Força Aérea de grande capacidade dissuasória e destaque no cenário global”, concluiu.

PESOP

O curso de especialização operacional é o conjunto de atividades de instruções aéreas e terrestres desenvolvido nos Esquadrões da Base Aérea de Natal.

O Primeiro Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAV – Esquadrão Rumba) executa a especialização de pilotos na Aviação de Transporte e de Inteligência, Vigilância e de Reconhecimento.

O Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAV – Esquadrão Gavião) especializa pilotos na Aviação de Asas Rotativas.

O Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação 2º/5º GAV – Esquadrão Joker especializa pilotos na Aviação de Caça.

Ópera do Danilo

As celebrações alusivas ao encerramento do PESOP 2022 iniciaram-se no dia 14/12 com a tradicional encenação da Ópera do Danilo, como forma de homenagear os novos pilotos.

O evento contou com a presença do Comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro Baptista Junior; dos Comandantes das Organizações Militares da GUARNAE-NT; de instrutores e estagiários do PESOP.

“Muito obrigado por poder voltar à Base Aérea de Natal, pilotando um KC-390, e vê-los encenando uma das mais profundas e importantes tradições, a Ópera do Danilo”, agradeceu o Comandante Baptista Junior.

Informações da Força Aérea Brasileira

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Sessão Solene na ALRN homenageia Força Aérea no Rio Grande do Norte

Foto: Eduardo Maia

 

A tarde desta quinta-feira (1º) foi de homenagens à Força Aérea Brasileira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Por iniciativa do deputado Coronel Azevedo (PL), o Legislativo realizou Sessão Solene em alusão ao Dia do Aviador, comemorado dia 23 de outubro, e aos 80 anos da Base Aérea de Natal e 50 anos de criação do 1º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação, o Esquadrão Águia.

Na solenidade, diversas autoridades estiveram presentes representando os membros das Forças Armadas. O dia 23 de outubro foi instituído como o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira por ser a data em que Alberto Santos Dumont realizou o primeiro voo com o 14-bis, em 1906, na França. Já o aniversário da Base Aérea de Natal é comemorado em 7 de agosto, dia que, em 1942, sob o comando do Major Aviador Carlos Alberto de Filgueira Souto, foi fundada a base. Em novembro do mesmo ano, passam a operar duas bases aéreas no aeródromo: a base brasileira no setor oeste, e uma  base aérea americana no setor leste, conhecida como “Parnamirim Field”. Era o “Trampolim da vitória”, um ponto de passagem para as aeronaves americanas que operavam no teatro de operações do norte da África, e que viria a ser a maior base aérea americana fora dos Estados Unidos.

Atualmente, a Base Aérea de Natal sedia as seguintes Unidades: o 1°/5°, Esquadrão Rumba; o 2°/5°, Esquadrão Joker; o 1°/11°, Esquadrão Gavião; o 2° ETA, Esquadrão Pastor, o Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE) e o o 1°/8°, Esquadrão Falcão, que completa 50 anos e foi homenageado na solenidade. A Base Aérea de Natal é responsável pela formação de pilotos operacionais de combate que vão auxiliar a Força Aérea Brasileira a cumprir sua missão de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da pátria.

“Propusemos essa solenidade para trazer essa mensagem de gratidão. Podemos representar o sentimento de todo povo potiguar, como eles vêem nossa base aérea e o esquadrão. Recebam nossos parabéns”, disse Coronel Azevedo.

Participando da audiência, o deputado federal General Girão (PL) relembrou seu tempo de militar do Exército e da parceria que teve com membros da Força Aérea. “Há 45 anos estava chegando a Natal e conhecemos os militares do Catre. Por ser um militar que já chegava como aspirante, formado paraquedista militar, já tinha algumas operações com militares da Força Aérea, me sentia muito à vontade com o Catre”, explicou o deputado, que enalteceu a importância do Rio Grande do Norte para a FAB. “O estado tem uma posição super estratégica tanto para civis quanto para os militares, que precisaram do nosso “trampolim da vitória” para a manobra logística na segunda guerra mundial”, relembrou.

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Segurança nacional: Como o Serviço Secreto brasileiro operou para impedir que avião misterioso ligado ao Irã entrasse no Brasil

 

Oficiais da Abin, o serviço secreto do governo brasileiro, operaram para que um Boeing registrado na Venezuela e pilotado por um integrante das forças de elite do governo iraniano não entrasse no espaço aéreo brasileiro no mês passado.

Vindo do México, o avião sobrevoou a América do Sul e pousou em Córdoba, na Argentina, em 6 de junho. Depois, seguiu para Buenos Aires, onde chegou a ser retido por decisão judicial. O episódio gerou desconforto político para o governo do presidente Alberto Fernández.

Oficialmente, a aeronave transportava peças de automóvel, mas havia a suspeita de que poderia haver armamentos a bordo.

Em um voo anterior, o mesmo Boeing fez um voo de Caracas, a capital da Venezuela, para a paraguaia Ciudad del Este, na tríplice fronteira com o Brasil e a Argentina. A região é conhecida por abrigar integrantes de grupos suspeitos de ligação com o terrorismo internacional, como o libanês Hezbollah.

O avião era pilotado por Gholamreza Ghasemi, ligado à Força Al-Quds, o grupo de elite da Guarda Revolucionária Iraniana, considerada pelo governo dos Estados Unidos como uma organização terrorista.

Além de Ghasemi, a tripulação do cargueiro 747 tinha outros quatro cidadãos iranianos e 14 venezuelanos. Antes de ser transferida para uma empresa venezuelana vinculada ao ditador Nicolás Maduro, a aeronave pertencia a uma companhia do Irã — os dois países mantêm relações estreitas e cooperam entre si nas áreas militar e de inteligência.

No mesmo “passeio” pela América do Sul, a aeronave tentou pousar no Uruguai e novamente no Paraguai, mas foi impedida pelos governos dos dois países.

As suspeitas sobre o voo misterioso aumentaram após a constatação de que, em parte do trajeto, o Boeing voou com o transponder desligado, o que dificulta o seu rastreamento.

Foi uma comunicação da inteligência paraguaia à Abin que deflagrou as medidas destinadas a impedir que o avião entrasse no Brasil.

O primeiro alerta foi feito ao representante do serviço secreto brasileiro em Assunção, que acionou Brasília. Na sequência, a Abin disparou um alerta para a FAB, a Força Aérea Brasileira.

Um documento da Abin ao qual a coluna teve acesso registra que, duas semanas antes da eclosão da guerra da Ucrânia, o mesmo Boeing pousou em Belarus, cujo território foi usado pela Rússia na invasão ao país vizinho. A viagem, supostamente para recolher ajuda humanitária para a Venezuela, foi lida por serviços secretos do Ocidente como mais um movimento estranho da aeronave.

Para além das suspeitas de que o avião estaria sendo usado para transportar armas para grupos terroristas, um eventual pouso no Brasil tinha potencial de gerar um incidente diplomático com os Estados Unidos, em razão dos embargos do país ao Irã e à Venezuela.

Deu no Metrópoles