Política

Ano começa ‘azedo’ entre Congresso e Planalto

 

A manobra do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de editar uma medida provisória que atenta contra a desoneração da folha de pagamento na calada do recesso legislativo, irritou a oposição e até membros da base aliada do governo. Parlamentares pressionam Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para que nem mesmo receba a medida. O PP se articula com líderes de outros partidos e já mandou recados, “essa MP deve ser rejeitada”, cobrou o senador Esperidião Amim (PP-SC).

Requinte de crueldade

Parlamentares observam certa provocação no anúncio da MP, que tem aval da Casa Civil de Lula. Ocorreu no dia em que a lei foi promulgada.

Perdeu no voto

Rosana Valle (PL-SP) lembra que o tema foi votado e o governo vencido no voto. A deputada criticou a manobra governista, “é democrático isso?”.

Dando voltas

Pacheco ainda não bateu o martelo sobre aceitar ou não a MP. Diz que vai ouvir assessores legislativos, líderes políticos e só depois se decide.
A Frente Parlamentar do Empreendedorismo, com 250 parlamentares, não quer papo. mandou ofício para Pacheco cobrando a rejeição da MP.

Informações do Cláudio Humberto

Política

Eduardo Leite critica Lula e PT: ‘agenda antiga e atrasada’

 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), criticou os rumos econômicos que o presidente Lula tem dado ao País.

É uma agenda antiga, defasada, que não muda estruturalmente o país. Eles fazem um programa habitacional, construção civil aqui, fabricação de veículos ali, mas estruturalmente não dão colaboração numa nova lógica de desenvolvimento econômico sustentável para o país. Vamos caminhando no final deste primeiro ano de governo com uma fórmula de desenvolvimento antiga, parece que tem dificuldades de modernizar.”, disse o tucano em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

Por outro lado, o governador teve fala elogiosa quando se referiu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Deu no DP
Economia

“Vamos tirar granada do bolso de servidores”, afirma Haddad em evento sobre reajuste salarial dos servidores federais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva no CCBB Foto: Divulgação

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou durante evento nesta terça-feira (7) que pretende “tirar a granada do bolso” dos servidores públicos para negociação de um reajuste salarial da categoria.

A declaração faz referência a fala do ex-ministro da Economia Paulo Guedes, que disse em 2020 que o governo havia colocado “a granada no bolso do inimigo” ao aprovar durante a pandemia um congelamento salarial para as carreiras do funcionalismo.

“Eu sou servidor público estadual, sou professor na Universidade de São Paulo, e sei o que é ficar anos sem nenhum tipo de atendimento, sem nenhum tipo de consideração. Pior do que isso, é ser demonizado por aqueles que deveriam estar cuidando da sociedade e daqueles que cuidam da sociedade. Então, o objetivo é tirar a granada do bolso de vocês”, disse.

O ex-prefeito de São Paulo, agora à frente da Fazenda, participou nesta manhã da reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente, promovida pelo Ministério da Gestão e da Inovação, que reuniu entidades sindicais do funcionalismo público em busca de uma reajuste salarial para os servidores.

“Nós vamos construir essa mesa, vai ser permanente este diálogo”, concluiu o ministro, antes de deixar o evento para participar da reunião de gestores da rede de atendimento da Caixa.

Também participaram da mesa de negociação permanente nesta manhã os ministros Rui Costa, Simone Tebet, Carlos Lupi, Esther Dweck e Luiz Marinho.

Informações da Reuters

Notícias

Tebet volta a citar “divergências econômicas” com Lula e Haddad

Tebet volta a citar “divergências econômicas” com Lula e Haddad

 

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB, foto), voltou a citar a existência de “divergências econômicas” com o presidente Lula (PT) e o titular da Fazenda, Fernando Haddad (PT). No entanto, durante discurso virtual no evento Lide Brazil Conference neste sábado (4), a emedebista destacou que não há antagonismo nas ideias.

“Temos divergências, mas não temos antagonismo, e isso faz toda a diferença”, disse a ministra, sobre sua relação com Lula. “Tenho encontrado em Haddad um grande parceiro, apesar de termos algumas diferenças na visão econômica“, acrescentou a emedebista, em outro momento.

Tebet disse que será “austera” no comando da pasta e afirmou que o desenvolvimento esperado para o país depende de rigidez nesse quesito.

“Eu serei austera em relação a isso. Devo receber por isso alguns cartões amarelos, mas quando eu perceber que o cartão vai ser vermelho, eu vou chegar para o presidente Lula com ‘jeitinho’ e tentar fazer os esclarecimentos previstos. É meu papel, como ministra do Planejamento e Orçamento, dizer se temos recursos ou não, se teremos ou não espaço fiscal”, afirmou Tebet.

Com informações do O Antagonista.

Política

Governo Lula estuda mudar MP para evitar derrota no Congresso Nacional

Governo Lula estuda mudar MP para evitar derrota no Congresso Nacional

 

O governo Lula estuda alterar novamente regras do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). Formado por membros da União e contribuintes, o órgão é vinculado ao Ministério da Fazenda. Ele tem a função de julgar contestações de empresas em cobranças de impostos da Receita Federal.

De acordo com site O Antagonista, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, recebeu aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para articular mudanças na Medida Provisória (MP) publicada pelo governo em janeiro com alterações nas regras do Carf. O planalto teme uma derrota no Congresso sobre a legislação criada no mês passado.

A MP publicada no mês passado retomou o “voto de qualidade” para desempatar disputas no conselho. Anteriormente, em razão de uma legislação aprovada pelos parlamentares em 2020, os empates favoreciam os pagadores de impostos.

O Ministério negociará com o Congresso os ajustes tratando três pontos principais. São eles: a volta do voto de qualidade, a denúncia espontânea (por meio da qual a empresa reconhece e a paga sem penalidade), e a elevação do patamar para que o processo seja julgado pelo Carf. O novo nível subiu de 60 para mil salários mínimo. Com os ajustes, Hadddad estima um incremento de R$ 50 bilhões na arrecadação.

Com informações da Revista Oeste.

Notícias

Haddad deseja revogar decreto editado por Mourão

Haddad deseja revogar decreto editado por Mourão

 

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), pretende revogar o decreto assinado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, que reduz as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre uma série de operações financeiras, diz O Globo.

O decreto estava pronto para ser publicado quando o presidente Jair Bolsonaro deixou o Brasil na sexta-feira (30) rumo a Orlando, nos Estados Unidos. Os atos foram publicados na noite de ontem e têm efeito imediato. Segundo o jornal carioca, a equipe de Haddad foi pega de surpresa.

No caso do PIS/Pasep, a alíquota caiu de 0,65% para 0,33%. No caso da Cofins, a alíquota caiu de 4% para 2%. A medida tira R$ 5,8 bilhões da receita federal no próximo ano.

Com informações do O Antagonista.

Notícias

Haddad confirma que nomes para Caixa, BB e Petrobras serão anunciados na manhã desta sexta-feira

 

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou no período da noite da quinta-feira (29), ao deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que os nomes para presidência da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras serão anunciados nesta sexta-feira (30), pela manhã.

Conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o senador Jean Paul Prates deve ser indicado para a presidência da estatal de óleo e gás. O anúncio deve ocorrer por volta das 10 horas. Na manhã da quinta-feira, o presidente diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou os últimos 16 ministros e completou a formação do primeiro escalão do futuro governo.

Mas, segundo o futuro ministro da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), deputado federal reeleito Paulo Pimenta (PT-RS), o presidente ainda avaliava se há clima para novos anúncios, devido a morte do ex-jogador Pelé nesta quinta. Às vésperas da escolha da nova presidência do Banco do Brasil, novos nomes começam a circular nos bastidores para o posto. Uma das mais recentes cotadas é Tarciana Medeiros, hoje gerente executiva na área de Clientes e Soluções para Pessoas Físicas, segundo apurou o Broadcast.

Assim como a Caixa Econômica Federal, o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na quinta que o BB será comandado por uma mulher. Será a primeira vez em 214 anos da história do banco em que isso acontecerá, como mostrou o Broadcast neste mês. O nome de Tarciana Medeiros, que está no BB desde 2000, junta-se ao de executivas como Ângela Assis, que atualmente comanda a Brasilprev, e Ana Cristina de Vasconcelos, da BB Previdência.

Em todos os casos, a percepção nos bastidores é de que Lula provavelmente indicará um nome da casa, que esteja ou não no banco atualmente, seguindo uma tradição que os governos petistas mantiveram. O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a indicar executivos de fora do BB para a presidência do banco, mas tanto Rubem Novaes quanto André Brandão acabaram deixando a instituição.

O atual presidente, Fausto Ribeiro, deve passar por um período de transição para a nova gestão. Após a indicação, o nome da nova presidente do BB terá de passar por instâncias internas de governança, que aferirão se atende à Lei das Estatais e às regras do próprio banco. É um processo que leva alguns dias. A sinalização inicial da equipe de Lula era de que ele anunciaria os nomes das futuras presidentes do BB e da Caixa nesta quinta-feira, junto com os de vários ministros de seu governo. Entretanto, o anúncio dos bancos foi adiado, como mostrou o Broadcast Político, e deve acontecer nesta sexta.

Para a Caixa, como mostrou a reportagem na quinta, foram aventados nomes como os da vice-presidente de Governo, Tatiana Thomé, e da representante dos empregados no Conselho de Administração, Rita Serrano. (Colaboraram Matheus Piovesana e Aline Bronzati)

Com informações do Estadão.

 

Notícias

Binance anuncia sobrinho de Haddad como novo diretor-geral no Brasil

 

Considerada a maior corretora de criptomoedas do mundo, a Binance comunicou, nesta sexta-feira (23), a escolha de Guilherme Haddad Nazar como seu novo diretor-geral para o Brasil.

Nazar é sobrinho do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

— O executivo se juntou à Binance no início do último mês de setembro, e seus primeiros meses na empresa foram dedicados à assimilação da cultura, informações e processos da exchange — informou a empresa, em nota.

É dito ainda que Nazar “ocupou cargos de liderança em muitas organizações, o mais recente como Vice-Presidente e General Manager na Loft, empresa de tecnologia voltada para o setor imobiliário, seguindo cargos de gestão na Uber, o mais recente como chefe de operações para o Brasil”.

Deu no Conexão Política

Economia

Presidente do Banco Central lança alertas para Haddad e Mercadante

Campos Neto conversou com Haddad sobre a coordenação da condução da política fiscal

 

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, lançou nesta quinta-feira (15) uma série de alertas para o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente indicado para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante.

O principal alerta foi para o risco da volta de uma “massa grande” de crédito subsidiado para a política de juros e de combate à inflação. Os recados vêm após a primeira reunião de Haddad com Campos Neto em que conversaram sobre a importância de coordenação da condução da política fiscal, pelo Ministério da Fazenda, com a política de juros do BC.

A preocupação com a reedição da política de estímulo ao crédito com taxas subsidiadas, como foi feito durante o governo Dilma Rousseff, entrou no radar no mercado financeiro depois da indicação de Mercadante para comandar o BNDES.

O banco de fomento foi o epicentro dessa política, com empréstimos bilionários concedidos pelo Tesouro Nacional, que começaram ainda no governo Lula, e que estão sendo devolvidos ao caixa da União desde o governo Temer. A devolução completa ainda não foi concluída.

Apesar de Mercadante ter negado — em conversa com o presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Isaac Sidney, — que esse caminho será adotado, a desconfiança continua e segue impactando os ativos financeiros.

Deu no R7

Economia

Futuro Governo Lula já causa forte queda na Bolsa brasileira

Federação aprova Haddad: “São Paulo e o Brasil vão dar as mãos” – CONTEE

 

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), terminou a segunda-feira 7 em forte queda de 2,4%, na contramão do que ocorreu nas principais bolsas do mundo. O dólar comercial teve uma alta de 2,1%, sendo negociado a R$ 5,17.

As notícias sobre a indefinição da equipe econômica do próximo governo afetaram o mercado financeiro. Os investidores seguem nada otimistas com o futuro governo petista. A B3 abriu em alta e logo caiu, furto da repercussão de uma possível indicação de Fernando Haddad (PT) para ocupar o Ministério da Fazenda no governo Lula.

“O mercado financeiro prefere um nome mais técnico”, disse o economista Luís Artur Nogueira ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. “O mercado ficou um pouco assustado, porque ele não tem nenhum histórico ligado à economia, então gera muita incerteza”, explicou.

Ainda segundo o economista, o novo governo precisa responder qual será a próxima equipe econômica, para acalmar o mercado. “O que querem saber é se será uma gestão responsável do ponto de vista das contas públicas”, destacou.