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Setor de eletrônicos fecha o ano com faturamento abaixo do esperado

DF - BLACK-FRIDAY-MOVIMENTAÇÃO-COMÉRCIO - GERAL

 

O setor de eletrônicos deve fechar o ano de 2023 com faturamento abaixo do esperado no Brasil. Com queda de 6%, a indústria da eletrônica fechou o ano com faturamento de R$ 204,4 bilhões.

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) avalia que isto é um reflexo da pandemia, período em que a população começou a se preocupar mais com produtos deste segmento. Por isso, a Abinee aponta que houve uma antecipação destas compras na pandemia, no entanto a entidade considera que aparelhos contrabandeados e vendidos na internet.

O presidente da Abinee, Humberto Barbato, quase 20% do mercado de celulares é abastecido pela entrada ilegal desses aparelhos: “Isso significa 10 mil empregos, isso significa, no primeiro semestre, mais de R$ 2 bilhões de arrecadação que o governo perdeu. Os marketplaces são facilitadores da colocação desse produto junto ao consumidor, através da publicidade que eles fazem. Uma publicidade descarada, porque eles induzem o consumidor a comprar produto contrabandeado dizendo claramente que o produto não tem garantia e vai ser 40% mais barato do que se você comprar em uma loja oficial”.

Diante do aumento dos impactos provocados por estas irregularidades, a Abinee tem procurado soluções junto ao Governo Federal.

Segundo o presidente da entidade, conversas foram realizadas com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho e com autoridades da Receita Federal. “O governo tem prometido aumentar a vigilância, tanto na fronteira, quanto do comercializador, que são os marketplaces (…) O problema é que alguns marketplaces não estão assinando por hora e provavelmente serão multados por não assumirem esse compromisso”, aponta Barbato.

Para 2024, a expectativa é de que o setor fature 2% a mais. A Abinee considera esta uma elevação tímida, mas segue otimista com medidas econômicas adotadas, como a redução da taxa básica de juros (Selic).

Deu na Jovem Pan

Esporte

Final da Libertadores 2023: Fluminense faturou mais que o Boca Juniors em 2022; veja comparativo

 

Neste sábado, 4, Fluminense e Boca Juniors entram em campo pela final da Libertadores 2023. As equipes, que dentro de campo mostraram regularidade durante a competição, revelaram uma pequena disparidade nas receitas em 2022.

Um estudo divulgado pela SportValue, empresa de marketing esportivo, mostrou as diferenças financeiras entre os finalistas da Libertadores 2023. O Fluminense sai na frente faturando R$ 347 milhões em 2022, enquanto o Boca o valor de  R$ 311 milhões.

Receitas

Chegando a sua segunda final de Libertadores, os R$ 347 milhões faturados pelo Fluminense em 2022 registrou crescimento 856% em relação a 2021. O Tricolor carioca teve um superávit acumulado de R$ 74 milhões nos últimos oito anos, mostrando um cenário estável em relação a suas finanças.

Do outro lado, o Boca, fechou com superávit de R$ 10 milhões. As transferências de jogadores e aquisição de sócios torcedores foram as principais fontes de receita do clube, que somados chegaram a R$ 149 milhões.

A grande disparidade registrada entre as equipes foi nos direitos de TV. O Fluminense arrecadou o triplo que o Boca, faturando R$ 151 milhões, contra apenas R$ 41 milhões dos argentinos.

Em entrevista a EXAME, Paulo Calçade, comentaristas dos canais ESPN, afirma que essa diferença de arrecadações entre as equipes é de acordo com o mercado de cada país. “As negociações para compra de transmissões no Brasil e na Argentina são diferentes. Os preços diferem pois isso está vinculado ao tamanho do mercado e o movimento econômico do país na negociação. A situação do Brasil perante a Argentina atualmente é fantástica, então os argentinos com a crise, acabam sendo afetados nisso, destacou.

Veja o comparativo

Arrecadação em Premiações

Para o Fluminense, que jogará “em casa”, os valores que seriam recebidos com um possível título da América podem fazer com que o clube alcance premiação total de R$ 135 milhões na competição. Isso porque já garantiu R$ 80 milhões com a classificação para a final (considerando a premiação para o vice-campeão) e ainda pode somar outros R$ 55 milhões caso confirme o título.

Somando também os R$ 22 milhões obtidos com bilheteria, o montante ainda poderia ultrapassar os 157 milhões. Caso chegue a esses números, os valores recebidos pelo Fluminense durante a Libertadores podem representar 43% do orçamento do clube para a temporada, com previsão de arrecadação de R$ 365 milhões.

Já no caso do Boca Juniors, a equipe soma R$ 82 milhões em premiação ao longo da competição, número levemente superior ao arrecadado pelo Fluminense, uma vez que os argentinos possuem uma vitória a mais na fase de grupos, fator que neste ano também significou premiação extra aos participantes. Os valores já garantidos, inclusive, representam um aumento de 306% em relação à premiação que o clube recebeu na Libertadores em 2022, quando parou nas oitavas de final do torneio. Com o possível título, os argentinos ainda poderiam chegar aos R$ 137 milhões, o que representaria um aumento de 577% em relação aos cerca de R$ 20 milhões somados na última edição.

Neste ano, inclusive, a premiação do torneio é recorde e aumentou em 21% em relação ao ano anterior. Rogério Neves, CEO da Motbot, primeira plataforma brasileira de crowdfunding esportivo, avalia sobre os valores oferecidos pela Conmebol atualmente: “A premiação da Libertadores vem evoluindo a cada ano e isso mostra que a competição tem se fortalecido. Se anteriormente pesava somente a questão esportiva e histórica, hoje podemos dizer que a parte financeira também atingiu um bom patamar de relevância para os clubes participantes. É fato que essa valorização torna o torneio ainda mais atraente e eleva o seu nível de disputa”, afirma.

Média de público

A partir do grande apelo dos jogos, as equipes também têm se beneficiado com as médias de público na competição, com números superiores aos 40 mil. No caso do Fluminense, a média é de 59,8 mil torcedores levados ao estádio por partida. O destaque é o jogo contra o Internacional pelas semifinais, quando o clube registrou público 67,5 mil, recorde da equipe no novo Maracanã, além de também ter proporção histórica de sócios presentes, na casa dos 76%.

Já o Boca Juniors, mantém uma média de 44 mil torcedores ao longo da campanha no torneio continental. O maior público foi no duelo da semifinal contra o Palmeiras, quando registrou levou mais de 53 mil torcedores.

informações da Exame
Economia, Tecnologia

Iphone sozinho já fatura mais do que Disney, Coca-cola e Nike juntas

O produto de maior sucesso da história pós-revolução industrial. Essa é uma das definições da Statista para descrever a trajetória do iPhone.

De acordo com dados reunidos pela consultoria, o smartphone da Apple, desde que foi lançado em 2007, já vendeu mais de US$ 1,5 trilhão.

Somente no ano passado, a receita da Apple com o iPhone foi de US$ 192 bilhões.

Esse montante, de acordo com o levantamento, está à frente dos faturamentos de Nike, Disney e Coca-Cola juntas.

“Quando o primeiro iPhone foi colocado à venda, em junho de 2007, ele preencheu todos os requisitos que um lançamento demandava: hype, euforia e longas filas para experimentar a novidade. Nos últimos 15 anos, esse mesmo iPhone se tornou o que muitos consideram o produto de maior sucesso da história”, diz o relatório.

Ainda de acordo com a Statista, no ano passado, a receita do iPhone foi a maior em um ranking que tem a Microsoft em segundo lugar, com US$ 168 bilhões em vendas, seguida por Verizon, US$ 133 bi, GM, US$ 127 bilhões.

Na lista ainda estão JP Morgan, US$ 121 bi, P&G, US$ 76 bilhões, Disney, US$ 67 bi, Nike, US$ 44 bi, Coca-Cola, US$ 39 bi e McDonald´s, US$ 24 bilhões.

 

A primeira empresa trilionária

Graças ao iPhone, a Apple atingiu, em janeiro deste ano, a marca de US$ 3 trilhões em valor de mercado. Isso ocorreu graças à confiança dos investidores de que a fabricante do iPhone continuará lançando produtos mais vendidos à medida que explora novos mercados, como carros automatizados e metaverso.

No primeiro dia de negociação de ações em 2022, os papéis da empresa atingiram um recorde de US$ 182,88, tornando a Apple a empresa mais valiosa do mundo e a primeira a atingir esse marco.

Deu na Forbes