Notícias

Endividamento das famílias fica em 48% em dezembro

Banco Central

 

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou o mês de dezembro em 48,0%, ante 48,2% registrado em novembro. O recorde da série histórica do Banco Central (BC) ocorreu em julho de 2022, quando atingiu 50,1%. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30% no último mês de 2023, ante 30,2% em novembro.

Em dezembro, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou em 26,1%. No mês anterior, o porcentual era de 26,6%. O recorde da série foi registrado em junho de 2023, com 28,4%.  Dezembro foi o sexto mês de operação do programa federal de renegociação de dívidas Desenrola Brasil. Na fase do programa iniciada no dia 17 de julho foi possível renegociar dívidas bancárias de consumidores que ganham até R$ 20 mil mensais, sem garantia do Tesouro Nacional.

Além disso, o nome de pessoas que tinham dívidas de até R$ 100 nos bancos foi “desnegativado” automaticamente, sem o perdão dos compromissos. A segunda fase, para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640,00), começou no fim de setembro e tem garantia do Tesouro.

Deu na Jovem Pan

Comércio

Segundo o CNC, mais de 90% das famílias estão endividadas em Natal

 

O número de famílias natalenses em situação de endividamento e inadimplência teve leve redução de 0,3% em março, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e chegou a 90,4%. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) mostra que, depois de bater recordes em fevereiro, o índice teve no mês passado a primeira redução desde novembro de 2021.

Em números absolutos,  238.270 famílias natalenses possuem dívidas a vencer como financiamento do carro ou imóvel, cartão de crédito, entre outros. Em fevereiro, no pior mês da série histórica, segundo os dados do CNC,  o índice de famílias endividadas chegou a ser de 90,7%.

O número do terceiro mês do ano apresenta uma redução após quatro altas mensais consecutivas – novembro (86,3%) e dezembro (88%) de 2021, além de janeiro (89,6%) e fevereiro (90,7%) deste ano.

Houve redução no percentual de famílias que já estão com as contas em atraso, saindo de 40,8% para 39,6%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o índice de famílias nesta mesma condição aumentou de 38,2% para 39,6%. As famílias que já estão com suas contas em atraso caíram de 107.383 em fevereiro para 104.312 em março.

O CNC também mostrou que o percentual de famílias da capital que informaram que não terão condições de pagar suas contas aumentou de 9,6% em fevereiro para 9,7% em março. E na comparação com março do ano passado, o crescimento foi ainda maior, quando atingiu 3,9%. O  número absoluto de famílias que não terão condições de pagar as dívidas alcançou 25.699.

Por tipo de dívida, mais uma vez o cartão de crédito (95,2%) lidera; seguido pelos carnês (28,9%), financiamento do carro (24,2%) e da casa (20,4%).

Entre as famílias com contas já em atraso, o tempo médio desta inadimplência saiu de 61,2 dias em fevereiro para 60,2 em março. E entre os endividados de maneira geral, o comprometimento médio com as dívidas é de 8,9 meses e 37,1% dos salários.

Informações da Tribuna do Norte