Política

“Meu objetivo é afastar a política do Exército”, diz comandante-geral

 

No comando do Exército há mais de dois meses, o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva (à direita na foto) disse em entrevista ao jornal O Globo que tem o objetivo de “afastar a política do Exército”.
Ele foi escolhido para substituir o general Júlio César Arruda, que foi demitido depois dos atos golpistas de 8 de janeiro, o que gerou uma crise entre o governo Lula e militares.

Na ocasião, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que a decisão foi necessária porque houve uma “fratura de confiança” na relação com o Exército.

“Meu objetivo é afastar a política do Exército. Somos profissionais e temos que focar no nosso trabalho”, disse o comandante do Exército ao Globo.

 

 

Notícias

Extra: Exército pediu à polícia que acampamentos não fossem removidos

Extra: Exército pediu à polícia que acampamentos não fossem removidos

 

Um dos últimos atos do comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, antes de transmitir o cargo para seu sucessor, general Júlio Cesar de Arruda, foi uma intermediação para que as polícias do Distrito Federal não realizassem uma operação de remoção de barracas do acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília.

As polícias chegaram ao local por volta das 6h30 desta quinta prontas para fazer a remoção, mas duas horas depois veio a determinação do Comando do Exército para que nada fosse feito.

Oficialmente, o Exército informou à CNN que a operação foi suspensa “no intuito de manter a ordem e a segurança de todos os envolvidos”. Houve, porém, desconforto por parte das polícias do Distrito Federal com a ordem.

Informações da CNN.

Notícias

TCU abre procedimento para fiscalizar sistema de controle de armas do Exército

TCU abre procedimento para fiscalizar sistema de controle de armas do Exército

 

O Tribunal de Contas da União abriu processo de fiscalização do sistema de controle de armas e munições a cargo do Exército Brasileiro entre 2019 e 2022.

O pedido foi feito pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP). O presidente do TCU, Bruno Dantas, ressaltou que a solicitação tem natureza urgente e tramitação preferencial.

A corte votou em 30 de novembro um relatório de auditoria que tece duras críticas ao sistema de controle do Exército.

Os auditores afirmam que o governo não fez esforços para estimar o impacto das suas políticas antes de editar os decretos que facilitaram o acesso a armas e munições, nem investimentos para aperfeiçoar os sistemas de controle posteriormente.

“A auditoria sob exame deixou claro que a flexibilização de armas não serve, tão somente e de modo direto, à simplificação do seu uso específico pelos CACs ou à sua disponibilização para a autodefesa do cidadão, visto que boa parte do arsenal adquirido legalmente segue um caminho tortuoso —seja por extravio, furto, roubo ou, ainda, por meio de revenda no mercado clandestino— até chegar às mãos dos malfeitores”, relata o acórdão da decisão.

De acordo com os auditores, entre 2013 e 2021, até 76% das armas de fogo apreendidas no Brasil podem ter sido adquiridas legalmente.

A corte repreende ainda a falta de colaboração do Exército.

“As informações parciais prestadas corroboram o comportamento pouco colaborativo do órgão em relação às atuações deste Tribunal, ao adotar postura reativa e não diligente no atendimento às demandas das equipes de auditoria, em ações legitimamente aprovadas pela Corte de Contas. Embora a conduta possa colocar em discussão uma possível sonegação de informação, entende-se que o mais adequado, neste momento, é formular ciência ao EB de que a não apresentação de informações solicitadas, afronta o art. 42, caput, da Lei 8.443, de 16/7/1992.”

Informações do Estadão.

Notícias

Exército informa ao TRE-RN que ficará de prontidão para qualquer necessidade

 

A discussão sobre o fato do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) não ter solicitado a presença das Forças Armadas nas eleições deste ano no Rio Grande do Norte tomaram conta de alguns debates sobe a segurança no dia da votação – sobretudo, depois do atentado sofrido pelos ex-PM Wendel Lagartixa e o Sargento Gonçalves. Contudo, o Exército já informou ao TRE que estará em “protidão” para “o que for necessário”.

“Nós teremos frações de prontidão no quartel e outros homens de sobreaviso para atender qualquer necessidade. Prontos para servir como já fizemos em eleições anteriores. Embora, também tenhamos ficado satisfeitos em saber que a Secretaria de Segurança Pública vai ter agentes suficientes para prestar esse serviço”, disse o comandante da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, general de Brigada Carlos José Rocha Lima.

A declaração foi dada em reunião com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), desembargador Cornélio Alves, acompanhado do vice-presidente e Corregedor Regional Eleitoral do TRE-RN, desembargador Expedito Ferreira, além de outros representantes da Justiça Eleitoral, visitaram na manhã desta quinta-feira (29).

Às vésperas da eleição, o General de Brigada Carlos José Rocha Lima, declarou que embora o Estado do Rio Grande do Norte não tenha solicitado apoio das Forças Armadas, as tropas no RN e em Estados vizinhos estarão de prontidão para agir caso sejam solicitadas.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Exército instala ponte temporária sobre trecho da BR-101 Norte onde cratera se abriu na Grande Natal

 

O 7º Batalhão de Engenharia de Combate do Exército começou a instalação de uma ponte temporária sobre o trecho da BR-101 Norte, entre Natal e Extremoz, onde uma cratera se abriu na noite de 13 de setembro.

A expectativa é de que a estrutura seja liberada para o tráfego de veículos na tarde de quarta-feira (21). A montagem começou no último sábado (17).

A ponte temporária deverá ficar no local até que a rede de drenagem, bem como a pista sejam reconstruídas. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit), a cratera se abriu após o rompimento da tubulação que passava sob o asfalto.

A estrutura da ponte é metálica, com piso de madeira, tem 30 metros de cumprimento e suporta até 40 toneladas. O tráfego de veículos pesados, como caminhões, continuará impedido no trecho, até a reconstrução da pista.

Cerca de 45 militares atuam na montagem da ponte. Durante o tempo em que a ponte estiver montada no local, militares irão operar com indicação de “siga e pare” no trecho.

Deu no G1

Política

Exército decide não indicar novo integrante para comissão do TSE

 

O Exército brasileiro decidiu não indicar um substituo do coronel Ricardo Sant’Anna para a comissão fiscalizadora das urnas eletrônicas do TSE, após a Corte descredenciar o militar por ter espalhado fake news sobre o equipamento.

“Baseado em “apuração da imprensa” e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE ‘descredenciou’ o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes”, diz o Exército em comunicado.

Sant’Anna foi destituído da comissão pelo presidente do TSE, Edson Fachin, na última segunda-feira (8/8). A decisão foi tomada após o Metrópoles revelar que o militar divulgou mensagens com fake news sobre as urnas.

Nas postagens, Sant’Anna, que estava designado para analisar o código das urnas após requisição do Ministério da Defesa, questionava a integridade do próprio sistema de votação adotado pelo TSE.

Informações do Metrópoles

Notícias

Exército classifica matéria do portal G1 como fake news e diz que veículo parece buscar discórdia e cisão

 

O Exército divulgou uma nota nesta quinta-feira, 21, e classificou como fake news uma matéria veiculada pelo portal G1.

Na ocasião, o jornalista Valdo Cruz ventilou cenário de insatisfação entre militares da ativa do Alto Comando com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, e com as críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas.

De acordo com o portal, militares da ativa teriam dito ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não endossam ataques às urnas. Além disso, os oficiais teriam ecoado que o mandatário “ultrapassou todos os limites”.

Em resposta enfática, o Exército frisou que “o Centro de Comunicação Social do Exército expressa o repúdio da Força ao contido na matéria”.

Conforme o comunicado, o conteúdo veiculado pelo G1 “parece buscar apenas a discórdia e a cisão entre os militares da ativa e Ministro da Defesa”.

Ainda de acordo com o texto, o veículo do grupo Globo tem disseminado desinformação que, por consequência, gera “instabilidade entre as instituições e, consequentemente, entre os brasileiros”.

Por fim, a nota reforça a posição da corporação, assegurando que a “coesão entre os militares é uma característica inalienável”.

Deu no Conexão Política

Notícias

DIA DA MULHER: Maria Quitéria, a primeira mulher a se alistar no Exército Brasileiro

 

A primeira mulher a se alistar nas Forças Armadas Brasileiras foi enterrada em uma lápide anônima na igreja matriz da freguesia de Santana do Sacramento. Maria Quitéria de Jesus — que lutou na campanha da Bahia nas Guerras de Independência do Brasil entre 1822 e 1823 e foi condecorada com a Imperial Ordem do Cruzeiro pessoalmente por Dom Pedro I — morreu no dia 21 de agosto de 1853, sem nenhum reconhecimento.

Hoje, é considerada uma das patronas do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro e, desde 2018, tem seu nome incluído, por lei, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

Conheça sua história:

Infância e juventude

Maria Quitéria de Jesus foi a primogênita de Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus. Nasceu em 27 de julho de 1792 na freguesia de São José de Itapororocas, onde hoje é Feira de Santana, na Bahia. Depois de perder a mãe aos 10 anos de idade, passou a cuidar sozinha dos irmãos, Josefa e Luiz.

O pai de Maria Quitéria se casou outras duas vezes. A segunda esposa morreu poucos meses após o casamento e, dois anos depois, ele se casou pela terceira vez, agora com Maria Rosa de Brito, com quem teve outros três filhos.

Por causa das obrigações no lar, Maria Quitéria deixou de ir à escola. Aprendeu sozinha a caçar e a pescar, demonstrando habilidade em manejar armas. Esse temperamento, que contrariava os padrões sociais da época, desagradava a terceira esposa do pai.

Guerra da Independência do Brasil

O processo de Independência do Brasil foi um conjunto de campanhas militares regionalizadas que levaram à expulsão das tropas portuguesas do território brasileiro. Seu ponto central foi a proclamação em 7 de setembro de 1822. Mas o marco inicial do processo foi a separação da província de Pernambuco do Reino de Portugal em 29 de agosto de 1821.

Nesse contexto, um dos conflitos mais relevantes e duradouros foi a guerra de Independência da Bahia. Ao longo de 1822, políticos locais começaram a clamar Dom Pedro I como defensor do Brasil, contrariando os interesses de Portugal. Em 25 de junho, durante um cortejo em homenagem ao príncipe regente na cidade de Cachoeira, às margens do Rio Paraguaçu, soldados portugueses atacaram os devotos, causando as primeiras baixas da Campanha da Bahia.

Alistamento

Após o 7 de setembro, instalou-se um Conselho Interino do Governo da Bahia, que começou a procurar voluntários para defender o movimento de independência e expulsar os portugueses. Com 19 anos na época, Quitéria demonstrou interesse em se alistar e pediu autorização do pai, que prontamente negou.

Segundo o escritor Brenno Ferraz, em A Guerra da Independência da Bahia (1923), o diálogo foi o seguinte: “É verdade, que não tendes filho, meu pai. Mas lembrai-vos que manejo as armas e que a caça não é mais nobre que a defesa da pátria. O coração me abrasa. Deixai-me ir disfarçada para tão justa guerra”, disse Maria Quitéria. “Mulheres fiam, tecem e bordam; não vão à guerra”, respondeu o pai.

Quitéria então procurou a irmã, que lhe apoiou e emprestou as fardas do marido. Ela cortou o cabelo, colocou as vestes e se apresentou ao Regimento de Artilharia como “Soldado Medeiros”.

Heroísmo

Maria Quitéria integrou o Batalhão de Voluntários do Príncipe, conhecido como Batalhão dos Periquitos (por causa da cor verde nos uniformes), de setembro de 1822 a julho de 1823. Seu batismo de fogo foi em uma batalha na foz do Rio Paraguaçu. Por causa do aspecto físico mais frágil, porém ágil, foi designada a combater na infantaria.

Em algum momento, seu disfarce foi desmascarado. Uma das histórias mais contadas é que seu pai a encontrou no batalhão e revelou sua verdadeira identidade. Porém, por causa de seu valor à tropa, não foi desligada. Em vez disso, o Conselho Interino baixou uma ordem para que lhe enviassem saiotes, de forma que o uniforme ficasse mais apropriado para uma mulher.

Ela participou da defesa da Ilha da Maré e de batalhas em Conceição, Pituba e Itapuã. No combate de Pituba, em fevereiro de 1823, destacou-se ao atacar uma trincheira inimiga, fazer dois portugueses prisioneiros e escoltá-los sozinha ao acampamento. Em 2 de julho de 1823, quando o Exército Libertador finalmente entrou triunfante em Salvador, Maria Quitéria esteve junto para ser saudada pela população.

Fim da guerra

Maria Quitéria foi recebida por Dom Pedro I no Rio de Janeiro em agosto de 1823. Na ocasião, foi promovida ao posto de Alferes e condecorada como cavaleiro com a Imperial Ordem do Cruzeiro. “Concedo-vos a permissão de usar esta insígnia como um distintivo que assinale os serviços militares que, com denôdo raro, prestastes à causa da Independência do Império, na porfiosa restauração da Bahia”, disse o imperador no pronunciamento.

Vida em família

A jovem voltou à Bahia, onde se casou com um antigo namorado, Gabriel Pereira de Brito. Tiveram uma filha, Luísa Maria da Conceição. Tentou também receber a herança do pai, mas acabou desistindo do inventário diante da morosidade da Justiça. Passou seus últimos anos vivendo em Salvador na companhia da filha, e morreu praticamente cega aos 61 anos.

Concursos

Sai edital para concurso de cadete do Exército com 440 vagas

EsPCEx abre 440 vagas para cadetes

 

 

O edital para o novo concurso público da EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército) foi publicado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial da União. Ao todo, são 440 vagas, sendo 400 para o sexo masculino e 40 para o sexo feminino.

O documento prevê também a reserva de vagas para candidatos negros, das quais 80 são para o sexo masculino e oito vagas para o sexo feminino. As inscrições devem ser feitas do dia 7 de fevereiro até 23 de maio, pelo site da EsPCEx. A taxa de inscrição é de R$ 100,00, e pode ser paga até 24 de maio de 2022.

Para se inscrever no concurso é necessário ter, no mínimo, 17 anos, e, no máximo, 22, completados até 31 de dezembro de 2023. O candidato precisa ter concluído o ensino médio ou estar cursando o 3º ano do ensino médio. O aspirante a aluno da EsPCEx não pode ter filhos nem dependente, além de não ser casado nem ter constituído união estável.

Os aprovados farão a preparação no CFO/Lemb (Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico). Durante a formação, os aprovados recebem bolsa auxílio no valor de R$1.044,00. Com o ingresso na Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) essa bolsa pode subir para R$ 1.448,00. Após a graduação no curso, os candidatos recebem a patente de aspirante a oficial, com soldo de R$ 6.993,00.

As provas serão realizadas em 30 municípios em 20 estados e no Distrito Federal. Os candidatos serão testados em: 20 questões de língua portuguesa, 12 questões de física, 12 questões de química mais prova de redação; 20 questões de matemática, 12 questões de geografia, 12 questões de história e 12 questões de inglês.

Política

Bolsonaro diz que teve momentos ‘mais difíceis’ na Aman que na Presidência

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado, 27, ter enfrentado na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) “momentos mais difíceis” do que na Presidência. “Em momentos difíceis à frente da Presidência, vejo o que passei aqui (na Academia Militar das Agulhas Negras) e me conforto dizendo que aqui foi mais difícil. Quem passa por aqui, sabe o que são essas dificuldades”, afirmou Bolsonaro, citando ensinamentos de lealdade, humildade e disciplina na cerimônia de entrega de Espadas aos Novos Aspirantes, realizada nesta manhã na cidade de Resende.

Bolsonaro disse que os militares estão “prontos” para defender a liberdade do País. “A vocês jovens aspirantes, agora integrando o Exército brasileiro, passa uma enorme responsabilidade, maior até que defender a vida dos nossos cidadãos é defender a nossa democracia e a nossa liberdade. Juramos dar a vida à Pátria e este juramento está muito vivo. Não ousem roubar nossa liberdade, estamos prontos para defendê-la. Nós militares respeitamos a nossa Constituição”, afirmou.

O presidente estava acompanhado na solenidade de entrega do Aspirantado 2021 aos cadetes do 4º ano da Aman do vice, general Hamilton Mourão, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno, do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto.

Antes da cerimônia, o presidente acenou para apoiadores e caminhoneiros que passavam pela Rodovia Presidente Dutra em frente ao Hotel de Trânsito da Academia Militar das Agulhas Negras. Bolsonaro chegou à cidade no fim da tarde de sexta-feira, 26.

O presidente é egresso da Aman, onde se formou em 1977. Na noite de sexta, Bolsonaro foi até um trailer comer cachorro-quente, como tradicionalmente faz quando visita Resende.

Estadão Conteúdo