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Estatal chinesa vence principal lote no maior leilão de energia do Brasil

G1 - Chinesa State Grid vence leilão da 2ª linha de transmissão de Belo  Monte - notícias em Negócios

 

A empresa estatal chinesa State Grid destacou-se como a principal ganhadora no segundo leilão de transmissão de energia elétrica de 2023, realizado nesta sexta-feira (15) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Ao arrematar o lote 1, o maior já ofertado, a State Grid garantiu um investimento expressivo de R$ 18,1 bilhões, representando 83% do montante total contratado no leilão. Este evento, conduzido na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), resultou na concessão de 4.471 km em linhas de transmissão destinadas à construção, manutenção e operação. Dessa extensão, 3.007 km são referentes a novas linhas de transmissão, com uma ampliação para 9.840 MW (megawatts) na capacidade de conversão em subestações.

A State Grid assegurou a totalidade do lote 1, composto pelos sublotes A, B, C e D. Embora o Consórcio Olympus XVI, liderado pela Alupar, tenha apresentado propostas mais atrativas em alguns segmentos, a oferta chinesa apresentou um valor global mais vantajoso. O lance da State Grid foi de uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,93 bilhão, refletindo um deságio de 39,9% em relação ao máximo estabelecido no edital.

O projeto, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás, inclui a construção de 1.513 km de linhas de transmissão em corrente contínua, com a manutenção adicional de 1.468 km. Dada a sua complexidade, o empreendimento tem um prazo de conclusão estendido para 72 meses, ultrapassando o padrão usual de 60 meses.

Nos lotes 2 e 3, de dimensões menores, as empresas brasileiras foram vitoriosas: o Consórcio Olympus XVI, liderado pela Alupar Investimentos em colaboração com a Mercury Investiments, e a Celeo Redes Brasil, conquistaram os lotes correspondentes a obras nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Deu no Conexão Política

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Milei confirma privatização de TV estatal e petrolífera, além do fechamento do Banco Central

 

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou seus planos de privatização durante uma série de entrevistas a rádios argentinas, delineando as primeiras medidas de seu governo após a vitória nas eleições de domingo. Milei afirmou sua intenção de privatizar a empresa estatal de petróleo YPF, as empresas públicas de comunicação do país e reiterou seu compromisso de fechar o Banco Central.

Em suas declarações, Milei enfatizou a busca por uma maior presença do setor privado, assegurando que “o que puder” será transferido para as mãos do setor privado. Ele começou a esboçar a formação de seu futuro Gabinete de governo.

A YPF, empresa estatal de exploração e refino de petróleo e gás natural, foi destacada por Milei como alvo prioritário de privatização. Ele argumentou que seria necessário “reconstruir” a empresa, recuperando seu valor após anos de deterioração. Milei expressou a intenção de racionalizar as estruturas da YPF e da Enarsa, outra empresa do setor, para criar valor e, posteriormente, vendê-las de maneira benéfica para os argentinos.

Além disso, o presidente eleito criticou a TV Pública argentina, acusando-a de ter se transformado em um “mecanismo de propaganda” durante o governo peronista.

Milei revelou ainda seu plano de privatizar a emissora, destacando a necessidade de afastar-se das práticas de um “ministério da propaganda”. Ele fez questão de dizer que a TV Pública veiculou informações negativas e caluniosas sobre seu lado político, sob estratégias baseadas no medo e desinformação.

Deu no Conexão Política

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Porto de Santos vai continuar estatal, diz Márcio França

O futuro ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), durante o anúncio do presidente eleito, Lula (PT), de seu nome para a pasta - 22/12/2022 | Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo

 

O futuro ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), descartou a privatização do porto de Santos, o maior do país. “Vai continuar estatal”, garantiu, durante uma entrevista coletiva, na quinta-feira 22, depois de ser confirmado na pasta. “O que a gente faz é concessão de áreas dentro do porto.”

França disse que o governo de Lula não deve reverter concessões feitas na gestão anterior, mas que irá analisar processos não homologados: “Vão passar pelo crivo do novo governo, com os técnicos que tenham nossa visão sobre isso. Visão de que a questão portuária e aeroviária é estratégica para o país.”

Em julho deste ano, o governo do presidente Jair Bolsonaro incluiu o porto de Santos no Plano Nacional de Desestatização. O processo foi analisado pelo Tribunal de Contas da União, no dia 13, mas recebeu três pedidos de vista. Isso atrasou o cronograma, deixando o processo para o futuro governo Lula (PT).

A privatização do porto de Santos era aguardada como a segunda maior concessão do governo Bolsonaro, depois da oferta de ações da Eletrobras. A expectativa do Ministério da Economia era a de receber aproximadamente R$ 20 bilhões em projetos de melhorias, ampliação e manutenção.

Outros R$ 3 bilhões seriam reservados para a construção de um canal submerso para ligar Santos e Guarujá, em São Paulo. Pelo plano, a atual gestora do porto, a estatal Santos Port Authority (SPA, antiga Codesp), seria integralmente privatizada. É isso o que a gestão petista não quer.

Informações do R7

Economia

Petrobras aprova oito novos membros para Conselho de Administração

 

 

A Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras aprovou nesta sexta-feira, 19, oito nomes nomes que irão integrar o Conselho de Administração da estatal.

Após a votação, foram incluídos os nomes de Marcelo Gasparino da Silva, José João Abdalla Filho, Edison Antonio Costa Britto Garcia, Caio Mario Paes de Andrade – presidente da Petrobras desde junho -, Ieda Aparecida de Moura Cagni, Gileno Gurjão Barreto – que presidirá o Conselho -, Ricardo Soriano de Alencar e Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro – estes dois últimos classificado como inelegível pelo comitê.

A inelegibilidade deu-se devido ao secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas de Castro; e ao procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano, por conflito de interesses, o que é vedado pela Lei das Estatais. A reunião teve uma duração de menos de três horas e definiu os nomes que foram indicados pelo governo e pelos acionistas minoritários.

Deu na Jovem Pan.

Economia

Presidente da Petrobras diz que Estatal “não pode segurar preços”

Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras

 

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, defendeu que a estatal mantenha a política de preço de mercado nos combustíveis. Segundo ele, “segurar” os preços poderia impactar o abastecimento do setor, que ainda depende da importação de petróleo.

“Estamos buscando outros caminhos que não seja a Petrobras segurar preços, até porque legalmente a Petrobras tem que praticar preço de mercado, se comportar como empresa privada”, afirmou em participação de evento promovido pelo Credit Suisse nesta quinta-feira (3).

“Sabemos o prejuízo que é tentar segurar preço de forma artificial. Vamos perder muitos investimentos e importação de diesel, gás, petróleo. Se não houver preço competitivo, não há como suprir esse mercado”, completou.

Ainda assim, Silva e Luna reforçou que a direção da empresa tem tentado evitar que a volatilidade da política de paridade internacional seja repassada de imediato ao consumidor.

“Esperamos movimentos que se tornem mais estruturais. Chegamos a ficar 90 ou 70 dias sem fazer alteração de preços. Isso demonstra que a Petrobras consegue acompanhar a paridade, manter o mercado abastecido e dar oportunidade para que outros importadores participem do abastecimento do mercado, além de manter o preço competitivo”, disse.

Redução de carbono

O CEO da Petrobras ainda comentou sobre a intenção de reduzir as emissões de carbono e o investimento em geração de energia sustentável.

“Criamos um comitê de investimento e pesquisa em novas tecnologias para investir em outras opções. Tem uma série de fatores que precisa passar por esse comitê para avançarmos nessa direção. Não estamos enxergando nenhum tipo ainda de energia que faz parte dessa frente. Estamos focados no momento na melhor produção com o melhor nível de carbono. Sabemos que essa transição vai continuar, mas acreditamos que o petróleo ainda será uma fonte energética que vai durar bastante tempo. Para isso, precisamos ter a capacidade de produzir com o menor índice de carbono possível e a um preço resiliente, de modo que com a redução de incentivo nessa área ainda possamos ser competitivos nessa área”, acrescentou.

Deu na CNN