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Governo Milei anuncia punição para doutrinação nas escolas

 

O governo do presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou na 5ª feira (5.abr.2024) que modificará a Lei de Educação para punir a doutrinação nas escolas. A medida se deu depois do discurso de uma professora em evento no aniversário da Guerra das Malvinas, em 1982.

“Por decisão do governo nacional, os artigos 11.º e 126.º da Lei Nacional da Educação serão modificados com o objetivo de punir a doutrinação nas escolas”, anunciou o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, em entrevista a jornalistas na Casa Rosada.

“Será disponibilizado um canal para que pais e alunos possam denunciar a doutrinação e a atividade política que não respeita a liberdade de expressão”, disse o porta-voz. Segundo Adorni, pais e alunos poderão usar o novo canal de comunicação para denunciar “quando não sentirem que seu direito à educação está sendo respeitado”.

A decisão vem depois de a professora Soledad Reyes afirmar, na 3ª feira (2.abr), que “a mídia convenceu a sociedade de que ir à guerra era bom e necessário” em discurso em escola em Buenos Aires no Dia dos Veteranos e dos Mortos na Guerra das Malvinas. Segundo o jornal argentino Clarín, veteranos da guerra presentes no evento consideraram a declaração com uma ofensa.

“Ficamos tristes ao ver conteúdos nas salas de aula ou em eventos escolares tingidos de militância”, disse Adorni no anúncio da mudança na Lei de Educação. Também na 5ª feira (4.abr), a Ctera (Confederação de Trabalhadores da Educação da República Argentina) realizou uma greve nacional de docentes. Dentre as reivindicações da categoria estão a restituição do piso salarial, investimento em programas educacionais e aumento dos salários de professores.

Deu no Poder 360

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Mensalidade escolar ficará até 12,5% mais cara em 2024

 

O início do ano é sinônimo de muitas contas a pagar, e algumas delas ficarão mais caras em 2024.

O reajuste anual acontece por diferentes motivos: folha de pagamento de funcionários, aluguel de imóvel, caso a escola não tenha prédio próprio, contratos de prestadores de serviços, investimento em novas tecnologias, entre outros.

Como são muitas as variantes que influenciam na definição da taxa de reajuste anual da mensalidade escolar, o índice de reajuste também pode variar de uma unidade para outra, e nem sempre consegue seguir o índice de inflação anual (atualmente em 4,68% ao ano).

É o que explica o professor Eugênio Cunha, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).

Por isso, ele diz que em 2024 esse índice de reajuste ficará entre 7,5% e 12,5% para as escolas que atendem o público B, C e D.

Atualmente a rede particular de ensino no Brasil tem 15 milhões e meio de alunos, dos quais 8,5 milhões são da educação básica, e o restante, cerca de 6,5 milhões, no ensino médio, segundo dados da federação.

Os dois últimos anos foram de recuperação para o setor educacional, que espera em 2024 retornar ao número de alunos matriculados que se tinha em 2019, antes da pandemia.

“O crescimento vai ser bem singelo, mas acontecerá sim um crescimento em torno de 3% no número de matrículas para 2024”, prevê o especialista.

Fonte: CNN

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Escolas cívico-militares fizeram cair violência e evasão escolar

 

Em dezembro de 2022, o Ministério da Educação divulgou uma avaliação sobre o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) com resultados positivos sobre a transformação de escolas regulares no modelo novo. Uma pesquisa com cerca de 25 mil pessoas da comunidade escolar constatou que a violência física foi reduzida em 82%, a violência verbal diminuída em 75% e a violência patrimonial em 82%.

A mesma pesquisa constatou que a evasão e o abandono escolar diminuíram em quase 80%. Outro dado positivo foi que 85% da comunidade respondeu satisfatoriamente ao ambiente escolar após a mudança para o modelo do Pecim. Instituído em setembro de 2019, o Pecim passou a ser adotado em escolas públicas de ensino regular que possuíam baixo resultado no Ideb e que atendiam estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Ao longo do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram criadas 202 escolas cívico-militares, sendo 39 unidades localizadas na região Norte; 26 na região Sul; 37 escolas no Nordeste, 46 no Sudeste e 54 no Sul.

Juntas, atendem a mais de 120 mil alunos. O programa foi encerrado por Lula (PT) na quarta-feira (12), anunciando que as escolas serão transferidas, de forma progressiva, para o modelo regular de ensino. Ao explicar um dos motivos para o fim do Pecim, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que os recursos investidos neste modelo escolar poderiam ser mobilizados em outra prioridade.

Fonte:GazetadoPovo

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Dezenove Estados irão manter escolas desprezadas por Lula

 

Apesar da tentativa de desmonte do presidente Lula (PT), 19 governos estaduais já decidiram que vão manter as escolas cívico-militares que ele mandou acabar no âmbito federal.

Na lista estão inclusive Estados governados por aliados do petista: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Paraíba e Espírito Santo. Essa atitude envolvendo mais de dois terços dos Estados deixa o MEC isolado na decisão de ignorar a fila de 356 municípios de todo o País à espera de inclusão no programa extinto.

A decisão formalizada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, foi baseada apenas na ignorância e no preconceito contra militares.

O ministro pôs fim ao programa sem nunca haver visitado escolas cívico-militares para entender por que são aprovadas por 87% de pais e alunos.

A decisão obscurantista do governo desprezou a contribuição positiva de representantes das Forças Armadas na formação dos alunos.

Estão entre os Estados que irão manter as escolas Acre, Mato Grosso, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

Fonte:DiáriodoPoder

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Mourão chama de ‘revanchista’ decisão do governo Lula de acabar com escolas cívico-militares

 

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) classificou como “revanchista” a decisão do Ministério da Educação (MEC) de acabar com o programa de escolas cívico-militares adotado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no qual exerceu o cargo de vice-presidente.

Segundo Mourão, a decisão tomada pelo governo Lula (PT) causa destruição ao tirar das crianças a oportunidade de construírem um futuro melhor, baseado em uma proposta pedagógica que abarca a formação conteudista junto da formação moral e cívica, gerando melhores cidadãos para o País.

Fonte: Estadão

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Ministério da Educação de Lula encerra programa de Escolas Cívico-Militares

Brasil tinha aproximadamente 202 escolas cívico-militares, que terão modelos modificados gradualmente

 

O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares será encerrado definitivamente. A decisão foi confirmada em ofício circular encaminhado pela Coordenadoria-Geral de Ensino Fundamental e pela Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do Ministério da Educação. O documento foi assinado na terça-feira (11). Ao todo, cinco escolas do Rio Grande do Norte aderiram ao programa.

No documento, que foi encaminhado aos secretários de Educação dos estados, é informado que ocorreu um processo de avaliação sobre o programa e que, ao final, foi deliberado o progressivo encerramento. Não há, porém, informações no documento sobre a justificativa para a finalização.

Com a definição, o Ministério da Educação determinou que se inicie um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos na implementação do programa e lotado nas unidades educacionais. Além disso, também foi determinado que sejam adotadas medidas graduais “que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”.

As definições de estratégias específicas de reintegração das Unidades Educacionais à rede regular de ensino será objeto de definição e planejamento de cada Sistema. “Por fim, a efetivação de medidas em prosseguimento deverá obedecer à regulamentação específica que atualmente encontra-se em tramitação”, finalizou o documento assinado  pela coordenadora-geral do Ensino Fundamental, Fátima Thimoteo, e pelo diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, Alexsandro do Nascimento Santos.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi criado em 2019, durante a gestão de Jair Bolsonaro na Presidência da República, com o objetivo de melhorar a qualidade dos ensinos fundamental e médio no País, incentivando a participação de militares na gestão de processos educacionais, pedagógicos e administrativos, sem, no entanto, atuarem em sala de aula. Porém, com a mudança na Presidência da República, o programa passou a ser questionado.

Deu na Tribuna do Norte

Segurança pública

Audiência pública na Assembleia vai debater segurança nas escolas do RN

 

O Brasil vive a preocupação com a segurança nas escolas, diante dos casos de violência registrados nas últimas semanas. Focada nesta problemática, a Assembleia Legislativa, por iniciativa do deputado Ubaldo Fernandes (PSDB), promove nesta quinta-feira (27), às 14h, audiência pública com o tema “O Futuro da Escola no RN com Segurança”. O debate terá participação de integrantes das Secretarias de Segurança Pública e da Educação do Estado, além de membros de entidades de ensino, sindicatos e da população em geral. 

“Nossa audiência pública servirá para engrandecer o debate e buscar soluções para o reforço do policiamento no ambiente escolar. Queremos elaborar um documento que pactue políticas de proteção nas escolas do Rio Grande do Norte. E essa discussão junto àqueles que vivem a realidade das escolas é fundamental para entender o que aflige esses jovens, como podemos ampará-los e como podemos dar suporte às autoridades constituídas para que possam agir antes mesmo da situação de risco”, justifica Ubaldo.

No último dia 18, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou números da Operação Escola Segura, ação preventiva do Governo Federal deflagrada no início do mês. Segundo ele, as autoridades realizaram 225 prisões ou apreensões de adolescentes envolvidos em ameaças de violência contra escolas nos primeiros 10 dias. As autoridades emitiram 694 intimações de adolescentes suspeitos para que prestem depoimento em delegacias. Foram 155 ações de busca e apreensão no país. No mesmo período, foram 1.595 boletins de ocorrência produzidos sobre ameaças de violência. O ministro Flávio Dino diz que as autoridades investigam ainda 1.224 casos em todo o território nacional.

“Temos 225 pessoas presas ou menores apreendidos em 10 dias. Isso mostra que estamos diante de uma epidemia e nos permite, de modo muito eloquente, dimensionarmos: não são casos isolados. É uma rede criminosa estruturada”, disse o ministro. Segundo ele, o governo investirá R$ 3,1 bilhões para combater os ataques em escolas e tem focado na internet para rastrear e tentar reprimir quem planeja ou incentiva ações violentas. O montante será revertido em projetos de incentivo à paz nas escolas, iniciativas de desenvolvimento psicológico e à infraestrutura.


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Escolas: 22 Estados adotam segurança armada no Brasil

Professores da rede estadual de Blumenau são treinados contra violência nas escolas | Foto: Divulgação/PMSC

 

Até o momento, 22 Estados brasileiros decidiram adotar segurança armada nas escolas. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. O levantamento é do jornal O Globo e foi divulgado na sexta-feira 14.

A vigilância tem sido feita com rondas das Polícias Militares (PMs) e do Corpo de Bombeiros ou com equipes privadas. Nos Estados de Santa Catarina e Pará, por exemplo, haverá segurança armada dentro das escolas.

Os policiais de Roraima visitarão as instituições de ensino todos os dias. No Paraná, todas as viaturas que não estiverem atendendo a ocorrências ficarão em frente às escolas.

Em Santa Catarina, conforme determinação do governador Jorginho Mello (PL), todas as escolas estaduais terão proteção de policiais ou bombeiros armados. Os professores da rede estadual estão sendo treinados sobre prevenção de violência.

 

Jorginho Mello, governador de Santa Catarina | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em São Paulo, além de aumentar as rondas, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) também criou uma linha direta entre as escolas e a PM.

Apenas o Distrito Federal e os Estados do Espírito Santo, Piauí e Tocantins não terão vigilância armada na porta ou dentro das instituições de ensino. O Rio Grande do Norte, por sua vez, não deu informações sobre medidas de segurança armada.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia informado que a decisão sobre ter ou não vigilância armada seria dos gestores das escolas e das autoridades de segurança locais. Ele lançou um edital de R$ 100 milhões para o Programa Nacional de Segurança, que já havia recebido R$150 milhões.

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Novo ataque: adolescente entra em escola do Ceará e faz duas vítimas

RCP

 

Um estudante da Escola Municipal Isaac de Alcântara Costa, em Farias Brito, a pouco mais de 50 quilômetros de Juazeiro do Norte (CE), atacou e feriu dois alunos, na tarde desta quarta-feira (12).

Segundo informações preliminares do SBT, o autor do ataque entrou no reduto de ensino e fez vítimas com um machadinho.

O agressor, um garoto de 14 anos, é aluno do 9º ano do Ensino Fundamental, e entrou na sala do 4º ano e atingiu duas meninas de 9 anos. Logo depois, segundo relato de testemunhas, o adolescente foi imobilizado e detido pela professora das garotas.

Uma das estudantes teve lesão superficial na cabeça, enquanto a outra teve uma lesão profunda na região frontal da cabeça. A vítima que está em estado mais grave foi transferida para um hospital de referência, na cidade de Barbalha.

Com informações do SBT Notícias

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Governo abre canal para receber denúncias de ataques em escolas

 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com organização não-governamental SaferNet Brasil, disponibilizou um canal virtual na internet para receber denúncias de ataques contra escolas. O site está disponível e as informações enviadas serão analisadas pela equipe do Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

De acordo com a pasta, centenas de agentes trabalham de forma integrada no monitoramento de ameaças: 51 chefes de delegacias de investigação, 89 chefes de agências de inteligência (incluindo Polícias Militares e Civis estaduais) e 25 policiais federais. As denúncias são anônimas, não sendo exigida identificação.

Em nota, a SaferNet destacou que o processo de preenchimento do formulário é simples, rápido e seguro. É possível denunciar, por exemplo, sites, blogs, publicações em redes sociais e fóruns, perfis e outros conteúdos suspeitos. Não é exigida a identificação do denunciante. Os links denunciados serão automaticamente cruzadas com a base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, criada pela SaferNet Brasil e operada em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).

Desde 2006, a SaferNet Brasil recebeu e processou 767.938 denúncias anônimas de apologia e incitação a crimes contra a vida envolvendo 143.302 páginas (URLs) distintas, das quais 116.070 foram removidas por violar a lei ou os termos de uso dos serviços e plataformas digitais.

Plataformas
Na próxima segunda-feira (10), está prevista uma reunião entre representantes do Ministério da Justiça e das plataformas digitais, incluindo redes sociais e serviços de mensageria. O objetivo, segundo o governo, é instituir um protocolo de ação em conjunto com órgãos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O encontro será conduzido pela assessora especial e coordenadora de Direitos Digitais do MJSP, Estela Aranha.

Edital
Dentro do pacote de ações do Ministério da Justiça para o combate à violência, a pasta deve investir R$ 150 milhões no apoio às rondas escolares ou ações similares. A medida, autorizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, será feita por meio de um edital, a ser divulgado na próxima semana. Os recursos sairão do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e serão ofertados aos estados e municípios, que detém a competência constitucional para fazer o patrulhamento ostensivo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) participou, nesta quinta-feira (6), da primeira reunião interministerial do Grupo de Trabalho para discutir ações de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas do país. O grupo é liderado pelo Ministério da Educação e foi instituído por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O primeiro encontro contou com a presença dos ministros da Educação, Camilo Santana; dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida; da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo; do Esporte, Ana Moser; e da Saúde, Nísia Trindade. Estiveram presentes representantes do Ministério da Cultura e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

O objetivo é construir uma política de prevenção à violência nas escolas, incluindo, também, ações imediatas e concretas nos estabelecimentos de ensino e entorno. A iniciativa é uma resposta aos recentes atos de violência que ocorreram em São Paulo (SP) e em Blumenau (SC).

Fonte: Agência Brasil