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Endividados têm uma semana para revisar cadastro e renegociar dívidas

Aplicativo da plataforma Gov.br

 

Quem tem renda mensal de até dois salários mínimos ou está inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) e possui dívidas em atraso de até R$ 5.000 se enquadra na Faixa 1 do programa Desenrola Brasil, grupo que terá a oportunidade de renegociar suas dívidas de modo online, com descontos de até 99%. Para isso, é preciso ter conta na plataforma Gov.br, de nível prata ou ouro.

Quem não cumprir esse requisito não vai conseguir acessar o sistema do Desenrola, que será aberto à população na segunda-feira (9). No site ou no aplicativo do programa estarão disponíveis as propostas com os descontos oferecidos pelos credores para serem consultadas, aceitas ou recusadas por quem está inadimplente.

Comércio

Segundo o CNC, mais de 90% das famílias estão endividadas em Natal

 

O número de famílias natalenses em situação de endividamento e inadimplência teve leve redução de 0,3% em março, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e chegou a 90,4%. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) mostra que, depois de bater recordes em fevereiro, o índice teve no mês passado a primeira redução desde novembro de 2021.

Em números absolutos,  238.270 famílias natalenses possuem dívidas a vencer como financiamento do carro ou imóvel, cartão de crédito, entre outros. Em fevereiro, no pior mês da série histórica, segundo os dados do CNC,  o índice de famílias endividadas chegou a ser de 90,7%.

O número do terceiro mês do ano apresenta uma redução após quatro altas mensais consecutivas – novembro (86,3%) e dezembro (88%) de 2021, além de janeiro (89,6%) e fevereiro (90,7%) deste ano.

Houve redução no percentual de famílias que já estão com as contas em atraso, saindo de 40,8% para 39,6%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o índice de famílias nesta mesma condição aumentou de 38,2% para 39,6%. As famílias que já estão com suas contas em atraso caíram de 107.383 em fevereiro para 104.312 em março.

O CNC também mostrou que o percentual de famílias da capital que informaram que não terão condições de pagar suas contas aumentou de 9,6% em fevereiro para 9,7% em março. E na comparação com março do ano passado, o crescimento foi ainda maior, quando atingiu 3,9%. O  número absoluto de famílias que não terão condições de pagar as dívidas alcançou 25.699.

Por tipo de dívida, mais uma vez o cartão de crédito (95,2%) lidera; seguido pelos carnês (28,9%), financiamento do carro (24,2%) e da casa (20,4%).

Entre as famílias com contas já em atraso, o tempo médio desta inadimplência saiu de 61,2 dias em fevereiro para 60,2 em março. E entre os endividados de maneira geral, o comprometimento médio com as dívidas é de 8,9 meses e 37,1% dos salários.

Informações da Tribuna do Norte