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Estudo revela o melhor horário para fazer exercícios e emagrecer

 

Praticar atividade física em diferentes horários do dia pode afetar o corpo de diversas maneiras. Um estudo recente propôs investigar qual é o melhor momento para fazer exercícios e descobriu que o período da manhã é eficaz se o objetivo for reduzir a gordura abdominal e promover a perda de peso.

Para chegar ao resultado, pesquisadores do Instituto Karolinska e da Universidade de Copenhague analisaram o tecido adiposo de ratos após uma sessão de exercícios de alta intensidade. A equipe testou dois horários do dia, o que corresponderia a uma sessão no final da manhã e outra no final da tarde.

Após a análise, observou-se que a prática de exercícios pela manhã aumenta a expressão de genes relacionados à quebra do tecido adiposo e à termogênese (produção de calor), indicando uma maior taxa metabólica. Isso representa uma maior queima de calorias durante esse período do dia.

“Nossos resultados sugerem que exercícios matinais podem ser mais eficazes do que exercícios noturnos em termos de aumento do metabolismo e queima de gordura. Se for esse o caso, eles podem ser muito úteis para pessoas com sobrepeso”, explicou Juleen R. Zierath , autora do estudo.

Caso queira aproveitar essa vantagem e tornar a perda de peso mais eficiente, vale a pena combinar com exercícios que potencializam a perda de gordura, como o treinamento intervalado de alta intensidade, conhecido como treinamento HIIT.

A informação é do Metrópoles.

Saúde

Diminuir o peso só com a aplicação de uma injeção. Testes já começaram

Foto: Pixabay

 

Imagine diminuir o peso com a aplicação de uma injeção de P-G3 (nanomaterial com cargas positivas), assim como ocorre com o Botox nos tratamentos estéticos.

A possibilidade existe e pode ajudar na obesidade geral e localizada, dizem os pesquisadores dos Estados Unidos que testaram os experimentos em camundongos com sobrepeso.

Como o Botox no uso estético, o P-G3 pode ser injetado localmente em um depósito de gordura subcutâneo específico, desativando seu acúmulo.

A expectativa é que isso dê origem a um novo tipo de tratamento contra gorduras localizadas.

Estudos

Dois novos estudos, publicados agora por pesquisadores da Universidade de Colúmbia (EUA), podem ter a resposta para esse grande desafio.

Com os estudos, a expectativa é que o desenvolvimento da técnica atinja o depósito de células de gordura de forma específica e saudável e ainda agir sobre a gordura sob a pele, bem como a inflamação crônica associada à obesidade.

Assim, a capacidade de atingir as células de gordura e separar com segurança a formação de gordura não saudável do metabolismo da gordura saudável seria a resposta às orações de muitas pessoas.

Nanotecnologia

O método consiste na utilização de nanotecnologia, baseada em materiais construídos em nanoescala para conterem cargas elétricas específicas, os  “materiais catiônicos”.

A grande descoberta é que esses nanomateriais podem atingir áreas específicas de gordura e inibir o armazenamento não saudável de gordura nas células.

Os materiais remodelam a gordura em vez de destruí-la, como faz a lipoaspiração.

A primeira pesquisa focou na adiposidade visceral, ou gordura da barriga.  Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que essa rede de matriz extracelular, carregada negativamente, poderia funcionar como um tipo de sistema de rodovias, por onde poderiam trafegar moléculas carregadas positivamente.

P-G3

Foi aí que entrou o nanomaterial com cargas positivas, chamado PAMAM geração 3 (P-G3), desenvolvido originalmente para combater a inflamação.

Quando foi injetado em camundongos obesos, o P-G3 se espalhou rapidamente por todo o tecido, atingindo especificamente a gordura visceral.

Os pesquisadores descrevem como se o P-G3 tivesse desligado o programa de armazenamento de lipídios nas células adiposas e os camundongos perderam peso.

“Nossa abordagem é única, distinguindo-se das abordagens farmacológicas ou cirúrgicas,” disse o professor Li Qiang. “Usamos carga catiônica para rejuvenescer células de gordura saudáveis, uma técnica que ninguém jamais usou para tratar a obesidade. Acho que essa nova estratégia abrirá as portas para uma redução de gordura mais saudável e segura”.

Gordura

Um dos grandes desafios no tratamento da obesidade são que o tecido adiposo não é contínuo no corpo, mas encontrado em “depósitos” largamente disseminados, o que torna difícil atingir o depósito de modo certeiro.

Além disso, existem dois tipos principais de gordura: gordura visceral, presente nos tecidos internos que envolvem o estômago, fígado e intestinos, e gordura subcutânea, encontrada sob a pele em qualquer parte do corpo.

A gordura visceral produz a indesejável barriguinha, enquanto a gordura subcutânea pode criar papadas no queixo, gordura nos braços, etc.

Hoje, não há como tratar especificamente o tecido adiposo visceral, e os tratamentos atuais para gordura subcutânea, como a lipoaspiração, são invasivos e destrutivos.

 

Informações do Diário da Saúde