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Elon Musk deve se encontrar com Bolsonaro nesta sexta

 

O bilionário Elon Musk, o homem mais rico do mundo na atualidade, deve se encontrar nesta sexta, 20, com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em um hotel em Porto Feliz, no interior de São Paulo. O encontro foi confirmado pela equipe de Fábio Faria, ministro das Comunicações.

A chegada de Musk está prevista para acontecer pela manhã, e outros empresários e ministros do governo brasileiro devem estar presentes na reunião. A vinda do empreendedor é resultado de um encontro dele com Faria em novembro de 2021. A ideia é que Musk apresente um plano para conectar as escolas em zonas rurais do Brasil com internet banda larga, e também para sistemas de monitoramento da Amazônia.

O bilionário sul-africano é dono de empresas como a Tesla, que fabrica carros elétricos, a SpaceX, que explora o mercado espacial, e a StarLink, que visa conectar o mundo todo com internet de alta velocidade fornecida por satélite, e fez uma proposta oficial para comprar a rede social Twitter, em negociação que ainda não foi concluída.

Mundo

Elon Musk declara voto no Partido Republicano e se diz farto dos Democratas

 

O empresário Elon Musk, CEO da Telsa e da SpaceX, afirmou nesta última quarta-feira (18) que mudou seu voto: a partir de agora, vai escolher candidatos do Partido Republicanos em vez do Partido Democrata nas eleições norte-americanas.

Segundo o bilionário, o partido do presidente Joe Biden tornou-se a legenda “da divisão e do ódio”, portanto, não há como apoiá-lo.

— No passado votei nos democratas porque eles eram (principalmente) o partido da bondade. Mas tornaram-se o partido da divisão e do ódio, então não posso mais apoiá-los e votarei nos republicanos. Agora, observe sua campanha de truques sujos contra mim se desenrolar — declarou.

No ano passado, o homem mais rico do mundo transferiu a sede da Tesla para o estado do Texas, que é comandado por conservadores. Antes, a empresa estava localizada no estado da Califórnia, onde o governador é esquerdista.

Deu no Conexão Política

Mundo

Elon Musk anuncia que compra do Twitter está suspensa temporariamente

Foto: Reprodução

O bilionário Elon Musk (foto em destaque) anunciou, nesta sexta-feira (13/5), que suspendeu temporariamente a compra do Twitter. Ele diz que vai esperar o resultado de uma pesquisa sobre contas falsas e spams na rede social. Musk quer constatar se essas modalidades representarão menos de 5% dos usuários da plataforma. Minutos depois, novamente em sua conta, ele afirmou que está “ainda comprometido com a aquisição”.

“O acordo do Twitter foi temporariamente suspenso, por detalhes pendentes sobre o cálculo de que contas falsas/spam representam, de fato, menos de 5% dos usuários”, disse o proprietário da Tesla, na própria rede social.

Ao fazer a observação, Musk compartilhou uma reportagem da Reuters sobre a estimativa feita pelo Twitter. A divulgação, segundo a matéria publicada, veio alguns dias antes da compra da rede social por Elon Musk.

Depois da mensagem, as ações do Twitter caíram 17,9% nas negociações pré-mercado da bolsa dos Estados Unidos.

Com informações de Metrópoles

Mundo

Musk diz que liberaria Trump no Twitter, caso confirme compra da empresa

Foto: Reprodução

O executivo-chefe da Tesla, Elon Musk, afirmou nessa terça-feira 10, que reverteria a proibição do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump de usar o Twitter, caso confirme a compra da rede social. O Twitter suspendeu de modo permanente a conta de Trump em janeiro de 2021 por violação de suas políticas, citando riscos de que outras mensagens do político possam levar a mais violência, após o ataque ao Capitólio em Washington, em 6 de janeiro daquele ano.

“Eu realmente acho que não foi correto banir Donald Trump”, afirmou Musk, durante entrevista em uma conferência virtual do Financial Times. Segundo ele, isso alienou uma grande parcela do país, sem fazer com que Trump tenha continuado a ter uma voz pública. “Eu acho que foi moralmente uma decisão ruim, para ser claro, e tola ao extremo”, completou.

Com informações de Estadão Conteúdo

Tecnologia

Conservadores temem que STF frustem planos de Elon Musk para o Twitter no Brasil

Celular aberto na tela de login do Twitter

 

A compra da rede social Twitter pelo empresário sul-africano Elon Musk, anunciada na última segunda-feira, 25, trouxe diversas reações: entre a valorização das ações na Bolsa de Valores Nasdaq e os memes publicados pelos usuários, também estavam comemorações de parlamentares e lideranças conservadoras do Brasil e dos Estados Unidos. A razão era simples: autodeclarado “absolutista” da liberdade de expressão, o bilionário já havia criticado ações da rede social como remover posts, acrescentar marcas de “informação falsa” ou mesmo banir pessoas, que creem que atingem mais pessoas com visões consideradas à direita na política.

Nos Estados Unidos, a senadora Marsha Blackburn afirmou que estava esperançosa que Musk encerrasse o período das Big Techs censurarem quem pensa diferente, enquanto o deputado Jim Jordan, principal representante do partido Republicano no Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, disse que a liberdade de expressão estava fazendo um retorno. A deputada Lauren Boebert fez uma provocação aos adversários ao comentar que Musk seria o dono dos liberais – como são chamados os progressistas no país norte-americano. No Brasil, a deputada Bia Kicis (PL-DF), da tropa de choque bolsonarista no Legislativo, saudou a negociação, classificada por ela como um passo importante na luta por liberdades. Em tom de piada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou uma reportagem que ensinava quem estava insatisfeito com a compra a excluir a conta, e a deputada Carla Zambelli (PL-SP) ironizou ao dizer que Musk estava “nadando nas lágrimas da esquerda mundial”.

Contudo, a situação pode ser mais complexa do que simplesmente Musk dar uma ordem e os padrões de moderação da rede social serem alterados. Na terça-feira, 26, o dia seguinte ao anúncio da negociação, o próprio empresário fez essa ressalva em sua conta. “Por ‘liberdade de expressão’, quero dizer simplesmente aquilo que está de acordo com a lei. Sou contra a censura que vai muito além da lei. Se as pessoas quiserem menos liberdade de expressão, pedirão ao governo que aprove leis nesse sentido. Portanto, ir além da lei é contrário à vontade do povo”, escreveu. Especialistas ouvidos pela Jovem Pan também ressaltam que é possível que o mercado reaja.

 

PADRÕES DIFERENTES

Os parlamentares conservadores brasileiros não tem dúvida: o Twitter e outras redes sociais limitam o que pessoas de direita podem falar, mas são complacentes com a esquerda. “A repressão ao pensamento cristão-conservador é uma realidade em várias plataformas. O Twitter, infelizmente, tem alguns filtros que nitidamente são muito condescendentes com os esquerdistas e muito severos com os conservadores. Além disso, a limitação de alcance [chamada de “shadowban”] também passou a ser observada por muitos de nós ultimamente. Esperamos que, sob nova direção, a ferramenta seja mais democrática”, disse Zambelli em entrevista à Jovem Pan. “Eles reprimem as ideias que são avessas ao progressismo, porque geralmente as pessoas que atuam nessas plataformas, principalmente os donos delas, os maiores acionistas, são progressistas confessos”, corrobora Bia Kicis. O próprio Elon Musk fez afirmações nesse sentido após a negociação.

Um exemplo disso seria o banimento do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em 6 de janeiro de 2021, a rede social considerou que alguns posts do republicano incentivavam a violência ocorrida naquele dia na invasão ao Capitólio, quando manifestantes tentaram impedir a certificação dos resultados da eleição na qual Trump foi derrotado por Joe Biden por considerá-la fraudada. O ex-presidente tinha 88,7 milhões de seguidores e era um usuário prolífico da rede social. Após a plataforma trocar de mãos nesta semana, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) chegou a pedir que ele voltasse, mas Trump negou, por já ter lançado um aplicativo parecido, o Truth Social, que visa aumentar a liberdade de expressão.

“Entendo que ele queira firmar sua própria plataforma, a Truth Social, para não ficar na mão de outros. Mas lamento porque acho que o Twitter tem um alcance muito grande e seria bom podermos contar com ele lá também”, comentou Kicis sobre a decisão do ex-presidente americano. Zambelli prefere olhar o lado positivo. “Como um defensor da livre iniciativa, [Trump] transformou a perseguição e a censura em oportunidade de empreender em outro segmento. O importante é que, quem ganha, são os usuários que agora tem mais uma plataforma para expor suas opiniões e ideias”, disse.

Apesar da promessa de maior liberdade, Entre os conservadores há a preocupação de que Musk não consiga cumprir a promessa de maior liberdade em razão da atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outras instâncias do Poder Judiciário. O deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por um vídeo publicado nas redes sociais no qual ataca ministros do STF, faz apologia ao Ato Institucional nº 5 (AI-5), o mais repressivo da Ditadura Militar, e incita a população a invadir o prédio da instituição. Há, ainda, o embate com o Telegram, aplicativo de troca de mensagens que chegou a ter ordem do ministro Alexandre de Moraes para ser suspenso por não excluir canais que a Corte considerou que espalhavam desinformação. A suspensão não chegou a ocorrer porque a rede cumpriu as determinações dentro do prazo estipulado pelo magistrado.

“Hoje a esquerda ataca a liberdade usando agentes do Estado e, muito, por meio de ‘regras da comunidade’ ou ‘termos’ – que ninguém consegue compreender – com um controle feito por uma empresa. A partir do momento em que essa empresa deixa de servir ao ímpeto censor dos progressistas, a esquerda fica mais exposta, permitindo que a sociedade possa identificar com maior clareza os inimigos da liberdade e, assim, escolher melhor os seus representantes”, afirma Zambelli. Kicis disse se manter de sobreaviso. “Com relação ao STF, na linha que eles têm atuado, eles podem querer, sim, interferir na liberdade de expressão. É um absurdo, a gente vê pessoas se posicionando claramente a favor da censura. Então, nós temos todos os motivos para comemorar, mas ao mesmo tempo [devemos] ficarmos com as barbas de molho, porque a gente sabe que tem que lutar pela liberdade todos os dias, e basta uma geração titubear e a liberdade é perdida irremediavelmente”, analisou a deputada.

MERCADO

A partir de uma perspectiva mercadológica, a possibilidade de aumentar a permissividade para posts no Twitter é uma estratégia arriscada. “Acredito que ele só deixará essa liberdade de expressão irrestrita se quiser enfraquecer a plataforma. Seria um movimento muito arriscado e muito ousado. Por exemplo: se abrir uma exceção para que o Trump volte, teria que abrir para todos. No final, o que importa mesmo é o faturamento da empresa. Ele pode anunciar algumas revisões de regras para gerar awareness, fazer algo muito mais teatral ou midiático, o que ele faz sempre”, avalia o professor de marketing digital da ESPM, João Finamor. “Em nível de plataforma, mexer muito nessa questão pode impactar de forma negativa, permitir mais discurso de ódio pode causar problemas”, acrescenta.

Para Wilson Roberto, especialista em Direito digital, a intenção de Musk é deixar uma moderação interna atuando apenas em temas mais complexos, como o nazismo, deixando outros assuntos para a Justiça. “Ele prometeu que deixará continuarem nas redes até os que o criticam, que não irá perseguir ninguém”, relembra Roberto. Na legislação brasileira, por exemplo, o nazismo é considerado crime e, portanto, não se pode – ao menos na teoria – espalhar materiais que reproduzam ou façam apologia a esta ideologia.

O cientista político Alberto Carlos Almeida, autor do livro “A Cabeça do Eleitor”, concorda com essa avaliação. “Ele [Musk] pode vir a permitir, mas está sujeito às regras do mercado. Se começar a permitir discurso de ódio ou fake news no Twitter, vai haver reação. Pode aumentar a competição com outras empresas, pode ser que surja uma politicamente correta que atraia usuários descontentes com o ambiente do Twitter. O ambiente de redes sociais é muito competitivo e ter uma imagem ruim pode causar perda de usuários, assim como afetar os outros negócios dele. Nada que ele fizer será sem reação, que também pode ser política, através de mudança na regulação”, avalia.

A Truth Social, por exemplo, se tornou um dos aplicativos gratuitos mais baixados dos Estados Unidos, saltando da 40ª colocação para a quinta depois que a negociação foi anunciada. Outros serviços de microblog, como o Gettr e o Gab, também haviam surgido com a promessa de mais liberdade e se tornaram concorrentes. Por outro lado, um aplicativo chamado Mastodon pretende manter os controles contra desinformação e publicações que considerar preconceituosas. As deputadas brasileiras, porém, apostam que o Twitter só atrairá mais usuários. “Eu tenho certeza que o Twitter com a liberdade de expressão vai trazer pessoas de volta. Eu mesma conheço pessoas que não usavam o Twitter mas que agora, diante da censura nas outras redes, vão passar a usar. Parece que nós conservadores estamos saindo do shadowban, e ganhando seguidores”, relata Kicis. Após Elon Musk comprar o Twitter, Bolsonaro, seus filhos e parlamentares ligados a ele, como as duas deputadas, ganharam milhares de seguidores na rede social. Boa parte dos perfis, no entanto, têm características de “bots”, os chamados robôs. Fundador do site “Bot Sentinel”, plataforma criada para combater desinformação, Christopher Bouzy fez um levantamento que aponta que entre a segunda-feira, 25, e a terça-feira, 26, Bolsonaro ganhou mais de 65 mil seguidores, boa parte deles de contas criadas em um intervalo de 24 horas. “Me perguntam se essas novas contas que passaram a seguir Bolsonaro são orgânicas e a resposta curta é não. Não acredito que dezenas de milhares de brasileiros decidiram criar novas contas ao mesmo tempo para segui-lo porque Elon Musk comprou o Twitter”, escreveu. Seja como for, um fato é incontestável: o entorno do chefe do Executivo federal está animado com o futuro da rede social.

 

Deu na JP News

Mundo

Musk: “A extrema esquerda odeia a todos, incluindo eles mesmos”

 

Elon Musk (foto), novo dono do Twitter, usou seu perfil nesta sexta-feira (29) para rebater acusações de que as regras que pretende implementar na rede social vão beneficiar a extrema direita.

O bilionário promete ampliar a liberdade de expressão, com intervenção mínima da plataforma. Ele deve tornar mais brandas os mecanismos que dificultam a divulgação de fake news e discursos de ódio.

Há pouco, Musk afirmou que “não é fã” da extrema direita e que a extrema esquerda odeia a todos.

“A extrema esquerda odeia a todos, inclusive eles mesmos! Mas também não sou fã da extrema direita. Vamos ter menos ódio e mais amor.”

Fonte: O Antagonista

 

Mundo

Trump diz que não volta para Twitter após Elon Musk comprar rede social

 

O ex-presidente dos EUA Donald Trump disse nesta segunda-feira (25) que não retornará ao Twitter mesmo que sua conta seja reativada, após a plataforma ter sido comprada pelo bilionário Elon Musk.

Em entrevista à emissora americana Fox News, o republicano afirmou que irá integrar formalmente sua própria rede social, a Truth Social, na próxima semana, como estava planejado. “Não vou para o Twitter, vou ficar no Truth”, disse. “Espero que Elon compre o Twitter porque ele vai fazer melhorias e é um bom homem.”

O bilionário já deu declarações de que acredita que o Twitter deveria ser uma plataforma para a liberdade de expressão. Após o anúncio da compra, funcionários perguntaram ao atual presidente da empresa, Parag Agrawal, sobre o futuro da conta de Trump. “Assim que o acordo for fechado, não sabemos para que direção a plataforma irá”, respondeu. “Acredito que quando tivermos uma oportunidade de falar com Elon, é uma questão que devemos fazer a ele.”

O Twitter baniu permanentemente a conta do ex-presidente no início de 2021, poucos dias após uma multidão insuflada por Trump invadir o Capitólio dos EUA durante a chancela da vitória de Joe Biden. À época, a empresa explicou que “uma análise detalhada das mensagens recentes da conta [de Trump] e do contexto em torno delas”, a decisão pela suspensão foi tomada.

O Twitter Safety, que cuida da segurança da plataforma, justificou o banimento dizendo que a estrutura da rede social existe para permitir que o público ouça líderes mundiais diretamente, mas que “há anos deixamos claro que essas contas não estão acima de nossas regras”. “Elas não podem usar o Twitter para incitar a violência.”

Logo após a decisão, Trump publicou na conta oficial da Presidência americana que o Twitter vinha “indo mais e mais longe em banir a liberdade de expressão” e criticou a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, que oferece às empresas imunidade sobre o conteúdo veiculado por usuários e as protege de ações judiciais.

Essa norma dá o poder de moderação às empresas e estipula que elas não são responsáveis ​​por comentários que as pessoas publicam em suas plataformas. As mensagens foram apagadas posteriormente pelo Twitter.

Já naquela época, o republicano levantou a possibilidade de criar uma própria plataforma de internet.

A suspensão no Twitter fez parte de um movimento de diversas plataformas, que também bloquearam, temporariamente ou não, as contas do ex-presidente. Com o ataque ao Capitólio, as redes sociais ficaram sob forte pressão devido ao seu papel na disseminação de notícias falsas e discursos de ódio.

Um relatório da Avaaz, organização global de defesa dos direitos humanos, por exemplo, apontou em março do ano passado que o Facebook permitiu a propagação de desinformação e de conteúdos que incitam a violência, tanto no período anterior à eleição presidencial nos EUA quanto depois do dia da votação.

 

FolhaPress

Mundo

Twitter fecha acordo de venda e Elon Musk detém 100% da empresa

O Twitter aceitou a oferta do homem mais rico do mundo, Elon Musk, para comprar a rede social por US$ 44 bilhões. O acordo, conforme antecipamos, estava perto de ser consolidado e foi firmado nesta segunda-feira (25).

Na semana passada, Musk informou que havia garantido o financiamento para o trato, depois de comprar mais de 9,2% do Twitter, tornando-o o maior acionista da maior empresa em 9 de abril.

No dia 14 do mesmo mês, o bilionário anunciou uma oferta para comprar 100% da plataforma de mídia social por cerca de US$ 43 bilhões. A empresa havia originalmente promulgado uma medida anti-aquisição, mas decidiu avançar com as negociações após uma proposta atualizada do magnata.

Agora, com a nova aquisição, Elon Musk garante que fará diversas mudanças significativas na plataforma, a exemplo de uma série de dicas que ele cogitou nos últimos meses sobre quais são suas intenções. Confira algumas alterações que devem ocorrer nos próximos meses:

Moderação de conteúdo

Musk se referiu ao Twitter, em repetida vezes, que enxerga a rede social como “a praça pública de fato” da era moderna — equivalente a um fórum público digital. Para esse fim, ele criticou a decisão do Twitter de banir permanentemente o ex-presidente Donald Trump do site, após conflitos no prédio do Capitólio dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.

Com base em seus tweets, tudo indica que haverá fortes pressões por uma moderação mais frouxa na empresa. Ele já demonstrou, inclusive, que não está disposto a moderar conteúdos e a censurá-los, independente das alegações utilizadas, sejam elas governamentais ou não. Um dos casos mais recentes ocorreu em torno da guerra na Ucrânia.

Musk veio a público para garantir que não impediria agências da mídia estatal russa de usarem a internet via satélite. “Não faremos isso a menos que sob a mira de uma arma”, disse ele. “Desculpe ser um absolutista da liberdade de expressão”, completou.

Alterações de algoritmo

Outro ponto que Musk levantou no passado envolve o papel do Twitter na formação da sociedade. Ele fez uma pesquisa com seus seguidores para saber se eles acham que o algoritmo do microblog deveria ser “código aberto” — um termo para software distribuído livremente e com acesso aberto e transparente a todos os usuários. “Estou preocupado com o viés de fato no ‘algoritmo do Twitter’ ter um grande efeito no discurso público”, escreveu o bilionário. “Como saberemos o que realmente está acontecendo?”, questionou.

Remoção de bots de spam

Algumas das propostas deve girar em torno de se livrar de “bots de spam de criptografia” — contas que promovem o que parecem ser golpes baseados em criptografia. O problema, segundo ele, é um dos mais irritantes para quem utiliza o serviço. Musk, inclusive, chegou a pedir publicamente ao Twitter para fazer algo sobre o distúrbio digital. “Quanto tempo isso deve continuar?”, perguntou Musk em fevereiro.

Em uma entrevista de 14 de abril, o magnata citou o contratempo como a primeira coisa que ele mudaria como novo proprietário do Twitter. “Uma prioridade que eu teria é eliminar os bots de spam e scam, e os exércitos de bots que estão no Twitter”, assegurou ele. “Eles tornam o produto muito pior”, acrescentou.

Botão de ‘editar tweet’

Musk é a favor do botão de edição que os usuários do Twitter vêm solicitando há anos.

Ele apoiou a longa esperança de que o Twitter algum dia adicionará uma função de edição ao seu serviço para que os usuários possam corrigir, pelo menos, erros básicos de ortografia ou links errados imediatamente após a postagem. Seus mais de 80 milhões de seguidores apoiaram esmagadoramente a adição da função em uma pesquisa que ele realizou no mês passado.

Notavelmente, em paralelo ao aceno feito pelo empresário, o Twitter garantiu recentemente que está trabalhando na funcionalidade há algum tempo. Novas atualizações devem acontecer em breve.

Deu no Conexão Política

Mundo

Elon Musk está próximo de fechar a compra de 100% do Twitter

O homem mais rico do mundo, Elon Musk, está próximo de se tornar o novo dono do Twitter. É o que afirmam diversos veículos internacionais, incluindo os jornais The Wall Street Journal e The New York Times. O conselho da plataforma se reuniu no último domingo (24) a fim de reavaliar a proposta oferecida pelo magnata, que recentemente adquiriu mais de 9% da rede social.

Na ocasião, Elon Musk afirmou em uma carta que seu objetivo é reforçar a liberdade de expressão e trabalhar para “desbloquear” o “potencial extraordinário” da Big Tech, que tem sido alvo de críticas nos últimos anos por aplicar censura a usuários, com base em critérios considerados controversos e subjetivos.

“Investi no Twitter porque acredito em seu potencial de ser a plataforma para liberdade de expressão em todo o mundo, e acredito que a liberdade de expressão é um imperativo social para uma democracia em funcionamento”, diz o comunicado divulgado na ocasião.

“No entanto, desde que fiz meu investimento, agora percebo que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual. O Twitter precisa ser transformado em uma empresa privada”, acrescenta o texto.

A imprensa internacional já considera que a negociação foi concluída com sucesso e que o acordo entre as partes deve envolver uma quantia em torno de 45 bilhões de dólares.

Em meio a uma grande expectativa de que o anúncio oficial seja publicado, o bilionário foi às redes sociais na tarde desta segunda-feira (25) e confirmou sua defesa à liberdade de expressão na plataforma. “Espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, escreveu o dono da Tesla e da SpaceX.

 

Informações do Conexão Política

Tecnologia

Elon Musk diz que vai tirar US$ 21 Bilhões do próprio bolso para comprar o Twitter

O CEO da Tesla, Elon Musk, afirma em um documento apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos nesta quinta-feira (21) que considera falar diretamente com os acionistas do Twitter para comprar a rede social e que conseguiu quase US$ 46,5 bilhões para financiar a operação.

No mesmo documento, Musk afirma que tem compromissos com o banco Morgan Stanley para obter dois empréstimos, um de US$ 13 bilhões e outro de US$ 12,5 bilhões.

O bilionário também pretende destinar US$ 21 bilhões de sua fortuna pessoal para completar a operação.

Ao optar por uma aquisição hostil do Twitter, Musk tenta evitar a diretoria da empresa, que é contrária à operação e adotou uma cláusula estratégica conhecida como “pílula venenosa” para dificultar a aquisição.

O CEO da Tesla e da SpaceX propôs na semana passada adquirir, ao preço de 54,20 dólares por ação, a rede social.

No início de abril, Musk se tornou o maior acionista da empresa ao comprar 9% das ações.

Em seguida, o Twitter ofereceu a Musk uma vaga no conselho de administração, mas ele rejeitou a oferta.

Deu no G1