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Gastos obrigatórios crescem mais que arcabouço e podem causar ‘apagão’ na máquina pública até 2028

Foto: Diogo Zacarias/ME

 

A projeção de gastos feita pela equipe econômica para os próximos anos mostra que o aumento de despesas obrigatórias, entre elas os benefícios previdenciários, os pisos constitucionais de saúde e educação, vão pressionar cada vez mais o arcabouço fiscal, aprovado no ano passado. De acordo com economistas consultados pelo Estadão, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de escolher entre o arcabouço e a manutenção dos gastos mínimos com saúde e educação – que entraram na mira da equipe econômica.

Essas despesas têm regras que as fazem crescer num ritmo mais acelerado do que o limite do próprio arcabouço. A nova âncora determina que os gastos podem crescer 70% do aumento da arrecadação, num intervalo entre 0,6% e 2,5% ao ano acima da inflação. Isso significa que, mesmo que a arrecadação dispare, o aumento total de despesas não pode ultrapassar o teto de 2,5%. Como os gastos obrigatórios estão crescendo num ritmo superior a esse teto, na prática, vão consumir uma fatia maior do bolo, “espremendo” as outras despesas. No limite, avaliam especialistas, haverá o rompimento do teto de crescimento de gastos permitido pelo arcabouço.

As despesas com saúde e educação terão um crescimento real (acima da inflação) de até 4% ao ano até 2028 – acima, portanto, dos 2,5% da âncora geral, segundo estimativas feitas pelo economista Fábio Serrano, do BTG Pactual, e informações do Projeto Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025. Para a Previdência, os dados divulgados pela equipe econômica também indicam alta real acima do teto.

Só com a saúde, os gastos mínimos devem consumir todo o espaço das despesas discricionárias (não obrigatórias) no Orçamento até 2028, mantidas as regras e os parâmetros atuais – não sobrando mais nada para investimentos em outras áreas, incluindo o Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), o funcionamento de universidades federais, o programa de escolas em tempo integral, o Auxílio Gás e até despesas para manter os ministérios funcionando no dia a dia.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Bloqueio na BR-304 eleva preços e causa prejuízos ao setor produtivo

Foto: Alex Régis

 

O bloqueio à BR-304, ocorrido no dia 31 de março, segue gerando impactos para os diversos setores da economia potiguar. De acordo com Maxwel Flor, presidente do Sindi-postos-RN, há informações de que pelo menos dois postos de combustíveis da região de Lajes, onde aconteceu a interdição, fecharam nos últimos dias. Outro impacto é a alta no preço dos produtos de hortifruti, segundo Gilvan Mikelyson, presidente da Associação dos Supermercados do RN (Assurn). Ele afirma que a situação na rodovia tem agravado o problema da produção de frutas e verduras, castigada pelas chuvas no Oeste potiguar.

As reclamações se juntam à principal queixa dos setores econômicos no momento: o aumento de custos do frete, provocado pela prolongamento dos trajetos que servem de rota alternativa ao bloqueio. No último dia 3, a construção de um desvio às margens da BR-304 foi iniciada para funcionar como passagem temporária dos veículos, enquanto a reconstrução da ponte sobre o Riacho Bom Fim, derrubada pela força das águas, não é concluída.

Enquanto isso não acontece, os efeitos podem ser sentidos na eco-nomia. Gilvan Mikelyson, presidente Assurn, disse que há uma preocupação muito grande em relação ao modo como alguns produtos vêm sendo afetados pelas fortes chuvas no Oeste do Estado. Isso porque, segundo ele, esta é a principal causa do aumento de preços observado nas prateleiras dos supermercados do estado, mas não é a única. “A gente ainda não consegue quantificar, mas produtos do hortifrutigranjeiro, como cebola, tomate, batata, cenoura e folhagens (coentro e alface) estão um absurdo de preço. As chuvas são o principal problema, mas o bloqueio na BR contribui, em menor grau, para os aumentos”, analisa Mikelyson.

Quem atua no setor de combustíveis, também nota os impactos. “Alguns postos na região de Lajes fecharam, deram férias coletivas para os funcionários e aguardam a retomada de tráfego na área para reabrir. São relatos de, pelo menos, dois casos. Em relação aos demais problemas, aconteceu o que estava previsto: o aumento do trajeto e, conseqüentemente, dos custos com frete”, afirma Maxwel Flor, presidente do Sindipostos no RN.

Ele disse, no entanto, que esse aumento não deve refletir em grandes impactos para o consumidor final. “Esses reflexos vão variar de acordo com cada posto, que geralmente faz o próprio frete, então, é algo que afeta apenas parte deles. Quem não é atingido, não mexe no preço. Quem é [atingido] acaba sem alterar [o preço] por causa da concorrência. Ainda assim, nós estamos em contagem regressiva pela volta do tráfego na região”, diz.

“Até porque nós temos uma preocupação por causa do aumento do dólar e do petróleo, que fez com que disparasse o preço dos produtos dos combustíveis. As distribuidoras têm feito os repasses sucessivos para os postos, então, mesmo com um peso menor, a situação do bloqueio, ainda nos afeta”, comenta Flor.

Mikelyson, da Assurn, também relata o mesmo ponto de vista. “Tem muita coisa produzida na região. Sem falar, na mercadoria que vem de Fortaleza e precisa daquela via”, aponta.

O Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção do RN (Sindicer-RN), também tem se preocupado com o impacto para as empresas da região porque os custos com fretes aumentam em até 30%, em função da necessidade dos desvios que os veículos precisam pegar para que a mercadoria chegue ao destino final.

O presidente do Sindicer/RN, Vinícius Aragão, disse que, em números absolutos, a elevação significa um gasto de até R$ 500 a mais por entrega. Com o fechamento dos trechos correspondentes aos quilômetros 204 a 206 da BR-304, o tráfego tem sido desviado por rodovias como a chamada Estrada do Óleo (RN-401), BR-226, BR-406, BR-110 e RN-118. A rodovia está bloqueada nos dois sentidos, na altura do município de Lajes.

“Isso gera um aumento de distância entre 25% e 30%, dependendo de onde estejam as cerâmicas e os clientes, conseqüentemente aumentando o custo do frete na mesma ordem”, afirma o presidente do Vinícius Aragão. Segundo ele, num veículo tipo truck, modelo mais comum entre as indústrias cerâmicas, os valores aumentam entre R$ 400 a R$ 500 por entrega.

De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmado pela governadora, Fátima Bezerra (PT), a previsão é que o desvio, cuja construção começou no início do mês, seja finalizado em 15 dias. A obra está a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que informou à TRIBUNA DO NORTE que “os trabalhos estão em andamento e a previsão é de que os serviços sejam finalizados na segunda quinzena deste mês de abril, caso as condições climáticas sejam favoráveis”. A pasta não deu uma data específica para o término dos trabalhos.

Deu na Tribuna do Norte

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Brasileiro vê piora na economia, inflação e desemprego, afirma Datafolha

Brasileiro vê piora na economia, na inflação e no desemprego, mostra  Datafolha - TNH1

 

A pesquisa Datafolha apontou que o número de brasileiros que consideram que a economia do país piorou nos últimos meses é maior do que os que enxergam melhora. O levantamento foi feito nos dias 19 e 20 de março.

Também aumentou a quantidade de pessoas que veem mais inflação e desemprego à frente. E cresceu o total de quem acredita que houve piora em sua sua situação econômica pessoal.

Os dados da pesquisa coincidem com uma oscilação negativa de três pontos na taxa de reprovação d Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 30% para 33%, em relação a levantamento realizado em dezembro de 2023.

– A avaliação de que a economia piorou de dezembro para cá cresceu de 35% para 41%. Com isso, a taxa dos que veem piora ultrapassou a dos que vinham percebendo melhora, que recuou de 33% para 28% no período – reportou o jornal.

Foram ouvidos 2.002 eleitores de 147 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

As informações são da Folha de S. Paulo.

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MP do Esfolamento da Economia será enfrentada no Congresso

 

A Medida Provisória que “reonera” a folha de pagamento de 17 setores da economia brasileira não deve prosperar na Câmara dos Deputados.

O deputado José Nelto (PP-GO), que é vice-líder do governo Lula na Casa, classificou o ato como retrocesso e afronta às vontades do Congresso, que derrubou a intenção do governo petista de ressuscitar impostos em 2023. “Parece que há intenção de setores do governo em querer ignorar o Congresso”, afirmou à coluna, “não vamos permitir que isso aconteça”.

O veto de Lula à lei que estendeu a desoneração da folha de pagamento foi derrubado por 378 votos de deputados e 60 votos de senadores.

Para Nelto, “não é a canetada do governo que vai desfazer uma decisão do Parlamento”. E assegurou que trabalha contra a medida provisória.

Presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), Joaquim Passarinho (PL-PA) chama a medida provisória de Lula de “absurdo”.

“Derrubamos o veto e deixamos claro que nós não concordamos com a volta dos impostos”, reagiu o senador Carlos Viana (Pode-MG).

Deu no Diário do Poder

Economia, Política

ICMS: Setor produtivo do RN é contra alíquota de 20%

Roberto Serquiz, da Fiern: “Indústria é a favor do ICMS de 18%” – Foto: Divulgação

 

A emenda apresentada pelo líder do Governo, deputado Francisco do PT, sugerindo que a alíquota do ICMS fique em 19% a partir de 2024 continua sendo rejeitada pelos representantes do setor produtivo potiguar. O texto original encaminhado à votação na Assembleia previa uma alíquota de 20% sem definição de prazo. Atualmente, a Lei prevê alíquota de 18%.

Diante disso, as entidades mantêm posicionamentos inalterados contra o aumento da carga tributária no Estado, caso da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern). “A posição da indústria permanece a favor do retorno da alíquota do ICMS aos 18%, conforme deliberado pela Assembleia Legislativa em 2022. É o que sugerimos ao parlamento”, disse o presidente da instituição, Roberto Serquiz.

O presidente da Fiern afirmou que “a indústria do Rio Grande do Norte está em fase de recuperação, buscando o retorno a um patamar em que estava ainda em 2011”.

Para Serquiz, aumentar impostos “é sacrificar ainda mais a fonte de recursos e empregos, colocando um freio nessa recuperação. Para o RN, qualquer aumento nesse momento impactará negativamente”.

Segundo Serquiz, o O Rio Grande do Norte vem perdendo competitividade econômica em relação a outros estados, “estando, no ranking mais recente, como o penúltimo nesse quesito no Nordeste, e 23ª no país, quando avaliado nos quesitos solidez fiscal, eficiência da máquina e potencial de mercado”.

Roberto Serquiz disse, ainda, que “está claro que não basta pensar em aumentar a arrecadação, se não houver, por outro lado, um plano de contingência para o equilíbrio fiscal do Estado”.

A Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do RN (FAERN), na qualidade de entidade representativa do setor agropecuário potiguar, é contra o aumento de impostos, pois entende que o setor produtivo e a sociedade potiguar como um todo não suportam mais o peso da carga tributária, que dificulta a geração de empregos e o crescimento da economia.

O presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, manifestou que o Estado “precisa buscar alternativas que promovam uma sustentabilidade financeira sem que para isso os produtores e o povo precisem pagar mais impostos”.

Ademais, acrescentou Álvares Vieira, neste momento, “o Rio Grande do Norte tem uma grande oportunidade de apresentar um diferencial competitivo em relação aos demais estados do Nordeste, retornando sua alíquota para 18% a partir de 2024 e atraindo novas empresas, novos investimentos em todas as cadeias produtivas e gerando mais empregos para os potiguares”.

Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FecomercioRN) reafirma seu posicionamento contrário ao aumento da alíquota modal do ICMS, seja para 20% ou mesmo 19%, em virtude de seus impactos para a sociedade norte-rio-grandense, especialmente para os consumidores e empreendedores do comércio.

Além de todos os argumentos técnicos já apresentados pela entidade, o presidente da FecomercioRN, Marcelo Queiroz, disse que ao longo desse debate, “entendemos que o retorno à alíquota de 18%, conforme prevê a legislação atualmente vigente, trará maior competitividade e será um atrativo diferenciado, especialmente frente aos estados vizinhos, que contribuirá sensivelmente para o processo de recuperação da economia do RN”.

 

Marcelo Queiroz, da Fecomércio, defende medidas sustentáveis – Foto:Magnus Nascimento

 

“Compreendemos o nível de complexidade do tema, porém os dados oficiais demonstram os reiterados recordes de arrecadação do RN, puxados especialmente pela alíquota fixa (ad rem) dos combustíveis”, arguiu Queiroz, que finalizou: “Faz-se urgente um olhar mais amplo e profundo, que permita medidas sustentáveis e que não penalizem a população”.

Nesta quinta-feira (07), pela terceira vez consecutiva, a Assembleia Legislativa não obteve quórum – o número mínimo exigido de oito deputados, para abrir a sessão ordinária de ontem, adiando mais uma vez a votação do recurso do PT contra o ICMS e de outras matérias de interesse dos parlamentares.

O presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), usou novamente do dispositivo regimental, para anunciar que o ponto dos deputados ausentes ao plenário serão cortados.

Ferreira também informou que que todas as matérias que estão pautadas pela presidência, não apreciadas por não haver a sessão, ficam para a sessão seguinte: “Agora, na terça-feira (12), na hora regimental, às 10h30, no dia que tivermos os oito deputados, abriremos a sessão. E para votar as matérias, vamos precisar pelo menos de 12 mais um, ou seja, 13 deputados, para que possamos apreciar matérias que já estão pautadas, tem matéria dos senhores deputados e tem outras matérias para serem deliberadas pela casa legislativa”.

Deputados mantêm posição contrária à proposta

O Governo do Estado baixou em 1 ponto percentual a proposta sobre a adoção de uma nova alíquota de ICMS no Rio Grande do Norte, mas a tentativa de persuasão para a virada de votos contrários à matéria, não está surtindo o efeito esperado na Assembleia Legislativa.

Inicialmente, o Executivo propôs uma alíquota de 20%, mas já no fim da tarde de quarta-feira (6), o líder do governo, deputado estadual Francisco do PT, protocolou emenda modificativa ao projeto de lei alterando o percentual para 19%.

Mas, deputados que já tinham votado contra a aprovação da alíquota de 20%, conforme lei sancionada em dezembro de 2022, continuam irredutíveis na defesa da volta da alíquota de 18% a partir de janeiro de 2024.
Na avaliação do vice-presidente da Assembleia, deputado estadual Tomba Farias (PSDB), “essa nova proposta do governo para o ICMS chega um pouco tarde, até porque o recurso contra o arquivamento do projeto ainda não foi julgado, então não cabe essa proposta”.

O deputado Tomba Farias refere-se ao recurso interposto pela bancada do PT, no sentido de revogar parecer terminativo da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Casa, contra o aumento de carga tributária pelo governo, travando o encaminhamento da matéria à deliberação do plenário.

“Não cabe emendar uma coisa que não foi julgada ainda, então tem muitas controversas nesse processo”, disse ainda Farias, para quem a apresentação de um índice de 19%, deveria ter vindo dias atrás, “não tivesse esticado a corda, o governo batido, fazer o que está fazendo, com a imprensa batendo nos deputados abrindo e fechando a sessão e querer botar a culpa na gente”.

Para Farias, “todo mundo sabe que a culpa não é nossa, até porque nós estamos vivenciando um ICMS de 20% hoje e o governo anuncia que vai atrasar o pagamento da folha do 13º salário do pessoal”.

Tomba Farias opina, então, que “o problema não é o imposto. Esse não é o problema, o que precisa é o governo, em vez de mandar imposto para a Assembleia aprovar, está mandando criação de uma nova secretaria (Cultura, desmembrada da pasta da Educação) para aumentar a despesa”.

Por fim, Tomba Farias acha que o governo ”fica numa situação muito difícil, querendo uma coisa e pedindo outra e negando de outra forma”.

Já o deputado estadual Galeno Torquato (PSDB) diz que o seu posicionamento “é o mesmo” de quando votou contra o aumento de 18% para 20% em dezembro de 2022. “Não existe possibilidade de apoio a aumento de imposto”, resumiu o parlamentar, que defende a adoção da alíquota de 18% de janeiro em diante.

“Eu não voto a favor de nenhum aumento de imposto”, reforçou o deputado estadual Luiz Eduardo (Solidariedade), para quem existe só uma possibilidade de acordo político com o governo: “A alíquota de 18%, que vou trabalhar para a sua manutenção”.

A proposta do governo na emenda modificativa é de que a alíquota de 19% passe a vigorar de janeiro de 2024 a dezembro de 2026, voltando a alíquota de 18% a partir de janeiro de 2027.

 

Deu na Tribuna do Norte

 

Economia

Pessimismo: Declaração de Lula derruba bolsa e dispara dólar e os juros

 

Com apenas algumas frases, o presidente Lula (PT) conseguiu derrubar a Bolsa de Valores, que estava em alta, e fazer subir o dólar, que estava em baixa.

Ao se pronunciar nesta sexta-feira (27), o petista admitiu que sua determinação de não cortar gastos vai fazer com que a economia brasileira não atinja a meta de zerar o déficit fiscal este ano. “Eu sei da disposição do Haddad, sei da vontade do Haddad, sei da minha disposição. Quero dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero, até porque eu não quero fazer cortes em investimentos de obras.”

O presidente ainda fez pouco do déficit: “Se o Brasil tiver um déficit de 0,5% (do PIB) o que é? De 0,25%, o que é? Nada. Absolutamente nada”. O pronunciamneto de Lula também fez disparar dos juros futuros, que consideram o risco da economia brasileira para investidores.

Às 13h19 o Ibovespa ainda operava em alta em relação ao fechamento de ontem, até às 15h30 a queda passou de 1,25%. Já o dólar, que passou o dia em torno de R$4,94 disparou por volta do mesmo horário e agora já voltou à faixa de R$5,01.

Deu no DP

Economia

Paulo Guedes faz projeção desastrosa para a economia do Brasil em 2024 em visita a Bolsonaro: “vai atingir em cheio nas eleições”

 

Ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes visitou o ex-chefe na quinta-feira (14/9) em São Paulo. A visita foi feita no hospital onde o ex-presidente fez duas cirurgias dias antes.

Durante a conversa, Guedes fez projeções. Segundo relatos feitos à coluna, o ex-chefe da equipe econômica previu mais um ano de fôlego para a economia brasileira.

Depois disso, se o cenário não mudar, Guedes previu que a situação econômica pode deteriorar em um período que deve coincidir justamente com as eleições municipais de 2024.

Deu no Metrópoles

Economia

Focus: mercado projeta inflação de 4,86% em 2023

 

Depois de duas semanas com expectativa de alta, os analistas de mercado projetam queda da inflação para 2023, de acordo com oBoletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central. O documento mostra que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) deve fechar o ano em 4,86% ante a projeção de 4,93% na semana passada.

Para 2024, a projeção também é de queda, de 3,89% na semana anterior para 3,86% nesta semana. O cenário para 2025 é de estabilidade. Pela oitava semana seguida, os analistas projetam inflação de 3,5%.

Boletim Focus estima alta do PIB em 2023.

Estimativa dos analistas de mercado é que PIB cresça 2,89% neste ano | Foto: Ahmad Ardity/Pixabay

O Boletim Focus desta segunda também estima que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 2,89% em 2023, ante a projeção de 2,64% na semana anterior. No ano que vem, a projeção é de crescimento da economia em 1,5% ante 1,47% na semana anterior.

Entretanto, para 2025, a projeção é de queda. O PIB deve crescer 1,95% ante 2% na semana anterior.

Dólar cai e taxa de juros fica estável.

A projeção dos analistas de mercado consultados pelo Banco Central mostra que o dólar deve fechar 2023 valendo R$ 4,95 ante a projeção de R$ 5 na semana anterior.

Já a projeção da taxa de juros segue estável, em 11,75%, pela sexta semana seguida. Atualmente a Selic está em 13,25%.

Divulgado toda segunda-feira, o Boletim Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação.

O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, inflação, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.

 

Economia, Política

Se governo não prorrogar desoneração da folha, Brasil pode perder mais de 1 milhão de vagas, diz relatora

 

Na quinta-feira, 24, a deputada federal Any Ortiz (Cidadania) foi designada oficialmente como relatora da tramitação do projeto de lei 1016/2023 em plenário. A medida trata da desoneração da folha de pagamento, prorrogando até 2027 benefícios para 17 setores da economia. A parlamentar já tinha atuado na relatoria do projeto durante a apreciação da matéria na Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE). A votação da urgência e do mérito da matéria no plenário da Câmara dos Deputadosestá prevista para a próxima terça-feira, 29. A medida permite que empresas dos setores contemplados paguem impostos correspondentes a entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta, ao invés de 20% sobre a folha de pagamento de salários. Em entrevista à Jovem Pan, Any Ortiz defende que a aprovação da urgência é essencial para que as empresas consigam organizar, uma vez que sem a aprovação da medida, o benefício deixa de valer no final do ano.

“Essa medida tem grande impacto na manutenção de vagas de trabalho no país. Esses 17 setores contemplados hoje empregam 9 milhões de pessoas. Se o governo não prorrogar a desoneração da folha, o custo vai aumentar consideravelmente para todas as empresas dos 17 setores. Nós teremos um impacto negativo extremamente preocupante, principalmente com o desemprego que isso vai gerar. Vai acabar impactando o governo de toda forma, porque tem a questão do seguro-desemprego, tem mais pessoas ingressando dentro de programas como o Bolsa Família”, pontua. Ela estima que, sem desoneração, cerca de 15% dos 9 milhões de postos de empregos no Brasil seriam perdidos. Isso representa 1,35 milhão de oportunidades de trabalho. Ela complementa que a medida também é importante para a geração de novos postos formais de trabalho, o que pode levar ao aumento da arredação do governo.

Resistência do governo

O projeto de desoneração da folha de pagamento não é visto com bons olhos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O chefe da equipe econômica classificou como “inconstitucional” a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027 e afirmou que pediu ao Congresso Nacional que esperasse até dezembro para discutir o tema. Ele explicou que uma emenda constitucional da Reforma da Previdência impede a renovação de incentivos fiscais em relação à folha de pagamento por conta do déficit da Previdência Social. O ministro alegou que pediu tempo ao Legislativo para poder resolver a questão da melhor forma possível. Any Ortiz rebate o argumento e diz que a medida não é inconstitucional de forma nenhuma. A parlamentar avalia que discutir sobre a desoneração na folha de pagamento durante a segunda fase da reforma tributária é uma medida válida, mas que isso não impede a aprovação do projeto de lei para prorrogar os benefícios.

“É fundamental a prorrogação da desoneração da folha. Estamos votando um projeto que prorroga até o final de 2027. É importante haver a prorrogação e que depois, em um momento ideal, seja discutida essa questão dentro da segunda fase da reforma tributária, incluindo mais setores e colocando de forma que a medida não seja temporária, como vem sendo há muitos anos. Essa necessidade de os governos sempre precisarem prorrogar [o benefício] acaba criando uma instabilidade dentro do setor e cria essa insegurança que também temos que nos atentar. Mas seria um prejuízo grande deixar isso somente para a reforma, porque não sabemos quando isso deve ocorrer e quanto tempo deve levar”, complementa.

Any também pontua que, por mais que a medida leve a uma renúncia fiscal de cerca de R$ 9 bilhões, o aumento da base de cobrança geraria um impulsionamento da própria economia e uma arrecadação na ordem de R$ 30 bilhões em outros tributos. “Então, não haveria de fato uma perda de arrecadação, bem pelo contrário. Esse é um estímulo para que a economia dê melhores resultados e aumente a própria arrecadação do governo. Não vislumbro nenhum impedimento para a medida, somente um governo que diz defender maior geração de emprego e renda. Quero acreditar que o governo quer, sim, colaborar e ajudar na prorrogação da desoneração”, revela. A deputada acredita que a medida deve ser aprovada com tranquilidade pela Câmara dos Deputados, por conta da importância da pauta, e não deve haver mobilização contrária do governo.

Deu na JP News

Economia

“Prévia do PIB” aponta crescimento de 0,63% em junho, diz Banco Central

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, apontou crescimento de 0,63% da atividade econômica em junho na comparação com maio. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central (BC).

O dado anterior, de maio, apontou retração de 2% da atividade econômica. O BC divulga apenas o dado, sem indicar motivações ou analisar o índice.

Para o segundo trimestre, período de abril a junho, o indicador mostra expansão de 0,43% da economia.

A próxima divulgação do PIB está marcada para o dia 1 de setembro, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentará os números relativos ao segundo trimestre de 2023.

Em 1º de junho, o IBGE informou que o PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o trimestre imediatamente anterior e somou R$ 2,6 trilhões. Na comparação com o mesmo período de 2022 a alta foi de 4%.

A expansão da economia verificada no primeiro trimestre levou bancos, analistas e o próprio governo a revisarem suas estimativas para o crescimento em 2023.

No Boletim Focus desta segunda-feira(14), a mediana das projeções para o crescimento do PIB foi elevada de 2,26% para 2,29% em 2023. Para os dois anos seguintes, porém, elas foram mantidas em 1,3%, 1,90% e 2%, respectivamente.

Informações da CNN