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Duplicação da BR-304 no RN deve começar por Mossoró

 

O plano do DNIT é de começar a duplicação da BR-304 no Rio Grande do Norte por um trecho de 57,6km localizado entre Mossoró e Assu e por outro trecho de 38,1km nas proximidades da Reta Tabajara.

O órgão informou que foram incluídos na Lei Orçamentária Anual (LOA 2024) do Governo Federal recursos de R$ 74 milhões para início desses dois sub-lotes da duplicação da BR-304 e outros R$ 74 milhões para conclusão da Reta Tabajara, ainda inacabada após vários anos. A inclusão dos recursos no LOA é apenas o primeiro passo para a concretização da obra. Dessa forma, a licitação será no final do ano e não há prazo para início da duplicação.

Segundo o Dnit, a duplicação da BR-304 compreenderá um trecho de 280 km e será dividida em quatro lotes. Os lotes, por sua vez, serão divididos em sub-lotes, totalizando sete. “Os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da BR-304/RN foram concluídos em 2009 e o custo estimado foi de aproximadamente R$ 652 mil. Esse valor abrangia os estudos referentes à BR-304/116/CE e à BR-304/RN. Cabe ressaltar que há contrato vigente para o trecho entre o km 0 e o km 280,10, cujo objeto é a elaboração de estudos e projetos básicos e executivos de engenharia para adequação de capacidade com duplicação, melhoria da segurança e eliminação de segmentos críticos da BR-304/RN”.

Ainda de acordo com o órgão, está em curso o levantamento de obras remanescentes da Reta Tabajara, compostas pela travessia de Macaíba e o viaduto de acesso ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves. “A previsão é que o remanescente seja licitado até o início do segundo semestre de 2024. Existe também previsão na LOA de R$ 74 milhões para a adequação do trecho rodoviário “Divisa CE/RN – Entroncamento BR- 226(A) – na BR-304/RN”. O DNIT esclarece que a duplicação no restante da rodovia está em fase de elaboração de projetos”, acrescentou o órgão.

Construída na década de 1960, a BR-304 tem 391 quilômetros de extensão, de Natal/RN a Beberibe/CE. Dos 289 km em território potiguar, só o trecho entre Parnamirim e Macaíba está duplicado. Outro trecho, de Macaíba ao entroncamento com a BR-226, encontra-se em fase final de duplicação, totalizando 37 quilômetros.

A BR-304 é o principal eixo rodoviário do Estado, responsável pela conexão com as principais rodovias estaduais e as demais federais, permitindo acesso às mesorregiões Agreste, Oeste e Central.

Em novembro do ano passado, o Dnit realizou a liberação ao tráfego de mais 6,9 quilômetros da BR-304/RN, entre o km 286,2 e o km 292,8, em Macaíba. Com esta entrega, o trecho total em operação da Reta Tabajara agora atinge 13,8 quilômetros de novas pistas em concreto. As obras na Reta Tabajara foram iniciadas há quase 10 anos.

Interlocutores e representantes do setor produtivo e turismo do Rio Grande do Norte têm apontado que a duplicação da rodovia é uma das prioridades para o Estado. O perfil “Luto na BR-304”, criado e administrado pelo perito criminal Clelio Soares, fez uma crítica à “demora” na conclusão da Reta Tabajara. “Dez anos depois e a Reta Tabajara vai ser entregue. A obra é complexa, mas o cálculo é simples: 17km dividido por 10 anos dá 1,7km duplicado por ano. Para duplicar o resto da BR-304 faltam 280km. Nesse ritmo daria 164 anos”, disse.

O ativista é um dos principais nomes na cobrança da duplicação da BR. O ativismo surgiu após a perda de um filho de 6 anos, que faleceu após um acidente na rodovia. “Essa cobrança é para que não tenhamos a mesma inércia política federal e estadual para uma obra tão vital como a BR-304. Chega de mortes e atraso. Nós merecemos o melhor e não o pior como tem sido”, escreveu.

Deu na Tribuna do Norte

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Ordem de serviço para elaboração de projeto executivo de duplicação da BR-304 é assinada

 

A duplicação da BR-304, que está programada (mais uma vez) para ser financiada através do PAC-3, teve a assinatura da ordem de serviço para a elaboração do projeto.

A BR-304 é estratégica para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte por interligar diversas regiões do Estado, proporcionando o escoamento de produção e garantindo fluidez e segurança para a circulação de pessoas e de mercadorias. O projeto da duplicação, reivindicação antiga, foi incluída como obra prioritária no PAC-3.

A elaboração do projeto Executivo é um dos primeiros passos para que a duplicação possa, enfim, sair do papel. O processo geralmente começa com o planejamento da obra, identificando a necessidade de melhorias, desapropriações e também a discussão sobre o licenciamento ambiental. Após o licenciamento, então, é possível que o Governo Federal inicie o processo licitatório para a execução da obra.

Construída na década de 1960, a BR-304 tem 391 quilômetros de extensão, de Natal a Beberibe/CE. Dos 289 km em território potiguar, só o trecho entre Parnamirim e Macaíba está duplicado. Outro trecho, de Macaíba ao entroncamento com a BR-226, a famosa Reta Tabajara, está em fase final de duplicação, totalizando 37 quilômetros. A duplicação e adequação de capacidade da rodovia federal, que corta o Estado de Leste a Oeste, ligando o Litoral ao Sertão, integrou a lista de prioridades quando o PAC-3 ainda estava em planejamento.

Pela previsão do PAC, o Rio Grande do Norte deverá receber investimentos de R$ 2,3 bilhões para a área de transportes, com boa parte desses recursos aplicados na BR-304. Porém, ainda não há a confirmação sobre qual será o custo da obra.

Fonte: Tribuna do Norte

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Contrariando opositores, Governo Federal afirma que vetos não afetam duplicação da Reta Tabajara

 

A duplicação da Reta Tabajara será concluída em 2023, segundo informações do Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit).

O Departamento afirmou que os recursos necessários para a conclusão das obras serão incluídos na Lei Orçamentária Anual de 2023. São necessários R$ 50 milhões para a conclusão dos 16,6 quilômetros da via pública.

Na última quinta, o Governo Federal publicou vetos à Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano, incluindo a Reta Tabajara e a duplicação da BR -304 até a divisa com Mossoró. As obras da Reta Tabajara, contudo, não serão afetadas, segundo o DNIT. Já o restante da duplicação ainda está em fase de estudos.

“O DNIT informa que as obras em andamento da BR-304, Reta Tabajara, não serão afetadas. A previsão orçamentária da LOA 2023 atenderá as necessidades de continuidade da obra de duplicação da Reta Tabajara, cuja conclusão ocorrerá no próximo ano.

A duplicação dos demais segmentos da rodovia ainda está em fase de projeto nesta autarquia”, disse. Os vetos podem ser derrubados.

De acordo com o DNIT, serão liberados ainda este ano “até 14 km de pista duplicada, de um total de 16,6 km”. “Até o momento, foram investidos aproximadamente R$ 230 milhões, incluindo gastos com supervisão ambiental, supervisão de obra, desapropriações e a execução da obra”, explicou.

Os recursos necessários para a finalização da duplicação – que segundo o Departamento  estão assegurados – são R$ 50 milhões. Além disso, são necessários R$ 150 milhões para a implantação das vias marginais do trecho já duplicado, entre os municípios de Parnamirim e Macaíba. Essas obras serão licitadas no próximo ano.

Com quase 17 quilômetros de extensão, a Reta Tabajara começa entre entre o entroncamento das BRs-304 e 226, que é o início da Reta Tabajara (trecho que divide veículos que vão à Natal/Currais Novos e Natal/Mossoró) à rotatória de Macaíba (trevo de Macaíba, após a passarela estaiada).

É considerada uma das principais rotas de escoamento da produção potiguar e interligação entre o Porto de Natal, Aeroporto Internacional Aluízio Alves e a conexão entre a capital do Estado e a região Oeste, em especial Mossoró, próximo à Fortaleza.

Para José Vieira, presidente da da Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern), a bancada federal não tem dado “prioridade” à duplicação da BR-304.

“Se o presidente vetou, foi por questões de orçamento. Acho que a bancada precisa estar mais sintonizada com o Estado para as nossas prioridades. Toda infraestrutura é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico das cidades. Uma duplicação dessas facilitaria muito o trânsito, o acesso à nosso Porto, principalmente das áreas de produção. O pior de tudo são nossas estradas completamente esburacadas. Isso que nos deixa mais apavorados”, disse.

Em nota enviada à TN, o Ministério da Infraestrutura disse que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) traz as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte, enquanto a Lei Orçamentária Anual tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro. “Ou seja, não há como se falar em falta de recursos para obras citadas no próximo ano”, diz nota.

“As obras que estão em andamento na BR-304/RN, na denominada Reta Tabajara, não serão afetadas. O Ministério da Infraestrutura atenderá às necessidades de continuidade da obra de duplicação executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no trecho mencionado, cuja conclusão ocorrerá no próximo ano. Em relação à duplicação dos demais segmentos da rodovia, a medida ainda está em fase de elaboração de projeto, no âmbito da autarquia”, completou a nota.

Informações da Tribuna do Norte