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Polícia volta a prender trans que foi entrevistada por Drauzio Varella

 

A transexual Suzy Oliveira foi presa neste domingo (24) no centro de São Paulo (SP), durante a saída temporária de Natal, por descumprir as regras impostas pelo juízo. De acordo com a Revista Oeste, que publicou a notícia em primeira mão, a detenção foi confirmada através de uma declaração obtida da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.

Suzy foi presa na República, centro da capital paulista. A trans deveria ter permanecido em sua cidade de origem para continuar com o direito ao benefício penal. Como descumpriu essa obrigação de manter-se em seu município, cometeu uma ‘falta grave’ em sua execução penal, o que motivou seu retorno para a cadeia com a expedição de mandado de prisão.

Em 2020, o programa Fantástico, da Rede Globo, apresentou uma reportagem de Drauzio Varella que falava sobre uma transsexual que estaria há oito anos sem receber qualquer visita na penitenciária. O que a emissora não contou ao telespectador é que ‘Suzy’, cujo nome de batismo é Rafael Tadeu de Oliveira Santos, cumpria pena por estuprar, estrangular e esconder o cadáver de uma criança de 9 anos.

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Como a Globo criou o “santo” que ama estupradores e odeia crianças pobres

Como a Globo criou o “santo” que ama estupradores e odeia crianças pobres

 

Há décadas, o médico do Fantástico, Drauzio Varella goza de uma imagem beatífica nas telas da TV. Mas graças à liberdade de informação na Internet, algumas das ideias do médico podem ser conhecidas e analisadas, revelando um verdadeiro bestiário midiático de chavões assustadores. Basta que olhemos mais de perto as opiniões deste verdadeiro doutor Mabuse.

O leitor que analisar atentamente as ideias do doutor Drauzio certamente ficará em dúvida sobre a verdadeira face do médico criado pelas lentes do Fantástico. Seria ele um paciente de sanatório fazendo-se passar por médico? Todas as pistas levam a essa conclusão.

No último Fantástico, o médico visitou na penitenciária um estuprador pedófilo, acusado de forçar uma criança de 9 anos ao sexo anal e oral, matando-o em seguida e escondendo o corpo. Com o objetivo focado na imagem beatífica do médico, a reportagem ocultou o delito do criminoso, que chamou eufemisticamente de “interno da penitenciária”. Mas o episódio vem causando profunda revolta nos brasileiros tão logo foi revelado o hediondo crime do transexual que a matéria tentava vitimizar.

Na verdade, o doutor Drauzio pode ser considerado um dos formadores de opinião mais cruéis e sanguinários do Brasil. Com espaço no Fantástico há anos, o doutor é um ferrenho militante da causa abortista, que considera um direito sobretudo aos mais pobres. Em cínico extremismo, ele advoga pelo direito do pobre não nascer para não aumentar a criminalidade. Ele acredita ferozmente que a causa da criminalidade está no excesso de pessoas. Então, nada melhor que matá-las antes que nasçam impedindo certas pessoas de ter filhos.

“O problema mais grave do país talvez seja o da natalidade entre a população pobre”, disse em seu próprio blog. Mas sabe que isso não seria, digamos, bem aceito. “Tenho consciência plena de que essa afirmação é considerada politicamente incorreta e que me traz problemas com certas alas da intelectualidade todas as vezes que a faço. Mesmo assim, vou insistir nela”. Drauzio se vê como visionário, à frente do seu tempo.

Mas a origem de suas ideias está lá atrás. Suas ideias remontam ao período mais sombrio de nossa história: o nazismo. Até as décadas de 20 e 30, haviam grupos que defendiam abertamente o aborto forçado de pobres. Depois do nazismo, a proposta ficou muito mal vista, fazendo com que os defensores mudassem a justificativa, passando a falar em “saúde pública” e direitos da mulher.

Drauzio vai mais longe e exige providências para matar pobres antes que seja tarde.

“Se não tomarmos providências imediatas, a violência urbana nas próximas décadas nos fará sentir saudades da paz que ainda desfrutamos em lugares como São Paulo e Rio de Janeiro”.

Ele argumenta que antigamente os filhos tinham uma utilidade, mas hoje, dada a urbanização, não servem para nada. “Hoje, com 80% dos habitantes nas cidades, três ou quatro filhos pequenos por acaso contribuem para melhorar o orçamento doméstico?”, argumenta.

Em seus artigos, Drauzio demonstra opiniões muito semelhantes a de intelectuais do início do século passado, quando era comum defender o fim da formação familiar para os pobres, que deviam ter a reprodução mantida sob controle.

Ele acredita saber quem pode ou não ter filhos. “Os que menos filhos deveriam conceber são justamente os que mais os têm. Por quê? Por sem-vergonhice? Por maldade, só para vê-los sofrer?”, diz o médico.

“Sai muito mais caro abrir escolas, hospitais, postos de saúde, servir merenda, dar remédios e arranjar espaço físico para esse mundo de crianças”, finaliza o homem que abraçou o transexual culpado de estuprar e matar menino de 9 anos. Drauzio odeia crianças. Principalmente as pobres.

Margareth Sanger, a verdadeira mãe do feminismo abortista, antropóloga eugenista, dizia que os pobres “se reproduzem como coelhos e espalham seus genes podres pela sociedade”. Sua frase célebre dizia: “mais nascimentos entre os aptos e menos entre os não aptos”. Eugenista convicta, suas opiniões foram formadas após longo trabalho com mulheres pobres de periferia, mais ou menos como fez o doutor Drauzio. Suas afirmações ainda hoje causam asco, mas são repetidas por Drauzio Varella no horário nobre da televisão.

Informações Estudos Nacionais.

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TJ derruba sentença que condenou Drauzio Varella e Globo a indenizarem pai do menino estuprado e morto pela travesti Suzy Oliveira

 

Por unanimidade, os desembargadores da 1ª Câmara de Direito Privado derrubaram a sentença que condenou o médico Drauzio Varella e a Rede Globo a indenizarem em R$ 150 mil o pai do menino de nove anos que foi estuprado e morto pela travesti Suzy Oliveira.

A multa havia sido estipulada pela juíza Regina de Oliveira Marques, a título de danos morais. A magistrada considerou que a emissora “abusou do direito de informação” ao veicular a reportagem sem expor o crime pelo qual Suzy foi condenada.

A defesa da emissora recorreu da sentença, e afirmou que a reportagem tinha o objetivo de mostrar a vida dura que as mulheres trans levam nos presídios, além da “precariedade do sistema penitenciário brasileiro e o preconceito contra as pessoas transexuais”. Ao Estadão, o advogado Afranio Affonso Ferreira Neto, que defende a Globo e Varella, afirma que “o assunto era a calamidade penitenciaria”. “Falava-se de miséria de presos. Jamais dos crimes que cometeram. Como sabiamente reconheceu o Tribunal”.

Emerson Ramos da Costa Lemos, pai do menino pediu o aumento da indenização, sob a alegação de que a emissora tinha “pleno conhecimento” do crime cometido por Suzy e apresentou “um assassino como pobre vítima da sociedade”.

Relator do recurso, o desembargador Rui Cascaldi afirmou que “até se entende a revolta” do pai da vítima, mas, segundo ele, “admitir as suas alegações é direcionar a reportagem ao sabor da sua vontade pessoal, de forma a desvirtuá-la”. “Nela, realmente, não se menciona o crime sofrido pelo filho do autor, nem o nome da vítima. Nem deveria, pois tinha por finalidade mostrar a vida difícil das “mulheres trans” nas prisões brasileiras, a precariedade do sistema penitenciário brasileiro, além do preconceito contra as suas pessoas”. “Não seus crimes”.

O desembargador ressaltou que a emissora não é obrigada a “traçar as suas reportagens sobre as péssimas condições dos presídios brasileiros, tendo que mostrar os crimes praticados pelas detentas entrevistadas, pois não tinha por objetivo historiar o fato criminoso, mas, como já dito, as péssimas condições de carceragem das detentas trans, nisso residindo a sua liberdade de imprensa, direito que ora se lhe garante”.

“É, na verdade, lícito, porque a nossa Constituição Federal garante condições dignas ao preso (“art. 5º, inciso XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral”), estando a reportagem, justamente, a denunciar as más condições vividas pelas detentas. Nada mais legítimo!”, anotou.

Segundo o desembargador, se a emissora fosse obrigada a “veicular o crime cometido pelas entrevistadas, como quer o autor, em especial o cometido pela trans, Suzy, a finalidade da reportagem, de denúncia de uma grave situação carcerária vivida pelas detentas trans, perderia o foco e se tornaria uma odiosa execração pública daquelas que já estão a pagar pelos seus crimes, daquelas que já perderam o seu direito de ir e vir e que teriam direito, enquanto presas, a um tratamento mais humano”.

O voto de Cascaldi foi acompanhado pelos desembargadores Claudio Godoy e Francisco Loureiro.

Em primeiro grau, a juíza Regina de Oliveira Marques havia afirmado que a emissora e Varella deveriam ter “tido o discernimento de procurar conhecer os crimes cometidos por seus entrevistados, já que médico atuante no sistema carcerário; agindo em desconformidade, restou negligente”.

“Cabal a prova de que os réus agiram com incúria e não conferiram quaisquer dados sobre quem estavam entrevistando, restando culpa in commitendo ou in faciendo com incorreção no desempenho de sua atividade, já que, enquanto veículo de comunicação, tem o dever de realizar a necessária verificação de eventos que lhe são confiados antes de promover sua publicação, de forma a que não cause, no exercício de sua atividade, danos a terceiros”, escreveu.

Com informações do Estadão