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Dengue: epidemia entra na fase mais crítica nesta semana; entenda

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As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm um ciclo natural de aumento e redução que segue variáveis sazonais e, pela média do que ocorreu na última década, o Brasil está hoje bem no meio do período anual mais crítico para essas enfermidades, revela uma análise independente.

O período entre a 15ª e a 17ª sétima semana do ano é o que costuma concentrar o maior número de ocorrências de dengue, zica e chikungunya, e nós entramos hoje na 16ª semana. A notificação de casos ainda deve levar algum tempo para retratar o que está acontecendo neste momento, mas quem se assustou com o tamanho dos recordes batidos ainda pode esperar ver uma piora nos próximos dias.

O alerta foi dado na última semana pelo pesquisador Wanderson Oliveira, ex-chefe da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS) e epidemiologista do Hospital das Forças Armadas. Uma análise que o especialista publicou na semana passada inspira preocupação ainda com a dinâmica da doença no Brasil.

— Leva-se um tempo entre a detecção do caso, com o preenchimento da ficha do paciente e a digitação dessa informação no banco de dados. Então o que a gente está visualizando hoje é um retrato de algumas semanas atrás — afirma Oliveira.

Deu no O Globo

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Covid: Estudo associa vacinas a aumento de doenças

 

Um estudo associou vacinas a um aumento de doenças cardíacas e cerebrais. Detalhes do texto foram publicados, nesta segunda-feira (19), no site da Forbes. De acordo com a pesquisa, “as vacinas contra a Covid de empresas como Pfizer, Moderna e AstraZeneca foram associadas a ocorrências raras de doenças cardíacas, cerebrais e sanguíneas”.

Pesquisadores da Global Vaccine Data Network – um braço de pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) – analisaram as taxas esperadas versus as observadas de 13 condições médicas que foram consideradas “eventos adversos de interesse especial” em uma população de estudo de 99 milhões de pessoas vacinadas em oito países, tornando é o maior estudo de vacina Covid até o momento – reportou.

Os casos raros de miocardite foram identificados na primeira, segunda e terceira doses das vacinas de mRNA da Pfizer-BioNTech e Moderna. A pesquisa foi publicada na revista Vaccine.

Uma doença cardíaca chamada pericardite apresentou um risco de 6,9 vezes mais em pessoas que tomaram uma terceira dose da vacina de vetor viral da AstraZeneca. Já a primeira e a quarta doses da vacina da Moderna tiveram um risco aumentado de 1,7 e 2,6 vezes, respectivamente.

Também foi descoberto um risco 2,5 vezes maior de desenvolver a rara doença autoimune síndrome de Guillain-Barré entre quem tomou a vacina da AstraZeneca, além de um risco 3,2 vezes maior de desenvolver coágulos sanguíneos entre a mesma população.

Um risco 3,8 vezes maior de desenvolver o distúrbio neurológico encefalomielite disseminada aguda foi percebido após a administração da vacina Moderna, e um risco 2,2 vezes maior após a vacina da AstraZeneca.

Estima-se que número de vacinas contra a Covid administradas em todo o mundo seja 13,5 bilhões, conforme a organização de pesquisa científica Our World in Data.

Por volta de 71% da população mundial recebeu pelo menos uma dose da vacina a Covid-19.

Deu no Pleno News

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Fevereiro Roxo: entenda o que é Alzheimer, lúpus e fibromialgia

 

O mês de fevereiro é marcado pela iniciativa do “Fevereiro Roxo”, que busca conscientizar sobre três condições crônicas de saúde: Alzheimer, lúpus e fibromialgia. A campanha procura não apenas aumentar a conscientização sobre essas doenças, mas também promover a compreensão, a empatia e o apoio para aqueles que enfrentam esses desafios diariamente.

A seguir, entenda um pouco sobre Alzheimer, lúpus e fibromialgia.

O que é o Alzheimer?

Ligado à perda de lembranças e ao esquecimento de entes queridos e de si, o Alzheimer é a doença mais conhecida. Os sintomas são progressivos e passam por fases, indo desde perda de memória, desorientação, indecisão e depressão, passando por alteração na personalidade, na fala, alucinações, repetições, má coordenação, incontinência sanitária, inanição e alienação, chegando até o mutismo, perda de movimentos, infecções e morte.

Embora não tenha cura, o cuidado é mais eficaz em casos diagnosticados precocemente, proporcionando mais qualidade de vida ao portador. O tratamento é variado, de acordo com os sintomas presentes em cada caso, e buscam retardar a evolução da doença.

Prevenindo o Alzheimer

A prevenção do Alzheimer inclui dieta equilibrada e saudável, atividade física regular e fuga de tóxicos, bem como prevenir problemas cardiovasculares, diabetes, colesterol e hipertensão. Na maturidade, manter o cérebro ativo por meio de leituras, passatempos e jogos de lógica também ajuda.

“Ao envelhecer, o ser humano tem maior probabilidade de desenvolver demências. Estimativas apontam que até 2050 a população mundial com Alzheimer deve triplicar, indo a aproximadamente 150 milhões de indivíduos”, conta Dr. Alessandro Sousa, neurologista do Hospital São Luiz Campinas.

Só no Brasil de hoje, cerca de 4,2 milhões de cidadãos têm demência ou declínio cognitivo leve, de acordo com a ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer). “Para não ser parte dessas estatísticas é importante ficar atento e evitar alguns fatores que, de acordo com estudos, podem aumentar o risco de degeneração mental. São eles: baixa escolaridade, perda auditiva, hipertensão arterial, obesidade, diabetes, alcoolismo, traumatismo cranioencefálico, sedentarismo, depressão, tabagismo, isolamento e poluição”, alerta o médico.

Para o especialista, os desafios em controlar o Alzheimer devem seguir progredindo, já que dados da ABRAz apontam que pelo menos um milhão de idosos brasileiros têm a doença sem diagnóstico.”A avaliação médica com neurologista ou geriatra é primordial […]”, acrescenta.

O que é o lúpus?

O lúpus (Lúpus Eritematoso Sistêmico) é uma enfermidade autoimune, que faz o sistema de defesa do próprio corpo atacar tecidos saudáveis. Possui características inflamatórias e destrutivas em órgãos como pele, rins e cérebro e, se não tratado, tem potencial mortal.

O diagnóstico é complexo, por se apresentar clinicamente de maneira muito heterogênea. Exames de sangue, urina e de imagem juntamente com a avaliação de um reumatologista são fundamentais. Mesmo sem cura concreta, a probabilidade de melhora é alta no tratamento com proteção solar, corticoides e imunossupressores, que reduzem manifestações graves e buscam proporcionar uma rotina normal ao paciente.

Prevenindo o lúpus

Para prevenção do lúpus, hábitos saudáveis e proteção solar são essenciais. Estudos dizem que os gatilhos podem vir de fatores como hormônios, hereditariedade e variáveis externas. Em termos de predisposição, a doença pode ocorrer em qualquer pessoa, com maior incidência em mulheres de 15 a 40 anos.

Garantindo a qualidade de vida

Para a Dra. Ana Paula Del Rio, reumatologista do São Luiz Campinas, no lúpus “há uma disfunção do sistema imunológico que leva à produção de anticorpos contra órgãos, com períodos de exacerbação e remissão”.

Por isso, é importante consultar um reumatologista assim que houver suspeita. “O tratamento tem avançado nos últimos 10 anos com a aprovação de novas medicações imunossupressoras e imunobiológicas, reduzindo novas manifestações e melhorando a qualidade de vida”, destaca a médica.

O que é a fibromialgia?

Menos conhecida das três doenças, a fibromialgia classifica-se como uma síndrome miofascial. “É uma dor crônica generalizada associada à fadiga, insônia, ansiedade e depressão, e mais comum em mulheres de 30 a 50 anos. A causa da doença ainda não está bem estabelecida, mas estudos indicam uma ativação das vias de transmissão do estímulo doloroso a nível cerebral”, explica a Dra. Ana Paula Del Rio.

Tipos de tratamento

Os cuidados para a fibromialgia incluem fisioterapia, atividade física, analgésicos, acupuntura e infiltrações dos pontos dolorosos. Para evitar crises, é necessário um estilo de vida saudável e o seguimento com fisioterapeuta e educador físico, para elaboração de plano de ergonomia, além de identificar os gatilhos e mitigar os fatores de risco.

Como identificar a fibromialgia

Como não há exames confirmatórios, o diagnóstico é realizado no consultório. “A avaliação é importante para descartar outras doenças que cursam com dor crônica generalizada. Essa síndrome é combatida com abordagem múltipla — fisioterapia, atividade física, alongamento e fortalecimento com psicoterapia, analgesia e medicamentos específicos […]”, complementa a Dra. Ana Paula Del Rio.

Deu na Jovem Pan

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Saiba qual a diferença entre manchas de dengue e de outras doenças

 

Um dos principais sinais de alerta da dengue é o surgimento de manchas vermelhas na pele, chamadas de exantema. Elas podem aparecer entre o terceiro e o quinto dia de febre, quando esse sintoma já está reduzido. Mas como diferenciá-las em relação a outras doenças que podem causar irritações na pele?

De acordo com Silvana Barros, infectologista e chefe do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção da Rede Mater Dei de Saúde, essas manchas vermelhas não são específicas da dengue e, por isso, pode ser difícil fazer um diagnóstico diferencial em relação a outras doenças febris que também aparecem manchas na pele.

“O rastro cutânea, como chamamos as manchas na pele, aparecem na metade dos pacientes com dengue, em geral, quando inicia a queda da febre”, explica a especialista. “A apresentação dela é tipo maculopapular, ou seja, pequenas elevações avermelhadas na pele”, completa.

Essas manchas costumam surgir na face, tronco, membros e pode chegar a aparecer nas palmas e plantas dos pés, de forma aditiva, progredindo. “Em alguns casos, pode ser acompanhas de coceira, mas de forma leve”, acrescenta.

Manchas de dengue x de outras doenças: como diferenciar?
As manchas vermelhas também são sinais característicos de doenças como sarampo e rubéola, conforme explica Silvana. Então, como fazer essa diferenciação? “A distinção depende do quadro epidemiológico, como o tempo de início dos sintomas, a forma de apresentação, o conjunto dos sintomas e a evolução”, afirma a infectologista.

No caso do sarampo, a febre e o exantema vêm acompanhados de sintomas como tosse, coriza e conjuntivite, que não são comuns na dengue. Já a rubéola pode vir acompanhada de febre, assim como a doença transmitida pelo Aedes aegypti, mas essa febre costuma ser baixa, na maioria dos casos. Além disso, essa doença também pode causar “caroços” no pescoço, axilas e virilhas.

Outra forma de diferenciação são os sintomas típicos da dengue. É o caso da dor no corpo intensa, dor atrás dos olhos, mal-estar, fadiga e perda de apetite. Além disso, casos mais graves da dengue podem causar sangramentos na gengiva e nas mucosas, sinais de alerta para dengue hemorrágica.

Por fim, a prova do laço positivo, quando o médico usa um torniquete para apertar o braço do paciente. Caso surjam petéquias (pequenas manchas avermelhadas) na pele, é um sinal de hemorragia causada por um quadro grave de dengue.

Testes são fundamentais para o diagnóstico diferencial
Como os sintomas podem ser semelhantes em muitos casos, para ter um diagnóstico diferencial e confirmar a dengue é fundamental realizar os testes. “Nós temos um conjunto de exames disponíveis que permitem dar certeza para o diagnóstico de dengue e isso é extremamente importante para diferenciar, porque outras doenças continuam existindo”, ressalta Silvana.

Existem três testes que podem ser feitos para diagnosticar a dengue:

  • Teste rápido: o sangue é coletado no dedo e há verificação se a pessoa está contaminada no momento. O resultado sai em cerca de 15 minutos;
  • RT-PCR: pode ser feito até o 5º dia de sintoma e identifica o vírus ou partículas dele no paciente. Pode demorar até cinco dias para liberação do resultado;
  • Teste de sorologia: amostras de sangue são coletadas depois do 6º dia de sintomas e identifica a produção de anticorpos contra o vírus da dengue. O resultado pode levar até 8 dias para ser liberado.

Fonte: CNN

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Veja 5 doenças comuns de pegar durante o carnaval; especialista dá dicas de como evitá-las

 

Carnaval chegou e com ele a aglomeração nos blocos de rua, os beijos, o compartilhamento de copos de bebida, entre outros exemplos que dão uma margem maior para a disseminação de doenças respiratórias e infecciosas que são transmitidas através do contato.

Uma das principais e que há um crescimento expoente é a conjuntivite, uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que cobre a “parte branca” dos olhos e a região interna das pálpebras. Além de ser transmitida pelo toque, ela tem alta incidência no calor já que as pessoas tendem a sair mais de casa, aumentando o contato com outras pessoas.

— Em um trajeto simples de ônibus que leva cerca de 30 minutos, a pessoa leva a mão no rosto cerca de 27 vezes, para coçar os olhos, a barba, colocar a mão na boca. Imagina durante o carnaval que ela toca em lugares que já foram contaminados por outras pessoas, coloca a mão no rosto de um, cumprimenta outros, há sim o aumento de conjuntivite, principalmente nos blocos — explica o infectologista Roberto Figueiredo, conhecido como “Dr. Bactéria”.

Se não for bem cuidada, há riscos de sequelas, como ceratite, úlcera de córnea e até a perda de visão, entretanto, há formas de evitá-la, como: higienização frequente das mãos e evitar levá-la aos olhos; não compartilhar itens de maquiagem e nem toalhas de rosto, por exemplo.

Beijos

— Há pessoas que beijam mais de 20 em um bloco — afirma Figueiredo ao revelar que as doenças mais comuns no carnaval são as relacionadas a boca, visto que ela é recheada de bactérias e vírus que podem ser compartilhados durante o beijo.

Segundo o infectologista, a primeira delas é a mononucleose, popularmente conhecida como “doença do beijo”, é causada pelo vírus Epstein-Barr. Os sintomas começam a surgir cerca de 30 dias depois e podem ser facilmente ser confundidos com uma gripe. Dores no corpo, ínguas atrás das orelhas, febre e dores nas juntas, estão entre as principais manifestações.

— Em alguns casos, embora raro, pode evoluir para um tipo de candidíase que aparece na região da boca inteira e até perda total dos dentes. Podendo ficar por até seis meses com esse vírus na boca. Outra doença que pode pegar é a herpes labial e essa em específico, a pessoa fica com ela por toda a vida — diz o Dr. Bactéria.

Dengue

O número de casos de janeiro deste ano superou significativamente os de janeiro do ano passado. Até agora em 2024, foram registrados 364 mil casos e 40 mortes pela doença oficialmente. Em janeiro de 2023, foram registrados 65,3 mil casos. E segundo secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o Brasil pode bater a marca de 4,2 milhões de casos de dengue neste ano.

O infectologista acredita que o número pode aumentar durante o carnaval devido a exposição ao mosquito e a quantidade de pessoas aglomeradas.

— O mosquito vai fazer a festa. Ele pica geralmente cerca de um metro, do joelho pra baixo, ou seja, a pessoa não vai nem sentir que está sendo picado. Os foliões precisam levar repelente para pular o carnaval independentemente de onde seja. Tem que olhar o rotulo e ver de quanto em quanto tempo precisa repassar.

Figueiredo também sugere que as pessoas que usarem roupa, devem passar repelente nas vestimentas.

Além dessas doenças, Dr. Bactéria também alerta para um possível aumento nos casos de gripe e Covid. Doenças infecciosas que com a aglomeração dos blocos, é mais fácil de transmiti-las para outras pessoas. O médico ressalta a importância de estar com a caderneta de vacinação atualizada para estes casos.

— Não dá para evitar aglomeração no carnaval. A quantidade de pessoas em blocos de rua é tão grande que os riscos de quem está em salões fechados passam a ser quase os mesmos — afirma.

O infectologista afirma que para evitar as doenças, recomenda o que ele chama de “Kit Dr. Bactéria” para o carnaval.

— As pessoas que vão curtir o carnaval precisam levar água para se hidratar, porque sem hidratação a resistência cai e as doenças atacam. Além disso, precisa levar álcool em gel para higienizar as mãos com frequência. Principalmente na hora de ir ao banheiro público ou quando for comer alguma coisa. Repelente para espantar os mosquitos e uma lanterna para olhar dentro da boca de quem quer beijar. Garanto que vai deixar de beijar bastante gente — disse o infectologista.

Fonte: O Globo

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Presidente da Pfizer prevê novas pandemias: ‘Estamos preparados’

 

A presidente da Pfizer Brasil, Marta Díez, prevê que a humanidade ficará cada vez mais suscetível a ter pandemias nos anos que virão. Por outro lado, a CEO considera que estamos “preparados” para lidar com elas, devido aos ensinamentos que tiramos do enfretamento da Covid-19.

– Os cientistas falam que no futuro seremos mais suscetíveis a novas pandemias. Seja porque as doenças infecciosas estão aumentando, seja pela interconectividade do mundo. Que vamos ter novas, parece que é fato; que estamos preparados também é fato. Os países ficaram muito conscientes das vulnerabilidades dos sistemas de saúde. E a outra parte é a tecnológica. A plataforma mRNA [tecnologia usada na vacina de Covid-19 da Pfizer] está muito adaptada para pandemias – disse ela em entrevista ao UOL Líderes.

De acordo com Díez, após a pandemia do coronavírus, a Pfizer descobriu que é possível inovar em um curto período de tempo e já está trabalhando em outros projetos que considera “prioritários”.

– Conseguimos trazer uma inovação na Pfizer em um tempo muito curto. O que estamos agora tirando de lição internamente é como nós conseguimos trazer todo esse foco e essa velocidade para projetos que achamos que são importantes. Porque sabemos que na saúde cada dia importa. A pergunta é como nós conseguimos sustentar essa agilidade e trazer esse produto três meses antes, seis meses antes, um ano antes – acrescentou.

Marta Díez também apontou que houve uma redução na cobertura vacinal, e chamou o caso de “catastrófico” para a saúde pública.

– Antes da pandemia já tinha uma queda das taxas de vacinação. A pandemia acelerou muito. Pós-pandemia, as taxas não se estão recuperando. O que é catastrófico para a saúde pública, porque tem probabilidade de surtos de doença que estão praticamente erradicadas, como sarampo, coqueluche – ponderou.

Ela afirma ainda que a empresa realizou pesquisas para entender os motivos para a queda na vacinação, e chegou a fatores como “desconhecimento”, complexidade do calendário vacinal, e as dificuldades de ir até um centro de vacinação.

– Fizemos uma pesquisa para entender melhor, e tem várias razões. Uma importante é o desconhecimento. O calendário vacinal ficou complexo. Outra razão é ter que ir até o centro de vacinação, muitas pessoas têm que trabalhar e não querem ou não podem tirar um dia para levar os meninos para vacinar. Tem poucas pessoas que falam que realmente não querem vacinar. Estamos falando que vacinar na escola seria uma iniciativa muito boa, e continuar informando as pessoas – concluiu.

Com informações do Uol

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Veja bebidas que aumentam risco de câncer no fígado e doenças hepáticas

Estas bebidas aumentam risco de câncer de fígado e doenças hepáticas

 

Os autores de um novo estudo publicado na revista Jama Network Open observaram que existe uma “associação estatisticamente significativa” entre o consumo de bebidas açucaradas e doenças hepáticas e câncer. Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou dados de um total de 98.786 mulheres.

Os dados dos participantes saíram de um estudo que envolveu 40 ensaios clínicos entre 1993 e 1998. Todas as mulheres envolvidas nos dados tinham entre 50 e 79 anos na época dos testes.

Segundo os autores, até então, existiam apenas dois estudos anteriores que avaliaram a associação entre bebidas açucaradas e câncer de fígado.

Detalhes do estudo

Os pesquisadores pediram para as voluntárias relatarem sua ingestão habitual de bebidas açucaradas, refrigerantes regulares e sucos de frutas.

Eles precisavam declarar se “nunca” tomavam as bebidas ou a registrar quantas bebidas de cada uma consumiriam em um dia. Cerca de 6,8% (6.692) das participantes relataram consumir uma ou mais bebidas açucaradas por dia. Enquanto isso, 13,1% (8.506) bebiam uma ou mais bebidas com sabor artificial todos os dias.

A equipe de pesquisa descobriu que, em uma média de 20,9 anos de acompanhamento, 207 pessoas apresentaram câncer de fígado.

Na análise, houve 148 casos de morte relacionados à doença hepática crônica entre as participantes.

No entanto, os autores declararam que as evidências para as associações entre dieta e mortalidade por doença hepática crônica são limitadas. Eles afirmaram que mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e identificar as interações que ocorrem.

FONTE: R7

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Existe um tempo máximo para o cochilo diurno? A ciência sugere que sim

Cochilos diurnos têm sido objeto de diversos trabalhos científicos nos últimos anos

 

Um hábito em diversos países, incluindo o Brasil, a soneca no meio do dia, geralmente após o almoço, por muito tempo foi associada a uma boa qualidade de vida. No entanto, estudos publicados nos últimos anos sugerem que exagerar no sono diurno pode trazer mais problemas do que benefícios.

Historicamente, moradores de locais conhecidos pela longevidade de seus cidadãos — Okinawa (Japão), Sardenha (Itália) e Icária (Grécia), por exemplo — costumam incluir uma soneca em sua rotina.

Em 2001, um estudo publicado na revista Psychiatry and Clinical Neurosciences examinou a saúde do sono e o estilo de vida de 788 idosos, entre 60 e 93 anos, residentes na província de Okinawa.

Os resultados mostraram que a prática de exercícios físicos, caminhadas e cochilos curtos (menos de hora) foram importantes para a manutenção e melhoria da saúde do sono à noite.

Entretanto, estudos mais recentes associam os cochilos, especialmente aqueles mais longos, a uma série de problemas de saúde.

Em um artigo publicado na revista Sleep Health em 2020, pesquisadores investigaram a associação entre sonecas diárias e SM (síndrome metabólica), caracterizada por uma grande circunferência abdominal (devido à gordura abdominal excessiva), hipertensão arterial, resistência aos efeitos da insulina ou diabetes, além de níveis anormais de colesterol e outras gorduras no sangue (dislipidemia).

O estudo incluiu mais de 9.600 participantes e descobriu que aqueles que tiravam sonecas diariamente tinham maior probabilidade de ter SM em comparação com aqueles que não o faziam.

Os pesquisadores também observaram maior risco de obesidade, altos níveis de triglicerídeos e diabetes ou glicemia de jejum alterada em indivíduos que tiravam sonecas diárias.

“As razões para essa associação entre sonecas diárias e síndrome metabólica não estão claras. As sonecas diárias também podem estar associadas à resistência à insulina devido ao aumento nos níveis de cortisol [hormônio liberado em situações de estresse] e à perturbação do ritmo circadiano [relógio biológico]. Além disso, foi demonstrado que após a soneca ocorre uma ativação do sistema nervoso simpático, o que pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial”, escreveram os autores.

Cientistas também investigaram a relação entre a frequência dos cochilos diurnos e a incidência de hipertensão e AVC (acidente vascular cerebral).

Em um artigo publicado na revista Hypertension no ano passado, eles apresentaram evidências consistentes que sugerem que as sonecas diurnas frequentes podem ser um potencial fator de risco causal para hipertensão e AVC isquêmico em indivíduos europeus de meia-idade.

“Embora tirar uma soneca em si não seja prejudicial, muitas pessoas que tiram sonecas podem fazê-lo por causa do sono ruim à noite. Dormir mal à noite está associado a problemas de saúde, e cochilos não são suficientes para compensar isso”, explicou o especialista em sono Michael A. Grandner, diretor do Programa de Pesquisa em Saúde do Sono e da Clínica de Medicina do Sono Comportamental e professor de psiquiatria da Universidade do Arizona, em Tucson, nos Estados Unidos.

Diversos trabalhos científicos publicados nos últimos anos focam um ponto específico que envolve as sonecas diurnas: a duração.

Em outro artigo, divulgado na Sleep Health em 2013, pesquisadores na China investigaram como as sonecas da tarde podem afetar a saúde de pessoas idosas.

Mesmo após considerados demais fatores que poderiam influenciar os resultados, como idade, sexo e outros problemas de saúde, ainda se constatou que sonecas muito longas (mais de 60 minutos) estavam associadas a um maior risco de glicemia de jejum alterada e que sonecas longas (mais de 30 minutos) apresentavam um maior risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Isso sugere, segundo os cientistas, que cochilos vespertinos superiores a uma hora podem ser um novo fator de risco para diabetes e níveis elevados de açúcar no sangue.

Na região da Múrcia, na Espanha, país conhecido pelo hábito da sesta, pesquisadores estudaram dados de 3.275 adultos com o objetivo de analisar a relação entre sonecas e obesidade.

Os indivíduos tiveram informações de saúde e estilo de vida coletados, bem como foram divididos em grupos que não cochilavam durante o dia ou que cochilavam, que cochilavam menos de 30 minutos e mais de 30 minutos (classificado como soneca longa).

No fim da pesquisa, observou-se que os que faziam sestas longas tinham um IMC (índice de massa corporal) mais alto e eram mais propensos a ter síndrome metabólica em comparação com os que não dormiam.

Já os que tinham por hábito os chamados “cochilos de energia”, de menos de meia hora, também não tiveram risco aumentado dessas duas condições.

Uma relação possível sugerida pelos pesquisadores foi a de que longas sonecas estavam associadas a horários de dormir e comer mais tarde, maior ingestão calórica no almoço e tabagismo.

Outro fator observado foi o local onde a sesta ocorria. Pessoas que dormiam na cama, em vez de no sofá, também ultrapassavam com mais facilidade os 30 minutos.

Os resultados sugerem a importância da duração da sesta no tratamento da obesidade e da síndrome metabólica.

Na província chinesa de Zhejiang, pesquisadores se debruçaram no estudo da mesma relação entre os cochilos durante o dia e doenças metabólicas.

O artigo, publicado no European Journal of Clinical Nutrition em 2020, detalha os achados após a análise dos dados de 3.236 participantes, que foram categorizados em quatro grupos de acordo com a duração dos cochilos.

Os resultados mostraram que cochilos curtos estavam associados a uma redução na prevalência de doenças metabólicas, como esteatose hepática (gordura no fígado), dislipidemia e obesidade central.

Por outro lado, sonecas longas (mais de uma hora) foram relacionadas a uma maior prevalência de diabetes, especialmente em mulheres acima de 50 anos.

Os idosos tendem a ser uma parcela da população mais propensa a adotar o hábito de dormir depois do almoço. E exatamente esse grupo foi objeto de um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado no ano passado no Jornal da Associação de Alzheimer.

Pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, em Boston, perceberam que longas sonecas durante o dia previam um risco futuro aumentado de Alzheimer, mas que também um diagnóstico da doença predispôs a mais cochilos diurnos.

“Nossos resultados não apenas sugerem que cochilos diurnos excessivos podem sinalizar um risco elevado de demência de Alzheimer, mas também mostram que o aumento anual mais rápido de cochilos diurnos pode ser um sinal de deterioração ou progressão clínica desfavorável da doença”, disse em comunicado um dos autores do estudo, o pesquisador Peng Li.

Os resultados sugerem que cochilos curtos podem ser benéficos para a saúde, enquanto cochilos longos podem ser prejudiciais.

Especialistas recomendam não substituir o sono noturno pelo diurno. Se você estiver dormindo bem, de seis a oito horas por noite, acordando revigorado no dia seguinte, e ainda assim quiser tirar um cochilo após o almoço, é importante que ele dure entre 20 e 30 minutos.

Deu no R7

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Empresa de Musk está autorizada a testar tratamento para doenças graves com chips cerebrais em humanos

 

A Neuralink, startup de neurotecnologia cofundada por Elon Musk, está oficialmente aprovada pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), a realizar estudos clínicos usando implantes cerebrais em humanos.

“Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com o FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, celebrou a empresa na quinta-feira, 25, pelo Twitter.

De acordo com informações da CNBC, a extensão do estudo aprovado ainda não é conhecida e o recrutamento de pacientes para o ensaio ainda não está aberto. A ideia, no entanto, será tratar doenças graves – consideradas sem cura.

Ainda segundo a publicação, a empresa, fundada em 2016, está construindo um implante cerebral intitulado de “Link”, que visa ajudar pacientes com paralisia severa a controlar tecnologias externas usando apenas sinais neurais.

Ou seja, aqueles que sofrem de doenças degenerativas graves, como ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), podem eventualmente recuperar a capacidade de se comunicar com seus entes queridos movendo cursores e digitando com suas mentes.

Vale dizer que, conforme publicou a Reuters, a Neuralink é alvo de investigação por possíveis violações da Lei de Bem-Estar Animal norte-americana.

Funcionários disseram a agência que no último ano a empresa estaria apressando e estragando cirurgias em macacos, porcos e ovelhas, resultando em mortes desnecessárias dos animais, enquanto Musk pressionava a equipe para receber a aprovação do FDA.

Deputados dos Estados Unidos também pediram uma investigação para apurar se a composição de um painel que supervisiona os testes em animais na Neuralink contribuiu para experimentos malsucedidos.

Além disso, o Departamento de Transporte está investigando se a startup transportou ilegalmente patógenos perigosos em chips removidos de cérebros de macacos sem medidas de contenção adequadas.

Fonte: CNN

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Substâncias expelidas no xixi podem indicar problemas de saúde

Espuma pode indicar presença de proteínas ou glicose na urina

 

urina é um importante indicador de como anda o organismo de uma pessoa. Além de mostrar como está a hidratação, por exemplo, o aspecto do xixi pode revelar outras condições de saúde. A mudança na coloração ou a presença de espuma, por exemplo, podem sugerir a perda de nutrientes e determinados problemas.

“Uma urina saudável deve ser clara, sem espuma e sem o surgimento de sedimento no fundo do vaso sanitário [cristais]. A cor amarelo-escuro pode sinalizar a necessidade de ingestão de água e não deve ser ignorada ou adiada”, explica a médica nefrologista Tamara Cunha.

O nefrologista Américo Cuvello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, afirma que, quando há a presença de outras substâncias ou aspecto alterado no xixi, é um sinal do organismo de que algo não vai bem.

Das patologias que podem ser indicadas a partir disso, estão infecções urinárias, diabetes descompensada, lúpus e síndromes nefróticas.

Lawrence Aseba, urologista do Hospital Santa Clara, esclarece que, além do sangue, podem ser expelidas na urina substâncias como glicose, proteína, gorduras, assim como agentes causadores de doenças, como fungos e bactérias.

“Nossos rins trabalham diariamente para remover muitas toxinas do sangue e manter nosso organismo em equilíbrio. Todos os derivados indesejáveis do nosso metabolismo são eliminados na urina ou nas fezes. Apesar de composta principalmente de água, nossa urina contém muitas substâncias como ureia, creatinina, eletrólitos e substâncias indesejáveis para o nosso organismo. Cabe aos rins realizar a seleção da quantidade e do tipo de substância a ser aproveitada ou excretada”, alega Tamara.

Assim, quando essa seleção não ocorre de forma adequada, é possível perceber a presença de algumas substâncias na urina, mesmo a olho nu.

Entre os aspectos a ser observados, os especialistas ressaltam que a presença de sangue, por exemplo, pode ser um indício de que há lesões no trato urinário, nefrite ou cálculos renais.

Nos casos em que a espuma não desaparece após a finalização do jato, pode haver a presença de proteínas na urina. Cuvello alega que, nessas situações, a espuma é parecida com a de detergente, o que caracteriza um sinal de lesões renais.

Tamara acrescenta que a espuma na urina pode ocorrer entre pessoas com diabetes, tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, visto que a doença eventualmente afeta o funcionamento dos rins.

Outra excreção que ocorre em alguns indivíduos com diabetes descompensado é a de glicose, que pode ou não ser visível, também por uma presença maior de espuma, que elimina o acúmulo da substância no organismo.

No entanto, essa eliminação pode ocorrer, também, por meio de alguns medicamentos utilizados por esses pacientes que ajudam a retirar o excesso de açúcar presente no sangue dessa maneira.

Já a presença de gordura é mais rara, mas, caso aconteça, pode deixar a urina com um aspecto turvo, oleoso, ou com bolinhas de gordura, indicando síndromes nefróticas.

Quando identificado qualquer um desses aspectos, a recomendação médica é buscar ajuda de um profissional, que solicitará exames específicos, de modo a diagnosticar a causa de tais excreções.

Também é fundamental que nunca se faça automedicação, que, além de mascarar e adiar a definição do caso, pode causar desidratação.

Com base nos exames que caracterizarão a causa das substâncias na urina, os profissionais poderão encaminhar o paciente para o tratamento adequado, de modo a cessar a presença dessas substâncias no xixi.

Deu no R7