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DNIT não tem sequer previsão de prazo para reconstruir ponte na BR-304

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Enquanto a conclusão do desvio da BR-304 foi adiada para maio, a reconstrução da ponte – principal ligação entre Natal e Mossoró – que desabou após as fortes chuvas, na região de Lajes, sequer tem previsão para ficar pronta. A informação é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que está analisando o anteprojeto para contratação emergencial para posteriormente começar o processo de contratação. A construção do desvio estava originalmente marcada para abril. Contudo, o prazo foi alongado pelo DNIT.

O DNIT disse também que a nova estrutura terá “conformações diferentes” da ponte que colapsou para “elevar a capacidade de vazão no segmento e afastar o risco da ocorrência de sinistros”. Contudo, não foram divulgadas previsões de prazos, o que tem gerado apreensão em quem precisa trafegar pelo Oeste potiguar. “Após a aprovação do anteprojeto, será dado início ao processo de contratação de empresa especializada para construção”, acrescentou o órgão.

O setor produtivo já vem acumulando perdas. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos-RN), dois postos de combustíveis fecharam em Lajes. A produção de frutas e verduras também foi afetada pelas fortes chuvas e pelo encarecimento do frete, o que vem provocando a alta dos produtos, destacou a Associação dos Supermercados do Estado (Assurn). O Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção do Estado (Sindicer-RN) foi outro que se manifestou e estimou que prejuízos já estejam na casa dos 30%.

Há incerteza também em relação ao desvio no trecho da BR-304, na altura do município de Lajes. Isso porque, inicialmente, a previsão era de que a intervenção emergencial, que começou em 3 de abril, fosse concluída no prazo de 15 dias, mas o prazo foi esticado para a “segunda quinzena de abril” e depois para o “início de maio”, conforme o DNIT. Até o momento, de acordo com o DNIT, foram realizados serviços de limpeza, regularização do subleito e terraplenagem na BR-304.

Deu na Tribuna do Norte

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DNIT promete finalizar desvio da BR-304 em maio

FOTO: DIVULGAÇÃO

 

Após atraso na previsão de conclusão inicial, a obra de desvio no trecho da BR-304, em Lajes, deve ocorrer até o início de maio. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela obra, o cronograma precisou ser revisto devido às fortes chuvas que atingem a região. Enquanto isso, um desvio particular vem sendo utilizado por motoristas para evitar as maiores distâncias das rotas alternativas. Questionado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE sobre a situação, o órgão não respondeu.

Até o momento, de acordo com o DNIT, foram realizados serviços de limpeza, regularização do subleito e terraplenagem na BR-304. A obra está sendo executada desde o último dia 3 de abril, após uma ponte instalada sobre a rodovia desabar. No início da construção, a governadora Fátima Bezerra informou que oi trabalho iria durar 15 dias. Na sequência, foi informado que a conclusão seria na segunda quinzena deste mês. Agora, o prazo está previsto para o início de maio.

Além das etapas já concluídas, está em andamento a execução de camada drenante com pedra rachão e de brita graduada e a instalação de tubulação de um bueiro que vai permitir o fluxo do rio no desvio. “As equipes do Departamento sempre que as condições climáticas são favoráveis vem dando celeridade aos trabalhos, visando liberar o tráfego no trecho o quanto antes. A expectativa é de que o desvio esteja operando até o início de maio”, disse o DNIT.

Sobre a construção da nova ponte na BR-304, o anteprojeto para contratação emergencial da empresa responsável pela obras ainda está em análise pela equipe técnica da autarquia. Após a aprovação desse estágio, será dado início ao processo de contratação de empresa especializada para construção. “Importante esclarecer que a nova estrutura terá conformações diferentes da travessia que colapsou, visando elevar a capacidade de vazão no segmento e afastar o risco da ocorrência de sinistros”, afirma o DNIT.

Deu na Tribuna do Norte

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Após 8 meses, obra de recuperação na Ponte de Igapó atinge apenas 24% de execução

Ponte de Igapó está parcialmente interditada desde 12 de setembro - Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

Após oito meses de interdição, e dificuldades no deslocamento entre a zona Norte e as demais áreas da cidade, as obras de recuperação da Ponte de Igapó atingiram a marca de 24% de execução. Os oito meses representam quase a metade do prazo inicialmente previsto para a obra, que é de 18 meses. A recuperação da ponte, e o consequente bloqueio no trânsito, começou no dia 12 de setembro de 2023. Apesar disso, o Dnit, responsável pela intervenção, afirma que não há atrasos no cronograma. Sem detalhar quais serviços já foram realizados até agora, o Dnit disse que “estão em andamento diferentes etapas dos trabalhos, tanto na infra, meso e superestrutura”.

De acordo com o Dnit, a obra de recuperação da Ponte de Igapó custa R$ 20 milhões. Dentre os serviços estabelecidos para a ponte, estão a restauração e o reforço de estacas, bolos e pilares; substituição asfáltica e de aparelhos de apoio; reforço de vigas, recuperação de barreiras de refúgio da ponte ferroviária e da passagem dos pedestres e guarda-corpos, dentre outros.

Além dos transtornos para o trânsito, comerciantes alegam que a interdição de parte da via tem causado prejuízos e até o fechamento de lojas. Os impactos são sentidos, inclusive, em bairros mais distantes, como o Alecrim, na zona Leste da cidade. Há relatos de lojas que já fecharam, ou que passam por graves problemas financeiros, por conta do elevado tempo de interdição no local. A Prefeitura de Natal chegou a pedir na Justiça Federal a liberação do trecho obstruído, alegando que a instalação do canteiro no local era desnecessária. Uma perícia foi deferida pela Justiça.

Fonte: Tribuna do Norte

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Moradores protestam por solução urgente na duplicação da Reta Tabajara

 

Moradores, comerciantes e lideranças comunitárias de Macaíba se reunirão nesta quinta-feira 11 para organizar uma mobilização e exigir uma solução urgente para o impasse causado pela paralisação das obras de duplicação da Reta Tabajara. A situação, que se arrasta há mais de uma década, está gerando prejuízos significativos nas relações comerciais e no trânsito da cidade.

Os residentes enfrentam dificuldades crescentes para acessar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Macaíba devido ao fechamento de acessos da BR-304 às principais vias urbanas. Além disso, as comunidades ao sul da cidade estão sofrendo com restrições de trânsito, já que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) fechou três acessos cruciais, deixando a população com apenas uma rota viável de acesso.

Segundo Tomaz Sena, morador local, a situação é crítica e o fechamento dos acessos tem causado sérios transtornos. “Desde dezembro do ano passado, o Dnit fechou os acessos da rodovia às principais vias da cidade. Isso tem prejudicado o acesso à UPA, aos comércios locais e a várias áreas importantes da cidade. As pessoas estão tendo que se deslocar a pé, enfrentando condições precárias de barro e poeira. A situação é terrível”, relata.

Ele compartilha um episódio pessoal chocante para ilustrar a gravidade da situação. “Recentemente, fui atacado por um enxame de abelhas e só consegui chegar à UPA depois de fazer uma manobra proibida no trânsito. Meu filho teve que entrar na contramão para me salvar. É esse tipo de situação que estamos enfrentando”, lamenta.

Além disso, Sena expressa sua frustração com a lentidão das obras, descrevendo o progresso como “a passos de tartaruga”. “A verdade é que não há recursos suficientes para finalizar essa obra. As equipes de trabalhadores foram dispensadas e a população está extremamente insatisfeita com o descaso das autoridades”, desabafa.

Ele descreve a situação em Macaíba como caótica e desesperadora, enfatizando a falta de confiança da população nas promessas de conclusão da obra. “Não temos esperança de que essa obra seja concluída, pois sabemos que não há recursos disponíveis. Sempre nos prometem que vão terminar, mas até agora nada aconteceu. Havia até planos para construir um viaduto na entrada para Jundiaí, mas isso também está comprometido por falta de recursos e autorização”, relata Sena.

Com quase 17 quilômetros de extensão, a Reta Tabajara é uma das principais rotas de escoamento da produção potiguar, conectando o Porto de Natal, o Aeroporto Internacional Aluízio Alves e a região Oeste do Estado. A obra de duplicação do trecho tem custo estimado em R$ 349 milhões e, até o momento, foram investidos cerca de R$ 230 milhões, incluindo gastos com supervisão ambiental, supervisão de obra, desapropriações e execução da obra.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) assegura que os recursos necessários para a finalização da duplicação, no valor de R$ 50 milhões, estão garantidos. Além disso, são necessários mais R$ 150 milhões para a implantação das vias marginais do trecho já duplicado, entre os municípios de Parnamirim e Macaíba.

A obra beneficiará diretamente 1,5 milhão de habitantes dos municípios de Natal, Macaíba, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, e visa diminuir o número de acidentes na rodovia federal, que atualmente tem um fluxo de 50 mil veículos diários. A BR-304, onde se localiza a Reta Tabajara, é uma Rodovia Federal Diagonal com 418 km de extensão, iniciando em Natal e terminando na divisa com o Estado do Ceará.

Fonte: Agora RN

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Desvio na BR-304 deve ser concluído em duas semanas, afirma DNIT

 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou nesta terça-feira 9 que o desvio na BR-304, localizado na cidade de Lajes, a 128 quilômetros de Natal, tem previsão de ser concluído dentro de duas semanas.

O órgão ressaltou, contudo, que a estimativa está sujeita às condições climáticas favoráveis. O desvio é crucial para restabelecer temporariamente o tráfego na região até que uma nova ponte seja construída, para substituir a ponte que desabou após fortes chuvas atingirem o município.

De acordo com o DNIT, as obras para a instalação do desvio estão em andamento, visando a pronta solução para o fluxo de veículos na área afetada pelo rompimento de açudes e a queda da ponte entre Lajes e Caiçara do Rio dos Ventos, que resultou na interdição do trecho em 31 de março.

O departamento informou ainda que seus engenheiros estão empenhados na elaboração dos projetos necessários para a construção da nova ponte. Entretanto, ressaltou que só será possível estabelecer um cronograma para o início das obras após a conclusão desses projetos.

Fonte: Agora RN

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Interdição da ponte derruba comércio no bairro do Alecrim

 

Comerciantes do Alecrim, um dos principais polos econômicos de Natal, apontam queda no faturamento e transtornos com as obras de reparação e restauro na Ponte Presidente Costa e Silva, a Ponte de Igapó. Para empresários e trabalhadores, os serviços afetam a chegada de colaboradores e eventuais clientes. O faturamento teve queda de pelo menos 30% a 40% com as obras, segundo estimativas da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba).

Para empresários e trabalhadores, com apenas um dos lados da ponte funcionando, o fluxo de veículos e transporte público é reduzido de maneira significativa, o que faz com que potenciais clientes acabem indo para outros mercados.

“Sofremos em torno de 30 a 40% com as interdições em todos os momentos, somando tudo. E esse número tende a crescer em 2024, se não tiver agilidade na obra. Os prejuízos impactam tanto no fluxo de cliente quanto nas vendas no atacado e varejo”, aponta Matheus Feitosa, presidente da entidade, que cobra uma maior divulgação acerca de conclusão, cronograma e andamento de etapas sobre a obra.

“O grande fluxo de quem vinha da zona Norte para o Alecrim utiliza a ponte velha. E ir pela ponte nova encarece a viagem. O Alecrim hoje fecha às 17h porque se o funcionário sai aqui às 18h ele chegará em casa às 22h. Torna inviável para ele. O Alecrim teve que abrir mão, fechando uma hora mais cedo. Isso já afeta vendas. Quando você diminui, quer dizer que pode se abrir mão de um funcionário, porque sua escala diminui. Provavelmente empresários precisaram demitir. Tudo tem consequência. A queda de funcionários tem diminuição de circulação de dinheiro no mercado. É uma cadeia”, acrescenta Derneval Junior, empresário do Alecrim.

Em nota, o DNIT disse que as obras na Ponte Costa e Silva, iniciadas em setembro de 2023, estão dentro do cronograma previsto. “Não há atrasos significativos, e o prazo inicial de 18 meses permanece mantido. Atualmente, 61 trabalhadores estão empenhados na construção, com horário de trabalho das 8h às 12h e das 14h às 18h de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 8h às 12h”, disse o órgão.

Deu na Tribuna do Norte

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ABSURDO: DNIT estima reconstrução de ponte na BR-304 em prazo de 8 a 12 meses

 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estima que a reconstrução da ponte na BR-304, que passa pelo Rio da Serra, em Lajes, vai levar de oito a 12 meses. O trecho viário entre o km 204 e o 206 da rodovia foi afetado pelas fortes chuvas que atingiram a região no domingo (31). O tráfego está interditado nos dois sentidos da rodovia.

A A.Gaspar, construtora potiguar, já foi contratada pelo governo do Pará para reconstruir uma ponte que foi derrubada por uma balsa em 2019, localizada na Alça Viária do rio Moju, na rodovia PA-483. A ponte no Pará teve 283 metros reconstruídos em 7 meses. Tempo menor que o estimado pelo DNIT para reconstrução da ponte na BR-304, no interior do RN.

Segundo o diretor do DNIT no Rio Grande do Norte, Getúlio Batista, uma equipe de técnicos da autarquia trabalha na avaliação da estrutura viária. Além disso, serão feitos estudos para a abertura de uma via alternativa que possa ser utilizada durante o período de reconstrução da ponte.

Ele reforça que o DNIT vai iniciar os estudos para construção de uma via alternativa ao tráfego. Ainda de acordo com o superintendente, uma equipe do DNIT nacional está vindo para o Rio Grande do Norte para dar andamento aos estudos necessários aos projetos. Não há previsão de custos da obra.

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Rio transborda e deixa trecho da BR-304 interditada em Lajes do Cabugi

Fortes chuvas deixa trecho da BR-304 interditada em Lajes do Cabugi | Foto: Reprodução

 

O tráfego de veículos no km 204, da BR 304, rota que conecta Natal a Mossoró, próxima a cidade de Lajes do Cabugi, está interrompido nos dois sentidos da rodovia, devido ao rompimento de açudes entre Lajes e Caiçara do Rio dos Ventos, em decorrência das fortes chuvas que caem na região. A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conforme vídeos que circulam nas redes sociais, apesar do grande volume de águas, alguns motoristas em veículos maiores, ainda optavam por atravessar o trecho, enquanto outros decidiram não arriscar devido ao aumento do nível da água.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local orientando os motoristas e trabalha na criação de um desvio alternativo.

Em comunicado, divulgado na noite deste domingo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que uma equipe técnica do Serviço de Operações da Superintendência encontra-se no km 204 da BR 304, com o objetivo de avaliar os danos causados pela incidência das fortes chuvas ocorridas na região, bem como verificar as condições de trafegabilidade da rodovia.

“O DNIT esclarece também que ainda não há como afirmar se realmente a força das águas afetou alguma ponte ou mesmo a pista de rolamento. Faz-se necessário que a chuva cesse para que uma vistoria mais profunda seja feita, a fim de um diagnóstico mais preciso”, diz trecho do comunicado.

Deu na Tribuna do Norte

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Justiça Federal nega retirada de canteiro na Ponte de Igapó em disputa entre Prefeitura e DNIT

Restrição na Ponte de Igapó já está valendo mesmo sem presença de agentes, e quem passar pelo local pode ser multado, diz DNIT - Foto: STTU / Reprodução

 

A Justiça Federal do RN negou o pedido da Prefeitura Municipal de Natal para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) retire o “canteiro de obras” de cima da Ponte de Igapó. A decisão foi assinada pela juíza da 5ª Vara Federal do RN, Moniky Mayara Costa Fonseca nessa segunda-feira 25, e tem como base a audiência pública realizada na última quarta-feira 20, a pedido do município.

Na decisão, a juíza determinou a realização de uma perícia judicial e nomeou o engenheiro civil Vinícius Leite Silveira como perito da Justiça Federal para conduzir a avaliação técnica, que tem o objetivo de verificar a necessidade ou não da instalação do canteiro da obra na Ponte de Igapó. Atualmente, a estrutura está com um dos sentidos completamente interditado em função de uma obra de recuperação feita pelo Dnit, que foi iniciada em setembro de 2024.

A ação civil pública movida pelo município contesta a obstrução de um lado da ponte devido à instalação do canteiro, alegando transtornos para a população, especialmente os moradores da Zona Norte de Natal. A Prefeitura argumenta que a interdição não é imprescindível para a realização das obras, enquanto o Dnit e a Jatobeton Engenharia, responsável pela execução, defendem a necessidade da medida.

O superintendente regional do DNIT no RN, Getúlio Batista, argumentou que o trecho já estava com os desvios definidos pela Prefeitura de Natal em razão de obras prévias na Avenida Felizardo Moura. E que a mudança do canteiro de obras para o local sugerido pela Prefeitura, localizada dentro de uma Área de Proteção Permanente (APP), exigiria uma série de medidas preliminares que acabariam por retardar a conclusão da obra.

Getúlio acrescentou que a instalação do canteiro na pista da Ponte de Igapó considerou o menor impacto ambiental, desnecessidade de licença ambiental e de supressão de vegetal, segurança operacional da obra e dos trabalhadores, além da conveniência de ser instalada em via que já seria fechada para execução dos serviços.

A Jatobeton Engenharia, empresa responsável pela execução da obra, também foi ouvida na audiência, e afirmou que a interdição da Ponte Igapó é crucial por causa da “viabilidade técnica e econômica da execução da obra, a segurança de trabalhadores e transeuntes, além de propiciar uma melhor gestão dos Resíduos da Construção e Demolição (RCD) e o controle das operações em curso no tabuleiro da ponte sem afetar o meio ambiente.

Fonte: Agora RN

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Prefeitura do Natal vai à Justiça contra DNIT pela liberação do tráfego na Ponte de Igapó nos dois sentidos

Um dos lados da ponte de Igapó está interditado por causa de obras de restauração - Foto: José Aldenir

 

A Prefeitura do Natal ingressou com uma ação civil pública na Justiça Federal com pedido para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a empreiteira Jatobeton Engenharia Ltda. retirem o canteiro de obras instalado sobre a Ponte de Igapó. Com isso, seria liberado o tráfego de veículos no local, que é a principal ligação da Zona Norte com o resto da cidade.

A ação foi protocolada na 5ª Vara Federal. Na petição, assinada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM), a prefeitura cita um parecer técnico elaborado por um engenheiro civil da prefeitura segundo o qual a obra pode ser realizada sem a necessidade de instalar o canteiro no local.

“Durante a perícia foi constatada a desnecessidade da instalação/manutenção do canteiro de obras na ponte, bem como a possibilidade de alocação do mesmo na parte lindeira, ou mesmo próximo à via; inexistindo elementos técnicos que justifiquem o contrário”, afirmou a PGM.

A prefeitura alega ainda que mais de 350 mil pessoas estão sendo prejudicadas com o fechamento desnecessário da ponte. A ação será julgada pela Justiça Federal, que marcou audiência sobre o tema para o próximo dia 20 de março.

Procurado, o DNIT não se pronunciou até a última atualização desta matéria.

Interdição da ponte

Recebendo obras de restauração, a Ponte de Igapó está interditada no sentido da Zona Norte para o Centro desde 12 de setembro do ano passado. O sentido oposto está funcionando como mão dupla.

Ao todo, a obra está orçada em R$ 20,8 milhões e prevê a restauração completa da ponte. A empresa vencedora da licitação foi a Jatobeton Engenharia Ltda., sediada em Recife (PE). A contratação aconteceu no modelo de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDC-I). Nesse modelo, uma empresa vence a licitação tanto para elaborar o projeto quanto para executar a obra propriamente dita.

Os serviços previstos para a ponte compreendem a restauração e reforço de estacas, blocos e pilares, substituição dos aparelhos de apoio, demolição de elementos deteriorados, reforço das vigas, substituição dos drenos e juntas estruturais, recuperação das barreiras, dos refúgios da ponte ferroviária, dos passeios de pedestres e guarda-corpos, além da substituição do revestimento asfáltico.