Notícias

RN tem maior despesa percentual com pessoal em todo Brasil

Governo do RN antecipa pagamento do salário de janeiro para servidores neste sábado | Foto: Arquivo TN

 

Dados da Secretaria do Tesouro Nacional apontam que o Rio Grande do Norte tem o maior comprometimento de receita em porcentagem de despesas com pessoal entre todos os Estados do Brasil, com 74%. Os números foram disponibilizados pelo Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) sobre o 6º bimestre do ano de 2023, na fase de despesas empenhadas.

A composição mostra que o RN teve uma receita total de R$19,99 bilhões, sendo R$14,71 bilhões gastos em pessoal (74%), R$3,73 bilhões em custeio (19%), R$0,61 bilhão em invest (3%), e R$0,43 bilhão em serviço de dívida (2%). Em números totais, o gasto em pessoal é o 14º maior do país, ultrapassando Estados de maior dimensão territorial e populacional, como o Maranhão (R$12,57 bilhões).

Confira a mudança das despesas de pessoal a cada bimestre de 2023 no RN:

  • 1º bimestre: R$3,65 bilhões (122%);
  • 2º bimestre: R$6,44 bilhões (110%);
  • 3º bimestre: R$8,83 bilhões (98%);
  • 4º bimestre: R$10,52 bilhões (84%);
  • 5º bimestre: R$12,12 bilhões (77%);
  • 6º bimestre: R$14,71 bilhões (74%).

A diferença entre os gastos com pessoal no 1º bimestre em comparação com o 6º bimestre do mesmo ano foi de R$11,05 bilhões. A porcentagem de comprometimento com despesa pessoal registra quedas durante o período devido ao aumento da receita do Estado.

Veja o aumento da receita a cada bimestre de 2023 no RN:

  • 1º bimestre: R$2,99 bilhões;
  • 2º bimestre: R$5,83 bilhões;
  • 3º bimestre: R$9,03 bilhões;
  • 4º bimestre: R$12,50 bilhões;
  • 5º bimestre: R$15,79 bilhões;
  • 6º bimestre: R$19,99 bilhões.

O Estado brasileiro com o maior gasto com pessoal em números totais durante o 6º bimestre foi São Paulo, com R$138,15 bilhões (53%) e receita total de R$261,88 bilhões, seguido de Minas Gerais com R$70,83 bilhões (64%) e receita total de R$110,71 bilhões, e Rio de Janeiro com R$61,38 bilhões (60%) e receita total de R$103,13 bilhões.

No Relatório Resumido da Execução Orçamentária são apresentados dados desde 2015, com um compilado de informações que os entes encaminham ao Tesouro Nacional por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Em 2015, no 1º bimestre, o Rio Grande do Norte apresentou R$0,32 bilhões de receita e R$4,67 bilhões em despesas com pessoal.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Despesas de pessoal no Governo Fátima Bezerra crescem R$ 1,4 bilhão em 2023

 

A despesa bruta com pessoal do Governo Fátima Bezerra (PT) cresceu R$ 1,4 bilhão em 2023, frente a um aumento de arrecadação com impostos de R$ 1,2 bilhão. O crescimento gera um déficit de pelo menos R$ 200 milhões, sem considerar outras despesas. A informação é do secretário estadual da Fazenda do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier. Segundo ele, o aumento da despesa bruta de pessoal “representou um crescimento de aproximadamente 13% quando comparado com a folha bruta de 2022”, publicou pelas redes sociais.

Com um crescimento de 15,51%, o Rio Grande do Norte teve o terceiro maior aumento na arrecadação própria entre os estados da federação em 2023. A receita evoluiu de R$ 7.720.520.442 em 2022 para R$ 8.917.699.141 no ano passado. O ICMS, que corresponde a 92,79% dos tributos estaduais, se manteve responsável pelo aumento de recursos no caixa estadual. Somente ele, cresceu 15,01%, sendo o comércio varejista o líder em arrecadação desse imposto.

Com informações da Tribuna do Norte

Notícias

Em 2024, rombo do governo Lula já ultrapassa R$79 bilhões

 

O déficit gerado pelas despesas do governo Lula (PT), que prometeu um cenário de “déficit zero”, já ultrapassou os R$ 79,2 bilhões nas primeiras semanas de 2024. De acordo com o Portal da Transparência, as despesas atingiram R$ 771,8 bilhões, enquanto a arrecadação ficou em R$ 692,6 bilhões.

Em 2023, o déficit fiscal chegou a R$ 250 bilhões, e se essa discrepância entre gastos e receitas continuar no ritmo atual até o final do ano, o déficit do ano anterior pode até dobrar.

Com informações do Diário do Poder.

Notícias

Custo per capita com servidores no RN é o mais alto do Nordeste

 

As despesas do Rio Grande do Norte com pagamento de folha de servidores representam um custo médio de R$ 3,7 mil para cada potiguar, segundo aponta o mais recente Boletim de Finanças da Secretaria de Tesouro Nacional (STN), que usa dados de 2022. O custo está acima da média nacional, que é de R$ 3 mil, e coloca o RN em primeiro lugar no Nordeste com o maior gasto e em nono no Brasil.

Os altos custos com funcionalismo, no entanto, não se refletem em serviços para a população potiguar. Há déficit de policiais civis e militares, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem e professores, gerando vacâncias e obrigando o Estado a ampliar a terceirização em setores para fechar as escalas.

Segundo dados do relatório, o RN só fica atrás do Distrito Federal, Roraima, Acre, Tocantins, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. No tocante ao Nordeste, o primeiro estado a aparecer após o RN é Sergipe, com custo per capita de R$ 3,2 mil. Estados como Piauí, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Bahia, Ceará e Maranhão tem custos per capita com pessoal que variam de R$ 1,7 a R$ 2,8 mil. Atualmente, a folha do RN possui cerca de 111 mil servidores, sendo 53 mil ativos e 58 mil aposentados e pensionistas. O gasto mensal com pessoal ultrapassa R$ 770 milhões, o que dá mais de 50% da Receita Corrente Líquida (RCL).

O estudo mostra ainda que o Estado aumentou o aporte com recursos do Tesouro Estadual para complementar a previdência, saltando de 11,7% em 2021 para 12,4% em 2022. Atualmente, esse aporte mensal gira em torno de R$ 150 milhões para cobrir a insuficiência de recolhimento do sistema previdenciário do Estado.

Segundo interlocutores do Governo, especialistas e representantes de sindicatos de classes essenciais no Rio Grande do Norte, vários fatores explicam essa discrepância entre o alto custo da folha e a falta de servidores em determinadas áreas. São apontadas questões como a falta de concursos frequentes e nomeações, uma vez que os ativos é quem “sustentam” a previdência e o pagamento dos inativos; a contratação de terceirizados para atividades meio e fim, que acabam não contribuindo para a previdência estadual, e a arrecadação do Estado, que não acompanha os custos.

Deu na Tribuna do Norte