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Estatuto do Desarmamento não foi feito para tirar armas de bandidos, diz Marcos Pollon

Estatuto do Desarmamento não foi feito para tirar armas de bandidos, diz Marcos Pollon 1

 

O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), que participou do CPAC Brasil no mês passado em Minas Gerais, enfatizou uma declaração proferida pelo ex-ministro da justiça do governo Lula, Márcio Thomaz Bastos.

Durante seu discurso no evento, o parlamentar, que é o deputado mais votado do estado do Mato Grosso do Sul, abordou questões essenciais relacionadas a um Estado que busca restringir o acesso às armas por parte da população, apontando inicialmente para a possibilidade de isso facilitar a instauração de uma ditadura e a proteção de criminosos.

Pollon sustentou que, sob a gestão do ex-presidente presidente Jair Bolsonaro (PL), a flexibilização das normas para a posse de armas contribuiu de maneira significativa para a queda na taxa de homicídios no país, registrando uma redução notável de 30%.

Conforme o parlamentar, essa evidência demonstra que o acesso legal às armas de fogo não apenas assegura o direito à autodefesa, mas também age como um elemento dissuasório contra a criminalidade.

Além disso, o congressista argumentou que a constante exposição da população à vulnerabilidade, por meio de políticas de desarmamento rigorosas, pode ser utilizada como uma tática de intimidação para afastar os cidadãos da participação política e envolvimento cívico. A sensação contínua de insegurança e o medo de enfrentar perigos nas ruas podem levar as pessoas a se distanciarem dos debates políticos e das questões de interesse público, justificou Pollon.

“Quem vive com o temor de ser alvo de violência ao sair de casa ou a caminho do trabalho tem pouco espaço para se envolver em política ou em causas maiores; eles usam a estratégia do medo contra nós”, externou Marcos Pollon.

Deu no Conexão Política

Notícias

Senado quer votar mudanças no estatuto do desarmamento este mês

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado durante sessão

 

O projeto que muda o Estatuto do Desarmamento voltou à pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O órgão deve realizar na próxima quinta-feira (13) uma audiência pública antes de votar a matéria. A ideia de membros da comissão é enviar o parecer para análise em plenário ainda em abril.

O acordo feito durante a última reunião da CCJ prevê a participação, na audiência, de cinco especialistas favoráveis à flexibilização do acesso a armas de fogo e cinco contra.

“Vamos fazer o debate. Trazer dez convidados e organizar, após a Semana Santa, numa quinta-feira, para fazer a reunião a partir das 10h da manhã até a hora em que terminar o debate e, depois, pautar”, afirmou o presidente da comissão, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A definição dos nomes deve ser feita na reunião de quarta-feira (12), quando ocorre a sessão ordinária do colegiado.

Após ouvir os especialistas, os senadores já devem se debruçar sobre o projeto de lei para aprová-lo nas próximas semanas. A última versão do relatório, do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), foi apresentada em 14 de março. Desde então, além do pedido de audiência, o texto já recebeu oito sugestões de emendas que precisam ser analisadas pelo relator.

No relatório, há modificações no regramento acerca das armas, inclusive com sugestão de endurecimento de penas. Vieira prevê porte para inativos das Forças Armadas e das forças de segurança, agentes de trânsito, defensores públicos, oficiais de justiça, policiais legislativos estaduais e distritais; além de posse de arma de fogo em toda a extensão da propriedade rural, para os maiores de 21 anos, desde que não haja delegacias ou batalhões policiais em um raio de 50 quilômetros.

O relatório tem apoio parcial da chamada bancada da bala, formada por parlamentares que defendem a pauta armamentista, “no tocante a quantas categorias o projeto está abrangendo, sobre redução de burocracia, estabelecendo prazos reduzidos para a emissão de certificados de registros de arma de fogo”, detalhou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ele cobra agilidade para encerrar a discussão na CCJ e encaminhar o texto para o plenário.

“Acho importante votar logo o relatório para que quem legisle sobre esse assunto não seja o Supremo Tribunal Federal de novo. Esta Casa tem que enfrentar o assunto, para aprovar ou para não aprovar”, argumentou Flávio, destacando a importância de ouvir representantes das forças de segurança e dos caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Apoiada por Flávio, a audiência pública foi uma proposta da base do governo federal.

Deu no R7

Judiciário

Ricardo Lewandowski propõe desarmamento da população

Ricardo Lewandowski propõe desarmamento da população

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski defendeu o desarmamento da população brasileira, neste sábado (26), durante evento que discute prioridades do país para os próximos anos. Lewandowski propôs rever a quantidade de armas em circulação entre civis, que, segundo ele, é “absolutamente desproporcional aos eventuais perigos que as armas querem afastar”.

O magistrado discursou durante painel que debateu o equilíbrio e a segurança do Judiciário no Brasil, em fórum promovido pela Esfera Brasil, que reuniu autoridades, especialistas e políticos, entre integrantes do grupo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Lewandowski elencou dez desafios que devem ser enfrentados pelo próximo governo. Entre os pontos citados pelo ministro estão a reforma tributária, a pacificação do país, o restabelecimento da harmonia entre os Poderes, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a recuperação do sistema educacional, a promoção da inclusão social e a reativação da economia brasileira.

Outro tema apontado pelo ministro foi a restauração da segurança pública, por meio do combate a milícias e ao crime organizado e da reforma do sistema penal. “Precisamos caminhar para o desencarceramento. Os presídios são escolas de criminalidade”, afirmou.

A reforma tributária foi defendida pelo também ministro do STF Luís Roberto Barroso mais cedo, no mesmo evento. Nesta sexta (25), Fernando Haddad (PT), cotado para ministro da Fazenda do terceiro mandato de Lula, afirmou que a reforma tributária é a prioridade total do presidente eleito, durante almoço com banqueiros.

Para Ricardo Lewandowski, a revisão dos impostos brasileiros é necessária para tributar menos a produção e o consumo e avançar para onerar a renda. “Precisamos reativar nossa economia, duramente atingida pela pandemia da Covid-19, pela guerra entre Rússia e Ucrânia e pela alta dos preços do petróleo. Para isso, precisamos de investimentos públicos, privados, nacionais e internacionais”, detalhou.

Informações do Portal R7.

Política

Desarmamentista, Lula terá atiradores de elite e drones em esquema de segurança durante ato em BH

 

“Desarmamento para você, forte esquema de segurança para mim”, essa é uma “máxima” discretamente consolidada por políticos de esquerda. Como prova disso, a Polícia Federal (PF) planejou uma robusta estrutura de segurança para o primeiro comício do ex-presidente e candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O evento será realizado na Praça da Estação, em Belo Horizonte (MG), nesta quinta-feira (18).

De acordo com informações do jornal O Globo, o esquema elaborado pela corporação envolve snipers (atiradores de elite) em pontos estratégicos, monitoramento com uso de drones e policiais à paisana. Agentes da Guarda Municipal, Polícia Militar e Departamento de Trânsito também farão parte da operação.

Na escala de 1 a 5 criada para dimensionar o risco de ameaça aos candidatos, os eventos com a participação de Lula são classificados no patamar máximo. Cabe à Polícia Federal garantir a segurança do petista e dos demais candidatos ao Palácio do Planalto, à exceção de Jair Bolsonaro (PL), que, por estar no cargo de presidente, tem proteção do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Entre as ameaças mais recentes identificadas pela PF está uma ligação feita ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo (SP), que anunciou uma explosão quando o petista estivesse presente em um evento em 4 de agosto. Uma equipe realizou varredura em todos os andares do prédio e também nos arredores.

Lula chegou a cancelar o evento de inauguração de sua campanha em São Paulo, que ocorreria nessa terça-feira (16) pela manhã, devido à falta de condições de segurança. Segundo a assessoria do petista, não houve “tempo hábil de execução dos procedimentos de verificação de segurança” e por isso foi adiado.

Informações de O Grande Ponto

Cidade

Trecho de ciclovia no calçadão da Praia do Meio desaba em Natal

Trecho de ciclovia no calçadão da Praia do Meio desaba em Natal — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi

O trecho de uma ciclovia que faz parte do calçadão da Praia do Meio, na Zona Leste de Natal, desabou na tarde de sábado (2). Segundo os comerciantes que trabalham na região, ninguém se feriu.

Ainda de acordo com os comerciantes, havia pouco movimento na hora do desabamento, porque estava chovendo. Eles acreditam que o desmoronamento foi provocado pela erosão do trecho.

“Na realidade isso aí é uma fenda que tem aí entre o corrimão e a calçada. A água da chuva é que vai penetrando e com o tempo ela vai comendo a areia que tem por baixo. Depois que caiu nós vimos que é um aterro. Que a prefeitura pôs aí pedra, areia. Já tem um tempo que essa água vinha penetrando”, diz o garçom Josenaldo Carlos, que trabalha na região.

A ciclista Ana Maria Batista de Souza afirmou que os usuários já evitavam a ciclovia por outros motivos.

“Devido à areia, rachadura, a gente tem medo de passar, do risco de cair. Eu creio que deveria melhorar a ciclovia para todo mundo. A gente tem que andar na rua, arriscar nossa vida. Perdi amigos, por ter que andar na rua, porque não tem ciclovia aqui em Natal”, reclamou.

Com Informações do G1 RN

Política

“Antes só bandido tinha arma de fogo” diz Bolsonaro respondendo a Arcebispo

Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o armamento da população nesta quarta-feira (13/10). Segundo o chefe do Executivo, antes, “só bandido tinha arma de fogo” no país. A declaração ocorreu durante discurso em Miracatu (SP), onde participou da cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural, e foi uma resposta a críticas do arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, em relação ao armamento da população e à disseminação de notícias falsas.

“Respeito a opinião de qualquer um aqui. Que seja contra ou a favor a arma de fogo. Mas o que acontecia no Brasil era que somente os marginais, os bandidos é que tinham arma de fogo. E, em nosso governo, não pude alterar lei como queria, mas alteramos decretos e portarias de modo que a arma de fogo passou a ser uma realidade entre nós”, apontou.

“No dia 11, em Brasília, o bispo disse que ‘pátria amada não é pátria armada’. Respeito a opinião dele. Somente no dia seguinte, quanto estive em Aparecida, a imprensa, em especial O Globo, disse que ele falou isso no dia 12. Ele não falou. Ele é uma pessoa educada. Não iríamos discutir abertamente ali. Até porque eu não tinha microfone, não tinha como discutir, era apenas ele falando sobre o assunto. Respeito os bispos, respeito a todos que tenham uma posição diferente da minha”, alegou.

“Não é porque quando eu não quero uma coisa, eu acho que ninguém pode ter o direito de querê-la. Nós devemos nos preocupar com a nossa liberdade, o bem maior de uma nação. Sem liberdade, não há vida. Mais importante que a própria vida é a liberdade. Não podemos flertar com o socialismo e com o comunismo. E os países que fizeram isso dificilmente voltam à democracia”, acrescentou, citando Cuba, Venezuela e Argentina.

Na tarde de terça-feira (12), o presidente visitou o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Ele ainda abraçou o arcebispo, que, durante a homilia pela manhã, na mesma basílica, criticou governo, ainda que não tenha citado Bolsonaro diretamente.

“Vamos abraçar os nossos pobres e também nossas autoridades para que juntos construamos um Brasil pátria amada. E para ser pátria amada não pode ser pátria armada. Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, disse Dom Orlando Brandes em seu discurso.

Religioso criticou a política do governo no combate à pandemia da covid-19, lamentou a morte dos mais de 600 mil brasileiros vítimas da doença e enalteceu o poder da ciência e a importância da vacina. O presidente foi recebido em Aparecida com aplausos e vaias.

Deu no Correio Braziliense