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PF encontra vestígios de sangue em barco de suspeito do desaparecimento de indigenista e jornalista

 

A Polícia Federal (PF) informou nesta quinta, 9, ter encontrado vestígios de sangue no barco de Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como ‘Pelado’, que é tratado como suspeito no caso do desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.

Pelado foi preso em flagrante na terça, 7, e já foi requerida a prisão temporária dele. O material coletado na embarcação foi levado para Manaus de helicóptero para passar por perícia. Segundo a PF, também prosseguiram as buscas por ar e pelos rios na área em que Pereira e Phillips foram avistados pela última vez no domingo, 5.

Na quarta, 8, a PF informou que trabalha com todas as hipóteses, incluindo com a de que os dois tenham sido assassinados.

Segundo a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Pereira e Phillips teriam visitado uma base da Funai em Lago do Jaburu, onde o jornalista fez algumas entrevistas com alguns indígenas no sábado, 4, para um livro que estava escrevendo.

Na manhã de domingo, os dois iniciaram o retorno para a cidade de Atalaia do Norte; eles teriam combinado com antecedência uma visita  à comunidade São Rafael, onde Pereira se reuniria com um pescador apelidado de ‘Churrasco’, para consolidar trabalho conjunto entre indigenistas e a comunidade.

Eles chegaram no local por volta das 6h da manhã, onde falaram com a esposa de ‘Churrasco’, já que o mesmo não estava lá, e, logo em seguida, continuaram o caminho rumo a Atalaia do Norte, onde deveriam ter chegado por volta das oito ou nove horas.

Não houve mais contato com o brasileiro e o britânico desde então. Pereira, que era membro da Unijava, havia recebido ameaças de morte por seu trabalho em defesa dos indígenas e contra as atividades ilegais na área, que tem atividades de traficantes, garimpeiros, caçadores e pescadores.

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PF não descarta possibilidade de indigenista e jornalista terem sido assassinados

 

A Polícia Federal (PF) não descarta nenhuma hipótese nas buscas pelo indigenista brasileiro Bruno Pereira e pelo jornalista britânico Dom Phillips, que estão desaparecidos desde o último domingo, 5, no Vale do Javari, região no Estado do Amazonas.

Eduardo Alexandre Fontes, superintendente da PF no Amazonas, afirmou que a possibilidade de que os dois tenham sido assassinados é apurada, assim como outras linhas de investigação.

Fontes também destacou que a região é usada para atividades criminosas, como o narcotráfico, já que está na fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia, além de mineração, caça e pesca ilegais. Em entrevista coletiva do comitê de crise criado para a situação, foram divulgadas imagens das buscas, que estão sendo feitas por via aérea e pelos rios da área. No total, 250 homens estão envolvidos na procura, além de duas aeronaves, três drones, 16 barcos e 20 viaturas.

Segundo a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Pereira e Phillips teriam visitado uma base da Funai em Lago do Jaburu, onde o jornalista fez algumas entrevistas com alguns indígenas no sábado, 4, para um livro que estava escrevendo.

Na manhã de domingo, os dois iniciaram o retorno para a cidade de Atalaia do Norte; eles teriam combinado uma visita prévia à comunidade São Rafael, onde Pereira se reuniria com um pescador apelidado de ‘Churrasco’, para consolidar trabalho conjunto entre indigenistas e a comunidade.

Eles chegaram no local por volta das 6h da manhã, onde falaram com a esposa de ‘Churrasco’, já que ele não estava lá, e, logo em seguida, continuaram o caminho rumo a Atalaia do Norte, onde deveriam ter chegado por volta das oito ou nove horas.

Não houve mais contato com o brasileiro e o britânico desde então. Pereira, que era membro da Unijava, havia recebido ameaças de morte por seu trabalho em defesa dos indígenas e contra as atividades ilegais na área.

Informações da Jovem Pan

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Governo federal dá apoio a buscas por indigenista e jornalista desaparecidos

 

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta última terça-feira (7) que o governo federal está acompanhando as buscas pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos desde domingo (5) na Amazônia.

Em nota, o Itamaraty garantiu que a Polícia Federal (PF) está atuando na região e “tomando todas as providências para localizá-los o mais rápido possível”.

“A PF fez repetidas incursões e tem contado com o apoio da Marinha do Brasil, que se somou aos esforços nos trabalhos de buscas de ambos os cidadãos”, diz o texto.

“Na hipótese de o desaparecimento ter sido causado por atividade criminosa, todas as providências serão tomadas para levar os perpetradores à Justiça”, alerta a pasta.

Também por meio de nota, a PF informou que vem realizando medidas investigativas e de inteligência policial a fim de esclarecer os fatos e a resolução do caso.

Foram feitas incursões na calha do Rio Itaquaí, mais precisamente no trecho compreendido entre a frente de proteção etnoambiental itui-itauqai e o município de Atalaia do Norte.

“Das diligências efetuadas foi possível identificar duas pessoas que tiveram contato com os desaparecidos, as quais foram encaminhadas à Polícia Civil de Atalaia do Norte para prestar esclarecimentos”, acrescentou a PF.

Nesta quarta-feira (8), a Polícia Militar do Amazonas prendeu um homem que é suspeito de estar envolvido no desaparecimento. Ele é conhecido como Amauri e teria um histórico de ameaçar indígenas.

Repercussão

O porta-voz do jornal The Guardian, do Reino Unido, afirmou que está acompanhando a situação e mantém contato com as embaixadas brasileira e britânica.

“O Guardian está muito preocupado e busca urgentemente informações sobre o paradeiro e a condição de Phillips. Estamos em contato com a embaixada britânica no Brasil e com as autoridades locais e nacionais para tentar apurar os fatos o mais rápido possível”, diz o comunicado.

A Human Rights Watch divulgou nota em que se diz muito preocupada. “É extremamente importante que as autoridades brasileiras dediquem todos os recursos disponíveis e necessários para a realização imediata das buscas, a fim de garantir, o quanto antes, a segurança dos dois”, defende a entidade.

Deu no Conexão Política