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IPCA registra, em junho, a primeira deflação em dez meses

Deflação

O IPCA registrou uma queda de 0,08% em junho, a primeira deflação em dez meses, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a inflação acumulada em 12 meses cai para 3,16% o menor nível da série histórica iniciada em dezembro de 2020.

“O número está, inclusive, menor do que os números de inflação das principais economias do mundo”, diz Raphael Vieira, co-head de investimentos da Arton Advisors.

Os principais fatores que influenciaram a queda foram os grupos alimentos e bebidas (-0,66%), artigos de residência (-0,42%), transportes (-0,41%) e comunicação (-0,14%). O índice de difusão, que representa a quantidade de itens que tiveram alta no mês, caiu de 56% para 50%.

O grupo de alimentos e bebidas foi influenciado pela queda dos preços dos grãos que impactaram diretamente itens como óleo de soja, carnes e leite. “A recente queda das cotações da commodities agrícolas ajudou a reduzir os custos de produção, levando a um menor repasse para os consumidores”, diz o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung.

Já os transportes tiveram influência dos cortes de preços na refinaria por parte da Petrobras. Também houve queda dos preços dos automóveis novos e usados devido ao programa do governo para baratear os carros mais populares.

A retração no IPCA pode influenciar na decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) sobre a taxa Selic, que será tomada em 1° e 2 de agosto.  “Esses dados podem ajudar positivamente o cenário do Banco Central e, caso a evolução dos dados continue nessa trajetória, é possível termos o início do ciclo de cortes de juros em agosto”, diz  Sung.

O mercado projeta uma redução de 0,25 ponto percentual nos juros básicos. Para o final do ano, a sinalização do boletim Focus, do BC, é de uma Selic em 12%.

Deu na Gazeta do Povo

Economia

Brasil registra inflação oficial de 0,59% em outubro, após três deflações seguidas

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 0,59% em outubro, divulgou nesta quinta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta veio logo após três deflações seguidas – quedas de 0,68%, 0,36% e 0,29%, respectivamente, em julho, agosto e setembro.

Com o resultado, a inflação acumulada no ano chega a 4,7%. Já nos últimos 12 meses, ficou em 6,47%. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.

A maior influência no índice geral veio do grupo Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72% e impacto de 0,16 ponto percentual no índice geral. Na sequência das maiores influências estão os grupos de Saúde e cuidados pessoais (1,16% e 0,15 p.p.) e Transportes (0,58% e 0,12 p.p.). Já o grupo Vestuário teve a alta mais intensa, de 1,22%.

“Há um claro contraste, porque alimentação e transportes, os dois grupos de maior peso, tiveram variação negativa em setembro e altas em outubro”, comenta o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta no mês. Apenas Comunicação teve queda, de 0,48%.

Já os maiores impactos individuais no índice geral foram passagem aérea, que colaborou com 0,16 p.p., higiene pessoal (0,09 p.p.) e plano de saúde (0,05 p.p.).

No acumulado de 12 meses, a taxa de 6,47% foi menor que a de setembro (7,17%) e é a menor desde março de 2021 (6,1%).

Economia

Brasil tem deflação pelo 3º mês seguido: índice é de -0,29% em setembro

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, recuou 0,29% em setembro, sendo o terceiro mês de deflação. De acordo com o índice, a inflação acumulada no ano é de 4,09% e, nos últimos 12 meses, de 7,17%. A queda deste mês se apresentou menor que as registradas em julho (-0,68%) e em agosto (-0,36%). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta terça-feira (11/10).

Novamente, o recuo foi puxado pelo grupo dos transportes (-1,98%) exerceu o maior impacto negativo sobre o índice geral, contribuindo com -0,41 ponto percentual. Em setembro, com queda de 8,33%, a gasolina exerceu o impacto negativo mais intenso no índice, com diminuição de 0,42 ponto percentual.

Os outros três combustíveis pesquisados também tiveram queda nos preços: etanol (-12,43%), óleo diesel (-4,57%) e gás veicular (-0,23%).

Com isso, os produtos nas prateleiras dos supermercados também começaram a refletir preços menores. O grupo alimentação e bebidas passou de alta de 0,24% em agosto para queda de 0,51% em setembro, puxado pela alimentação no domicílio (-0,86%).

INPC tem queda de 0,32% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve queda de 0,32% em setembro, resultado muito próximo ao registrado em agosto (-0,31%). No ano, o INPC acumula alta de 4,32% e, nos últimos 12 meses, de 7,19%. Os produtos alimentícios passaram de alta de 0,26% em agosto para queda de 0,51% em setembro. Os preços dos não alimentícios, por sua vez, continuaram caindo (-0,26%), embora o recuo tenha sido menor que o do mês anterior (-0,50%).

Deu no Metrópoles

Economia

Previsão positiva: Analistas dizem que há chance de deflação recorde no 3º trimestre

 

As desonerações promovidas pelo governo e os cortes de preços da gasolina anunciados pela Petrobras podem fazer com que o IPCA registre neste terceiro trimestre a maior deflação trimestral do Plano Real. Após dois meses seguidos de queda dos preços, em julho e agosto, economistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) agora monitoram a chance de uma nova taxa negativa em setembro.

Uma alta de até 0,18% no mês levaria o IPCA a uma deflação de 0,86% no período de julho a setembro, mais intensa do que a queda de 0,85% registrada no terceiro trimestre de 1998 – a maior do Plano Real até agora.

Mas a chance de uma taxa negativa em setembro já aparece nas estimativas preliminares de casas como Greenbay Investimentos (-0,20%), Bank of America (-0,15%), XP Investimentos (-0,14%) e Barclays (-0,10%).

Os cortes de preços da gasolina estão por trás das expectativas de deflação em setembro. Desde julho, a Petrobras diminuiu quatro vezes o valor cobrado pelo combustível.

“Devemos ter uma nova deflação da gasolina e do etanol, e isso deve garantir mais uma deflação (do índice cheio)”, disse o economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano, comentando as expectativas para setembro.

Caso a queda prevista se concretize, o IPCA ficará em terreno negativo por três meses consecutivos pela primeira vez desde 1998, após ceder 0,68% em julho e 0,36% em agosto.

Em relatório a clientes, o chefe de Economia para Brasil e Estratégia para América Latina do BofA, David Beker, acrescenta às pressões de baixa para setembro o alívio de alimentos: “As pressões sobre alimentação e bebidas desaceleraram, seguindo a recente queda dos preços de commodities, e a inflação de preços livres também deve se mover nessa direção.”

Deu no Estadão

Economia

IPCA cai 0,36% em agosto e Brasil tem segunda deflação seguida

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)foi de -0,36% em agosto, segundo mês consecutivo de deflação. Em julho, a variação registrada foi de -0,68%. Os dados são Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),divulgados nesta sexta-feira, 9. Em agosto de 2021, a variação foi de 0,87%.

Com o resultado, o índice acumula alta de 4,39% no ano, enquanto o acumulado em 12 meses é de 8,73%. Seguindo o cenário já registrado em julho, a taxa neste mês foi influenciada pela queda no grupo de Transportes (-3,37%), com impacto individual de -0,72% no índice pela queda no preço dos combustíveis (-10,82%). Em agosto, houve redução nos preços do gás veicular (-2,12%), óleo diesel (-3,76%), etanol (-8,67%) e gasolina (-11,64%). Além disso, houve também redução de 12,07% nos preços das passagens aéreas, após quatro meses de altas. Além dos Transportes, o grupo da Comunicação também registrou recuo, desta vez de 1,10%.

Apesar dos resultados positivos e da deflação consecutiva, em suma, sete dos nove grupos que compõem o IPCA apresentam altas no mês de agosto, ainda que em variações menores. A maior variação positiva veio do Vestuário (1,69%), com destaque para roupas femininas (1,92%), masculinas (1,84%) e os calçados e acessórios (1,77%).

Na sequência, Saúde e cuidados pessoais (1,31%) representou o maior impacto, de 0,17 ponto percentual, puxado pelo aumento dos itens de higiene pessoal (2,71%) e do plano de saúde (1,13%). Alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação ao resultado de julho (1,30%), enquanto Habitação (0,10%) foi influenciada pela queda na energia elétrica residencial (-1,27%) e Educação (0,61%) pela educação de jovens e adultos (3,68%), das creches (1,41%) e dos cursos técnicos (1,02%), que recebem destaque. O grupo de Artigos de residência teve variação positiva de 0,42% e Despesas pessoas de 0,54%.

Deu na Jovem Pan

Economia

Deflação: Preços dos alimentos recuam em Natal; Veja itens que mais baratearam

 

Depois de muitos meses de inflação crescente, o preço da cesta básica em Natal caiu 1,16% com relação a julho, segundo apontou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre julho e agosto, as reduções mais expressivas ocorreram em Recife (-3,00%), Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%).

Na realidade, em quase todos as capitais houve redução no preço da cesta básica. A única exceção foi em Bele, que teve alta de 0,27%. No ranking dos menores preços, a capital potiguar ocupou a 4a posição entre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, atingindo o valor de R$ 580,74.

Quando comparado com agosto de 2021, a cesta teve elevação de 14,31%. Na variação acumulada ao longo do ano, o aumento foi de 9,67%. Em agosto, entre os 12 produtos que compõem a cesta básica, seis tiveram aumento nos preços médios na comparação com o mês anterior: banana (9,76%), leite integral (6,36%), manteiga (3,42%), açúcar refinado (1,69%), pão francês (1,62%) e farinha de mandioca (1,36%).

Outros seis itens apresentaram redução: tomate (-22,14%), óleo de soja (-7,55%), feijão carioca (-1,25%), carne bovina de primeira (-0,76%), arroz agulhinha (-0,40%) e café em pó (-0,10%). 

No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em dez dos doze produtos da cesta: leite integral (61,22%), café em pó (44,71%), banana (27,38%), feijão carioca (25,94%), açúcar refinado (24,68%), farinha de mandioca (22,63%), pão francês (17,63%), manteiga (17,02%), óleo de soja (16,36%) e carne bovina de primeira (6,55%).

Apenas o tomate (-9,39%) e o arroz agulhinha (-7,93%) acumularam taxas negativas. Em agosto, o trabalhador de Natal, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.212,00, precisou trabalhar 105 horas e 25 minutos para adquirir a cesta básica. Em julho de 2022, o tempo de trabalho necessário foi de 106 horas e 40 minutos; e, em agosto de
2021, de 101 horas e 37 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, em agosto de 2022, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador natalense precisou comprometer 51,80% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em julho de 2022, o percentual foi de 52,41%; e, em agosto de
2021, ficou em 49,78%.

Deu na 96 FM

Economia

Deflação de 0,73% em agosto derruba inflação de 2022 para 5,02%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,73% em agosto deste ano. É a menor taxa da série histórica do IPCA-15, iniciada em 1991, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA-15 havia registrado taxas de inflação de 0,13% em julho deste ano e de 0,89% em agosto do ano passado. Com o resultado deste mês, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,02% no ano e de 9,60% em 12 meses.

A queda de preços observada na prévia de agosto foi puxada principalmente pelos transportes, que registraram deflação de que 5,24%. O comportamento deste grupo de despesas foi influenciado pelo recuo dos preços dos combustíveis (-15,33%).

Entre os combustíveis, foram observadas quedas de 16,80% na gasolina, de 10,78% no etanol, de 5,40% no gás veicular e de 0,56% no óleo diesel.

Outros grupos de despesa com deflação foram habitação (-0,37%), com destaque para o recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%); e comunicação (-0,30%).

Por outro lado, os alimentos apresentaram a maior alta de preços do IPCA-15 no período (1,12%), taxa semelhante à observada no mês anterior (1,16%), devido a produtos como o leite longa vida (14,21%), frutas (2,99%), queijo (4,18%) e frango em pedaços (3,08%).

Também tiveram inflação os grupos de despesa saúde e cuidados pessoais (0,81%), despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,76%), educação (0,61%) e artigos de residência (0,08%).

Economia

Deflação: índice da FGV registra queda de quase 1% nos preços ao consumidor

Deflação é a queda nos preços

 

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,69% em agosto, ele é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É o melhor resultado do indicador desde dezembro de 2018.

A instituição divulgou os dados nesta quarta-feira, 17. No acumulado de 12 meses, IGP-10 fechou em 8,82%. O último registro anterior abaixo de 10% ocorreu em setembro de 2020. Além disso, o montante para o mesmo intervalo bateu quase 33% em agosto de 2021.

Para calcular esse índice, a FGV utiliza outros três indicadores de autoria própria. São eles o Índice de Preços por Atacado-10 (IPA-10), o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) e o Índice Nacional de Custos da Construção-10 (INCC-10). A coleta para o IGP-10 é realizada entre os dias 11 do mês anterior a divulgação até o dia 10 do resultado.

Em agosto, o IPA-10 e o IPC-10 caíram, 65% e 1,54%, respectivamente. Apenas o INCC apresentou alta: 0,74%.

“Os números do IPC ainda repercutem a redução do ICMS para energia elétrica e gasolina, efeito que deve perder força ao longo do mês de agosto”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços da FGV. “Já para o IPA, importantes commodities sustentam a queda do indicador, com destaque para minério de ferro (de -5,93% para -11,09%), carne bovina (de -0,46% para -5,93%) e soja (de -0,78% para -2,14%).”