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Tribunal divulga sentença contra Cristina Kirchner e cita “corrupção sem precedentes”

A então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, durante reunião em Istambul, para fechar contratos comerciais - 21/01/2011 | Foto: Reprodução/Shutterstock

 

Um tribunal de primeira instância da Argentina divulgou os argumentos da sentença que condenou a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, a seis anos de prisão. A peronista é acusada de fraude na concessão de 51 obras públicas ao empresário Lázaro Báez, durante os governos de seu marido, Néstor Kirchner, e no dela, na Província de Santa Cruz.

De acordo com o documento, que veio a público na quinta-feira 9, a Corte considerou a fraude “um grave ato de corrupção sem precedentes” na história do país. Além disso, a Justiça afirmou que Cristina teve uma “participação fundamental” nas irregularidades descobertas.

A sentença com mais de 1,6 mil páginas afirmou: “Estamos diante de um ato de corrupção estatal que, como tal, mina a legitimidade das instituições públicas, mina a sociedade, a ordem moral e a justiça, bem como o desenvolvimento integral do povo”.

Conforme os magistrados, Cristina Kirchner liderava uma organização estatal destinada a favorecer as empresas de Lázaro Báez com contratos milionários. Em contrapartida, Báez teria embolsado benefícios indevidos arrecadados por meio de negócios com as empresas familiares da vice-presidente.

Os juízes disseram ainda que a política pública promovida pelo governo de Cristina, que anunciava um “benefício sem precedentes” para a Província de Santa Cruz, na Patagônia, na verdade, escondia o orçamento necessário para o desenvolvimento bem-sucedido do empreendimento criminoso.

Os prejuízos financeiros aos pagadores de impostos da Argentina somam mais de 84 bilhões de pesos (R$ 2,1 bilhões).

A defesa da vice-presidente argumentou que o processo é uma expressão concreta de “lawfare“, uma guerra jurídica travada por opositores, pelo Poder Judiciário e alguns veículos de imprensa. No entanto, o tribunal classificou essa defesa como “clichê”.

Deu na Oeste

Mundo

Cristina Kirchner é condenada a seis anos de prisão por corrupção

A vice-presidente da Argentina carrega nas costas uma penca de processos | Foto: Divulgação/Flickr

 

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a seis anos de prisão nesta terça-feira, 6, pela acusação de associação ilícita e fraude contra o Estado.

Apesar da condenação, Cristina não vai ser presa, porque tem foro privilegiado. A ação contra a peronista foi ajuizada em 2019 pelo Ministério Público argentino. Segundo a denúncia, a vice-presidente e vários ex-funcionários firmaram contratos milionários para realizar obras rodoviárias que estariam incompletas e superfaturadas.

Os promotores afirmaram ter obtido provas suficientes de que ela foi chefe de uma associação ilícita que, em seu governo como presidente (2007-2015) e no de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner (2003-2007), favoreceu o empresário — e sócio da antiga família presidencial — Lázaro Báez em concessões de 51 obras públicas.

Cristina Kirchner nega todas as acusações. Em novembro, quando o caso estava em fase processual chamada de “palavras finais”, na Argentina, a vice-presidente disse que o processo a que responde se assemelhou a um pelotão de fuzilamento”.

“Em dezembro de 2019, eu disse que este era o tribunal do lawfare (um processo com motivação política), mas, mais que isso, foi um verdadeiro pelotão de fuzilamento”, declarou, em uma audiência por videoconferência.

Mundo

Socialismo argentino: inflação no país deve terminar o ano em quase 100%

 

A Argentina é a segunda maior economia da América Latina. No entanto, nos últimos anos, o país amarga uma série de maus resultados no que tange ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) e da taxa de inflação.

Na última sexta-feira (9), o Banco Central divulgou uma estimativa para a inflação anual e aumentou a previsão para 95%, uma alta de 4,8 pontos percentuais em relação à última sondagem divulgada em agosto.

Isso significa que os preços para o consumidor continuarão altos no país, especialmente de alimentos e combustíveis. Para muitos analistas, a crítica situação inflacionária já é considerada crônica.

“A Argentina tem um problema crasso. Quer fazer um populismo inócuo. Outros países também já tentaram. Tentou trazer as benesses, fazer política fiscal expansionista sem ter dinheiro”, declarou o economista Roberto Dumas à CNN.

“Com inflação perto de 100%, é difícil controlar com juros. É hora de o governo entender que o peso não vale mais o que valia e que a população não crê mais na política monetária do país, por mais que se tente fazer uma política ortodoxa, subindo juros. É difícil acreditar que peso argentino deixará de perder valor”, acrescentou.

Ainda de acordo com o estudo do BC argentino, a inflação anual deve atingir 84% e cair para 63% em 2024.

Nos últimos dias, o Banco Mundial anunciou a liberação de US$ 900 milhões em crédito para a Argentina nos próximos 6 meses, valor que se soma a US$ 1,1 bilhão que a entidade já desembolsou somente em 2022.

Deu no Conexão Política

Mundo

Justiça da Argentina indicia brasileiro por atentado contra Kirchner

 

A Justiça da Argentina indiciou o brasileiro Fernando Sabag Montiel e sua namorada pelo atentado frustrado contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner.

Segundo a juíza María Eugenia Capuchett, o ataque foi produto de um “planejamento e acordo prévio” entre o casal. O agressor, 35 anos, e sua namorada, Brenda Uliarte, 23 anos, são os únicos detidos até o momento, acusados por tentativa de homicídio de Kirchner. O indiciamento da juíza é provisório. Ela tem agora dez dias a partir de quarta-feira 7 para decidir se processa ou não os acusados.

A Justiça também ouviu cinco amigos dos detidos, todos vendedores ambulantes, para apurar se eles tiveram algum papel no ato. Os vendedores prestaram depoimento como testemunhas, mas foram obrigados a entregar seus telefones celulares.

Na terça-feira 6, Montiel foi intimado a ampliar o depoimento dado na passada, mas nas duas audiências ele se negou a depor; teria dito apenas que sua namorada “não teve nada a ver” nem com a tentativa de homicídio, nem com o planejamento.

Uliarte, por sua vez, cuja imagem foi registrada pelas câmeras de segurança perto do local do crime no momento do ataque, disse que foi apenas acompanhar o namorado.

O caso

Na noite de 1º de setembro, Montiel apontou uma arma para Kirchner quando ela estava cercada de apoiadores. A arma do homem estava carregada. Em virtude do modelo da pistola, para que ela funcionasse, seria necessário que a primeira bala fosse inserida na câmara de disparo, o que não ocorreu.

Informações da Revista Oeste

Mundo

Arma usada no atentado contra Kirchner estava sem bala engatilhada, diz TV

 

Integrantes da Polícia Federal Argentina (PFA) disseram ao Fantástico, da TV Globo, que a perícia feita na arma usada em atentado contra a vice-presidente Cristina Kirchner apontou que havia munição no carregador, mas que nenhuma bala estava engatilhada no momento do ataque.

Conforme noticiado por este jornal digital, na quinta-feira (1º) um homem apontou uma pistola para a peronista em Buenos Aires e tentou disparar duas vezes. Ele foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos que vive na Argentina desde 1993.

“A arma estava alimentava, porém não estava carregada”, explicou Willy Hauffe, diretor da Associação Nacional de Peritos Criminais Federais, ao Fantástico.

O autor do atentado usou uma Bersa .32 (7,65mm), de fabricação argentina. A pistola exige que se manobre o ferrolho para trás a fim de que a primeira munição seja direcionada à câmara de disparo.

“São armas de um calibre até pequeno, tá? Não comum de uso de força de segurança ou Exército. É um calibre de proteção pessoal na verdade”, acrescentou Hauffe.

O perito criminal Olavo Barbosa, diretor do serviço de perícia e arma do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro, declarou à emissora que havia cinco munições dentro da arma. “Só que ele [autor] pode ter esquecido de fazer esse movimento na hora de apertar o gatilho”, comentou.

Deu no Conexão Política

Mundo

Alberto Fernández decreta feriado nacional na Argentina após atentado contra Cristina Kirchner

 

O presidente argentino, Alberto Fernández, declarou feriado nacional nesta sexta-feira (2), após a tentativa de assassinato da vice Cristina Kirchner. O ataque foi cometido por um brasileiro motorista do Uber, radicado em Buenos Aires.

Fernández classificou o episódio como “o mais grave desde 1983, quando o país voltou a ser uma democracia”.

“Decidi declarar feriado nacional para que, em paz e harmonia, o povo argentino possa expressar-se em defesa da vida, da democracia e solidarizar-se com nossa vice-presidente”, anunciou Alberto Fernández durante um pronunciamento em rede nacional.

Na manhã desta sexta, o chefe de gabinete da Casa Rosada (a sede da presidência da Argentina), Juan Manzur, convocou uma reunião de ministros.

Segundo informaram fontes da Chefia de Gabinete ao site “Infobae”, a reunião será realizada a partir das 8h30 no horário de Brasília.

Política

Cristina Kirchner sofre atentado em Buenos Aires ; Veja o vídeo

 

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu uma tentativa de atentado na noite desta quinta-feira, segundo informações da imprensa local. O ataque ocorreu em frente à sua casa, em Buenos Aires, onde um homem a abordou com uma arma de fogo, que teria falhado na hora do disparo, de acordo com imagens capturadas no local. Uma pessoa foi detida.

Veja no vídeo abaixo o instante do atentado:

Polícia

Cristina Kirchner pode pegar 12 anos de prisão: Veja as acusações

Extra TBN: Cristina Kirchner é acusada de associação criminosa e improbidade administrativa

 

 

O Ministério Público acusa Cristina Fernández de Kirchner, vice-presidente da Argentina, de ter chefiado uma associação para cometer fraude contra o Estado quando era presidente, entre 2007 e 2015, ao supostamente dirigir contratos milionários para obras rodoviárias na província de Santa Cruz.

O promotor Diego Luciani, à frente deste caso conhecido como “Roadway”, pediu nesta semana 12 anos de prisão para Fernández e inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos.

A ex-presidente garante ainda que essa acusação de corrupção — a única contra a vice-presidente — é infundada e que é uma perseguição contra ela e o projeto político que ela representa. Em suas palavras, ele afirma que não está “perante um tribunal da Constituição, mas diante de um pelotão de fuzilamento midiático-judicial” e que a sentença contra ela já está escrita.

 

 

Quais são as acusações contra Cristina Fernández de Kirchner ?

 

Fernández é acusada de ter liderado uma associação ilícita para fraudar a administração pública durante um período que abrange suas duas presidências (2007-2011 e 2011-2015), extraindo recursos do Estado para seu benefício pessoal ou de terceiros.

O Ministério Público argentino afirma que, junto com vários ex-funcionários de seu governo, dirigiu contratos milionários para obras rodoviárias que, segundo a denúncia, estavam incompletas, superfaturadas e até desnecessárias.

Fernández de Kirchner desmente as acusações.

A denúncia refere-se especificamente a 51 concursos na província de Santa Cruz, de onde era seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, e onde ambos desenvolveram boa parte de suas carreiras profissionais e políticas antes de saltarem para o cenário nacional.

Nessa acusação há outra figura fundamental, a de Lázaro Báez, ex-parceiro do casal Kirchner e que os promotores apontam como o principal beneficiário dessa suposta fraude. Ou seja, que ele teria sido o favorecido com a direção dos trabalhos, e que, posteriormente, por meios diversos, teria beneficiado economicamente seus supostos sócios.

A promotora Luciani — que marca o início da suposta fraude no governo de Néstor Kirchner — afirma que, para desviar recursos, “da noite para o dia, Lázaro Báez tornou-se empresário da construção civil, amigo do então presidente da nação e sócio dele e de sua esposa.”

Política

“É golpe?”: Dilma sai em defesa de Kirchner e fala em “perseguição judicial”

 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi às redes sociais nesta terça-feira (23) para manifestar solidariedade à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

Conforme noticiado por este jornal digital, a peronista é acusada de corrupção e fraudes contra o Estado argentino, o que levou o Ministério Público do país a pedir 12 anos de prisão em um processo criminal.

No entanto, para Dilma, a colega é alvo de “perseguição judicial e midiática” e “seu direito de defesa foi violado”, além de ser “vítima de um ato brutal”.

“É o método que a extrema direita adota no continente para interditar líderes que vivem no coração do povo. Receba meu apoio e meu carinho, companheira Cristina Kirchner”, escreveu a ex-presidente.

“O povo argentino e o povo latino-americano estarão ao seu lado e confio que a Corte Suprema do seu país não acolherá caso tão escandaloso de abuso judicial”, acrescentou Dilma.

Deu no Conexão Política

Política

Promotoria da Argentina pede 12 anos de prisão para Cristina Kirchner

 

O Ministério Público da Argentina pediu que a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, seja condenada a 12 anos de prisão em razão de casos de corrupção envolvendo a contratação de obras públicas.

O promotor Diego Luciani acusou a peronista de cometer 51 fraudes em licitações contra o Estado argentino em um esquema para desvio de dinheiro público quando ela era presidente, entre 2007 e 2015.

Se a Justiça confirmar a punição, Cristina também pode perder os direitos políticos, ou seja, ficar inelegível. Esse também é um dos pedidos do MP. O órgão quer que ela devolva US$ 1 bilhão aos cofres públicos.

A sentença será proferida nos próximos meses, segundo a mídia local, embora a vice-presidente ainda possa recorrer a tribunais superiores, o que levaria anos para chegar a uma decisão final.

“Esta é provavelmente a maior manobra de corrupção já conhecida no país”, afirmou o promotor ao defender a condenação.

Em nota publicada nas redes sociais, Kirchner afirmou que o pedido de condenação contém “falta de provas” e que o processo é motivado por “perseguição política”.

O presidente Alberto Fernández saiu em defesa da colega. “Hoje é um dia muito desagradável para quem, como eu, cresceu na família de um juiz, foi educado no mundo do direito e ensina Direito Penal há mais de três décadas. Mais uma vez, transmito meu mais profundo carinho e solidariedade à vice-presidente”.

Deu no Conexão Política