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Clientes que tiverem limite de cartão diminuído sem aviso podem ganhar indenização

Cryptographer / shutterstock.com

 

Uma administradora de cartões de crédito foi condenada a pagar indenização por danos morais a um cliente após a redução do limite do cartão sem aviso prévio. Isso porque a Justiça entendeu que, além de danos financeiros, gera constrangimento e angústia ao consumidor.

A decisão, proferida pela 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, fixou a quantia indenizatória em R$ 2.000. O cliente em questão havia recebido um limite de crédito de R$ 2.400 e utilizou apenas R$ 400 desse total.

Neste caso em específico, o cliente, que tinha um limite total de R$ 2.400, tetve uma redução do limite do cartão para R$ 300. Ele descobriu dias após, ao tentar fazer compras em um supermercado, e o cartão não passou. Ao entrar em contato com a operadora do cartão, ele recebeu a informação da redução.

No recurso judicial, o autor sustentou que a redução do limite aconteceu unilateralmente e sem aviso prévio, apenas duas semanas depois de ter desbloqueado o cartão. Ele afirmou que não recebeu nenhuma comunicação da empresa sobre a redução e que os transtornos que enfrentou ultrapassaram o mero dissabor cotidiano.

Dessa maneira, a Justiça do Distrito Federal, em seu entendimento, observou que a operadora do cartão não conseguiu comprovar que avisou o cliente. Para tal mudança, é preciso ter antecedência de 30 dias para o aviso sobre a redução do limite do cartão de crédito.

Responsabilidade de comunicação

Assim, de acordo com a Justiça, “o descumprimento das determinações constantes em regulamento do Banco Central ficou claro. Mesmo que seja legítima a redução do limite de cartão, realizá-la sem a comunicação prévia com prazo mínimo de 30 dias se mostra prática ilícita e caracteriza falha na prestação do serviço. Isso gera o dever de reparação dos eventuais danos suportados pelo autor”, afirmou o colegiado de juízes.

A decisão reforça a responsabilidade das operadoras de crédito em comunicar seus clientes sobre qualquer alteração em seus serviços, destacando a importância da transparência nas relações de consumo.

Fonte: SCD

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Justiça proíbe que empresas de crédito bloqueiem celulares de inadimplentes

Governo de SP pode multar por trote

 

A 23ª Vara Cível de Brasília proibiu nesta quarta, 26, o bloqueio de celulares de consumidores inadimplentes por empresas de crédito. A ação civil pública foi proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

As empresas de crédito exigiam que os consumidores instalassem um aplicativo no celular a partir do momento em que o contrato de empréstimo fosse assinado.

O aplicativo poderia bloquear todas as funções do aparelho caso o consumidor estivesse inadimplente. Os autores da ação argumentaram que a prática é abusiva e ilegal, pois o celular, um bem essencial, não deveria ser usado como garantia.

Em entrevista, a advogada Júlia Fernandes Guimarães explicou que o bloqueio é uma forma de constranger os consumidores a pagarem as parcelas em atraso: “As empresas estão concedendo vários créditos e, agora com a lei do superendividamento, o Judiciário tem decidido que, para pagamento desses créditos, só pode ser destinado até 30% da renda do consumidor”.

Deu na Jovem Pan

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Crédito deve crescer 7,7% neste ano, prevê Banco Central

 

O Banco Central (BC) prevê que o volume de crédito bancário crescerá 7,7% em 2023. A projeção teve uma ligeira alta diante da previsão anterior de 7,6%, divulgada em março deste ano, e continua indicando um processo de desaceleração do crédito, “compatível com o ciclo de aperto monetário” de alta na taxa Selic, os juros básicos da economia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado, o maior nível desde janeiro de 2017, apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo para redução dos juros básicos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação porque a taxa causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, evitando a demanda aquecida. Os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.

A nova estimativa incorpora os novos dados do mercado de crédito e a revisão do cenário macroeconômico futuro. As informações são do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira (29).

“Os dados do mercado de crédito divulgados desde o relatório anterior mostram evolução do saldo dos empréstimos às famílias acima do esperado, principalmente no segmento direcionado, enquanto os financiamentos às empresas recuaram de forma mais intensa, destacando-se o segmento livre”, informou o órgão.

Deu na Agência Brasil

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Bancos negam que ‘marco das garantias’ reduza custo do crédito

 

Os bancos não apoiam o projeto nº 4188, a mais ousada tentativa do milionário lobby dos cartórios de aumentar o próprio faturamento. Para os bancos, o efeito do “marco” será o inverso: aumenta o custo da transação.

Aprovado na Câmara e desfigurada pelo relator no Senado, o projeto atende ao lobby dos cartórios para substituir a Justiça, na privatização da execução e retomada de bens financiados. Mediante pagamento de taxas extorsivas aos cartórios pelo “servicinho” sujo, claro.

O relator Weverton (PDT-MA) diz que o “marco” malandro “estimulará” o crédito, reduzindo seu custo. Mas os bancos garantem: não é verdade.

Representantes dos bancos se apressaram em esclarecer que o setor não se associou aos cartórios na tentativa de roubar a tarefa da Justiça.

Os bancos garantem que não apoiam o projeto, tampouco o Banco Central, por elevar o custo da transação, sem qualquer benefício final.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado criou nova chance de evitar o golpe dos cartórios, adiando a votação para esta quarta-feira (5).

Deu no Diário do Poder

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Governo acaba com empréstimo consignado do BCP

INSS publicou portaria na segunda-feira 6 determinando o fim do empréstimo | Foto: Reprodução/Agência Brasil

 

O governo federal acabou com a possibilidade de fazer empréstimo consignado vinculado ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) a pessoas com mais de 65 anos ou a pessoas com deficiência de qualquer idade.

Essas pessoas, desde março do ano passado, estavam autorizadas a fazer empréstimos, que seriam descontados diretamente dos pagamentos mensais feitos pelo INSS, o que permite a cobrança de juros menores.

No entanto, a medida provisória do presidente Lula que recriou o Bolsa Família, publicada no dia 3, revogou a possibilidade de empréstimos consignados a beneficiários do BCP. Na segunda-feira 6, o INSS publicou portaria que trata da interrupção dos empréstimos e afirmou que as instituições financeiras estão “impedidas de executar novas averbações ou comandos que contemplem as operacionalizações” de empréstimos.

De acordo com o INSS, os empréstimos feitos até a quinta-feira 2, véspera da publicação da MP, seguem em vigor normalmente. Os beneficiários serão normalmente cobrados, com o desconto do valor da parcela diretamente do montante a ser recebido. Até quinta-feira havia 4,2 milhões de contratos ativos de empréstimos nessa modalidade.

O BPC é pago para pessoas com deficiência ou mais de 65 anos em situação de miséria, ou seja, com renda familiar mensal de até um quarto de salário mínimo por pessoa. Os empréstimos podiam ser feitos até o limite de 45% do valor do benefício, que é de um salário mínimo.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que já comunicou aos associados a determinação de suspensão do empréstimo consignado para beneficiários do BCP. Para a Febraban, no entanto, o consignado aos beneficiários do BCP era uma medida positiva.

“Ao mesmo tempo em que nos solidarizamos com as iniciativas do governo em prol da população mais carente de nosso país, entendemos que consignar o benefício para obter crédito é uma alternativa, com condições acessíveis, para aqueles que mais necessitam de recursos para complementar sua renda”, disse, em nota.

Segundo a Febraban, 50% dos que recorreram a esse crédito estavam negativados.

Deu na Oeste

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Congresso quer barrar novos empréstimos do BNDES ao exterior

O presidente Lula com o vice Alckmin na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante

 

A Câmara dos Deputados e o Senado buscam uma forma de impedir que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) volte a ser utilizado pelo governo federal para financiar projetos de engenharia em outros países. A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem afirmado que vai retomar os empréstimos, apesar de o Brasil ter sofrido um calote de ao menos R$ 5,3 bilhões.

Ao menos dez propostas apresentadas neste ano por deputados e senadores querem impor regras para que os recursos do BNDES sejam emprestados a empreendimentos fora do país. Boa parte dos projetos visa proibir que o Brasil envie dinheiro a países que estejam inadimplentes com o banco. Além disso, as matérias sugerem que o presidente da República passe a responder por crime de responsabilidade se autorizar novos empréstimos a nações devedoras.

A Venezuela deve o maior montante: R$ 3,5 bilhões. Depois vêm Cuba, com R$ 1,22 bilhão, e Moçambique, que tem dívida de R$ 628 milhões com o BNDES.

Um dos projetos é de autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM). Segundo o texto dele, o governo federal não poderia mais firmar acordos com países que tenham sido inadimplentes com instituições financeiras públicas brasileiras nos últimos 15 anos e que não tenham regularizado os pagamentos.

A proposta também visa proibir o Executivo federal de fazer empréstimos a países que tenham nota baixa na classificação de risco soberano. Dessa forma, eles tendem a não honrar um empréstimo ou outros compromissos em virtude de instabilidade na política nacional.

Pela proposta apresentada por Neto, a Argentina seria uma das impossibilitadas de buscar financiamento no BNDES, visto que os principais sistemas de classificação de riscos soberanos internacionais colocam o país em uma perspectiva de inadimplemento próximo.

Nas últimas semanas, Lula prometeu se esforçar para que o BNDES banque a construção de um gasoduto na Argentina na região de Vaca Muerta, na Patagônia. Segundo o governo argentino, o empreendimento tem um custo aproximado de US$ 689 milhões.

“Essa é uma iniciativa que nos parece fundamental para evitar que se brinque com o dinheiro dos contribuintes. Será que alguém em sã consciência emprestaria seu dinheiro para quem não deve saldar a sua dívida? Não pode haver generosidade unilateral no comércio, especialmente em um país com indicadores de pobreza e distribuição de renda tão vergonhosos como o Brasil”, defende.

Deu no R7

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Congresso quer dar mais dinheiro para ministérios de Lula

 

O Congresso aprovou, nesta quinta-feira 22, quatro projetos de lei que destinam mais dinheiro público para ministérios. O objetivo, segundo a proposta, é “investir” na cultura, no desenvolvimento sustentável, no Fundo Penitenciário Nacional e nas indenizações por trabalho voluntário.

Outro projeto aprovado nesta quinta-feira obriga a execução da chamada Lei Paulo Gustavo, implementada durante a pandemia para socorrer o setor da cultura. Mesmo com o fim da crise sanitária, o senador do PT Paulo Rocha acha necessário manter a vigência da lei.

Um dos projetos abre crédito especial de R$ 13,8 milhões para os ministérios da Infraestrutura e da Cidadania. O texto foi relatado pelo deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). A maior parte do dinheiro (92%) é para viabilizar a operacionalização de pagamento do auxílio emergencial.

“O PLN 21 dá uma resposta concreta ao pagamento da Lei Paulo Gustavo”, disse o senador, referindo-se ao projeto relacionado à cultura. “O Congresso Nacional aprovou a lei, o Executivo vetou, o Congresso Nacional derrubou o veto, o Executivo insistiu em adiar o pagamento e, agora, aprovamos o PLN 21, que dá uma resposta concreta e responde às economias locais.”

O PL do Fundo Penitenciário, mais um dos projetos aprovados, destina verba suplementar de R$ 231,7 milhões para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O texto foi relatado pelo deputado Felipe Francischini (União-PR). O crédito será usado pelo Fundo Penitenciário Nacional, para pagar investimentos e despesas que visam ao aprimoramento, à racionalização e à modernização do sistema penitenciário.

Informações da Oeste

Economia

Governo Federal lança projeto com medidas de estímulo ao crédito

 

O governo federal lançou nesta quinta-feira (25) o Novo Marco de Garantias, um projeto que busca estimular o acesso ao crédito pela população a partir da mudança do sistema de garantias para a obtenção de empréstimos. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou do evento de lançamento e assinou o projeto, que será encaminhado para o Congresso Nacional.
O objetivo do projeto é reduzir as taxas de juros cobradas atualmente em financiamentos, com novos marcos legais para melhorar as operações de crédito.

Segundo o governo, o projeto estabelece que as instituições “serão pessoas jurídicas de direito privado responsáveis pela constituição, utilização, gestão e pelo compartilhamento de garantias nas operações de crédito pactuadas entre o devedor e as instituições financeiras”.

O funcionamento delas será regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com supervisão do Banco Central.

A falta de garantias é apontada como um dos maiores entraves do mercado de crédito no Brasil, já que encarece os financiamentos e inviabiliza projetos de longo prazo.

Durante o evento, foi informado que o projeto permitirá que apenas a parte de um bem correspondente ao valor do empréstimo que não foi paga ficará bloqueada. O restante desse bem ficará livre, e poderá ser usado para novas operações de crédito.

O secretário de Política Econômica do governo, Adolfo Sachsida, afirmou no evento que “o novo mercado de garantias torna o crédito mais barato para todos os empresários brasileiros, principalmente para os pequenos”.

Segundo ele, caso o projeto seja aprovado pelo Congresso, as consequências principais seriam um barateamento dos juros e um aumento na renda e emprego para a população.

“Tem um volume de ativo [imobiliário] fixo na mão das pessoas e que não é usado para alavancar crédito, para gerar recursos. É um instrumento que pode ser usado e que gera crédito, gera dinheiro na economia sem contrapartida fiscal. É muito importante avançar nesse sentido”, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no evento.

O projeto também prevê uma atualização nas regras de cobrança de hipoteca. As execuções extrajudiciais de créditos garantidos por elas poderão ocorrer independentemente da previsão contratual, e será possível executar a garantia imobiliária em caso de concurso de credores.

Deu na CNN

Economia

Crédito a pequena e microempresa supera R$ 61 bilhões no País: Veja como conseguir

Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) atingiu R$ 61,2 bilhões em mais de 833 mil operações para pequenas e microempresas.

Criado para combater os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia em 2020, o programa se tornou política permanente do governo federal a partir de junho deste ano.

Segundo o Ministério da Economia, no primeiro ano foram liberados R$ 37,5 bilhões, em mais de 516 mil operações, e, neste ano, R$ 23,7 bilhões, para 316 mil operações.

O volume que pode ser emprestado depende da quantia injetada no FGO (Fundo Garantidor de Operações). A taxa de juros anual máxima é igual à taxa Selic, que pode ser acrescida de 6%, no máximo, sobre o valor concedido.

Com aportes de recursos do Orçamento, o FGO foi criado para cobrir eventuais calotes dos tomadores e facilitar a concessão de empréstimos.

Neste ano, o governo injetou R$ 5 bilhões no fundo, o que deve garantir R$ 25 bilhões em empréstimos nesta fase do Pronampe, com a alavancagem (multiplicação de crédito) dos bancos. O governo prevê atender de 280 mil a 325 mil empresas na atual rodada.

De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), cerca de 5 milhões de empresas se qualificam para pegar créditos no Pronampe. Caso todos os negócios enquadrados pegassem empréstimos, seriam necessários de R$ 160 bilhões a R$ 200 bilhões para atender a todos os demandantes.

Para auxiliar empresários que encontram dificuldades em acessar as medidas de crédito, o NAC (Núcleo de Acesso ao Crédito), da CNI (Confederação Nacional da Indústria), desenvolveu uma cartilha e oferece orientações.

Segundo o NAC, mesmo com a elevação da Selic, o programa é uma alternativa vantajosa para as empresas de pequeno porte, pois os juros praticados no mercado são ainda bem mais altos do que os do Pronampe. Veja a seguir as dicas dos especialistas do NAC:

Quais são as condições da linha de crédito do Pronampe?

O empreendedor precisa procurar um dos bancos que operam o programa. Atualmente, integram a lista: Banco do Brasil, Bancoob (Sicoob), Badesul, Banco da Amazônia, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Itaú e Sicred.

Quais as condições de empréstimo?

• Taxa de juros: deve ser igual à taxa Selic, acrescida de, no máximo, 6% ao ano sobre o valor concedido;
• Prazo: o pagamento deverá acontecer em até 48 meses, incluído o período de carência de até 11 meses.

Todas as instituições financeiras que aderirem ao Pronampe deverão disponibilizar a informação de linha de crédito, a taxa de juros e o prazo de pagamento nos seus sites e aplicativos. No entanto, os bancos não podem condicionar a concessão a linha de crédito às empresas que contratarem outros serviços ou produtos financeiros.

Quais são os benefícios do novo Pronampe?

Além das taxas competitivas, o Pronampe reduziu a burocracia para as MEs e EPPs. Muitas vezes, esse público tem dificuldade de conseguir crédito — seja para investimento, seja para capital de giro — junto às instituições financeiras por não poder oferecer o nível de garantia exigido por bancos e cooperativas.

Com o novo Pronampe, o FGO passa a ser garantidor dessas operações, dando mais segurança às instituições financeiras que emprestarem recursos a essas empresas. A diminuição na burocracia também se traduz em menos exigência de documentação no momento da solicitação de crédito.

Para aderir à linha de crédito

O empreendedor está dispensado de apresentar os seguintes documentos:

• Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
• Certidão de Quitação Eleitoral;
• Certificado de Regularidade do FGTS (CRF);
• Certidão negativa de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da União;
• Certidão do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);
• Certidão do Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN).

Os empréstimos do Pronampe exigem apenas a garantia pessoal do solicitante, em montante igual ao empréstimo contratado, acrescido dos encargos. Nos casos de empresas em funcionamento há menos de um ano, poderá ser exigida garantia pessoal de até 150% do valor contratado, mais os acréscimos.

Quais são as obrigações da empresa solicitante?

Qualquer microempresa ou empresa de pequeno porte pode fazer a solicitação junto a uma instituição participante do programa, sendo ou não cliente dela. No entanto, para ter acesso aos recursos, as empresas deverão cumprir dois requisitos:

1. Manter o quantitativo do quadro de funcionários em número igual ou superior ao verificado na data da publicação da lei. Ou seja, a empresa não poderá diminuir o número de pessoas que nela trabalham pelo prazo do crédito, apenas aumentar. Essa medida visa preservar os profissionais e reduzir o desemprego no país;
2. Não ter condenação na Justiça do Trabalho relacionada a trabalho em condições análogas às da escravidão ou trabalho infantil.

Caso seja desrespeitado um dos requisitos, a dívida da empresa poderá ser cobrada antecipadamente pela instituição financeira.

Deu em R7

Economia

Governo Federal vai lançar pacote de R$ 10 tri para estimular a economia

Foto: Divulgação

Preocupado com a rebordose  da pandemia, a equipe econômica do presidente Bolsonaro vai lançar três medidas para estimular o crédito no País. A proposta é dar um “choque” no mercado de garantias para aumentar as operações de crédito com taxas mais baixas. O governo estima que as medidas têm potencial para impulsionar mais de R$ 10 trilhões em crédito.

O pacote já vinha sendo estudado havia mais de um ano pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas agora técnicos da área econômica afirmam que as medidas vão finalmente sair do papel nos próximos dias, segundo apurou o Estadão.

Uma medida provisória (MP) será enviada ao Congresso, entre os dias 6 e 13 de outubro, e um decreto deverá ser editado amanhã.

Em meio às críticas na semana dos mil dias de mandato do presidente Jair Bolsonaro, o governo está buscando reverter o ambiente de pessimismo com o crescimento da economia em 2022 com a divulgação de uma agenda positiva de medidas.

Em outra frente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prepara anúncio de mudanças para estimular os pequenos investidores, com redução de taxas para os Agentes Autônomos de Investimento (AIs).