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Crea alerta condomínios do RN sobre risco de incêndio por falta de manutenção preventiva

 

Pelo menos 5 incêndios em condomínio de Natal e Grande Natal chamaram a atenção nos últimos 12 meses. Esse é um dos principais incidentes que têm preocupado o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RN (Crea-RN). Neste sentido, todos os condomínios do Rio Grande do Norte vão receber recomendação da entidade para informar e tomar medidas que garantam a segurança contra incêndios e sinistros de uma forma geral. A iniciativa faz parte de uma campanha que conta com alertas e informações educativas, fruto de um levantamento elaborado pelo Conselho e que apontou o alto número de incidentes relacionados à falta de manutenção preventiva.

De acordo com o gerente de Fiscalização da entidade, Heulyson Arruda, trata-se de um trabalho educativo e de orientação para chamar atenção dos administradores e dos síndicos sobre a importância de realização de serviços técnicos, de engenharia e manutenção preventiva dentro dos condomínios.

No mês passado, um apartamento no oitavo andar de um edifício na avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim, em Parnamirim, na Grande Natal, sofreu um incêndio. Outros casos já tinham ocorrido neste ano, como no mês de maio quando o fogo causou a evacuação de um prédio, num condomínio do mesmo bairro e outro em Capim Macio, na zona Sul de Natal, quando um apartamento ficou destruído no terceiro andar de um prédio.

Meses antes, em março, outro incêndio tinha sido registrado num condomínio do bairro Parque das Nações, em Parnamirim, assim como ocorreu em novembro de 2022, num residencial do bairro de Lagoa Nova, em Natal. Em nenhum desses casos houve feridos.

Mas além do fogo, esses empreendimentos também podem sofrer por incidentes na sua estrutura. Em maio de 2022, por exemplo, a Defesa Civil de Natal interditou um bloco de 28 apartamentos num condomínio no bairro Planalto, na Zona Oeste, por conta de rachaduras apresentadas na estrutura. Todos os moradores precisaram desocupar o local.

Com isso, o gerente do Crea/RN diz que foi verificada a situação de cada condomínio do estado. Nos comunicados que estão sendo enviados aos administradores, são apontados os registros de manutenções não realizadas nos últimos três anos. Após o recebimento, a administração do empreendimento tem 30 dia para providenciar os serviços ou apresentar comprovante de que já foram realizados. “Vamos chegar a algo em torno de 4 mil condomínios. Somente em Natal serão 1.300”, comenta o gerente.

Caso não haja um posicionamento dos condomínios, O CREA partirá para uma fiscalização in loco. Persistindo as pendências de manutenção e, se caso o condomínio não tomar nenhuma providência, o Crea vai encaminhar para outros órgãos, como o Corpo de Bombeiros e Ministério Público. “A gente não pode obrigar que o serviço seja feito. A gente está orientando enquanto órgão de fiscalização técnica, apontando os normativos que realmente são necessários, a periodicidade para que façam essas manutenções”, conta Heulyson Arruda.

A ideia é manter esse formato para os próximos anos, num monitoramento constante devido ao indicativo de crescente de incêndios e outros sinistros.

Há uma preocupação também porque há empresas que não dispõem de profissionais habilitados, com competência para exercer serviços técnicos de engenharia, colocando em risco a população. A fiscalização do Crea-RN também pretende identificar essas empresas para coibir o exercício ilegal de empresas clandestinas.

Fonte: Tribuna do Norte

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PERIGO: CREA reafirma dano na Ponte de Igapó após explosão

Portal 96FM - CREA afirma que explosão causou 'fratura' e pede suspensão no  trânsito da ponte

 

Está claro: houve sim um dano na Ponte de Igapó após a explosão criminosa ocorrida na última terça-feira (20), no local. A reafirmação foi feita na noite desta quinta-feira (23), em entrevista ao vivo da presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Ana Adalgisa, ao Jornal das 6. Minutos antes, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) havia dito que não havia existido dano no local.

“Ela precisa de recuperação. Ora, como não teve dano estrutura e ela precisa de uma recuperação? Teve sim dano”, afirmou Ana Adalgisa. A presidente do Crea lembrou ainda que a Ponte de Igapó é feita por duas pontes e a que foi atingida, mais próxima do mangue, está interditada. “Quando você olha a estrutura, o único ponto do área que tem o dano, é onde foi colocado o artefato”, ressaltou.

Essa fala de Ana Adalgisa reafirma a declaração feita por ela no início da tarde, de que a Ponte não poderia ser liberada antes da recuperação. Depois, porém, o DNIT se manifestou e disse que concluiu a inspeção após a explosão na ponte de Igapó, e concluiu que não houve comprometimento estrutural na Ponte de Igapó.

Dnit afirmou, no entanto, que houve um único elemento danificado no primeiro pilar, que passará por serviços de reparos a serem realizados por empresa de manutenção nos próximos dias. “Os demais elementos da ponte, vigas longitudinais e laje, por exemplo, não sofreram nenhum tipo de degradação”, afirma o Dnit, por meio de nota.

Deu no Portal da 96

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[VÍDEO] Crea discorda do Itep e diz que explosão causou danos na Ponte de Igapó

 

Técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN) estiveram nesta quinta-feira (23) na Ponte de Igapó, para avaliar os possíveis danos estruturais provocados no equipamento após o ataque criminoso da última terça-feira (21).

De acordo com os técnicos, a detonação da bomba caseira causou danos à ponte e poderia ter provocado o desabamento de parte da estrutura, caso o trecho atingido não estivesse interditado em função das obras de requalificação da Avenida Felizardo Moura.

“O que a gente observou é que a explosão causou um dano, mas a gente vai verificar a gravidade desse dano. A peça quase teve uma ruptura. Vamos verificar mais a fundo qual dano é esse”, afirma a presidente do Crea, a engenheira civil Ana Adalgisa Paulino.

A avaliação do Crea diverge da do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que nesta quarta-feira (22) afirmou que a bomba não tinha potencial para provocar danos estruturais porque foi feita de pólvora prensada. Segundo o diretor-geral do Itep, Marcos Brandão, as rachaduras visíveis na estrutura são anteriores ao atentado.

“O desgaste natural você vê a corrosão, ferragem expostas. Mas não existe corrosão na ferragem. Tem exposição dela devido ao acidente. Por isso a gente está atribuindo esse dano à explosão”, declarou a presidente.

Para o engenheiro civil Fábio Pereira, caso o lado da ponte não estivesse interditado, parte da estrutura poderia ter cedido. “Sorte que foi no lado que não tinha tráfego. Se tivesse tráfego, poderia ter provocado problema com os carros”, declarou o profissional.

Veja vídeo:

Deu no Portal da 98

Cidade

Após vistoria, CREA recomenda isolar região onde parte de estrutura de passarela caiu em Natal

 

Um relatório de vistoria preliminar do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RN (CREA) apontou a necessidade de intervenções “em caráter de emergência” na passarela da Avenida Nevaldo Rocha, no bairro das Quintas, Zona Oeste de Natal, de onde uma parte da estrutura desabou há cerca de uma semana.

O CREA aponta que a medida é urgente para evitar acidentes. Dessa forma, foi proposto no relatório o isolamento da área “considerando o grande número de transeuntes no local”.

O relatório foi feito motivado exatamente diante da queda de parte da estrutura no dia 14 de julho. A própria passarela – que é de responsabilidade de Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) – já está interditada para passagem de pedestres há alguns anos.

A STTU informou que chegou a iniciar o processo de reparação da passarela, mas o trabalho foi interrompido por abandono da empresa contratada. A pasta disse ainda que abriu nesta própria quinta (21) um processo para contratação de emergência (veja detalhes mais abaixo).

Vistoria

A vistoria apontou que a estrutura metálica possui “um estado de oxidação e corrosão acentuada, porém passível de recuperação se for realizada de imediato a sua intervenção”. Caso isso não ocorra, reforça o relatório, a estrutura “deverá ser desmontada”.

“Também de forma conclusiva podemos afirmar que o estado crítico de algumas partes da estrutura que foram verificadas durante as inspeções não possuíram manutenção e vistoria periódica necessários, que somados à falta de tratamento superficial adequado integralizam o quadro histórico das causas das ocorrências encontradas”, concluiu o CREA.

Informações do G1

Cidade

Após quatro anos, Crea recomenda novamente interdição de passarela na Zona Oeste de Natal

 

Uma vistoria do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN) recomendou novamente a interdição e retirada da passarela das Quintas, na zona Oeste de Natal. O Crea diz que a manutenção precisa ser feita “urgentemente”.

A visita técnica encabeçada pelo órgão ocorreu na manhã de sexta-feira (15), no dia seguinte à queda de parte da estrutura metálica da passarela, localizada na Avenida Nevaldo Rocha, uma das vias mais movimentadas da cidade. Uma barra de ferro de aproximadamente um metro se soltou do equipamento e caiu na avenida, na manhã de quinta-feira (14). Nenhum pedestre ou motorista se feriu.

O incidente assustou moradores da região, que temem que novos pedaços se desprendam da estrutura e acabem causando acidentes graves. O mecânico Matheus Medeiros, que presenciou o fato, diz que a passarela está abandonada há muito tempo.

“É um perigo grande, se esse pedaço de ferro tivesse atingido uma pessoa ou um motorista teria causado um estrago grande. Poderia ter matado alguém, mas nada é feito. Faz uns seis meses que vieram aqui, começaram uma obra, mas pararam e nada foi feito. Continua igual”, relata.

De acordo com comerciantes que trabalham na área, parte da área foi isolada no início deste ano, mas não houve mudanças significativas. “Lixaram aqui parte dos ferros, começaram a botar um corrimão, mas não mudou nada. Fizeram um canteiro de obras aqui, vinha um cara a cada quinze dias e não andava nada. Infelizmente, para o poder público, parece que só vão fazer algo quando morrer alguém. Aqui de noite tem muita criança brincando de bicicleta e antigamente muita gente que usava droga aí”, conta Líbia Mafra.

A inspeção do Crea-RN também contou com representantes do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape) e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Os técnicos colheram informações e fizeram fotografias do equipamento, que servirão de base para um novo relatório a ser entregue ao Executivo municipal. Há quatro anos, o Crea já havia alertado sobre as condições precárias da passarela das Quintas, que já apresentava danos significativos na época.

Em 2018, o conselho já tinha recomendado a interdição e reforma da estrutura. A sugestão consta em um documento, que mapeou as condições das passarelas natalenses e foi entregue a diversas instituições das esferas federal, estadual e municipal de governo, como Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte (DER-RN), secretarias de Infraestrutura do Estado e de Natal, além da própria STTU.

Informações da Tribuna do Norte