Política

Frase de Lula sobre o coronavírus não será excluída das redes sociais, decide ministra do TSE

 

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou um solicitação que visava a remoção de postagens nas redes sociais sobre a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): “Ainda bem que a natureza criou o monstro do coronavírus”.

Em despacho deste domingo (28), a magistrada sustentou que o pedido é infundado, visto que a declaração efetivamente foi dita pelo candidato “e mereceu destaque, em manchete, de inúmeras matérias jornalísticas de veículos credenciados, todas ainda disponíveis na internet”.

— Há o reconhecimento que a frase efetivamente foi dita pelo candidato, o que motivou um pedido público de desculpas. Ora, se é assim, descabe cogitar qualquer tipo de fato sabidamente inverídico, pressuposto necessário à excepcional intervenção do Poder Judiciário no campo discursivo, em especial em contexto eleitoral. De mais a mais, a representação não se presta a conferir amplitude e visibilidade a um pedido de desculpas ou a uma corrigenda feita pelo candidato, a quem competirá neutralizar as críticas que sofreu e vem sofrendo no campo do próprio discurso político — frisou Bucchianeri.

A ação foi apresentada pela Coligação Brasil da Esperança, composta pelas federações Brasil da Esperança (FE Brasil) e PSOL-REDE, bem como pelos partidos Solidariedade, Avante, Partido Agir, Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Partido Republicano da Ordem Social (PROS).

De acordo com a magistrada, as publicações questionadas reverberam trecho de entrevista concedida pelo candidato Lula, sem qualquer grave descontextualização que tenha subvertido e alterado, por completo, o sentido daquilo o quanto dito pelo candidato.

— Trata-se, segundo entendo, de postagens que navegam com comentários, críticas, sátiras ou análises dentro do espectro possível de significação das falas feitas pelo candidato, sem qualquer grave descontextualização capaz de alterar seu conteúdo sensivelmente, a ponto de induzir o eleitor em erro — pontua.

— Mencione-se, por oportuno, que as postagens questionadas, sem qualquer descontextualização que autorize a intervenção desta Casa, preservam o inteiro teor da frase dita pelo candidato, especialmente no ponto em que reconhece na pandemia do novo coronavírus uma oportunidade de se reconhecer o papel mais interventivo do Estado como a única forma de solução a determinadas crises — reiterou Bucchianeri.

Em outro trecho, é dito que a intervenção judicial sobre o livre mercado de ideias políticas deve ser de “forma excepcional e necessariamente pontual, apenas se legitimando naquelas hipóteses de desequilíbrio ou de excesso capazes de vulnerar princípios fundamentais outros, igualmente essenciais ao processo eleitoral, tais como a higidez e a integridade do ambiente informativo, a paridade de armas entre os candidatos, o livre exercício do voto e a proteção da dignidade e da honra individuais.”

Deu no Conexão Política

Saúde

Empresa brasileira cria máscara que mata o Coronavírus

Empresa brasileira cria máscara capaz de matar coronavírus

 

A empresa Golden Technology criou uma máscara com tecnologia própria que é capaz de matar o coronavírus e combater a variante Delta. Reportagem publicada na revista Exame mostra que, enquanto as máscaras comuns devem ser trocadas em duas ou três horas, a Phitta pode ser usada durante 12 horas.

Depois de lançar o produto no mercado, a empresa viu seu faturamento aumentar de R$ 1,2 milhão em 2020 para R$ 30 milhões em 2021. “É uma tecnologia brasileira, desenvolvida aqui”, explicou o fundador da companhia, Sérgio Bertucci. “Estamos conversando com outros países, vamos exportar.”

O princípio ativo capaz de liquidar o coronavírus é chamado de Phtalox. Na prática, essa substância age como uma água oxigenada: interage com o oxigênio no tecido, de maneira a torná-lo mais reativo, e faz o vírus ser oxidado.

Os testes da nova máscara cirúrgica, realizados pelo Instituto Brasileiro de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (IBC-SP), mostraram eficácia de 99% na eliminação das variantes Delta, P1 e P2. Agora, a companhia pretende fazer os testes para verificar a eficácia contra a Ômicron, cepa detectada pela primeira vez na África do Sul.

Em virtude de sua maior durabilidade, a Phitta tem sido procurada por empresas que desejam fornecer o equipamento de proteção aos funcionários. Atualmente, a Golden Technology oferece as máscaras para companhias como Nestlé, Danone, Coca-Cola, Siemens e Goodyear. O produto da empresa brasileira pode ser encontrado nas principais redes de farmácias do país.

 

Deu na Revista Oeste

Notícias

Covid-19 é uma infecção sazonal associada a temperatura e umidade, sugere estudo

Divulgação

A Covid-19 poderá ser classificada como uma infecção sazonal associada a baixas temperaturas e umidade, assim como acontece com a gripe. É o que aponta um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto Barcelona para Saúde Global, da Espanha.

Os achados sugerem, ainda, que a transmissão aérea também tenha uma contribuição importante para a manutenção do número de casos da doença. Os resultados da análise foram publicados no periódico Nature Computational Science, na quinta-feira (21).

Compreender o comportamento do novo coronavírus é essencial para a definição de políticas públicas e de medidas sanitárias de enfrentamento à doença. O perfil sazonal do vírus influenza, causador da gripe comum, por exemplo, com maior circulação nos meses do inverno, permite a adoção de campanhas anuais de vacinação antecipadas, com o objetivo de minimizar os impactos do vírus para a população.

Em relação à Covid-19, por ser uma doença recente, pesquisadores em todo o mundo ainda buscam entender se a infecção poderá ter o mesmo perfil da gripe. O estudo realizado por pesquisadores da Espanha traz uma nova peça que reafirma a semelhança em relação à sazonalidade.

Uso de modelos computacionais

Os pesquisadores analisaram a associação de temperatura e umidade na fase inicial do SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, em 162 países dos cinco continentes. A análise considerou o período anterior às mudanças de comportamento e de intervenções de políticas de saúde pública contra a infecção.

Os resultados mostram uma relação inversamente proporcional entre a taxa de transmissão (chamada tecnicamente de R0) e os índices de temperatura e umidade em escala global. Dessa forma, as taxas de transmissão mais altas foram associadas a temperaturas e umidade mais baixas.

A partir desse primeiro resultado, os especialistas investigaram, com o uso de modelos computacionais, como essa associação entre clima e doença evoluiu ao longo do tempo e em diferentes escalas geográficas.

Segundo o estudo, as primeiras ondas da epidemia diminuíram conforme a temperatura e a umidade aumentaram. Por outro lado, a segunda onda aumentou conforme a temperatura e a umidade diminuíram.

Durante o verão, esse padrão foi interrompido em todos os continentes. De acordo com o estudo, uma possível explicação está em fatores como a concentração de jovens, aumento do turismo e uso do ar condicionado no período.

No que diz respeito ao hemisfério Sul, onde os primeiros registros do vírus aconteceram mais tarde em relação aos países do hemisfério Norte, os impactos da temperatura foram mais pronunciados entre 12°C e 18°C e baixos níveis de umidade absoluta (entre 4 e 12 gramas por metros cúbicos).

“Nossos resultados, até o momento, classificam a Covid-19 como uma infecção sazonal de baixa temperatura e sugerem uma importante contribuição da via aérea na transmissão do SARS-CoV-2, com implicações para as medidas de controle”, diz o artigo.

Saúde

Brasil registra o menor número de óbitos por COVID-19 desde abril de 2020

Foto: Divulgação

Durante a 41ª semana epidemiológica de 2021, o país registrou o menor número de mortes provocadas pela Covid-19 desde abril do ano passado. A semana, que contempla os dias 10 e 16 deste mês, documentou o total de 2.323 óbitos — o menor número registrado desde o período entre 19 e 25 de abril de 2020, quando 1.669 pessoas morreram vítimas da doença.

Em relação à quantidade de casos, o resultado é o melhor desde maio de 2020. Os 71.545 novos infectados nesta última semana são a menor quantidade desde a semana epidemiológica entre os dias 3 e 9 do quinto mês do ano passado, quando 59.543 pessoas contraíram a doença.

Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), e foram levantados e analisados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.

Saúde

Brasil tem semana com o menor número de mortes por covid-19 desde abril de 2020

Número de novos casos notificados nesta semana, de 71.545, é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio
Foto. Josué Damacena

Após meses de apreensão e dúvida em relação ao futuro dessa terrível pandemia, finalmente começamos a ver uma luz no fim do túnel. O Brasil registrou 483 mortes e 11.250 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Com isso, o país soma um total de 603.152 mortes e 21.638.726 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

No total da semana epidemiológica encerrada neste sábado, foram notificadas 2.323 mortes pela doença – é o menor número semanal desde os primeiros meses da pandemia, no ano passado.

A última vez em que o número de mortes em uma semana foi mais baixo do que isso foi entre 19 e 25 de abril de 2020, quando a pandemia estava havia pouco menos de dois meses no Brasil e 1.669 novos óbitos foram confirmados.

O número de novos casos notificados nesta semana – 71.545 – é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio (59.543).

As médias móveis de óbitos e de infecções estão em tendência de queda e ficaram em 332 e 10.221, respectivamente, neste sábado.

No ranking global, o Brasil continua em uma das piores posições em relação à pandemia: é atualmente o oitavo do mundo em número de mortes por Covid-19 em proporção à população, com 285,6 vidas perdidas para a doença a cada 100 mil habitantes, de acordo com o levantamento diário da universidade americana John Hopkins.

36 milhões de novas doses da Janssen

Governo Federal e a Johnson & Johnson, fabricante da vacina de dose única da Janssen, confirmaram que o contrato entre as partes será cumprido. Além da antecipação de 1,8 milhão de doses em junho, 36,2 milhões serão entregues até o final do ano pela J&J. Leia mais.

30 milhões de brasileiros deixaram de se vacinar

O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas com imunização completa contra a Covid-19. Apesar disso, a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) estima que cerca de 30 milhões de pessoas que poderiam ter se vacinado e ainda não se vacinaram. Leia mais.

Queda de 90% nas internações em SP

A média de internações por Covid-19 na cidade de São Paulo caiu cerca de 90% desde o pico da pandemia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entre 8 e 28 de setembro, a rede municipal registrou uma média de 51 novos pacientes por dia. No pior momento da pandemia, em abril deste ano, a cidade tinha uma média de 500 novas internações diariamente. Leia mais.

Redução no intervalo da AstraZeneca

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (15), que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca será reduzido de 12 para 8 semanas no Brasil. Leia mais.

Subnotificação de mortes

Levantamento da organização global de saúde Vital Strategies aponta que há subnotificação em 24,6% das mortes no Brasil por Covid-19, entre 19 de abril de 2020 e 27 de setembro de 2021. De acordo com os pesquisadores, contabilizando esses óbitos, o país estaria na marca de 712.858 vítimas pela doença. Leia mais.

Estados não registram óbitos por Covid-19

Levantamento feito pela Agência CNN mostra que cinco estados brasileiros passaram um dia inteiro sem registrar mortes pela Covid-19 entre quarta-feira (13) e quinta-feira (14). Acre, Amapá, Amazonas, Roraima e Sergipe não registram mortes em 24 horas, sendo que o Amapá, inclusive, não tem registro de óbito pela doença há uma semana. Leia mais.

Antiviral contra a Covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estuda firmar parceria, por meio de cooperação técnica, com a farmacêutica americana MSD (Merck Sharp & Dohme) para produção do medicamento Molnupiravir contra a Covid-19.

Saúde

LAIS aponta em relatório efetividade da vacinação para redução de óbitos

Foto: Divulgação

Mais uma boa notícia nesses tempos tão sombrios. A vacinação no Rio Grande do Norte tem sido a principal responsável pela redução sustentada dos casos moderados e graves de covid-19 no estado. Esse efeito pode ser observado pela queda expressiva dos pedidos de internação, seja em leitos clínicos, seja em leitos de UTI no período posterior ao início da vacinação contra o coronavírus. Esse é um dos pontos constantes de mais um relatório do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). O documento traz uma análise do quadro atual da pandemia no estado, com diversas análises quanto à efetividade dos imunizantes para a diminuição dos óbitos em todo o território potiguar.

De acordo com o relatório, os óbitos entre os pacientes vacinados internados podem ser considerados muito baixos entre os pacientes com a D1 e D2, 0,02% e 0,03%, respectivamente. “Aparentemente, há um leve aumento percentual de pacientes que foram a óbito com a D2. Isso será, no entanto, estatisticamente normalizado à medida que mais pacientes tomarem a D2”, explicou o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim, membro do grupo de pesquisadores responsável pelo documento.

O número de idosos vacinados internados também aponta para uma baixa importante, girando em índices abaixo de meio por cento (0,21%). Esse número é ainda mais reduzido em relação ao idoso que tomou a D2 (0,16%). “Ou seja, cumprir o ciclo vacinal é fundamental para melhorar a proteção do indivíduo”, ressaltou Valentim.

Além do diretor do LAIS, participaram da construção do relatório os pesquisadores Higor Morais, Isabela Sales, Jailton Paiva, Juciano Lacerda, Leonardo Lima, Nícolas Veras, Pablo Holanda, Rodrigo Silva e Talita Brito.

 

Deu no Portal da UFRN