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Vai cair? Copom inicia quinta reunião do ano sob expectativa de queda de juros

© Marcello Casal JrAgência Brasil

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa nesta terça-feira (1º), em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Por causa da forte queda da inflação nos últimos meses, o órgão deve reduzir a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Esse será o primeiro corte desde agosto de 2020, quando os juros tinham sido reduzidos de 2,25% para 2% ao ano.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deverá cair 0,25 ponto percentual, para 13,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre o ano em 12% ao ano. Nesta quarta-feira (2), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Inflação
Na ata da última reunião, em junho, o órgão acenou com a possibilidade da queda dos juros em agosto. Após uma série de comunicados duros no início do ano, em que não descartava a possibilidade de elevar a taxa Selic, o Copom mudou de tom e admitiu a redução dos juros básicos por causa do comportamento dos preços.

“A avaliação predominante foi de que a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião [em agosto]”, informou o Copom na ata.

Com a forte desaceleração dos índices de preços nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído. Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2023 passou de 4,9% para 4,84%.

Em junho, puxado pela queda nos preços dos alimentos e dos carros novos, o IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a primeira deflação em nove meses. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 2,87% no ano e de 3,16% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 3,94% acumulados até o mês anterior.

Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta
Para 2023, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior é 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. A meta para 2026 será definida neste mês.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária reconhece a possibilidade de leve estouro da meta de inflação neste ano. No documento, a estimativa é que o IPCA atingirá 5% em 2023. O próximo relatório será divulgado no fim de setembro.

Fonte: Agência Brasil

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Copom mantém taxa Selic em 13,75% ao ano em primeira reunião de 2023

Analistas consultados pelo Banco Central renovaram as previsões para a recuperação da economia em 2021

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao ano pela quinta vez consecutiva após a primeira reunião de 2023, finalizada nesta quarta-feira, 1º. O movimento já era esperado por especialistas do mercado financeiro. O Comitê avaliou que a incerteza em torno da taxa básica de juros e projeções econômicas atualmente é maior do que o usual.

“A conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal e com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária. O Comitê avalia que tal conjuntura eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas.

Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a.

O Comitê entende que essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024.

Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, avaliou o grupo.

Deu na Jovem Pan

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Estimativa do mercado para inflação oficial passa de 5,31% para 5,36%

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano

 

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país –, passou de 5,31% na semana passada para 5,36% nesta segunda-feira (9). Para 2024 e 2025, as projeções são de inflação em 3,7% e 3,3%, respectivamente.

As estimativas constam do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava nesse mesmo patamar.

A próxima reunião do Copom está marcada para 31 de janeiro e 1° de fevereiro deste ano. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic seja mantida na primeira reunião do ano. Para o fim do ano, a estimativa é de que a taxa básica fique caia para 12,25% ao ano – mesma estimativa da semana passada. Já para 2024 e 2025, a previsão do mercado é de que a Selic fique em 9,25% ao ano e 8% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Para este ano, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passa de 0,80%, na semana passada, para 0,78%. Para 2024, o mercado financeiro manteve estável a expectativa de crescimento da economia em 1,5%. Para 2025, estimativa ficou em 1,90%.

Já a projeção para a cotação do dólar para este ano ficou em R$ 5,28. Para 2024 e 2025, a projeção é de que a moeda fique em R$ 5,30.

Informações da Agência Brasil 

Economia

Copom eleva taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,75%, maior patamar desde 2017

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu unanimemente nesta quarta, 3, elevar a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual, para o patamar de 13,75% ao ano, o maior desde janeiro de 2017.

O aumento foi em conformidade com o que mercado financeiro esperava e com o que o próprio BC havia indicado na ata da última reunião, realizada em 15 de junho. A alta foi a 12ª consecutiva – o Copom iniciou o ciclo de altas da taxa em março de 2021, como forma de combate à inflação.

Desde então, o BC prosseguiu em sua política de ajuste monetário para evitar o descontrole na subida de preços – até junho, o índice oficial da inflação no país, o IPCA, acumula alta de 11,89% em 12 meses.

No comunicado sobre a nova alta, o BC indicou que o ajuste provavelmente continuará, embora com magnitude menor na próxima reunião. A própria instituição prevê que não será possível cumprir a meta de inflação para 2022, que tem o teto de 5%, mas busca evitar que o estouro nas metas de 2023 (teto de 4,75%) e 2024 (4,5%).

Ao comentar a situação econômica, o Copom avaliou que ainda há muita volatilidade e diversas pressões inflacionárias seguem, como o cenário exterior e a incerteza sobre a parte fiscal do país.

No sentido contrário, o BC avalia que há uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento nos preços das commodities internacionais em reais e uma possível desaceleração da atividade econômica mais acentuada do que a projetada, embora a inflação ao consumidor ainda siga alta e o mercado de trabalho tenha tido uma retomada mais forte que a esperada.

“O Comitê entende que essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2023 e, em grau menor, o de 2024″, escreveu o Copom junto com a decisão – antes de afirmar que a situação demanda cautela adicional.

Deu na Jovem Pan

Economia

Milagre financeiro: Projeção de inflação no Brasil despenca e vai na contramão do mundo

 

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,30% para 7,15% neste ano. É a 5ª redução consecutiva da projeção.

A estimativa está no Boletim Focus de hoje (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,33%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Em junho, a inflação subiu 0,67%, após a variação de 0,47% registrada em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,49%, no ano, e 11,89%, em 12 meses.

Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no próximo dia 9, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,13% no mês passado, menor que a de junho (0,69%).

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para a próxima reunião do órgão, que acontece amanhã (2) e quarta-feira (3), o Copom já sinalizou que pode elevar a Selic em mais 0,5 ponto percentual.

Deu no Terra Brasil Notícias

Economia

Copom define taxa básica de juros nesta semana, com previsão de nova alta

 

Com a alta da inflação, o mercado financeiro espera uma nova alta da Selic para 9,25% ao ano. Atualmente, a taxa básica de juros está em 7,75%. O Comitê de Politica Monetária do Banco Central se reúne a cada 45 dias e realiza a última reunião do ano nesta semana, na terça e na quarta-feira, dias 7 e 8 de dezembro, quando vai vai definir os números. Será o sétimo reajuste consecutivo na taxa básica de juros, que segue como referência para os demais índices da economia. A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é um indicador pressionado pelo dólar, pelos combustíveis e pela alta da energia elétrica. Quando o Copom aumenta a taxa, o objetivo é controlar a inflação, já que juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Mas isso também dificulta a recuperação da economia. Segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE, o IPCA ficou em 10,67% no resultado acumulado de 12 meses encerrado em outubro.

Economia

Dólar tem a maior queda em um mês, após divulgação da ata do Copom e decisão do FED

 

O dólar fechou em forte queda de 1,43%, cotado a R$ 5,5892, nesta quarta-feira (3), após a ata da última reunião de política monetária do Banco Central mostrar que a autarquia considerou elevar a taxa Selic a ritmo mais agressivo e com os participantes analisando a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA).

As atenções seguiram voltadas também para as discussões em torno da aprovação da PEC dos Precatórios e do financiamento do Auxílio Brasil, novo programa que vai substituir o Bolsa Família.

A queda no encerramento é a mais intensa desde 1º de outubro (-1,47%). Com o resultado desta quarta, o dólar acumula recuo de 1,03% no mês. No ano, ainda há alta de 7,75%. Já a Bovespa avançou 0,06%, a 105.617 pontos.