Notícias

Cientista descobre maior sucuri do mundo na Amazônia

 

Cientistas acreditam terem encontrado a maior cobra do mundo. Trata-se de uma nova espécie de sucuri, batizada de sucuri-verde ou anaconda-verde, que possui pouco mais de sete metros e pesa 200 quilos.

De acordo com o professor Freek Vonk, a cobra tem a grossura de um pneu de carro e sua cabeça é do tamanho da de um ser humano. Ele ainda descreveu o réptil como “um monstro, parece um ser mitológico”.

– As sucuris-verdes que estão no norte da América do Sul (incluindo Venezuela, Suriname e Guiana Francesa), parecem pertencer a uma espécie completamente diferente! Embora pareçam quase idênticas à primeira vista, a diferença genética entre as duas (espécies de sucuri) é de 5,5%, e isso é enorme. Para colocar isso em perspectiva, humanos e chimpanzés são geneticamente diferentes entre si apenas em cerca de 2% – escreveu Vonk.

O cientista também publicou um vídeo em que aparece mergulhando ao lado da cobra gigante. As imagens impressionam pelo tamanho do animal e, também, pela coragem do professor de nadar tão próximo a ele.

Deu no g1

Notícias

Cientistas criam cápsula eletrônica que pode substituir remédios convencionais no futuro

Cápsula é eliminada após alguns dias

 

Pesquisadores da NYU (Universidade de Nova York) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, do Brigham and Women’s Hospital e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveram uma cápsula eletrônica que pode ajudar no tratamento de doenças metabólicas e neuropsiquiátricas e gastrointestinais.

O dispositivo demonstrou capacidade de modular os níveis de um hormônio que atua diretamente na sensação de fome.

Chamada de FLASH, a cápsula é classificada como “um dispositivo eletrocêutico ingerível para a neuromodulação do eixo intestino-cérebro, a via de sinalização entre o trato gastrointestinal e o sistema nervoso central”.

As terapias eletrocêuticas têm sido descritas por muitos cientistas como o futuro dos medicamentos tradicionais. Estudos apontam uma variedade de usos para doenças que afetam o sistema nervoso e outros órgãos.

“Uma pílula ingerível que contém componentes eletrônicos em vez de produtos químicos ou drogas é muito promissora”, afirma em comunicado um dos autores do trabalho, o professor Khalil Ramadi, da Universidade de Nova York.

Em um artigo intitulado “Cápsulas eletrocêuticas ingeríveis bioinspiradas, absorventes de fluidos para modulação hormonal reguladora da fome”, publicado nesta quarta-feira (26) na revista Science Robotics, a equipe de Ramadi detalha os resultados do estudo de desenvolvimento da tecnologia.

O desenho da cápsula FLASH foi inspirado no lagarto australiano, cuja pele é conhecida pelas microestruturas que coletam água por capilaridade.

Os padrões ranhurados e uma superfície hidrofílica (compatível com água) não deixam que haja interferência  fluído gástrico do estômago, obtendo um contato direto do eletrodo com o tecido da parede do órgão.

O dispositivo demonstrou condições de modular os níveis de um hormônio excretado no estômago, a grelina, que é responsável por aumentar os níveis de apetite.

A cápsula é alimentada por baterias ingeríveis que fornecem estimulação por 20 minutos. Elas são excretadas em até duas semanas após a ingestão, conforme testes realizados em animais de grande porte.

Os autores do trabalho consideram que ele possui uma vantagem em relação aos medicamentos hormonais habituais, já que estes têm uma baixa biodisponibilidade (porção ativa do fármaco que entra no organismo) – é por esta razão que a insulina, por exemplo, tem de ser injetada.

“Este desenvolvimento oferece muitos novos caminhos para pesquisas sobre as complexas interconexões entre o cérebro e o intestino e para promover o uso de eletrocêuticos como intervenção clínica”, disse James McRae, outro autor do trabalho.

Ramadi classifica esse tipo de terapia como “a próxima fronteira da neuromodulação”.

“O FLASH é um dos primeiros eletrocêuticos ingeríveis que pode regular circuitos neuro-hormonais precisos, evitando o desconforto que os pacientes podem sentir com tratamentos invasivos. Futuros sistemas eletrocêuticos ingeríveis podem ser projetados e personalizados para aplicações específicas além da estimulação gástrica aguda e de curto prazo”, afirma o cientista.

Deu no R7

Saúde

Cientistas apontam 7 hábitos para evitar o AVC; Saiba quais

 

Uma pesquisa publicada na revista Journal of the American Heart Association, no último dia 20 de julho, traz os 7 melhores hábitos para evitar acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Os AVCs são o segundo problema de saúde que mais causa mortes no Brasil: são cerca de 100 mil por ano.

Um AVC ocorre quando há problemas no fluxo de circulação sanguínea do cérebro. Pode ocorrer uma obstrução dos vasos sanguíneos, chamado de AVC isquêmico, ou a ruptura do vaso, conhecido como AVC hemorrágico.

A pesquisa sobre os melhores hábitos para evitar um AVC acompanhou 11.568 adultos com idades entre 45 e 64 anos por cerca de 28 anos. Cruzando as informações de saúde, foi possível identificar 7 comportamentos que derrubam as chances deste tipo de problema em até 43%.

 

Veja quais são os hábitos recomendados para evitar um derrame cerebral:

1. Seguir uma dieta balanceada

As vantagens de ter uma dieta saudável são inúmeras, evitando doenças e nutrindo o organismo com vitaminas, minerais e proteínas. Além disso, alimentar-se bem garante energia, imunidade alta, diminuição da fadiga e melhor concentração.

2. Praticar exercícios regularmente

A prática regular de exercícios físicos reduz os riscos de AVC e atua na prevenção de outros problemas de saúde, como diabetes e ansiedade. Essas atividades podem ser variadas, incluindo aeróbicas, esportes coletivos ou musculação.

3. Não fumar

Os fumantes têm risco duas vezes maior de desenvolver um quadro de AVC em comparação com pessoas que não fumaram ao longo da vida. Estima-se que aproximadamente 20% dos casos de AVC estão relacionados ao tabagismo.

4. Manter o peso adequado

O excesso de peso está relacionado a doenças como a diabetes e a hipertensão, que são fatores de risco para AVC. Manter o peso e o índice de massa corporal adequados são essenciais para evitar o problema.

5. Controlar a pressão arterial

A hipertensão ataca os vasos sanguíneos e pode comprometer o funcionamento de vários órgãos, como coração, cérebro e rins. Como essa condição não apresenta sinais, é importante estar atento e realizar exames com regularidade.

6. Monitorar o colesterol

O controle do colesterol é quase totalmente resultado da alimentação e da prática de exercícios físicos. Por isso, é importante evitar alimentos ricos em LDL, conhecidos como colesterol ruim – em excesso, ele promove o acúmulo de placas de gordura nas artérias e dificulta o fluxo sanguíneo, o que ocasiona o AVC.

7. Reduzir os níveis de açúcar no sangue

A hiperglicemia pode acontecer quando a quantidade de insulina no organismo é insuficiente, ou ser consequência de problemas como sedentarismo, obesidade e alimentação rica em doces e carboidratos. Por isso, monitorar os níveis de açúcar no sangue é essencial na prevenção do AVC e de doenças.

Tecnologia

Cientistas desenvolvem combustível de aviação à base de molécula de planta

 

Pesquisadores da Universidade do Estado do Washington (WSU, na sigla em inglês) desenvolveram um tipo de combustível de aviação com base em lignina, uma macromolécula orgânica encontrada nas plantas. Os resultados da descoberta foram publicados na revista científica “Fuel”.

O combustível de aviação experimental poderia aumentar o desempenho e eficiência do motor, além de dispensar os compostos causadores da poluição, chamados de aromáticos.

Vários combustíveis alternativos de aviação são compostos principalmente de isoalcanos (de baixo peso molecular) e só podem ser misturados até 50% em volume devido a problemas de compatibilidade e densidade do material.

Os aromáticos normalmente estão associados ao aumento das emissões de fuligem, assim como os rastros. Esses rastros podem permanecer por longo tempo no céu e prender o calor dentro da atmosfera da Terra, impactando ainda mais a crise climática.

“Os aromáticos ainda são usados ​​em combustível hoje porque não temos soluções para alguns dos problemas que eles resolvem: eles fornecem combustível de aviação com uma densidade que outras tecnologias sustentáveis ​​não têm. O mais exclusivo é a capacidade de dilatar os anéis de vedação usados ​​para vedar as juntas metal-metal, e eles fazem isso bem”, disse em comunicado Joshua Heyne, coautor, cientista da Universidade de Dayton.

Usando planta como alternativa

A equipe de pesquisa desenvolveu um processo que transforma a lignina de resíduos agrícolas em combustível de jato de lignina de base biológica. Essa seria uma forma sustentável que pode ajudar a indústria da aviação a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e atender às necessidades ambientais.

“Quando testamos nosso combustível de jato de lignina, vimos alguns resultados interessantes”, disse Bin Yang, professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Biológicos da WSU e autor do estudo em um comunicado.

As propriedades do combustível à base de lignina oferecem grandes oportunidades para aumentar o desempenho do combustível, maior eficiência, emissões reduzidas e custos mais baixos, segundo os pesquisadores.

“O fato de essas moléculas apresentarem volume de selante comparável aos aromáticos abre as portas para o desenvolvimento de combustíveis para jatos praticamente sem aromáticos, emissões muito baixas e características de alto desempenho”, escreveram.

Heyne disse que o combustível à base de lignina que foi testado complementa outros combustíveis de aviação sustentáveis, aumentando a densidade e, talvez o mais importante, o potencial de aumento do anel das misturas.

“Enquanto atendem às nossas necessidades materiais, essas misturas sustentáveis ​​conferem densidades de energia mais altas e energias específicas sem usar aromáticos.

Ciências

Cientistas rejuvenescem pele de mulher em 30 anos, diz estudo

 

Pesquisa tem base na mesma técnica de reprogramação celular usada para criar, nos anos 90, a ovelha clonada Dolly.

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conseguiram, pela primeira vez, rejuvenescer em 30 anos as células da pele de uma mulher de 53. Os pesquisadores acreditam que, com a mesma técnica, podem reproduzir os resultados com outros tecidos do corpo.

A capacidade de fazer retroceder o envelhecimento é crucial para prevenir e tratar doenças relacionadas à idade, como problemas cardíacos e neurológicos.

O estudo foi publicado sexta-feira (8) na revista científica eLife por cientistas britânicos, alemães e portugueses do Instituto Babraham, de epigenética, em Cambridge. Ele tem base na mesma técnica de reprogramação celular usada para criar nos anos 90 a ovelha clonada Dolly, no Instituto Roslin, também no Reino Unido.

Ainda em fase inicial, a pesquisa promete revolucionar a medicina regenerativa. “Conseguiremos identificar os genes específicos que rejuvenescem sem ter de reprogramar a célula”, diz Wolf Reik, principal autor do estudo.

Uma das ferramentas para reparar ou substituir as células danificadas com o avanço da idade é a capacidade de transformar células-tronco em células específicas e vice-versa.

As células-tronco surgem no início do embrião e podem se transformar em todo tipo de tecido do organismo humano. Em laboratório, porém, só alguns tipos foram reprogramados, caso das células da pele ou fibroblastos.

Em 2007, após o aprendizado com a clonagem de Dolly, o cientista Shinya Yamanaka transformou células normais em células-tronco, capazes de se tornar qualquer tipo de célula em bem menos tempo. O processo levou 50 dias e usou moléculas batizadas de fatores de Yamanaka.

Os cientistas do Instituto Babraham criaram então um novo método. Nele, os fibroblastos ficaram só 13 dias expostos aos fatores. Assim, perderam os marcadores do envelhecimento, mas mantiveram as funções das células da pele, como a produção de colágeno.

Depois foram procuradas alterações nos marcadores de envelhecimento — determinadas características químicas e genéticas. Por essas medidas, a célula observada era semelhante à de alguém de 23 anos, tanto no aspecto quanto no funcionamento.

Por enquanto, a técnica não pode ser testada clinicamente, pois aumenta o risco de câncer. Mas, dizem os cientistas, com o avanço da tecnologia será possível usá-la para dar mais qualidade de vida aos idosos.

 

Deu no Estadão

Ciências

Cientistas descobrem que Folha de Louro tem substância antidepressiva

 

 

Folha de Louro - Cg - Alimentos - Magazine Luiza

 

Quem poderia imaginar que a folha de louro teria poderes para agir contra a depressão e servir como antidepressivo?

Esse potencial foi descoberto durante estudos de cientistas brasileiros da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com as federais da Paraíba e do Piauí.

Eles descobriram uma substância na folha de louro – também conhecido como “louro-rosa” – chamada riparina 3. A riparina 3 está presente na Aniba riparia (nome científico do louro), espécie de planta encontrada na Amazônia.

A espécie vem sendo investigada há alguns anos por pesquisadores do Laboratório de Neurofarmacologia, ligado à Faculdade de Medicina da universidade cearense (FAMED/UFC).

 

A pesquisa

Em etapa pré-clínica, os pesquisadores descobriram o potencial da riparina como antidepressivo.

No estudo, um grupo de cobaias recebeu a riparina via oral, diluída em água destilada, enquanto outro grupo recebeu apenas água destilada, servindo como controle.

Ambos foram submetidos a situações de estresse, às quais respondiam com comportamento semelhante à depressão.
Após uma série de testes e estímulos, o grupo que recebeu a riparina mostrou-se muito mais resistente à depressão induzida por estresse do que o grupo controle.

Os estudos iniciais são realizados com animais e se tudo der certo, poderão ser usados para o desenvolvimento de medicamentos contra a depressão.

Os detalhes da pesquisa estão disponíveis na matéria da Agência UFC.

Com informações da UFC

Ciências

USP apresenta vacina contra a covid em spray para Anvisa

 

Uma ótima notícia vem da ciência brasileira.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) se reuniram com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira,19,  para apresentar uma pesquisa em andamento para desenvolver uma vacina contra a covid-19 utilizando o dispositivo da aplicação por spray.

O projeto encontra-se na chamada fase pré-clínica. Este nome é dado quando uma pesquisa está na etapa de análises em laboratório e em testes com animais.

Depois disso, o produto poderá ser avaliado em exames clínicos com humanos. Mas, segundo a Anvisa, a equipe de pesquisadores da USP não informou aos representantes da agência quando esse avanço para as novas fases deverá ocorrer.

Os integrantes da Anvisa tiraram dúvidas e elencaram requisitos e parâmetros técnicos necessários para a submissão de solicitação de autorizações e ou registros definitivos junto ao órgão regulador.

Ciências

Causa da calvície pode ter sido encontrada por cientistas

Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, esbarraram em possíveis novas explicações para a calvície. Geralmente, uma hipótese aceita para a queda de cabelo é a de que as células-troncos se cansam de reabastecer os fios e então morrem. Esse processo é considerado uma parte integral do envelhecimento.

Porém, o professor de patologia Rui Yi e seus colegas de estudo descobriram que as células-troncos não morrem, e sim fogem das estruturas em que ficam posicionadas. Ao menos é o que acontece nos camundongos acompanhados pela equipe de pesquisadores.

Os folículos capilares são pequenos órgãos em formato cilíndrico dos quais crescem os cabelos. Esses órgãos passam por períodos cíclicos de crescimento, em que as células-tronco vivendo na região chamada “bulge” se dividem e logo se transformam em células capilares em crescimento. É através dessas células que surgem a haste capilar e sua bainha. Após certo tempo, o haste capilar para de crescer e cai, sendo substituída por um novo fio de cabelo e continuando o ciclo.

Novo método de acompanhamento capilar

A abordagem normalmente feita por pesquisadores do envelhecimento é analisar as mudanças de pedaços de tecido de diferentes idades de animais. Segundo Yi, esse método não é vantajoso porque o tecido já está morto e não é possível entender o que causou certas mudanças e o que poderia acontecer no futuro. Foi ao decidir observar o processo de envelhecimento fio a fio que Yi chegou à nova hipótese.

Ele e sua equipe observaram o crescimento dos folículos capilares nas orelhas dos camundongos através de um laser de comprimento de onda que consegue penetrar no tecido. Assim, foi feito um acompanhamento rotineiro das mudanças de cada folículo de modo microscópico.

Eventualmente, os cientistas perceberam que, ao envelhecer, os animais começaram a ficar grisalhos e perder pelo, enquanto suas células-tronco escaparam de suas “casas” na região do bulge. As células mudaram de redondas para um formato de ameba, se espremeram para fora dos folículos, recuperaram suas formas e fugiram para longe.

“Se eu não tivesse visto, eu não teria acreditado. É quase uma loucura na minha cabeça”, disse Rui Yi. Algumas das células-tronco que escapavam saltavam distâncias significativas, em termos celulares. Por fim, elas desapareceram, provavelmente consumidas pelo sistema imunológico.

O papel dos genes

Em seguida, a equipe de Yi questionou a participação dos genes no processo de fuga das células-tronco. Eles descobriram que dois genes — FOXC1 e NFATC1 — estavam com menor atividade em células de folículos mais envelhecidos. O papel dos dois é prendê-las no bulge. Os pesquisadores acompanharam, então, camundongos sem esses dois genes.

Ao chegarem na idade de quatro a cinco meses, os camundongos sem os genes começaram a perder pelo. Com 16 meses, período de meia-idade, pareciam mais velhos, pois estavam sem muitos pelos e os restantes estavam grisalhos. O próximo passo dos cientistas é tentar salvar as células-tronco do cabelo em camundongos envelhecidos.

Ciências

Seis invenções da NASA que usamos todos os dias

Apesar de ser sinônimo de viagens espaciais e de missões para além do planeta Terra, a NASA é repleta de cientistas que constantemente se aplicam à fabricação de engenhosidades, dando suporte não somente para a proposta da agência aeroespacial, mas também para diversas áreas da indústria que podem se beneficiar de tais invenções. Assim, boa parte dessas tecnologias, no passar das décadas, tornou-se usual ao público por trazer propriedades caseiras e cotidianas, provando a função social da NASA em influenciar a vida das pessoas.

Conheça abaixo algumas das principais invenções da NASA que, se você não usa todos os dias, certamente sabe que fazem parte da rotina de muitas pessoas espalhadas pelo planeta.

1. Aspirador de pó sem fio

(Fonte: Black and Decker / Reprodução)

Para realizar as missões espaciais Apollo e Gemini, a NASA contou com o apoio da Black and Decker na construção de uma broca portátil e independente capaz de extrair amostras de solo lunar. Assim, de acordo com o Programa de Transferência de Tecnologia da NASA, um programa de computador, desenvolvido para otimizar o motor da broca e o consumo de energia, deu início à fabricação do popular aspirador de pó sem fio que conhecemos atualmente.

2. Comidas congeladas

(Fonte: Wikipedia / Reprodução)

A tecnologia de congelamento de frutas foi desenvolvida pela NASA para poder transportar, de forma portátil, alimentos essenciais para as longas missões Apollo. Segundo o Programa de Transferência de Tecnologia da NASA, essa técnica consiste em cozinhar, congelar e, em seguida, aquecer novamente em uma câmera de vácuo para remover cristais de gelo, resultando na manutenção de 98% do valor nutricional em um produto 80% mais compacto.

3. Óculos com lentes resistentes

(Fonte: NASA / Reprodução)

Além de criar a tecnologia antinévoa para óculos e lentes, a NASA desenvolveu materiais transparentes com revestimentos duros de diamante para sistemas aeroespaciais, algo que os tornou invulneráveis a riscos ou arranhões. Além disso, uma cortina de soldagem fabricada na década de 1980 e capaz de absorver, filtrar e dispersar a luz intensa, foi adaptada para acessórios modernos, dando origem aos óculos bloqueadores de raios ultravioletas.

4. Pneus aprimorados

(Fonte: Inhabitat / Reprodução)

Em parceria com a NASA, a Goodyear criou um novo material de pneus para a empresa aeroespacial instalar em paraquedas de pouso do Programa Viking. Com mais resistência, força e durabilidade, os pneus, que chegavam a suportar temperaturas de até -125ºC, foram levados aos consumidores em geral, e hoje já contam com uma vida útil de 16 mil quilômetros a mais que os radiais convencionais.

5. Colchões viscoelásticos

(Fonte: The Bamboo Factory / Reprodução)

Também conhecido como espuma de efeito memória, o colchão viscoelástico foi criado pela NASA na década de 1960, com o conceito de fornecer maior conforto e segurança de assentos durante as missões aeroespaciais. Com o tempo, o material passou a ser praticamente utilizado em tudo, incluindo estofados no geral, selas de cavalo, estruturas de parques de diversões e, até mesmo, por fabricantes de carros NASCAR para manter os veículos mais seguros.

6. Elementos computadorizados

(Fonte: Wikipedia / Reprodução)

Entre tantas tecnologias criadas e aprimoradas pela NASA, a área que mais deu suporte e ganhou novidades foi a computacional, trazendo verdadeiras revoluções para o cenário usual. Entre elas, chamam a atenção os laptops, com o GRiD Compass sendo o primeiro fabricado no mundo, em 1983 para uma missão de ônibus espacial lançada do Centro Espacial Kennedy, o GPS de precisão, transmitido através de dados de uma rede global de receptores, e o mouse, que permitiu, na década de 1960, a manipulação de dados diretamente da tela do computador.

 

Deu no Megacurioso