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Entenda a delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid

Mauro Cid

 

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) no qual será questionado sobre a venda de joias sauditas, adulteração no cartão de vacinação de Bolsonaro e sobre a minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

Em entrevista à Jovem Pan News, o advogado constitucionalista Acácio Miranda explicou como funciona o acordo de delação: “Neste contrato, o acusado assume a responsabilidade pelos delitos que tenha cometido e o compromisso de fornecer às autoridades investigadoras todas as informações que ele tem acesso. Quando eu digo todas as informações, elas dizem respeito a eventuais coautores e eventuais partícipes desse crime, além dos elementos de materialidade, ou seja, todas as provas inerentes ao cometimento destes crimes”. Mauro Cid usará tornozeleira eletrônica, terá a suspensão do porte de arma de fogo, será proibido de sair do Brasil e será exigida a entrega do passaporte.

O ex-ajudante de ordens perde o direito ao silêncio e deve passar informações verdadeiras sobre os fatos, caso o contrário, a delação pode ser anulada. “Quando assume os termos da delação, ele deve obrigatoriamente ter informações, sob pena da delação ser considerada nula e ele ser responsabilizado por todos os crimes que lhe foram atribuídos anteriormente”, afirma Miranda.

O advogado explicou que Cid terá benefícios com a delação, pode ter uma diminuição da pena ou nem cumpri-la em regime fechado: “Primeiro, ele pode ser isento de pena quando condenado. Em segundo lugar, pode haver uma diminuição de pena, ele é condenado, há a imposição de determinada quantidade de pena, mas diante do acordo há uma redução desta pena. Em terceiro lugar, ele pode ser condenado, mas pode ser imposto um regime de cumprimento de pena mais brando. Supondo que a condenação dele fosse equivalente a um regime de cumprimento de pena fechado, pode ser imposto um regime aberto ou semiaberto”.

Fonte: Jovem Pan

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Após delação premiada, Exército afasta Mauro Cid de cargo e função

 

O Exército informou que cumprirá a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e vai afastar o tenente-coronel Mauro Cid do cargo e função.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro deixou a prisão, em Brasília, neste sábado (9), após o STF homologar delação premiada do militar.

Mauro Cid estava preso desde o início de maio. Agora, o militar cumprirá prisão domiciliar. Ontem, o ex-ajudante de ordens colocou tornozeleira eletrônica e seguiu para casa.

Veja abaixo a nota do Exército sobre a decisão de afastar Mauro Cid

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército Brasileiro cumprirá a decisão judicial expedida pelo Ministro Alexandre de Moraes e o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função”

Informação do Diário do Poder

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“Mauro Cid não tem nada para falar de verba pública”, diz Valdemar Costa Neto

 

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, minimizou o acordo de delação do tenente-coronel Mauro Cid, homologado neste sábado (9) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O dirigente disse ao jornal O Globo que o ex-presidente Jair Bolsonaro continua como cabo eleitoral nas eleições municipais do ano que vem:

“Mais de mil [candidatos] com Bolsonaro à frente, o Mauro Cid não tem nada para falar de verba pública.”

Como noticiamos, Moraes homologou o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Com a decisão, Cid foi solto nesta tarde.

O tenente-coronel era um dos assistentes mais próximos do ex-presidente. A expectativa é que ele contribua com três investigações: o inquérito dos cartões de vacinação, o caso das joias sauditas e a minuta do golpe.

Fonte: O Antagonista

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Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro diz não ter preocupação com delação de Mauro Cid

 

O advogado Paulo Costa Bueno, que atua na defesa de Jair e Michelle Bolsonaro, disse neste sábado (9) à CNN Brasil não estar preocupado com a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, homologou o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Com a decisão, Cid foi solto na tarde deste sábado.

“Na nossa perspectiva, não há nada nas declarações do tenente-coronel que possam implicar meus clientes”, disse o advogado de Bolsonaro.

“Nem isso acredito que haja como implicar o presidente. Aguardamos o acesso aos autos.”

Cid era um dos assistentes mais próximos do ex-presidente. A expectativa é que ele contribua com três investigações: o inquérito dos cartões de vacinação, o caso das joias sauditas e a minuta do suposto golpe.

Fonte: O Antagonista

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PGR se manifesta contra delação de Mauro Cid

PGR se manifesta contra delação de Mauro Cid

 

A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra o fechamento de um acordo de delação premiada entre a Polícia Federal e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na quinta-feira, o G1 informou que a PF aceitou firmar um acordo com Cid. Como mostramos, os agentes só aceitaram seguir com as tratativas após a promessa de que as informações prestadas pelo tenente-coronel chegariam à cúpula do Palácio do Planalto.

Para a PGR, porém, é prerrogativa do MPF celebrar esses acordos. A posição, ainda de acordo com o jornal carioca, já foi comunicada ao Supremo Tribunal Federal.

A expectativa é que Cid possa contribuir com três investigações específicas: o inquérito dos cartões de vacinação, o caso das joias sauditas e a minuta do golpe.

Informação de O Antagonista

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PGR procura Cid para negociar delação paralela à da Polícia Federal

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) procurou a defesa do tenente-coronel Mauro Cid para saber se o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro tem interesse em iniciar uma negociação de delação premiada com a instituição, paralela à firmada com a Polícia Federal, segundo investigadores disseram à CNN em caráter reservado.

De acordo com essas fontes, a PGR se manifestou ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a homologação do acordo entre Cid e a Polícia Federal, sob o argumento de que a colaboração deveria ser conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF).

O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, afirmou ao âncora da CNN Gustavo Uribe nesta sexta-feira (8) que pretende conversar com o MPF na próxima semana sobre a delação.

A lei que rege o instrumento jurídico, no entanto, permite que a PF negocie acordos diretamente com o investigado, sem a necessidade de anuência do Ministério Público.

Em 2018, o Supremo considerou a lei constitucional e validou a possibilidade de a PF firmar as tratativas.

À época, a maioria dos ministros entendeu que a autorização não fere a Constituição nem prejudica o poder do Ministério Público.

A legislação permite que um delegado negocie o acordo diretamente com o criminoso, submetendo os termos ao Poder Judiciário, ao qual cabe decidir sobre a validade, no chamado ato de homologação — é exatamente neste momento que se encontra a delação fechada entre Cid e a Polícia Federal.

Neste momento, Cid espera o aval do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a respeito do acordo fechado com a Polícia Federal.

Na quarta-feira (6), o ex-auxiliar de Bolsonaro confirmou ao Supremo sua intenção de fechar a colaboração com a PF. Ele foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete de Moraes.

O juiz auxiliar recebeu um documento, chamado termo de intenção, no qual o ex-ajudante de ordens manifesta formalmente sua disposição em fechar um acordo.

A CNN apurou que o movimento da PGR não deve interferir nas negociações com a PF. Caso a delação seja referendada pelo Supremo, o acordo passa a ser executado.

Procurada pela CNN, a PGR disse que “o processo está em sigilo, não houve e nem nunca haverá vazamentos na gestão do procurador-geral Augusto Aras e o único que pode se manifestar é o ministro Alexandre de Moraes”.

A notícia é da CNN Brasil.

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Contrariando narrativas da imprensa, Cid assume culpa de tudo e não faz acusações contra Bolsonaro

 

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), “assumiu tudo” e não fez nenhum tipo de acusação contra o ex-presidente da República durante depoimento à Polícia Federal (PF). As afirmações são do advogado do militar, Cezar Bittencourt.

Ao todo, Cid passou quase 10 horas na sede da PF, em Brasília, no decorrer de quinta-feira (31).  A oitiva mais recente ocorreu no âmbito do inquérito que investiga o caso das supostas joias recebidas pelo ex-presidente Bolsonaro.

Ao G1, da TV Globo, o representante jurídico de Cid afirmou que “estão colocando palavras que não tem [no depoimento do militar à PF]. Acusações ao Bolsonaro que não existe (sic)”.

“Falou-se das joias, a compra das joias. O Cid assumiu tudo. Não colocou Bolsonaro em nada. Não tem nenhuma acusação em corrupção ou envolvimento suspeito de Bolsonaro”, pontuou o advogado.

“O dinheiro que o Cid pegava pra pagar as contas do então presidente, hoje ex-presidente, eram os R$ 50 mil, que parece que era o que ele ganhava, e os R$ 20 mil da aposentadoria. Era esse dinheiro que ele recebia. Dinheiro que ele ia pagando. Porque ele não gosta de cartão de crédito, não tem cartão de crédito. Mas não tem nada além disso”, esclareceu.

Deu no Conexão Política

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Moraes proíbe qualquer contato de Mauro Cid com Bolsonaro e Michelle

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu na última sexta-feira (25) que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenha qualquer tipo de contato com o ex-presidente, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e investigados nos inquéritos que apuram supostos desvios de presentes de governos estrangeiros recebidos na gestão de Bolsonaro e os atos de 8 de janeiro.

A decisão do ministro também atinge a proibição de contato de Cid com sua esposa, Gabriela Cid. O ex-ajudante está preso em Brasília por conta da investigação que apura uma suposta fraude no cartão de vacina de Bolsonaro.

Fonte: Agência Brasil

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Advogado de Cid vai ao STF e se reúne por 10 minutos com Moraes

 

O advogado Cezar Bitencourt, responsável pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta quinta-feira. A conversa durou cerca de dez minutos e ocorreu no salão branco da Corte, no intervalo da sessão de julgamentos.

Bitencourt deixou a conversa sem falar com a imprensa, mas havia dito anteriormente que objetivo do encontro era buscar diálogo com o magistrado.

Mais cedo nesta quinta-feira, o tenente-coronel prestou depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Inicialmente, o criminalista havia dito que iria ao gabinete de Moraes no Supremo na segunda-feira. Mas a praxe entre advogados que desejam ter audiências para despachar sobre processos com os ministros é entrar em contato com o tribunal para solicitar um encontro de forma oficial.

Ao GLOBO, no domingo, o advogado afirmou o objetivo da reunião é se apresentar e “se colocar à disposição da Corte” para esclarecer os fatos sob investigação.

Fonte: O Globo

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Ministro pede a jornalista da Globo que foque em Cid e hacker

 

O jornalista Guilherme Balza, da GloboNews, revelou que um ministro de Lula pediu para ele focar nos assuntos sobre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e no hacker Walter Delgatti Neto.

A recomendação foi feita por telefone, quando Balza tentava confirmar a informação de que haverá mudanças ministeriais.

– Eles querem que o foco fique mesmo nessas denúncias que estão aparecendo – declarou o jornalista.

E continuou:

– Inclusive, pela manhã, mandei mensagem para o ministro, para perguntar sobre outro assunto, falar a respeito de reforma ministerial, se teria anúncio de ministro novo, e ele disse o seguinte: “Nada disso. Nem hoje, nem nos próximos dias. Vocês têm que ficar focado em Cid e Delgatti. A imprensa já tem muito trabalho. Então, esqueça essa história de reforma ministerial”.

Cid está no epicentro da história de possíveis vendas de joias que foram dadas de presente a Bolsonaro. Por questões legais, os presentes, ainda que pessoais, devem ser entregues como bens da União.

O hacker, por sua vez, ganhou destaque por depor à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, dizendo que esteve com o ex-presidente para descredibilizar as urnas eletrônicas.

Deu no Pleno News