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Moraes proíbe que pai de Mauro Cid visite o filho na prisão

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proibiu visitas do general Mauro Lorena Cid ou filho, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Pai e filho estão envolvidos no processo que apura suposta venda ilegal de joias dadas ao ex-presidente, portanto, o ministro proibiu o contato entre ambos.

De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro levantado com a venda de relógios Rolex seria depositado diretamente em uma conta do general no estado americano da Flórida. Lorena Cid foi um dos alvos da Operação Lucas 12:2.

Fonte:DiáriodoPoder

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Bolsonaro afirma que Mauro Cid tinha autonomia

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que seu ex-ajudante de ordens, Tenente-coronel Mauro Cid, tinha “autonomia” ao ser questionado sobre a “venda ilegal de joias” recebidas pela Presidência durante visitas oficiais.

“Olha, ele tem, como está na matéria da ‘Folha’, tem autonomia. Eu não ia mandar ninguém vender nada”, afirmou Bolsonaro nesta sexta-feira (18), em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

O ex-presidente disse que deseja “clarear o mais rápido possível” o caso das joias e reafirmou que, em seu entendimento, não há ilegalidade sobre o destino das joias que recebeu como presidente.

Bolsonaro citou ainda uma portaria de 2018 do ex-presidente Michel Temer que tipifica as pedras preciosas como itens personalíssimos.

A principal referência sobre os critérios é um entendimento fixado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2016, que decidiu que os presentes recebidos em agendas e viagens oficiais devem ser incorporados ao patrimônio da União, mesmo que dados ao presidente.

Fonte:DiáriodoPoder

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Reviravolta: Advogado de Mauro Cid indica recuo sobre confissão

 

Menos de 24 horas depois de confirmar a veículos de imprensa que o tenente-coronel Mauro Cid iria apontar Jair Bolsonaro (PL) como mandante de um esquema que desviou presentes milionários recebidos pela Presidência da República, o advogado Cezar Bitencourt recuou e afirmou não ter falado sobre as transações envolvendo as joias recebidas pelo ex-presidente por delegações estrangeiras.

Em mensagem enviada ao Estadão na madrugada desta sexta-feira (18), Bitencourt disse: “Não tem nada a ver com joias! Isso foi erro da Veja, não se falou em joias”.

Citada pelo advogado, a revista Veja publicou na noite desta quinta (17), que Mauro Cid decidiu confessar que vendeu joias nos Estados Unidos a mando de Bolsonaro. Ainda segundo a reportagem, o ex-ajudante de ordens da Presidência da República iria dizer que o dinheiro arrecadado foi enviado ao ex-presidente, o que pode configurar peculato e lavagem de dinheiro.

Além da Veja, o advogado também reiterou o teor da nova linha da defesa a outros veículos.

– A questão é que isso pode ser caracterizado também como contrabando. Tem a internalização do dinheiro e crime contra o sistema financeiro – afirmou o defensor, de acordo com a publicação.

– Mas o dinheiro era do Bolsonaro – prosseguiu ele.

Bitencourt assumiu a defesa de Cid na última terça (15). Um dia depois, o advogado deu indícios de que a linha de defesa seria mostrar que o tenente-coronel apenas cumpria ordens, mesmo “ilegais e injustas”.

– Essa obediência hierárquica para um militar é muito séria e muito grave. Exatamente essa obediência a um superior militar é o que há de afastar a culpabilidade dele. Ordem ilegal, militar cumpre também. Ordem injusta, cumpre. Acho que não pode cumprir é ordem criminosa – disse o advogado, em uma entrevista concedida à GloboNews.

A Polícia Federal cumpriu, na última sexta-feira (11), mandados de busca e apreensão no caso das joias. Entre os alvos da operação estava Mauro Cid, hoje preso por outro esquema ilegal de falsificação de cartões de vacina.

Também estão envolvidos no desvio das joias o pai do tenente-coronel, o general da Reserva Mauro César Lourena Cid, o segundo tenente Osmar Crivelatti e o advogado Frederick Wassef. A corporação estima que o esquema tenha rendido R$ 1 milhão.

Fonte:PlenoNews

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Cid vai confessar que vendeu joias por ordem de Bolsonaro

 

O advogado do tentente-coronel Mauro Cid, Cézar Bitencourt, garantiu que seu cliente confessará o envolvimento no esquema de compra e venda das joias que o então presidente Jair Bolsonaro ganhou durante seu mandato.

Além de admitir que vendeu as joias, Cid vai confessar que trouxe o dinheiro da negociação de maneira ilegal para o Brasil e entregou a quantia nas mãos de Jair Bolsonaro.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro está preso há três meses.

A informação acerca da confissão de Mauro Cid foi noticiada em primeira mão pela revista Veja.

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Juiz arquiva ação contra Mauro Cid e diz que CPMI fez teatro político e cometeu abuso de autoridade

Mauro Cid ficou calado em depoimento à CPMI

 

A Justiça do Distrito Federal arquivou a ação que questiona o fato de o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ter ficado em silêncio durante o depoimento à CPMI que apura os atos extremistas do 8 de Janeiro.

Cid disse diversas vezes que recorreria ao direito de permanecer em silêncio, já que é alvo de oito investigações autorizadas pelo Judiciário, principalmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O militar está preso desde 3 de maio, por uma operação que apura um esquema de fraude em cartões de vacinação.

Na decisão, o juiz Antonio Claudio Macedo da Silva, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, afirmou que houve abuso de autoridade por parte de membros da CPMI. Segundo o magistrado, os parlamentares teriam ameaçado abertamente o tenente-coronel de que iriam intimar a esposa dele para depor na CPMI.

A ação protocolada no STF pela CPMI alega que Cid cometeu abuso do direito ao silêncio. De acordo com o pedido, apesar de Cid ter se comprometido a dizer a verdade sobre os fatos que não o incriminassem, ele não o cumpriu. “O que se observou foi o desrespeito à decisão proferida pela ministra Carmén Lúcia, que lhe garantiu o direito ao silêncio apenas naquilo que o incriminasse. Cid não respondeu a nenhuma pergunta dos parlamentares, nem mesmo sobre a sua idade.”

Deu no R7

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À PF, Mauro Cid diz que ‘não acreditava em golpe’

Mauro Cid

 

Em novo depoimento à Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que não acreditava na possibilidade de um “golpe de Estado” para manter o ex-chefe do Executivo no poder.

Conforme noticiou Oestedepois de acessar o celular de Cid, a PF concluiu que ele reuniu documentos para dar suporte a uma intervenção militar ou Estado de sítio depois das eleições. Conforme noticiou o portal G1, o tenente-coronel foi ouvido na sexta-feira 30.

Há quase dois meses, Mauro Cid está preso no Batalhão da Polícia do Exército. Ontem, ele deixou o local e passou cerca de quatro horas na sede da PF, em Brasília. Cid já havia sido chamado para depor antes, mas, na ocasião, ficou em silêncio. A defesa alega que não tem acesso à investigação.

Segundo os documentos encontrados no celular de Mauro Cid, a intervenção militar se justificaria porque o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral teriam cometido abuso de autoridade no pleito. Nesse cenário, Bolsonaro teria sido prejudicado, e o presidente Lula, então candidato, favorecido.

O depoimento do militar foi enviado ao STF. De acordo com a polícia, as provas obtidas no celular de Cid confirmam a hipótese de que ele participou da tentativa de um “golpe de Estado”.

“Seja por meio de induzimento e instigação de parcela da população aderente à ideologia política professada, seja por meio de atos preparatórios e executórios propriamente ditos”, explicou a PF. Mauro Cid deve depor na terça-feira 4 na CPMI do 8 de janeiro.

Deu na Oeste

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Bolsonaro se manifesta sobre caso Mauro Cid

 

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro negou, na sexta-feira 16, sua participação em um suposto plano de golpe de Estado. Diálogos revelados pela revista Veja e obtidos pela Polícia Federal (PF) no celular do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, mostram uma discussão sobre o tema.

Em comunicado enviado aos veículos de imprensa, os advogados de Bolsonaro reafirmaram sua inocência. Eles disseram ainda que as conversas verificadas no celular de Cid ressaltam a ausência do ex-presidente nas discussões sobre eventual intervenção militar.

“Os novos diálogos revelados pela revista Veja comprovam, mais uma vez, que o presidente Bolsonaro jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado”, diz a nota.

A defesa argumenta ainda que pessoas procuravam Cid para fazer lamentações sobre diversos assuntos.

“Registramos, ainda, que o ajudante de ordens, pela função exercida, recebia todas as demandas — pedidos de agendamento, recados etc — que deveriam chegar ao presidente da República”, explicam os advogados. “O celular dele, portanto, por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações.”

Bolsonaro compartilhou em seus perfis nas redes sociais a nota da sua defesa.

Deu na Oeste

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‘Simples caixa de correspondência’, diz defesa de Bolsonaro sobre celular de Mauro Cid

Ex-presidente da República Jair Bolsonaro

 

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou um comunicado após a repercussão das mensagens encontradas pela Polícia Federal no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, contendo informações e pedidos para uma intervenção militar.

Segundo os advogados, pela função de Cid em receber as demandas do ex-chefe do Executivo, o aparelho dele “por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações”.

Por não haver a presença direta do ex-presidente nos grupos de conversa, os advogados alegam, ainda, que os diálogos “comprovam, mais uma vez, que o presidente Bolsonaro jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe”.

O documento detalhava o passo a passo para que as Forças Armadas assumissem o comando do país após o resultado das eleições. O arquivo constava em conversas de Cid com um oficial das Forças Armadas, o coronel Jean Lawand Júnior.

Deu no R7

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Mauro Cid reuniu documentos para dar suporte a uma intervenção militar

Mauro Cid - alexandre de moraes - cpi do 8 de janeiro

 

Um relatório da Polícia Federal (PF) afirma que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, reuniu documentos em seu celular para dar suporte a uma intervenção militar depois das eleições.

Segundo o militar, a medida se justificaria porque o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teriam cometido abuso de autoridade no pleito. Nesse cenário, Bolsonaro teria sido prejudicado, e o presidente Lula, então candidato, favorecido.

Depois do período eleitoral, Cid trocou mensagens com outros militares. Um deles é o coronel Jean Lawand Júnior, oficial do Exército. Este último pediu ao então ajudante de ordens que o presidente levasse o plano adiante. “O presidente não pode dar a ordem”, disse Cid, ao afirmar que Bolsonaro não daria ordem ao Exército e nem sequer assinaria alguma intervenção militar.

“Pelo amor de Deus, que ele dê a ordem”, escreveu Jean, em 1° de dezembro de 2022. “O povo está com ele, cara. Se os caras não cumprirem, problema deles. Acaba o Exército se eles não cumprirem a ordem do ‘comandante supremo’. Faz alguma coisa, Cidão [Cid]. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder, vai ser preso. E, o pior, na Papuda. Não podemos ser racional, é emotivo.”

O relatório da PF sobre Mauro Cid e a intervenção militar

A PF extraiu essas informações do telefone de Cid, pois teve acesso aos aparelhos dele; de Gabriela Santiago Cid, mulher do tenente-coronel; e de Luis Marcos dos Reis, militar que trabalhou com Bolsonaro. Na ocasião, a polícia deflagrou uma operação que apura fraudes em carteiras de vacinação.

Inicialmente, a revista Veja publicou uma reportagem detalhando o plano elaborado por Cid. Oeste teve acesso aos documentos que previam a instalação de um Estado de sítio, a destituição dos ministros do STF e do TSE e a nomeação de um “interventor”.

Segundo a PF, o documento “final” foi elaborado por Cid depois de diversas pesquisas. O ex-ajudante de ordens guardava um questionário respondido pelo jurista Ives Gandra Martins — de 2017, no qual as perguntas foram elaboradas pelo major Fabiano da Silva Carvalho — e outros três textos que explicavam os aspectos constituintes da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Cid menciona o ministro Alexandre de Moraes, do STF, nominalmente. Além disso, diz que o magistrado não poderia ter presidido o TSE, pois tem uma relação de longa data com o então candidato à vice-presidência Geraldo Alckmin.

Outro documento encontrado pela PF detalha o que deveria ser feito para que as Forças Armadas assumissem como “Poder Moderador”. Três textos teriam sido compartilhados pelo tenente-coronel Marcelo Haddad, ex-comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro.

Os documentos dariam suporte a um plano para implementar a GLO. Na prática, isso abriria o caminho para que o Exército assumisse o controle do Brasil temporariamente.

Os arquivos foram enviados por Marcelo em conversa com Cid por WhatsApp em 16 de novembro de 2022, duas semanas depois do segundo turno eleitoral. Conforme o plano, Bolsonaro teria de apontar supostas inconstitucionalidades do Judiciário aos comandantes das Forças Armadas.

Um dia depois das primeiras mensagens enviadas a Cid, Jean continua a pedir ao tenente-coronel que pressionasse o então presidente. “O Exército não vai fazer nada sozinho, pois seria visto como golpe”, argumentou. “Está nas mãos do presidente.”

Em 7 de dezembro, o coronel envia outra mensagem a Cid cobrando a ordem de Bolsonaro. “Convença o ’01’ [apelido conferido a Bolsonaro] a salvar esse país”, escreveu. Cid, então, responde: “Estamos na luta”.

Três dias depois, Cid tenta acalmar o colega, dizendo que muitas coisas “estavam acontecendo” e que seria “uma coisa de cada vez”. Em 21 de dezembro, Jean parece receber a informação de que Bolsonaro não faria nada do que ele esperava. “Decepção, irmão”, escreveu. E Cid respondeu: “Infelizmente”.

Segundo a defesa do ex-presidente, as informações do relatório da PF mostram que Bolsonaro “jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado”. “Mauro Cid recebia todas as demandas — pedidos de agendamento, recados etc. — que deveriam chegar ao presidente da República”, informou. “O celular dele, portanto, por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações.”

Deu na Revista Oeste

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Exército não vai abrir processo contra Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

O tenente-coronel Mauro Cid (de farda verde) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

 

O Exército do Brasil informou que não vai abrir um procedimento administrativo para apurar o suposto envolvimento em crimes do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Cid foi preso nesta semana pela Polícia Federal.

“Não será aberto procedimento administrativo, pois o militar encontra-se à disposição da Justiça”, disse o Exército em uma nota enviada à reportagem. Segundo a força, o tenente-coronel cumpre prisão preventiva e está custodiado em uma Organização Militar do Exército.

Cid foi preso na quarta-feira (3), durante a operação que investiga a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Além dele, foram presos Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, que também trabalhavam com o ex-presidente Bolsonaro.

Deu no R7