Notícias

Dono de fábrica visitada por Lula admitiu propina à gestão de Celso Daniel

Luiz Inácio Lula da Silva - caso Celso Daniel

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em São Bernardo do Campo (SP) na sexta-feira 2. Na cidade do ABC Paulista que é o seu berço político, o petista participou da inauguração de uma fábrica da Eletra, empresa voltada à produção de ônibus elétricos.

O evento, no entanto, resgatou na imprensa a história envolvendo outro membro do PT: Celso Daniel (1951 — 2002). Isso porque a Eletra tem como sócio João Antônio Setti Braga. Em julho de 2002, o empresário admitiu que pagou propina à gestão de Daniel, que foi prefeito de Santo André (SP), de 1997 a janeiro de 2002.

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada na Câmara Municipal de Santo André para investigar a morte de Celso Daniel, que foi assassinado em janeiro de 2002, Setti Braga afirmou que pagou R$ 2,5 milhões em propinas para secretários do então prefeito petista. Conforme lembra a Agência Estado, o dono da Eletra chegou a sugerir na CPI que o político poderia ter sido assassinado como “queima de arquivo”.

Deu na Oeste

Notícias

Kássio Nunes e Alexandre de Moraes se desentendem sobre caso Celso Daniel

 

Na estreia do ministro Kassio Nunes Marques no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o magistrado teve um pequeno entrevero com o presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

O julgamento resultou em uma multa de R$ 10 mil contra os senadores Mara Gabrilli (PSD-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e para a deputada Carla Zambelli (PL-SP) por postagens que envolveram Lula com o assassinato de Daniel, que ocorreu em 2002.

Nunes afirmou que a acusação de Gabrilli sobre o caso “foi um depoimento pessoal, uma experiência de vida” e questionou se na época dos comentários ainda havia processos abertos.

Moraes afirmou que o processo em São Paulo já havia sido encerrado e que não foi comprovada a participação de deputados ou senadores no crime. “Não há ninguém com foro privilegiado em relação ao assassinato ocorrido em Santo André”, afirmou.

No final, a proposta do ministro Nunes Marques, de multar apenas Mara Gabrilli e não os políticos que fizeram coro de sua acusação, foi vencida.

Deu na CNN

 

Notícias

TSE censura Jovem Pan por entrevista que associa Lula a caso Celso Daniel

 

A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), censurou a Jovem Pan por uma entrevista com a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), em que a tucana associa Lula à morte do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel. A decisão foi proferida na quinta-feira 6.

A Jovem Pan foi afetada, em virtude de uma decisão do TSE para remover vídeos que ligam Lula ao caso. A ordem judicial se estende a conteúdos com o mesmo teor publicados por outros perfis no Twitter, no TikTok e Facebook. O pedido foi feito pela campanha de Lula.

Ao recordar o assassinato do ex-prefeito, Mara disse que, se o ex-tesoureiro do PT Ronan Maria Pinto não fosse pago, entregaria Lula como mentor do caso Celso Daniel. “Lula pagou R$ 12 milhões da chantagem para o Ronan Maria Pinto ficar quieto”, disse Mara, em entrevista à filial da emissora em Bauru (SP). “O Ministério Público de São Paulo acabou por encobrir o caso na época.”

Mara vai além e afirma que seu pai e outros empresários eram “extorquidos pelo PT com uma arma na cabeça”.

Segundo a ministra Maria Cláudia, a entrevista trata de um “tema que não é novo”. “Isso porque o referido conteúdo já foi tido por este TSE como desinformativo, além de violador da imagem do candidato”, argumentou.

“É de conhecimento público e notório que o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel é um caso encerrado perante o Poder Judiciário, com os responsáveis devidamente processados e julgados, estando cumprindo pena”, sustentou a magistrada, ao mencionar que a investigação foi encerrada definitivamente. Conforme Maria Cláudia, “não houve envolvimento do PT e de seus membros.”

Deu na Revista Oeste

Política

Bolsonaro cita vice de Tebet: “Lula foi mentor intelectual do assassinato de Celso Daniel”

 

O presidente Jair Bolsonaro citou fala da senadora Mara Gabrili (PSDB), vice de Simone Tebet (MDB), de que o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi “mentor intelectual do assassinato de Celso Daniel”, então prefeito de Santo André (SP) e apontado como coordenador de campanha do PT para a eleição presidencial de 2002, ano em que foi morto.

A afirmação foi feita durante um debate em uma emissora de TV entre presidenciáveis no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (29).

O chefe do Executivo nacional questionou a candidata Simone Tebet (MDB), citando a vice dela, Mara Gabrili (PSDB). “Sua vice há algum tempo vem falando e ontem [quarta-feira, 28] falou novamente que Lula foi o mentor intelectual do assassinato de Celso Daniel.”

Simone Tebet afirmou que confia na sua vice e que “o pai dela [de Mara Gabrilli] foi vítima de uma extorsão da máfia dos transportes na época do governo do PT”. “Eu lamento essa questão ser trazida num debate, neste momento tão importante da história do Brasil, e ser dirigida a mim. Eu acho que falta ao senhor coragem de perguntar isso ao candidato do PT”, afirmou.

Deu no R7

Notícias

Vice de Tebet diz que Lula pagou R$ 12 milhões para não ser envolvido na morte de Celso Daniel

 

A senadora Mara Gabrilli, candidata a vice-presidente na chapa de Simone Tebet, acusou Lula de ter pagado Ronan Maria Pinto “para ficar quieto” sobre o caso Celso Daniel. A declaração da candidata foi feita em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta quarta-feira (28).

De acordo com Mara Gabrilli, Ronan Maria Pinto chantageou o candidato à Presidência pelo PT, afirmando que “se ele não fosse pago ele iria entregar o Lula como mentor do assassinato de Celso Daniel”.

“O Lula pagou os R$ 12 milhões da chantagem para o Ronan Maria Pinto ficar quieto”, disse a candidata a vice.

Segundo Mara Gabrilli, o Ministério Público de São Paulo acabou por encobrir o caso na época.

O operador do mensalão, Marcos Valério, em testemunho dado ao Ministério Público Federal em 2012, fez o relato de um caso de chantagem envolvendo Ronan Maria Pinto e a alta cúpula do PT.

O valor total teria sido de 12 milhões, metade para pagar contas do PT e outra parte destinada a Pinto a título de chantagem. O partido negou ter realizado a operação.

Deu na 98 FM

Política

Bolsonaro chama Lula de “mentor” da morte de Celso Daniel; petista diz que presidente é “mentiroso”

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quinta (7) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “é o mentor da morte” do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

A declaração foi proferida durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, enquanto o mandatário dizia que os integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes atuam para favorecer o petista.

“Ninguém confia no [instituto] Datafolha. Surpreendentemente, os três ministros do TSE confiam piamente no Datafolha. Não adianta falar que o outro lado está envolvido com as Farc, que o mentor da morte de Celso Daniel é o candidato deles, não vale nada”, declarou.

Em nota, a assessoria de Lula afirmou que os boatos de participação na morte do ex-prefeito são mentirosos e que o chefe do Executivo não tem provas das acusações.

“O senhor Bolsonaro é mundialmente reconhecido como um mentiroso, que fala coisas sem base ou prova nenhuma. Lamentamos a reprodução irresponsável das suas falas sem nenhuma base sobre os mais diversos assuntos – como pandemia e economia”, diz o texto.

O crime

Em janeiro de 2022, Celso Daniel foi encontrado morto com marcas de tortura e perfurações de tiros em uma estrada em Juquitiba (SP), dois dias depois de ter sido sequestrado após sair de um restaurante na capital paulista.

Filiado ao PT, Celso Daniel era o coordenador do programa de governo de Lula na campanha vitoriosa ao Palácio do Planalto naquele ano, sendo substituído por Antonio Palocci. Mesmo após 20 anos, o crime brutal parece ser uma ferida que nunca cicatriza.

À época, a Polícia Civil concluiu que o caso foi um “crime comum”. Apesar disso, o Ministério Público garante que a versão não se sustenta. O ex-presidente Lula nunca foi investigado formalmente.

Informações do Conexão Política

Política

Às vésperas das eleições, relação do PT com o crime organizado é cada vez mais evidente

Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, brutalmente assassinado em 2002

Às vésperas das eleições gerais de 2022, um novo episódio envolvendo denúncias de corrupção trazem à tona um passado obscuro do mundo político. O escândalo do Mensalão jogou na lona o Partido dos Trabalhadores (PT) e nomes chaves da base aliada do então governo Lula, e a partir daquele momento a cúpula petista passou a ser atormentada por uma figura que foi crucial nos casos de corrupção comandados pela sigla: Marcos Valério, o principal operador do esquema em 2005.

Condenado a 37 anos de prisão, Valério proferiu novas declarações que mancham o histórico do PT. Agora, a menos de três meses para o pleito eleitoral, trechos inéditos de uma colaboração premiada voltam a sacudir os poderes da República. De modo incisivo, o ex-publicitário citou uma série de elementos que, segundo ele, confirmam a relação do PT com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Valério ainda apontou a existência de um dossiê com dados sobre petistas que eram financiados pelo crime organizado.

Em meio a toda essa repercussão, a morte de Celso Daniel também voltou a ser discutida, reacendendo o interesse público em torno do ex-prefeito de Santo André (SP) brutalmente assassinado em 2002. Com base no depoimento de Valério, diversos termos relacionados ao homicídio passaram a ocupar os assuntos mais comentados do Twitter nas últimas horas, ganhando destaque também nas buscas do Google Brasil.

Em janeiro de 2002, Celso Daniel foi encontrado morto com marcas de tortura e perfurações de tiros em uma estrada em Juquitiba (SP), dois dias depois de ter sido sequestrado após sair de um restaurante na capital paulista. Filiado ao PT, Celso Daniel era o coordenador do programa de governo de Lula na campanha vitoriosa ao Palácio do Planalto naquele ano, sendo substituído por Antonio Palocci.

O empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como “Sombra”, era o motorista da Pajero onde viajava o prefeito Celso Daniel no dia do sequestro, e disse aos policiais que, quando foi fechado pelos bandidos, a trava e o câmbio do veículo não funcionaram, o que impossibilitou a fuga e permitiu aos bandidos abrirem a porta do carro e levarem o prefeito. Uma análise pericial foi feita na Pajero e a conclusão dos peritos foi de que o carro não tinha nenhum defeito elétrico ou mecânico que justificasse uma falha. Segundo os peritos, se houve falha, ela foi humana.

Após a morte de Celso Daniel, sete pessoas foram assassinadas em circunstâncias misteriosas:

  • Dionísio Aquino Severo – Sequestrador de Celso Daniel e uma das principais testemunhas no caso. Uma facção rival o matou três meses após o crime.
  • Sérgio ‘Orelha’ – Escondeu Dionísio em casa após o sequestro. Fuzilado em novembro de 2002.
  • Otávio Mercier – Investigador da Polícia Civil. Telefonou para Dionísio na véspera da morte de Daniel. Morto a tiros em sua casa.
  • Antonio Palácio de Oliveira – O Garçom que serviu Celso Daniel na noite do crime pouco antes do sequestro. Assassinado em fevereiro de 2003.
  • Paulo Henrique Brito – Testemunhou a morte do garçom. Foi assassinado 20 dias depois.
  • Iran Moraes Redua – O Agente funerário que reconheceu o corpo do prefeito jogado na estrada e que chamou a polícia em Juquitiba, morreu com dois tiros em novembro de 2004.
  • Carlos Delmonte Printes – Legista que atestou marcas de tortura no cadáver de Celso Daniel, foi encontrado morto em seu escritório em São Paulo, em 12 de outubro de 2005.

Em meio a tantas CPIs quem em nada ou em pouco resultam, por que não uma para investigar a possível ligação de um dos maiores e mais relevantes partidos do País com o crime organizado? Vale lembrar que esse partido ostenta um largo histórico de casos de corrupção durante seus governos, com dezenas de nomes investigados, condenados e presos.

Mais do que nunca, petistas estão com o lema adotado após as eleições de 2018 bem afiado: “ninguém solta a mão de ninguém”.

Política

Deputado protocola pedido de CPI para investigar relações do PT com facção criminosa

 

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) anunciou nas redes sociais que protocolou o pedido para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o intuito de investigar as relações do Partido dos Trabalhadores (PT) com organizações criminosas.

O partido de Lula é alvo de novas denúncias de corrupção e envolvimento com o crime organizado, após a divulgação de vídeos da delação do publicitário Marcos Valério, operador do Mensalão, que confirmou à Polícia Federal a relação entre o PT e a organização criminosa conhecida como PCC.

Entenda o caso

Às vésperas das eleições gerais de 2022, um novo episódio envolvendo denúncias de corrupção trazem à tona um passado obscuro do mundo político. O escândalo do Mensalão jogou na lona o Partido dos Trabalhadores (PT) e nomes chaves da base aliada do então governo Lula, e a partir daquele momento a cúpula petista passou a ser atormentada por uma figura que foi crucial nos casos de corrupção comandados pela sigla: Marcos Valério, o principal operador do esquema em 2005.

Condenado a 37 anos de prisão, Valério proferiu novas declarações que mancham o histórico do PT. Agora, a menos de três meses para o pleito eleitoral, trechos inéditos de uma colaboração premiada voltam a sacudir os poderes da República. De modo incisivo, o ex-publicitário citou uma série de elementos que, segundo ele, confirmam a relação do PT com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Valério ainda apontou a existência de um dossiê com dados sobre petistas que eram financiados pelo crime organizado.

 

Política

Em delação, Marcos Valério diz que Celso Daniel fez dossiê contra cúpula do PT

 

O principal operador do escândalo do mensalão, Marcos Valério, relatou em colaboração premiada com a Polícia Federal (PF) que Celso Daniel —então prefeito petista de Santo André assassinado no ano eleitoral de 2002— havia produzido um dossiê que abalaria a República.

O arquivo, segundo ele, detalhava nomes que estariam sendo financiados de modo ilegal. No entanto, o que Celso não sabia, é que mais pessoas e grupos estavam sendo beneficiados pela arrecadação clandestina.

“O Celso Daniel tinha feito um dossiê mostrando quem era do PT que estava sendo financiado e quem tinha pedido para ele para dar a ajuda em Santo André, ele como prefeito. Esse dossiê sumiu”, mencionou.

De acordo com Valério, o documento que havia sido elaborado pelo prefeito desapareceu. Ele frisa que “ninguém achou esse dossiê mais”.

Ainda em depoimento à PF, é dito que o Partido dos Trabalhadores (PT) resolveu afastar os políticos envolvidos com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Na prática, a sinalização visava “limpar” a imagem da sigla de uma série de impactos políticos, incluindo os episódios anteriormente citados.

“A posteriori, o PT fez uma limpa, tirando um monte de gente, vereador, que era ligado ao crime organizado. Vocês podem olhar direitinho que vocês vão ver que o PT fez uma limpa, expulsando do partido essas pessoas”, sustentou o delator.

Em outro momento do depoimento, com trechos veiculados pela VEJA, Marcos Valério faz outras menções que envolvem o PT e o PCC.

Deu no Conexão Política