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Carro voador fabricado no Ceará custará até R$ 2 milhões e vendas devem começar em 2024

 

O veículo Gênesis-X1, o ‘Carro Voador’, tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2024 e custará R$ 2 milhões, segundo startup cearense Vertical Connect, responsável pelo projeto.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) apresentou imagens do modelo ao público e à imprensa no BS Design, no Bairro Aldeota, em Fortaleza.

De acordo com a empresa, os modelos não tripulados que prestam serviços para o agro, logística, polícia e bombeiro serão lançados no primeiro semestre de 2024. Os tripulados serão apresentados ao mercado no segundo semestre.

“Considerando uma economia e indicadores estáveis similares ao momento atual, o preço de venda estimado é de cerca de R$ 2 milhões ou US$ 400 mil”, afirmou a Vertical Connect ao g1.

Para pilotar o veículo não é necessário habilitação. “O veículo é 100% autônomo, portanto, não há necessidade de saber pilotar o mesmo. Até o momento, para pilotar o ‘Carro Voador’ não é necessário nenhum tipo de habilitação.”

Sobre os locais de estacionamento, as aeronaves Evtol’s utilizarão “vertipontos”, a versão do heliponto para os carros voadores. Porém, como os vertipontos ainda não estão disponíveis nas cidades brasileiras, os veículos voadores autônomos poderão utilizar helipontos, desde que tenham as exigências necessárias atendidas.

Outra característica do veículo é que não será necessário o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A empresa explica que trata-se de uma aeronave e nas regras atuais não paga IPVA. O eVTOL terá custos ligados a aviação, dessa forma não deverá ter impostos rodoviários.

Características do Gênesis-X1:

  • Terá capacidade para duas pessoas, com 5 metros de comprimento, largura de 4,8 metros e altura de 1,40 metros.
  • O tempo máximo de voo será de 60 minutos.
  • Alcançará velocidade máxima de 130 km/hora.
  • Contará com oito hélices e oito motores elétricos e terá fuselagem composta de fibra de carbono aeronáutico.
Reprodução/Vertical Connect

Velocidade de 130 km/h

O Gênesis tem diversas aplicações. O modelo principal é o G-XI é Dotado de oito motores elétricos, o veículo será construído em composto de fibra de carbono aeronáutico, conferindo baixo peso e alta resistência da estrutura.

Também há o GX-H, projetado para atuar como uma ambulância aérea em emergências, proporcionando rapidez e eficiência no transporte médico, com capacidade de transporte de uma maca hospitalar. Já o Gênesis-XF é pensado para o uso no combate a incêndios, sendo capaz de transportar até 200 litros de água.

Fonte: g1

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Carro voador recebe autorização para testes de voo nos Estados Unidos

carros voadores

 

Uma empresa com sede na Califórnia, Estados Unidos, irá iniciar testes de voo para um modelo de carro voador em breve.

O CEO da companhia explicou que o lado do passageiro funcionará como a asa do inferior do veículo, enquanto o lado do motorista será a asa superior. O projeto prevê que o automóvel tenha segurança superior ao de aeronaves e helicópteros utilizados comercialmente.

Por conta de questões legais, a empresa só conseguiu apresentar maquetes e imagens do carro, que já consegue voar.

A previsão é de que o veículo seja disponibilizado ao público geral no final de 2025 ao valor de US$ 300 mil, aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Deu na Jovem Pan

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Embraer planeja lançar carro elétrico voador em 2026

eVTOL da Embraer

 

A Embraer deve lançar o primeiro carro voador no Brasil até 2026. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já liberou R$ 490 milhões para o projeto. O nome do veículo é EVTOL e está sendo desenvolvido pela Embraer-X, braço de alta tecnologia da empresa.  O projeto conta com parceiros de diversas áreas e segmentos. Segundo o CEO da Embraer-X, Daniel Moczydlower, os primeiros voos de EVTOL devem acontecer entre 2026 e 2027.

A aeronave tem autonomia para 15 minutos, tempo suficiente para viajar de Campinas até São Paulo, por exemplo. Inicialmente, as aeronaves devem comportar quatro passageiros e um piloto. Entretanto, futuramente, devem ser levados seis passageiros, sem nenhum piloto a bordo. Inicialmente, cada passagem deve custar de US$ 50 a US$ 100, mas que, com aprendizado e aumento de escala, a tarifa deve ficar mais barata e acessível no futuro.

O alvo do projeto é a classe média das grandes metrópoles do Brasil e do Mundo. “É um projeto pensado para ser acessível. Queremos acertar uma faixa de preço que, todo mundo que, hoje, pode pagar uma corrida de Uber em qualquer lugar do mundo, possa pagar um voo individual. É para a classe média”, diz Daniel. Segundo a Embraer-X, a potencial demanda gira em torno de 2.770 aeronaves, o que pode gerar arrecadação de US$ 8 bilhões.

Deu na Jovem Pan

Tecnologia

Carro voador é aprovado em testes e recebe certificação para voar; Veja o vídeo

Aircar, o carro voador desenvolvido pela Klein Vision, empresa da Eslováquia

 

Um carro que pode se transformar em uma pequena aeronave foi aprovado com louvor em testes de voo na Eslováquia, disseram os desenvolvedores do projeto.

carro voador, batizado de “AirCar”, recebeu um Certificado de Aeronavegabilidade da Autoridade de Transporte Eslovaca após completar 70 horas de “testes de voo rigorosos”, informou a Klein Vision, a empresa por trás do “carro-avião de modo duplo”.

De acordo com um comunicado divulgado pela empresa, os voos de teste — que incluíram mais de 200 decolagens e aterrissagens — foram compatíveis com os padrões da Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA).

“Os desafiadores testes de voo incluíram toda a gama de manobras de voo e desempenho e demonstraram uma surpreendente estabilidade estática e dinâmica do veículo quando está em modo aeronave”, disse a empresa.

Um porta-voz da Klein Vision disse que é necessária uma licença de piloto para dirigir o veículo híbrido, e acrescentou que a empresa espera colocar o “AirCar” à venda dentro de 12 meses.

Uma equipe de oito especialistas passou mais de 100.000 horas transformando conceitos de design em modelos matemáticos que permitiram a produção do protótipo do carro voador. O “AirCar” é movido por um motor BMW de 1,6 litros e funciona com um simples “combustível vendido em qualquer posto de gasolina”, disse Anton Zajac, cofundador da Klein Vision.

O veículo pode voar a uma altitude máxima de 18.000 pés (cerca de 5,4 quilômetros), acrescentou Zajac.

Em junho, o carro voador completou um voo de teste de 35 minutos entre os aeroportos de Nitra e a capital Bratislava, na Eslováquia. Após o pouso, a aeronave se transformou em carro e foi conduzida pelas ruas até o centro da cidade.

“A certificação entregue ao AirCar abre as portas para a produção em massa de carros voadores muito eficientes”, disse o piloto de testes Stefan Klein, inventor do carro e líder da equipe de desenvolvimento.

Kyriakos Kourousis, presidente do Grupo de Especialistas em Aeronavegabilidade e Manutenção da Sociedade Aeronáutica Real, do Reino Unido, disse que “esta não é a primeira vez que tipos semelhantes de veículos recebem certificados”.

“Se a empresa que está envolvida na certificação fizer um plano de negócios, isso pode chegar até a criação de um produto que pode ir para o mercado”, disse Kourousis.

Ele acrescentou: “É a escala que vai criar muitas novas oportunidades de emprego e abrir a possibilidade de que novas tecnologias sejam desenvolvidas”.

 

Veja o vídeo :

 

 

Outros projetos de carros voadores em desenvolvimento incluem o PAL-V Liberty, um giroplano que também funciona como veículo automotivo, da empresa holandesa PAL-V. O veículo recebeu uma base de certificação completa da Agência Europeia de Segurança da Aviação, mas ainda não completou a etapa final de “demonstração de conformidade”, conforme diz o site da empresa holandesa.

Da mesma forma, a empresa norte-americana Terrafugia obteve um certificado de aeronavegabilidade de aeronaves especiais para o seu veículo Transition — que também permite aos usuários dirigir e voar — de acordo com um comunicado de imprensa divulgado em janeiro do ano passado.

Kourousis acrescentou que veículos como o “AirCar” poderão, um dia, substituir os helicópteros.

“A escolha de um motor de combustão interna para o sistema de propulsão deste veículo foi provavelmente feita com base em tecnologia comprovada”, disse Kourousis. “O impacto ambiental pode ser substancial se a utilização desses veículos for ampliada, especialmente em ambientes urbanos”.

“Acredito que veremos veículos totalmente elétricos ou pelo menos híbridos desse tipo, ou similar, em um futuro próximo, contribuindo para nossas metas de sustentabilidade ambiental”.

Deu na CNN

Inclusão, Tecnologia

Corrida para “Carro Voador” tem bilhões investidos e até a Embraer entrou no páreo

Embraer já tem mais de 600 encomendas para o eVtol Foto: Divulgação

Diversas empresas mundo afora vêm investindo nos chamados “carros voadores” ou “táxis-voadores”. O desenvolvimento desses veículos, oficialmente denominados eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical, na sigla em inglês), vem recebendo investimentos bilionários nos últimos anos, e esse mercado pode chegar a US$ 1,5 trilhão (R$ 8 trilhões) em 2040, segundo o banco norte-americano Morgan Stanley. O que justifica empresas colocarem tanto dinheiro em uma tecnologia que ainda não saiu do papel? Desde grandes fabricantes, como Airbus, Boeing e Embraer (com a Eve), até startups, como a alemã Lilium e a chinesa EHang, todos querem estrear nesse mercado o quanto antes.

Para Marcos José Barbieri Ferreira, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas – SP) e especialista no setor aeronáutico, quem começar primeiro tem grande chance de estabelecer o padrão que será seguido pelo mercado. É um negócio disruptivo, e quem entra antes pode ganhar mais no processo.

O interesse está mais ligado ao modelo de negócio em que esses veículos estarão do que ao “carro voador” em si, destaca. “Para que o sistema seja eficiente, a empresa terá de fornecer um pacote de serviços, e não apenas o veículo”, afirma. Alternativa a carros, ônibus, trens e metrôs Os eVTOLs nascem com uma proposta diferente da de aviões e helicópteros. Embora todos tenham como foco o transporte de passageiros e cargas, os eVTOLs usam tecnologia específica para suprir uma demanda de voos em curtos espaços, como dentro das cidades. Poucos desses veículos são feitos para voar mais do que meia hora, por exemplo, ou longas distâncias. Também não precisam de pistas para decolar, como aviões e helicópteros. São mais baratos, menos poluentes e mais silenciosos, devido ao seu funcionamento elétrico. Eles surgem como complemento para outros meios de transporte em centros urbanos, como trens, ônibus e os próprios carros. Uma pessoa pode estar no centro de São Paulo, por exemplo, e viajar com um eVTOL para um aeroporto na região metropolitana para pegar um avião. Isso teria um custo maior que um táxi ou trem, mas seria mais rápido. Com o tempo, a expectativa é que os “carros voadores” se popularizem, e o preço caia. Para Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, será possível que uma pessoa compre um eVTOL, como há quem tenha jatinho. Mas esse tipo de compra não deve acontecer ser comum, já que esse não é o objetivo principal dessas aeronaves. O foco é a aquisição por empresas, que vão operar os “carros voadores”.

 

VA-X4 foi o modelo escolhido pela Gol para operar no Brasil Foto : Divulgação

Segundo Barbieri, uma rede de eVTOLs precisará, além dos veículos, de um sistema de gerenciamento do tráfego aéreo e de comunicação, além daqueles que vêm sendo chamados de vertiportos, locais onde eles pousarão para pegar passageiros e, eventualmente, para passar por manutenção e troca de baterias. Esse modelo de negócios estará fortemente ligado a um ecossistema de soluções de mobilidade urbana e cidades inteligentes. Os eVTOLs deverão estar integrados a consórcios que irão participar de licitações para operar as redes de voos nos grandes centros urbanos, diz Barbieri. Dentro desses consórcios, cada empresa deverá ter uma especialidade: uma será responsável pelo controle do tráfego aéreo, outra pela comunicação, uma será fornecedora dos veículos e outra ainda será a operadora de fato dos eVTOLs. “Mas, mais importante do que a tecnologia do próprio veículo em si, é a tecnologia de controle do eVTOL”, diz o professor da Unicamp, destacando que quem estiver mais avançado em todo o processo terá vantagens. Isso se deve ao fato de que além do tráfego aéreo, é previsto que os eVTOLs sejam operados de maneira autônoma nas próximas décadas, ou seja, sem a interferência de ninguém a bordo, nem mesmo de piloto. Assim, será necessário desenvolver mecanismos para que esses veículos sejam controlados e programados remotamente para seguir determinadas rotas, bastando que o passageiro embarque e seja levado ao seu destino. Para Arbetman, mesmo que grande parte dos acordos envolvendo esses veículos até o momento esteja concentrada em grandes centros de países desenvolvidos, a tecnologia poderá ser vista no futuro em outras regiões do mundo. Várias frentes de negócios Além das empresas que fabricam os modelos em busca de pioneirismo, existem os compradores dos eVTOLs. Apenas o Eve, o veículo voador elétrico da Embraer, por exemplo, já tem mais de 600 unidades adquiridas por empresas de diversas regiões, como Bristow (Austrália) e Halo (EUA e Reino Unido).

No Brasil, a Helisul, uma das maiores operadoras civis de helicópteros da América Latina, também fechou parceria com a Embraer. A empresa comprou 50 unidades do Eve, é parceira no desenvolvimento do projeto e irá operar os voos de teste que serão realizados no Rio de Janeiro neste último trimestre. “As empresas que compram esses modelos têm interesse porque elas devem ser parte dos consórcios”, destaca Barbieri. Além do interesse em agregar os veículos às frotas próprias, elas buscam já estar qualificadas e homologadas para situações em que pode haver um consórcio ou disputa para operar voos com os eVTOLs no futuro”, diz o professor.  Outra frente é a venda de horas de voo. Um interessado pode adquirir apenas as horas, deixando a cargo do operador como irá usá-las, como uma empresa que pode fechar um pacote para o transporte de seus funcionários. É o caso da francesa Helipass, que contratou 50 mil horas de voo da Eve para serem oferecidas dentro da França e em outros países da Europa. Na América do Sul, a startup brasileira Flapper, que atua com gerenciamento de voos executivos sob demanda, espera fornecer até 25 mil horas de voo do Eve por ano nas principais cidades da região, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia).

No Brasil, as companhias aéreas Azul e Gol anunciaram recentemente o investimento para compra de eVTOLs, com previsão de entrada em operação a partir de 2025. O modelo escolhido pela Azul foi o da alemã Lilium, e o da Gol foi o VA-X4, da britânica Vertical Aerospace. Já entre as empresas aeronáuticas mundo afora, a Embraer está em uma posição avançada, pois tem contratos com outras empresas para atuar em grandes centros urbanos, como Londres (Inglaterra), Bangkok (Tailândia), Manila (Filipinas), Melbourne (Austrália), Singapura e Tóquio (Japão). Junto a isso, além do Eve, a companhia tem o conhecimento necessário para controlar essas novas aeronaves em voo, já que sua subsidiária Atech é responsável pelos sistemas de controle de tráfego aéreo do Brasil. Para André Stein, CEO e presidente da Eve, o projeto de mobilidade urbana que os “táxis-aéreos” representam é algo viável para um futuro próximo, com o início das operações do modelo da empresa a partir de 2026. “Pptamos por desenvolver isso porque há um mercado em potencial. Existe uma demanda reprimida gigantesca nessa fatia da mobilidade nos grandes centros, que pode ser suprida com veículos elétricos”, diz. Para o executivo, não será preciso esperar o eVTOL estar pronto para começar a desenvolver todo o ecossistema ao qual ele pertencerá. Suas várias frentes devem andar simultaneamente, incluindo a regulatória.

Acordos puxam para ações na Bolsa para cima Seja com a venda de unidades desses veículos voadores, parcerias para criar o ecossistema para os eVTOLs ou venda de horas de voo, os impactos nas ações das empresas são positivos. “Nem o mais otimista investidor da Embraer via a possibilidade de criação de uma alameda de crescimento tão rápida quanto a que os eVTOLs representam para a empresa. Dadas as dificuldades que a empresa demonstrou ao longo dos últimos dois anos, não há dúvidas de que essa subsidiária, a Eve, se mostrou como a solução para o mercado ver que a companhia consegue gerar valor para a sociedade de forma rápida, contínua e perene”, diz Arbetman.

Em 10 de junho, por exemplo, os papéis da Embraer subiram 15% após o anúncio de que a empresa havia iniciado discussões para uma combinação de negócios da Eve com a norte-americana Zanite. Outra empresa que apresentou alta nas ações após o anúncio de investimento em “carros voadores” foi a Gol. Em 21 de setembro, após a companhia informar a compra e/ou arrendamento de 250 unidades do VA-X4, as ações da aérea apresentaram subiram 3,87%.

Informações do Uol