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STF é mais rígido ao punir participantes de atos do 8 de janeiro do que os EUA por invasão ao Capitólio

pessoa levantndo bandeira dos eua

 

Na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal deu início os julgamentos dos primeiros réus pelos atos no 8 de Janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, a Justiça nos Estados Unidos deu continuidade à análise dos processos pela invasão do Capitólio, ocorrida em janeiro de 2021.

Na última quarta-feira, 13, a Justiça americana condenou uma mulher a 2 anos e meio de prisão e um homem a 6 anos em regime fechado por participação nos ataques ao Congresso americano.

Em 6 de setembro, um ex-líder do grupo de extrema-direita Proud Boys, identificado como Enrique Tarrio, de 39 anos, também foi condenado a 22 anos de prisão por acusações relacionadas ao seu papel no planejamento da invasão, incluindo a de conspiração sediciosa, sendo a sentença mais longa aplicada até agora nos julgamentos do caso.

Anteriormente, Ethan Nordean e Stewart Rhodes, líder dos Proud Boys e fundador da mílicia Oath Keepers, respectivamente, também já haviam sido condenados a 18 anos de prisão.

Embora os líderes de grupos extremistas nos Estados Unidos, acusados do planejamento da invasão, já tenham recebido penas superiores à dosemetria aplicada pelo Supremo Tribunal Federal aos primeiros réus do 8 de Janeiro, o Brasil é mais rígido na punição dos acusados de participação.

Isso porque Guy Weley Reffit, o primeiro julgado pelos ataques ao Capitólio, recebeu pena de 7 anos e 3 meses de prisão, enquanto Aécio Lúcio Costa Pereira, condenado pela invasão em Brasília, foi sentenciado a 17 anos de prisão, iniciada em regime fechado.

Além disso, a tramitação na Justiça brasileira também foi quase duas vezes mais rápida. Nos Estados Unidos, o julgamento de Reffit ocorreu 412 dias após o ataque, enquanto o STF proferiu a primeira sentença 249 depois do 8 de Janeiro.

Outra diferença é que no Brasil o julgamento e a condenação ocorrem na última instância do Judiciário, o que impossibilita que os réus recorram da decisão em outras instâncias. Por sua vez, nos Estados Unidos, as ações são analisadas por juízes distritais, sendo possível que os acusados apresentem recursos a instâncias superiores.

Deu na Jovem Pan

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EUA: Eduardo Bolsonaro pode ser incluído em investigações sobre ataque ao Capitólio

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pode ser incluído nas investigações feitas pelo comitê especial da Câmara dos Estados Unidos sobre a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

O parlamentar norte-americano Jamie Raskin é o responsável por falar da eventual inclusão do parlamentar brasileiro. As informações são do portal O Tempo.

A declaração foi direcionada a uma comitiva brasileira que está em Washington, onde fica o Capitólio, sede do Congresso norte-americano.

Conforme o relato de participantes do encontro, Raskin se surpreendeu ao saber que Eduardo Bolsonaro esteve na capital americana dias antes dos atos no Capitólio e esteve próximo com pessoas próximas ao ex-presidente Donald Trump.

Com isso, o interesse de alguns nomes do Congresso americano é buscar informações sobre conexões internacionais entre direita americana e outros grupos políticos no mundo. Por consequência, o caso de Eduardo pode ser incluído nos próximos meses.

Informação do Conexão Política

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Inquérito aponta erosão natural de rocha em Capitólio e não haverá indiciamentos; Dez pessoas morreram na tragédia em janeiro

 

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre a tragédia em Capitólio (MG) e anunciou hoje (4) que não haverá indiciamentos. Estudos técnicos apontaram que a queda do bloco de rocha no lago de Furnas se deu como desdobramento de eventos naturais, sem influência da ação humana.

Segundo as investigações, houve um processo geológico de remodelamento de relevo que é comum na região, o que torna possível que outras rupturas venham a ocorrer. Para aumentar a segurança nas atividades turísticas, a Polícia Civil elaborou dez sugestões que integram o relatório final do inquérito.

“O bloco de quartzito tombou porque perdeu sua sustentação devido ao processo erosivo ocorrido na sua base”, afirmou o geólogo Otávio Guerra, perito da Polícia Civil. Para ele, na parte mais proeminente da rocha já havia uma cavidade abrangente, prejudicando a sustentação. Com a erosão na base, houve um processo de acomodação do bloco que poderia encontrar um novo ponto de equilíbrio, mas acabou ocorrendo a fratura em pontos que o mantinham preso ao maciço.

Otávio aponta que a característica física das rochas da região, que possuem muitas fendas, facilita a ação dos agentes naturais como o vento e a chuva. Além disso, a declividade também teria contribuído para o desprendimento.

“Não foi um único evento que culminou no tombamento do bloco. Ocorreu uma sequência de eventos culminando na queda. Eventos esses que vêm ocorrendo num tempo geológico de 100, 200, mil, 10 mil anos. Muito difícil fazer qualquer mensuração. Existem na região centenas de outros blocos que se encontram em situação parecida a essa que se abateu. É fundamental que se comece a pensar em um planejamento, em um mapa de risco”, acrescentou o perito.

Dez mortos

A tragédia ocorreu no dia 8 de janeiro deste ano. O bloco se desprendeu por volta de 12h30, despencando no cânion do Lago de Furnas, uma das principais atrações turísticas da região. Rapidamente imagens gravadas por quem estava em embarcações menos afetadas invadiram as redes sociais. O episódio causou a morte do piloto e de nove turistas que estavam em uma lancha fortemente atingida. Outras 27 pessoas ficaram feridas. Desde o dia do desastre os passeios de lancha estão suspensos.

O inquérito da Polícia Civil foi conduzido pelo delegado regional da cidade de Passos (MG), Marcos Pimenta. Ele explicou que irregularidades nas atividades desenvolvidas no cânion também foram identificadas. No entanto, elas não têm nexo causal com a queda do bloco.

Entre as irregularidades encontradas está a ausência do pier de fiscalização, previsto em decreto da prefeitura que permitia a liberação de 40 embarcações na área do cânion. A estrutura teria desaparecido por ação de vândalos e não foi recuperada. No entanto, a Polícia Civil entende não haver relação entre essa situação e a tragédia. No dia da queda do bloco, havia oito embarcações e uma moto aquática na área do cânion.

 

Agência Brasil

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Polícia identifica 5 dos 10 mortos da tragédia em Capitólio (MG); Vítimas são de MG e SP

 

Polícia Civil de Minas Gerais divulgou neste domingo, 9, o nome de cinco das dez vítimas do acidente em Capitólio, no qual uma rocha se desprendeu e atingiu quatro lanchas. Trata-se de Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG), Camila Silva Machado, de 18 anos, natural de Paulínia (SP) e Maycon Douglas de Osti, de 24 anos, natural de Campinas (SP). Os três corpos já foram liberados aos familiares. Outras duas vítimas, Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, natural de Anhumas (SP) e a esposa, Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG), ainda estão no Instituto Médico Legal (IML). Segundo a polícia, os dez mortos estavam na lancha “Jesus”, se conheciam e estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra.

O médico-legista Marcos Amaral afirmou que houve “trauma de altíssima energia”. Devido à situação dos corpos, estão sendo aplicados os mesmos protocolos adotados no caso das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho. “As identificações podem ser feitas por DNA, comparação de radiografias e arcada dentária, e por digitais”, afirmou. O delegado responsável pelo caso, Marcos Pimenta, ressaltou que a prioridade da polícia neste momento é a identificação das vítimas.

 

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Sobe para 10 número mortos em desabamento de paredão no cânion de Capitólio

 

As equipes de buscas encontraram mais dois corpos de vítimas do desabamento de um paredão no cânion de Capitólio, em Minas Gerais. A informação foi repassada durante coletiva de imprensa na tarde deste sábado pelo Corpo de Bombeiros.

 

De acordo com os bombeiros, partes de corpos foram encontrados e encaminhados para a Polícia Civil da região, responsável pela identificação das vítimas.

 

As buscas continuam, sem prazo para serem encerradas, as equipes continuarão no local em busca de mais fragmentos de corpos, pertences das vítimas e dos restos de uma embarcação que naufragou.

 

Uma força-tarefa foi montada para realizar as buscas das vítimas, desde às 5h da manhã de hoje, trabalham nas operações, 50 militares entre bombeiros militares e militares da Marinha do Brasil e 11 mergulhadores, estão sendo utilizadas 4 lanchas e 3 motos aquáticas da Marinha e dos bombeiros além de 7 viaturas.

 

A queda do paredão ocorreu por volta do meio-dia deste sábado (8) e atingiu quatro barcos com turistas. As vítimas foram levadas para hospitais das cidades de Passos, Piumhi e São José da Barra. De acordo com informações da corporação, vinte e sete pessoas já foram atendidas em unidades de saúde e liberadas.

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Bombeiros encontram oitava vítima em Capitólio (MG); Buscas por duas pessoas continuam

 

O Corpo de Bombeiros encontrou na manhã de hoje (9) a oitava vítima da tragédia em Capitólio, cidade turística de Minas Gerais, a cerca de 300 km de Belo Horizonte. Ontem (8), uma rocha se desprendeu de um paredão e atingiu quatro lanchas com turistas. Sete corpos já haviam sido localizados no sábado.

A operação de busca com mergulhadores foi reiniciada às 5h deste domingo. Chove bastante no local. Segundo o major Rodrigo Castro, a oitava vítima era um homem e o corpo estava submerso. Ele foi resgatado, levado para o posto de comando e passará pelo trabalho de identificação. Duas pessoas continuam desaparecidas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, 50 militares trabalham na operação hoje, entre membros da corporação e da Marinha do Brasil. Onze mergulhadores ajudam na busca aos desaparecidos.

Deu no UOL

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Marinha vai abrir inquérito para investigar acidente em Capitólio (MG)

Acidente ocorreu por volta das 11h deste sábado (8)

 

A Marinha do Brasil informou que vai abrir um inquérito para investigar as causas da queda de uma estrutura rochosa em pelo menos quatro lanchas na região dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais, na manhã deste sábado (8). Até por volta das 20h, o Corpo de Bombeiros de MG já havia confirmado a morte de sete pessoas, além do atendimento a cerca de 30 vítimas. Outras 20 pessoas ainda são consideradas desaparecidas.

Em nota, a Marinha informou que tomou conhecimento do acidente na manhã deste sábado e deslocou equipes de busca e salvamento para o local imediatamente. “Um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente/fato ocorrido”, detalhou.

Segundo o órgão das Forças Armadas, equipes foram “prestar o apoio necessário às tripulações envolvidas no acidente, no transporte de feridos para a Santa Casa de Capitólio, e no auxílio aos outros órgãos atuando no local”.

Desmoronamento

desmoronamento de uma rocha ocorreu por volta das 11h deste sábado (8). Nesse momento, diversas lanchas ocupavam o espelho d’água, que é um dos pontos turísticos de Capitólio, região que fica a 293 km de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao menos quatro embarcações foram atingidas.

Imagens mostram o momento em que a estrutura cai. É possível ver que uma das lanchas atingidas tenta acelerar no momento em que a pedra começa a cair. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o acidente teria relação com uma tromba d’água.

Apoio aos familiares

Ao ser informado por jornalistas sobre a tragédia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) destacou que as famílias das vítimas precisam ser confortadas. “É preciso confortar os familiares que estão esperando o aparecimento dos corpos. É uma coisa que a gente pode fazer com a Marinha e, com certeza, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. O [governador Romeu] Zema também deve estar tomando alguma providência no sentido de confortar esses familiares”, disse o presidente.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se solidarizou com as famílias das vítimas mortas no acidente. “Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. Os trabalhos de resgate ainda estão em andamento. Solidarizo com as famílias neste difícil momento. Seguiremos atuando para fornecer o apoio e amparo necessários”, escreveu o governador.

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Acidente com queda de rochas em Capitólio (MG), apesar dos avisos do perigo iminente, não conseguem evitar morte de 7 pessoas; Veja o Vídeo

 

 

Um paredão desabou e caiu em cima de três lanchas na região dos cânions em CapitólioMinas Gerais, neste sábado, 8. Segundo comitê de crise montado pelo governo do Estado, foram confirmadas sete mortes (pelo menos dois homens, que não tiveram a identidade divulgada). Pelo menos 31 pessoas ficaram feridas, e o Corpo de Bombeiros ainda busca por 3 desaparecidos, sem previsão de término das operações. De acordo com o porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara, duas das embarcações atingidas afundaram. Pelo menos três crianças estavam no passeio. Elas foram socorridas e passam bem. Vinte e três pessoas foram atendidas na Santa Casa de Capitólio e já receberam alta. Também foram liberados os quatro pacientes que receberam cuidados na Santa Casa de São José da Barra. Duas vítimas estão na Santa Casa de Piumhi com fraturas expostas. Outras duas vítimas foram levadas para a Santa Casa de Passos. Ambas estão em estado estável.

Segundo os Bombeiros, o acidente ocorreu por causa de uma “cabeça d’água” junto com pedras. “É um local que tem um tipo de rocha mais suscetível a processos erosivos e de intempéries. Como a gente tem chuvas muito intensas neste mês, aparentemente teve uma aceleração considerável desse processo erosivo, que acabou gerando o desprendimento dessa rocha”, explicou Aihara em entrevista ao Headline News, da Jovem Pan. Em nota, a Marinha do Brasil informou que um inquérito será aberto para investigar as causas do acidente. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que as pedras atingem os barcos.