Notícias

Saiba o que é câncer inguinal, doença que acometeu o cantor Anderson Leonardo, do Molejo

Saiba o que é câncer inguinal, doença que acometeu o cantor Anderson Leonardo, do Molejo
Foto: Arquivo/Reprodução

 

Anderson Leonardo, líder do grupo Molejo, que faleceu nesta sexta-feira aos 51 anos, foi diagnosticado com câncer inguinal em outubro de 2022. Após anunciar sua aparente recuperação em janeiro de 2023, o cantor precisou retomar o tratamento em maio do mesmo ano. O artista estava sob cuidados médicos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Unimed, sediado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Com uma carreira musical iniciada em 1993, Anderson se destacou com hits que marcaram os anos 1990, como “Personal Trainer”, “Brincadeira de Criança”, “Dança da Vassoura” e “Cilada”, conquistando o coração do público brasileiro com seu jeito irreverente, com um jeito leve de animar os palcos.

Entendendo o câncer inguinal

Saiba o que é câncer inguinal, doença que acometeu o cantor Anderson Leonardo, do Molejo 1
Foto: RCP/Medea

Embora não seja um tipo específico de câncer, o termo “câncer inguinal” refere-se a diversos tipos de tumores que afetam a região da virilha.

Geralmente, cânceres originários de áreas próximas, como genitais ou coxas, podem se estender até a virilha. No entanto, é possível que um câncer tenha sua origem diretamente na região inguinal.

Sintomas e tratamento

Os principais sintomas incluem o surgimento de nódulos na área da virilha. No entanto, nem todo nódulo nessa região está relacionado a um câncer, podendo ser resultado de inflamações. Um médico deve ser consultado para um diagnóstico preciso.

Outro sintoma comum é o inchaço assimétrico, afetando apenas uma das pernas.

O tratamento varia de acordo com o tipo e estágio do câncer, podendo envolver quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou cirurgias. A imunoterapia, segundo especialistas, tem sido cada vez mais utilizada. O método fortalece o sistema imunológico no combate ao tumor, sendo uma opção moderna especialmente para carcinomas, como certos cânceres de pele e do pênis.

Deu no Conexão Política

Notícias

Médicos alertam para o ‘assustador’ crescimento do câncer colorretal em pessoas de até 50 anos

Casos de câncer colorretal preocupa médicos
Foto RCP/Medea

 

Médicos do mundo inteiro estão preocupados com o crescente número de casos de câncer colorretal em pessoas com menos de 50 anos. Profissionais de saúde entrevistados pela BBC News Brasil relataram o cenário global como ‘assustador’, ‘preocupante’, ‘problema global’ e ‘alerta mundial’.

O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso e o reto, tem sido uma das doenças mais pontuais na saúde e na qualidade de vida. Nas últimas décadas, especialistas observaram uma tendência preocupante: embora os casos entre os mais velhos tenham permanecido relativamente estáveis, representando a maioria dos pacientes, as taxas entre os mais jovens aumentaram expressivamente.

O oncologista clínico Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or, relata que, em comparação com as taxas de 30 anos atrás, alguns estudos indicam um aumento alarmante de até 70% na incidência de câncer colorretal em pacientes jovens. A tendência levanta sérias preocupações sobre a saúde dessa faixa etária e requer uma análise aprofundada das causas subjacentes.

Em um relatório recente da Sociedade Americana de Câncer, é apontado um aumento alarmante nos casos de câncer colorretal entre pacientes com menos de 55 anos nos Estados Unidos. Em 2019, 20% dos diagnósticos desse tipo de tumor ocorreram nessa faixa etária, representando o dobro do registrado em 1995. Os dados foram acompanhados por um crescimento anual de cerca de 3% na detecção de casos avançados.

As estatísticas americanas projetaram 19,5 mil novos casos e 3,7 mil mortes por câncer colorretal entre os mais jovens em 2023. Tendências semelhantes foram observadas em vários países europeus, incluindo o Reino Unido.

Para entender se o Brasil enfrentava uma situação semelhante, a BBC News Brasil consultou o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A epidemiologista Marianna Cancela, pesquisadora titular da Vigilância e Análise de Situação da Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do Inca, analisou as taxas de incidência de câncer colorretal no país entre 2000 e 2017. Ela confirmou um aumento nos casos desse tumor em todas as faixas etárias, especialmente entre homens de 20 a 49 anos. Cancela destacou que, embora ainda não seja estatisticamente expressivo entre mulheres mais jovens, também há uma tendência de crescimento.

Além disso, pesquisas recentes de Marianna apontam que o Brasil pode não cumprir as metas da ONU de redução das mortes prematuras por câncer, com exceção do câncer colorretal, que continua a projetar um aumento nas taxas de mortalidade futura, tanto para homens quanto para mulheres. Um segundo estudo da pesquisadora demonstrou como esse tipo de câncer vem ganhando cena no país, passando de uma posição menos relevante para uma das principais causas de anos de vida produtiva perdidos. Em um levantamento publicado em 2019, foi evidenciado um aumento de aproximadamente 15% na incidência do câncer colorretal entre os mais jovens ao longo de 10 anos, embora ele suspeite que esse número possa ser subestimado.

Diante da escalada, os especialistas brasileiros estão agora empenhados em uma análise mais detalhada das estatísticas disponíveis no país, visando avaliar se são necessárias medidas adicionais para proteger essa população mais jovem contra o câncer colorretal.

Para o oncologista Samuel Aguiar Jr., líder do Centro de Referência de Tumores Colorretais do A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo, a realidade é preocupante e assustadora. “Já virou normal ver pessoas jovens, de 35 ou 40 anos, chegarem no consultório com o diagnóstico desse tumor”, relata ele.

O profissional frisa que o que preocupa mais não é apenas a frequência dos casos, mas também o impacto que o câncer colorretal tem em pessoas jovens, como observa Alexandre Jácome, membro do Comitê de Tumores Gastrointestinais Baixos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc).

“Estamos falando de indivíduos que estão na idade de se estabilizar no emprego, de casar, de ter o primeiro filho… Ou seja, há uma série de sonhos que ainda não foram realizados”, ressalta Jácome.

Diante desse assunto tão sério, surge a pergunta: o que está por trás desse aumento alarmante de casos entre os jovens? Embora haja várias hipóteses, nenhuma delas foi confirmada até o momento, conforme explica Paulo Hoff. Uma das teorias sugere que as mudanças drásticas no estilo de vida, como a transição de uma sociedade agrária e rural para uma urbana, contribuíram para o aumento do câncer colorretal, com dietas baseadas em produtos ultraprocessados e menos alimentos naturais, além de um estilo de vida mais sedentário.

“Sabe-se que o sobrepeso e a obesidade são fatores relacionados a esse tumor, e os quilos extras são um problema cada vez mais comum”, complementou Aguiar Jr. Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos, tanto em tratamentos médicos quanto na produção pecuária, também é levantado como uma possível influência nesse cenário preocupante, reiterou Alexandre Jácome.

A incidência veloz entre os mais jovens está modificando os programas de detecção precoce em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, as autoridades de saúde começaram a recomendar exames preventivos para pessoas com mais de 45 anos, em vez dos 50 anos anteriores.

No Brasil, embora não haja um programa público de rastreamento específico para o câncer colorretal como o existente para o câncer de mama ou de útero, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) está debatendo a implementação de um programa para essa doença, previsto para ser lançado nos próximos meses.

Na avaliação de Marianna Cancela, esse debate é mais do que necessário. “Observamos um aumento na incidência e uma necessidade de rastreamento”, diz ela.

No caso do câncer colorretal, dois testes principais são utilizados: o exame de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. O primeiro investiga a presença de sangue nas fezes, indicando a necessidade de investigação adicional, enquanto a colonoscopia permite uma visualização direta do interior do intestino. A colonoscopia é considerada o padrão ouro devido à sua alta sensibilidade na detecção de lesões, mas sua disponibilidade e o desconforto associado a ela podem ser limitantes. Por outro lado, o exame de sangue oculto nas fezes é mais acessível e fácil de realizar, servindo como uma triagem eficaz.

Para os especialistas, um modelo de triagem combinada, em que o exame de sangue oculto nas fezes é realizado como primeira etapa e a colonoscopia é reservada para casos positivos, pode ser uma abordagem eficiente e econômica. Isso permitiria o uso mais eficaz dos recursos, direcionando testes mais invasivos apenas para aqueles que realmente necessitam. Enquanto os casos de cancerígenos avançam entre a juventude, respostas apresentadas pela medicina oferecem esperança. Cirurgias mais avançadas e novos medicamentos estão melhorando significativamente o prognóstico dessa doença.

“As técnicas cirúrgicas e os medicamentos têm desempenhado um papel crucial no tratamento do câncer colorretal”, pontua Paulo Hoff. “Com detecção precoce, as chances de cura ultrapassam 95%.” Mesmo em casos avançados, onde a doença se espalhou, conhecida como metástase, as taxas de sobrevivência melhoraram drasticamente. “Houve uma mudança notável nas últimas décadas”, sustenta o profissional.

“O diagnóstico de câncer colorretal metastático, que costumava ser uma sentença de morte, agora tem uma perspectiva muito mais positiva. A expectativa de vida aumentou três a quatro vezes desde os anos 1990”, reitera.

Ao falar sobre os sinais, Samuel Aguiar Jr. frisou a importância da conscientização sobre os sintomas intestinais. “Sangramento nas fezes, alterações no ritmo intestinal, cólicas abdominais – qualquer sinal de desconforto digestivo deve ser investigado, independentemente da idade”, explica o oncologista. “Não ignore esses sintomas”, adverte Aguiar Jr. “A saúde intestinal é fundamental e merece atenção, independentemente da idade”, adverte.

Informação da BBC

Saúde

Casa Durval Paiva alerta sobre os principais sinais e sintomas do Osteossarcoma

 

O osteossarcoma é um tumor maligno, identificado, principalmente, em adolescentes e adultos jovens. Ele é agressivo e de crescimento rápido, se não for tratado no início, tende a metastatizar. Sua principal incidência se dá em ossos longos, sendo o mais comum no fêmur, que corresponde a 80% dos casos, e a tíbia, especialmente na região do joelho, mas acomete, também, ossos da face, esqueleto axial e pelve.

Seus sintomas variam, mas, geralmente, o primeiro sintoma é dor nos ossos ou articulações, com a presença de nódulo, inchaço ou sensibilidade perto de uma articulação. A área também pode ficar quente e avermelhada, fazendo com que o indivíduo passe a andar mancando. Além disso, a região fica suscetível a fraturas, após acidentes banais ou atividades normais. Como o paciente, geralmente, é adolescente, é muito comum que ela seja confundida com “dor de crescimento”, o que retarda seu diagnóstico. Por isso, nesses casos, o ideal é que seja feito um raio-x, que pode confirmar ou descartar a suspeita de tumor ósseo.

Integrando as atividades da Campanha do Diagnóstico Precoce 2024, a Casa Durval Paiva está realizando um trabalho intensivo de divulgação de sinais e sintomas dos cânceres que mais acometem crianças e adolescentes. Entre elas, lives, capacitações, sensibilizações e divulgação nas redes da instituição.

É imprescindível estar atento aos sinais e sintomas, em caso de suspeita, procure um médico. As chances de cura do câncer infantojuvenil são de até 80%, se for diagnosticado precocemente. Conheça outras ações e projetos desenvolvidos pela Casa em www.casadurvalpaiva.org.br ou nas redes sociais da instituição (@casadurvalpaiva).

Notícias

OMS: Mortes por câncer no Brasil devem subir quase 100% nos próximos anos

Medicamento surpreende comunidade científica ao eliminar câncer em 100% dos  casos

 

As recentes projeções da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam um cenário preocupante para o Brasil no que diz respeito ao câncer. O país pode esperar cerca de 554 mil mortes por câncer em 2050, representando um aumento de 98,6% em relação aos 279 mil óbitos registrados em 2022.

Além disso, a expectativa é de que o Brasil enfrente 1,15 milhão de novos casos de câncer até 2050, o que seria 83,5% mais do que os 627 mil casos identificados em 2022.

Este levantamento, que faz parte de uma pesquisa mais ampla sobre financiamento de serviços oncológicos e cuidados paliativos, abrangeu 115 países e utilizou dados de 2022 para demonstrar que a incidência e mortalidade por câncer estão em uma trajetória ascendente globalmente.

Para 2050, a IARC projeta que haverá 35 milhões de novos casos de câncer mundialmente, um salto de 77% em relação aos 20 milhões de casos em 2022. Essa aceleração é atribuída ao envelhecimento e ao aumento da população mundial, bem como a uma maior exposição a fatores de risco conhecidos, incluindo tabaco, álcool, obesidade e poluição atmosférica.

Dados por tipo de câncer em 2022

As novas estimativas do Observatório Global do Câncer, operado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), revelam que dez tipos de câncer foram responsáveis por aproximadamente dois terços de todos os novos casos e óbitos por câncer globalmente em 2022. Esses dados abrangem 185 países e 36 tipos diferentes de câncer.

O câncer de pulmão liderou a lista como o tipo mais comum mundialmente, com 2,5 milhões de novos casos, o que representa 12,4% do total. Em seguida, vem o câncer de mama feminino, com 2,3 milhões de casos (11,6%), e o câncer colorretal, com 1,9 milhão de casos (9,6%). O câncer de próstata registrou 1,5 milhão de casos (7,3%), e o câncer de estômago teve 970 mil casos (4,9%).

Além disso, o câncer de pulmão foi a maior causa de morte, com 1,8 milhões de óbitos (18,7% do total), seguido pelo câncer colorretal, com 900 mil mortes (9,3%), câncer de fígado, com 760 mil (7,8%), câncer de mama, com 670 mil (6,9%) e câncer de estômago, com 660 mil mortes (6,8%).

Desigualdade entre países no acesso a serviços

A pesquisa conduzida pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) revelou que, apesar do aumento nos casos e mortes por câncer, somente 39% dos países analisados no estudo incluem o tratamento oncológico como parte dos serviços de saúde universalmente disponíveis para todos os cidadãos. Ainda mais, apenas 28% desses países oferecem serviços de cuidados paliativos a pacientes que necessitam.

Esses achados sublinham um “impacto desproporcional nas populações carentes” e destacam uma “necessidade urgente de enfrentar as desigualdades no câncer em todo o mundo”, conforme apontado em um comunicado da IARC. A disparidade no acesso ao tratamento e aos cuidados paliativos evidencia as significativas lacunas na saúde global e a importância de políticas que promovam a equidade no cuidado oncológico.

Deu no Conexão Política

Notícias

Já lavou hoje? Brasil registra mais de 600 amputações de pênis por ano

Já lavou hoje? Brasil registra mais de 600 amputações de pênis por ano –  São Bento em Foco – Noticias de São Bento – Paraíba – Brasil

 

Nos últimos 10 anos, o Brasil testemunhou mais de 6 mil procedimentos de amputação peniana, resultando em uma média anual superior a 600 casos, conforme apontado por um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), baseado em informações do Ministério da Saúde.

Durante esse período, a amputação de pênis foi adotada como medida de tratamento em cerca de três a cada 10 pacientes diagnosticados com estágios avançados de câncer peniano, uma situação que, de acordo com a SBU, poderia ser prevenida com práticas simples, como hábitos adequados de higiene e a vacinação contra o HPV.

O Dr. Maurício Dener Cordeiro, coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU, destaca que o número alarmante de amputações está principalmente relacionado à falta de informação. Ele enfatiza que muitos homens desconhecem a possibilidade de desenvolver câncer no pênis, o que resulta na ausência de busca por especialistas e, consequentemente, em diagnósticos tardios.

É importante ressaltar que, quando detectado em estágio inicial, o câncer peniano apresenta altas taxas de cura e pode ser tratado de maneira menos invasiva. Em situações precoces, o tumor é restrito à camada superficial da pele e não afeta estruturas mais profundas, permitindo a remoção apenas da área afetada, sem a necessidade de amputação completa.

A amputação é considerada em situações extremas, sendo o câncer peniano geralmente uma infecção crônica do prepúcio, a pele que cobre a glande (a cabeça do pênis). Inicialmente, manifesta-se como uma ferida que não cicatriza e evolui para uma úlcera ou lesão grave. Uma das causas comuns é a falta de higiene adequada na região, favorecendo a proliferação de fungos e bactérias.

O Dr. Maurício destaca a importância da higiene diária, especialmente durante o banho, recomendando a retração do prepúcio, exposição da glande e lavagem da região com água e sabão. Pacientes com fimose, caracterizada pela dificuldade na exposição da glande, estão mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença, podendo considerar a remoção cirúrgica do prepúcio para facilitar a higienização.

Deu no Estadão

Notícias

Casos de câncer devem aumentar em 77% até 2050, diz OMS

OMS

 

De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 deve ocorrer um aumento de 77% em casos de câncer. Já o Instituto Nacional de Câncer projeta cerca de dois milhões de novos casos entre 2023 e 2025, o que representa um aumento de cerca de 10% em relação a 2022.

câncer de pele não melanoma é o tipo mais comum no país, representando quase um terço de todos os casos. A busca por novas terapias para o tratamento do câncer tem sido estimulada pelo aumento no número de casos da doença no Brasil.

Um levantamento mostrou que as vendas de medicamentos oncológicos aumentaram em 30% entre 2021 e 2022. A pesquisa clínica tem desempenhado um papel importante nesse avanço, oferecendo aos pacientes com câncer oportunidades valiosas de tratamento e melhorias na qualidade de vida.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Dia Mundial de Combate ao Câncer conscientiza população para diagnóstico precoce

 

Com o intuito de aumentar a conscientização sobre o câncer, no proximo domingo (4) é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, doença que em muitos casos pode ser tratada e curada, principalmente quando o diagnóstico é precoce. De acordo com o levantamento Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, o Rio Grande do Norte terá até 2025 uma estimativa de 34 mil novos casos de câncer. No Brasil, são 704 mil novas ocorrências a cada ano.

Alguns fatores de risco podem aumentar o desenvolvimento da doença. Hábitos não saudáveis como tabagismo, consumo de álcool, obesidade, alimentação incorreta, infecção pelos vírus HPV ou HIV, dentre outros, em conjunto, se somam para aumentar as chances de um indivíduo desenvolver o câncer. O tratamento da doença é individualizado de paciente para paciente, assim, cada caso tem um protocolo personalizado. As estratégias mais eficazes podem envolver combinações de tratamento como: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia.

Segundo o oncologista clínico do Hospital Promater, Pedro Victor Nogueira, o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento e “para aumentar as chances de cura do paciente está diretamente relacionada ao estágio da doença e ao diagnóstico. Ou seja, quanto antes for descoberto, maiores serão as chances de tratamento eficaz. Atualmente, o principal fator para a cura é o diagnóstico precoce, por isso, cuide-se e previna-se”, enfatiza o médico.

O Hospital Promater possui uma gama de exames de imagem que são utilizados para o diagnóstico do câncer, além de uma equipe qualificada de oncologistas clínicos, nutricionista, psicólogos, cirurgiões e enfermeiros, em uma atuação multidisciplinar que ajuda os pacientes a se recuperarem com mais humanidade e conforto.

Felizmente, na medicina atual, existem excelentes tratamentos promissores para a doença, o que aumenta as chances de cura e sobrevivência dos pacientes oncológicos.

Notícias

Veja 4 sintomas sutis de câncer de intestino que quase ninguém conhece

sefa ozel/istock

 

Mudanças intestinais são os sintomas mais conhecidos do câncer de intestino. No entanto, pode haver um sinal mais sutil associado à doença já que algumas pessoas podem apresentar anemia – uma redução no número de glóbulos vermelhos no sangue.

Isso acontece porque a pessoa pode estar sangrando internamente em decorrência do tumor. Outros sintomas associados à anemia, que muitas vezes não ganham a devida importância, também podem ser relatados:

Fadiga
Falta de ar
Batimentos cardíacos perceptíveis (palpitações cardíacas)
Pele pálida

Além disso, outros sinais e sintomas costumam aparecer quando o câncer já está avançado. Nessa fase, a pessoa pode apresentar:

Dor de estômago ou dores de gases frequentes
Mudança nos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia)
Sangue nas fezes
Fraqueza
Fezes pretas ou de cor escura
Perda de peso inexplicada sem nenhum esforço

Apesar disso, no estágio inicial da doença não é comum a ocorrência dos sintomas, por isso é fundamental a realização de exames preventivos para a detecção precoce.

Câncer de intestino: a importância do exame preventivo

Segundo o Ministério da Saúde, o exame preventivo para a população geral é recomendado a partir dos 50 anos de idade.

Apesar disso, em casos de histórico familiar, deve-se iniciar o rastreamento mais cedo. Porém, quando alguma mudança inexplicada é notada, é crucial procurar ajuda médica, independentemente da idade.

O rastreamento pode incluir exame de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. O primeiro é um exame laboratorial simples que ajuda a identificar pequenos sangramentos nas fezes, invisíveis a olho nu, causados por pólipos e tumores de intestino.

A colonoscopia é um procedimento usado para procurar alterações no intestino grosso (cólon) e no reto. Além de diagnosticar, o exame é capaz de tratar essas eventuais lesões identificadas. Dessa forma, ajuda a evitar que elas se transformem em câncer.

Fonte: Catraca Livre

Notícias

Instituto Nacional de Câncer faz alerta e recomenda evitar consumo de qualquer adoçante artificial

 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) veiculou uma nota sugerindo que o consumo do aspartame, que é um dos adoçantes artificiais mais comuns do mundo, deve ser evitado.

A nota se dá depois que um órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que o produto é “possivelmente cancerígeno”, apesar de sinalizar que há limite seguro para ingestão.

Em reação, o Inca orienta “evitar o consumo de qualquer tipo de adoçante artificial e adotar uma alimentação saudável, ou seja, baseada em alimentos in natura e minimamente processados e limitada em alimentos ultraprocessados”.

O instituto diz que é preciso cautela, dado que crescimento “dramático da exposição da população a esses agentes, coincidindo com o aumento da obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis”.

O aspartame é um dos adoçantes mais utilizados no mundo, como em refrigerantes da Coca-Cola, além de outros produtos, a exemplo da gomas de mascar.

Deu no Conexão Política

Saúde

Alerta: Estas duas sensações ao fazer xixi podem indicar câncer

Alerta: Estas duas sensações ao fazer xixi podem indicar câncer

 

Associado a uma alteração das células que provoca mutações no material genético, o câncer é uma doença complexa ligada a uma variedade de apresentações clínicas. Muitas vezes ocorridas em situações cotidianas como, por exemplo, no banheiro.

Isso porque, de acordo com especialistas, várias formas da doença se manifestam por meio de alterações na cor ou na consistência do xixi. Sensações ao urinar também podem ser relatadas.

Câncer X Xixi

Um dos principais sinais de alerta para o câncer de bexiga é a presença de sangue na urina, que pode ser visível a olho nu ou apenas detectada microscopicamente em exames.

Hematúria, nome dado à presença de sangue no xixi, também é relatada em indicativos de tumores do rim e na próstata. No entanto, nem sempre está ligada a câncer, uma vez que a condição pode ser causada por cálculos urinários e cistite e certos medicamentos.

Já o câncer de bexiga, além do sangue na urina, pode ainda causar sensações como urgência em urinar, mesmo quando a bexiga não está cheia. A condição, inclusive, é relatada em muitos casos.

Outros sinais menos comuns associados à doença são a sensação de queimação durante a micção, vontade de urinar muitas vezes durante a noite, sentir vontade de urinar e não conseguir e ainda sentir dor lombar.

Por isso, na presença desses sintomas, é importante consultar um médico.

O que é o câncer de bexiga?

O câncer de bexiga é um tipo de tumor que pode se desenvolver em diferentes partes da bexiga. É uma condição que pode afetar pessoas de todas as idades e sexos, mas é mais comum em homens do que em mulheres.

De acordo com o Ministério da Saúde, a detecção do câncer de bexiga pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

 

Informações do Catraca Livre