Saúde

Em fase de teste, paciente inglês é o primeiro a receber nova vacina contra câncer de pele

Nesta sexta-feira (26), começou a terceira e última fase dos estudos clínicos da primeira vacina contra o câncer de pele melanoma, no Reino Unido. Foram divulgadas as imagens do primeiro paciente do mundo recebendo o imunizante. A injeção utiliza uma técnica semelhante à das primeiras vacinas da Covid, a mRNA. Ela é adaptada conforme as células de cada pessoa e tem potencial para ser usada também na prevenção de cânceres de pulmão, rins e bexiga. O primeiro homem a fazer parte desse avanço da medicina foi o músico Steve Young, 52 anos. Ele foi diagnosticado com um melanoma em estágio II em sua cabeça, que foi removido em 2023. A vacina pode reduzir as chances de um retorno do câncer em seu organismo.“Sinto-me sortudo por fazer parte deste ensaio clínico. Esta é a minha melhor chance de parar o câncer e tomar este imunizante foi um dos melhores dias da minha vida”, disse Steve em entrevista ao University College London Hospitals, instituição de saúde que está liderando os ensaios clínicos da vacina no Reino Unido.

Como a vacina funciona?

O imunizante é produzido pelas farmacêuticas Moderna e Merck/MSD. Ele deve ser usada com o medicamentoKeytruda, um imunoterápico que potencializa sua prevenção. Nos testes de fase 2, o risco de morte por um retorno do tumor em três anos diminuiu em 44% em comparação com as pessoas que usaram apenas o remédio. “Esta vacina é um marco empolgante para visualizarmos como a terapia individualizada pode potencialmente transformar o tratamentoda forma mais grave de câncer de pele no futuro”, disse o vice-presidente sênior da Moderna, Kyle Holen, em comunicado à imprensa. Assim como Steve, outros mil pacientes receberão o imunizante em todo o mundo nesta terceira fase do estudo, que deve durar pelo menos até 2026. Não há previsão de chegada de medicamento ao Brasil.

Deu na JP News

 

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Câncer de pele: vacina inédita contra melanoma pode ser lançada em 2025, diz farmacêutica Moderna

 

O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, disse à AFP que a vacina experimental contra o melanoma que sua companhia desenvolveu pode estar disponível em apenas dois anos, o que representaria um passo histórico contra a forma mais grave de câncer de pele.

Estima-se que, apenas em 2020, ocorreram, em nível mundial, 325 mil novos casos e 57 mil mortes pela doença. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o Brasil são de 8.980 casos e 1.832 mortes por ano

— Acreditamos que, em alguns países, o produto poderia ser lançado com aprovação acelerada até 2025 — afirmou em uma entrevista.

Diferentemente das convencionais, as chamadas vacinas terapêuticas tratam uma doença, em vez de preveni-la. Mas também atuam treinando o sistema imunológico do corpo humano contra o agente invasor.

Atualmente, as vacinas terapêuticas representam uma verdadeira esperança em oncologia, uma “imunoterapia 2.0”, segundo Bancel.

Os projetos da Moderna receberam um impulso nesta quinta-feira com os últimos resultados dos ensaios clínicos, que mostram uma melhora nas possibilidades de sobrevivência, graças à vacina.

A tecnologia utilizada é o RNA mensageiro (RNAm), que demonstrou ser muito eficaz contra as formas graves de Covid-19.

Em um estudo, do qual participaram 157 pessoas com melanoma avançado, a vacina da Moderna, em combinação com o fármaco de imunoterapia Keytruda, do laboratório MSD, reduz o risco de recorrência, ou de morte, em 49% dos casos durante um período de três anos, em comparação com a administração exclusiva do Keytruda.

Em 2022, a Moderna já havia anunciado resultados de acompanhamento de dois anos que mostraram uma redução do risco de 44%.

— A diferença na sobrevivência está crescendo. Quanto mais passa o tempo, mais se vê essa vantagem — disse Bancel, explicando que a taxa de efeitos colaterais não havia aumentado. — Temos uma a cada duas pessoas que sobrevive, em comparação com o melhor produto do mercado, o que, em oncologia, é enorme.

Em busca de uma aprovação rápida

Os ensaios clínicos existentes podem constituir a base para a aprovação condicional da vacina, conhecida como ARNm-4157m, afirmou Bancel.

Neste cenário, um estudo mais amplo, de “fase 3”, do qual participarão mil pessoas e que a Moderna fará em 2024, poderia confirmar a autorização condicional anterior.

Tanto a Food and Drug Administration dos Estados Unidos (FDA, equivalente à Anvisa no Brasil) como a Agência Europeia de Medicamentos colocaram a terapia em uma via de revisão acelerada.

O desenvolvimento da vacina começa com o sequenciamento do genoma do tumor de cada paciente e a identificação de mutações específicas para codificar. Trata-se de um exemplo de medicina “individualizada” adaptada “apenas à pessoa tratada”, afirmou Bancel.

Para se preparar para o lançamento da vacina no mercado, a Moderna está construindo uma nova fábrica em Massachusetts para ter um fornecimento abundante, um requisito da FDA.

Na última segunda-feira, a companhia anunciou o começo de um ensaio de “fase 3” para uma vacina RNAm contra o câncer de pulmão e está estudando outros tipos de tumores.

A esperança de Bancel é combinar essas vacinas contra o câncer com “biópsias líquidas”, testes inovadores que detectam sinais de tumores pela análise de sangue, e que começaram a estar disponíveis nos Estados Unidos.

Quanto mais rápido puder se detectar o câncer, melhor funcionarão os novos medicamentos da Moderna, afirma Bancel.

Outras empresas, como a BioNTech, também estão trabalhando em vacinas terapêuticas individualizadas contra o câncer.

Fonte: O Globo

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Vacina contra câncer de pele mais letal entra na última fase de teste; saiba como funciona

 

As farmacêuticas Moderna e MSDanunciaram que o tratamento conjunto que estão desenvolvendo contra o melanoma, o tipo mais letal de câncer de pele, irá para a terceira e última fase de testes clínicos. Ele inclui uma nova vacinae um medicamento já utilizado contra a doença.

Serão recrutadas aproximadamente 1.089 pessoas maiores de 18 anos em cerca de 25 países para os testes. As primeiras inscrições já começaram na Austrália, segundo a nota conjunta das empresas. A pesquisa deve levar mais de um ano para ser concluída.

Dados de um estudo intermediário em 157 pacientes indicaram que a combinação da vacina com a imunoterapia Keytruda reduziu o risco de recorrência ou morte em 44% em pacientes com melanoma quando comparada com a utilização apenas de Keytruda, conforme noticiou a agência de notícias “Reuters”.

Kyle Holen, vice-presidente sênior e chefe de desenvolvimento, terapêutica e oncologia da Moderna, classificou o início do estudo de fase 3 como “um marco empolgante e importante”.

Ele destacou que os laboratórios continuarão trabalhando em conjunto para “investigar como a terapia individualizada com neoantígenos pode potencialmente transformar o tratamento da forma mais grave câncer de pele”.

A Moderna e a MSD informaram que planejam expandir o programa para outros tipos de câncer, incluindo o de pulmão de células não pequenas.

 

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Vacina contra câncer de pele entra em fase final de testes

vacina da moderna

 

As empresas farmacêuticas Moderna e Merck Sharp and Dohme (MSD) devem iniciar a fase três dos testes de um imunizante de RNA Mensageiro depois que um estudo demonstrou que a vacina poderia ser usada contra um tipo agressivo de câncer de pele, o melanoma.

A vacina não é preventiva e os testes indicam que ela deve ser utilizada junto com o medicamento de imunoterapia Keytruda, já em uma fase avançada do tratamento, como explicou a Dra. Márcia Abade, diretora médica da MSD Brasil:

“A vacina é em combinação com o Keytruda, com pembrolizumabe, que é a imunoterapia da MSD. O que anima muito a gente é que houve um estudo de fase dois, um estudo de 157 pacientes, em que foi comparado pacientes que fizeram o uso dessa vacina associado ao pembrolizumabe, contra o pembrolizumabe sozinho, a imunoterapia sozinha, em pacientes que tinham alto risco dessa doença voltar. Eles já tinham o melanoma e o quando houve essa combinação contra a imunoterapia sozinha foi visto que houve 44% de redução do risco de recorrência, ou seja a redução do risco da doença voltar exatamente por conta da associação da imunoterapia com a vacina de RNA Mensageiro da Moderna”.

Deu na Jovem Pan