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Universidade pesquisa substância que induz à morte de células do câncer de mama; Saiba mais

 

Três professoras da UFF estão pesquisando substância que induz à morte de células do câncer de mama. O estudo é feito por meio de modificações químicas em quinolonas, estruturas presentes em antibióticos usados para o tratamento de diversas infecções bacterianas, por exemplo.

O estudo está sendo feito pelas pesquisadoras Fernanda Boechat, Maria Cecília Bastos e Letícia Villafranca: “Apesar de ter um protocolo de tratamento estabelecido, o câncer de mama ainda é uma doença muito importante para ser investigada, porque as células tumorais podem desenvolver resistência aos quimioterápicos existentes”, explica Fernanda.

Como se sabe, o câncer de mama é a primeira causa da morte por esse tipo de doença nas brasileiras, especialmente no sul e sudeste. Para cada ano de 2023 a 2025, foram estimados 73.610 casos novos, o que representa uma incidência de 41,89 casos por cem mil mulheres.

Fonte: O Globo.

Saúde

Minúsculo implante fez câncer de mama reduzir 90% em 14 dias

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O implante de uma bateria autocarregável permitiu que medicamentos destruíssem os tumores em apenas duas semanas – Foto: Freepik

 

 

Viva a ciência!

Cientistas descobriram que um minúsculo implante pode ser eficaz contra câncer de mama.  Uma bateria autocarregável, implantada em camundongos, permitiu que medicamentos destruíssem os tumores em apenas duas semanas, preservando a vida dos bichinhos!

O estudo mostrou que, após 14 dias, os tumores em animais que receberam a bateria e o tratamento HAP diminuíram em média 90%.

O estudo publicado nas revistas científicas South West News Service e New Scientist revelou que este sistema pode ser o caminho para cura da doença cuja perspectiva, em 2020, era atingir cerca de 2,3 milhões de casos novos, representando 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres.

Como funciona?

O implante feito pelos cientistas injeta água salgada na área afetada, fazendo com que a bateria consuma todo o oxigênio disponível. Isso cria uma condição conhecida como hipóxia, que destaca as células cancerígenas.

A bateria aumenta a eficácia dos medicamentos HAP (pró-drogas ativadas por hipóxia), que visam especificamente as células hipóxicas – com baixo teor de oxigênio.

Até então, nenhum HAP havia sido aprovado para uso clínico devido à falta de evidências de sua eficácia.

Tratamento revolucionário

A equipe de pesquisa da Universidade Fudan, em Xangai, China, implantou o dispositivo nas axilas de 25 camundongos com câncer de mama na tentativa de conseguir disponibilizar um tratamento revolucionário.

Quatro desses camundongos tiveram o desaparecimento completo do tumor! Em contraste, os tumores nos outros grupos de camundongos permaneceram do mesmo tamanho ou continuaram a crescer.

O professor Fan Zhang, autor principal do estudo, explicou que a bateria é capaz de consumir o oxigênio dentro do tumor.

“A bateria pode cobrir o tumor e consumir persistentemente o oxigênio dentro dele por mais de 14 dias, o que é muito mais do que os agentes anteriores que trabalhavam, geralmente, não mais que dois dias”, disse o pesquisador.

 

As imagens nos camundongos mostra que a bateria ataca as células cancerígenas de forma gradual. - Foto: Divulgação/Fudan University
As imagens nos camundongos mostram que o minúsculo implante da bateria ataca as células cancerígenas de forma gradual e pode reduzir o câncer de mama em 14 dias. – Foto: Divulgação/Fudan University

 

O que ainda falta

Porém, o professor Randall Johnson, da Universidade de Cambridge, levantou preocupações sobre o risco potencial de propagação do câncer ao induzir a hipóxia em um tumor.

Randall enfatizou que antes de qualquer aplicação em seres humanos, o novo tratamento precisa ser cuidadosamente avaliado.

“Embora isso não pareça ter ocorrido nesses camundongos, os custos e benefícios do uso da bateria em pessoas precisam ser avaliados antes de qualquer tratamento humano”, informou Randall.

Este estudo promissor destaca uma nova abordagem potencialmente eficaz no tratamento de tumores de câncer de mama, mas é necessário mais pesquisa e avaliação antes de sua aplicação clínica em humanos.

 

Informações da Science Advances.

Notícias

Estudo descobre medicamento que “bloqueia” metástase após câncer de mama

 

Uma pesquisa publicada na revista científica Nature apontou as causas para células cancerígenas “acordarem” no pulmão depois do tratamento do câncer de mama.

O estudo, conduzido pelo Instituto de Pesquisa do Câncer, do Reino Unido, revelou que é possível bloquear uma proteína do pulmão, onde o tumor se instala, com um remédio usado para tratar leucemia mieloide crônica.

A ginecologista Rosemar Rahal, que integra a Sociedade Brasileira de Mastologia, disse que o estudo faz referência ao tumor na mama mais frequente.

“Mesmo ele sendo descoberto no início, ele evolui com recidiva e metástase, às vezes 20 anos depois e os pesquisadores buscaram entender o porquê dessa volta da doença.”

Segundo a especialista, “alguma célula provavelmente fica adormecida, como no pulmão, e acontece nesse local algo que faz voltar a crescer o tumor.”

“Estudaram, então, o bloqueio do crescimento dessas células”, completou.

Os cientistas, de acordo com a ginecologista, “perceberam que quando utiliza a droga, bloqueia o microambiente de crescimento tumoral, barrando a proliferação de células tumorais.”

O estudo está na fase pré-clínica, ou seja, de testagem em animais e, portanto, haverá demora para o medicamento, caso tenha eficácia comprovada em humanos, seja comercializado.

Rahal lembrou que o câncer de mama é a segunda principal incidência da doença em mulheres, atrás apenas do câncer de pele.

A informação é da CNN Brasil.

Saúde

Sesc RN promove mais um Outubro Rosa

Foto: Divulgação

A campanha Outubro Rosa de prevenção ao câncer de mama está de volta na programação de eventos e ações do Sesc RN, uma instituição do Sistema Fecomércio. Entre os dias 1º e 30 de outubro, na capital e interior, está prevista uma programação especial com ações educativas, doações de lenços e cabelos, exames gratuitos, desfiles e palestras.

A partir do dia 4 de outubro, a Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher estaciona em Mossoró com a meta de realizar quase 4.000 atendimentos gratuitos à população, sendo 912 mamografias para mulheres com idade entre 50 e 69 anos e outros 912 preventivos para o público feminino entre os 25 e 64 anos, além de 2.100 ações educativas. O agendamento acontece em parceria com a Prefeitura de Mossoró, com os agentes de saúde. O caminhão permanece no município até novembro.

De acordo com a diretora regional do Sesc RN, Sâmela Gomes, a campanha do Outubro Rosa reflete em toda a sociedade, incentivando a prevenção e o tratamento precoce que resulta na redução nos casos de mortes por câncer entre as mulheres. “Atuamos em duas frentes de prevenção, começando pelo trabalho educativo que envolve as palestras, desfiles e nos exames, e ainda na parte social quando nos colocamos a disposição para receber as doações de lenços e mechas, pois estão ligados diretamente com a autoestima das mulheres”, comentou.

Em Natal, Mossoró e Caicó, a programação conta com o tradicional desfile “Um toque pela autoestima” que tem como modelos mulheres com história de superação e em tratamento, com edições em Natal (dia 10/10, às 18h, no Partage Norte Shopping), em Caicó (dia 15/10, às 19h, na unidade Sesc Caicó) e em Mossoró (dia 16/10, às 17h, Partage Shopping Mossoró).

Outra ação que se repete todos os anos é a campanha “Doe um lenço e faça a cabeça de uma mulher”, que tem o objetivo de arrecadar os tecidos. E em parceria com o Senac, o Sesc também estará recebendo a doação de cabelos para a confecção de perucas pelo Ateliê Amor em Fios, em todas as unidades RN. As doações serão destinadas a instituições voltadas para a recuperação e tratamento de mulheres com câncer.

Quem quiser ajudar, também pode procurar uma unidade do Sesc no estado e adquirir os produtos do outubro rosa, como a máscara por R$ 3,50 para comerciário e R$5,00 população em geral e camisetas por R$20,00. Além disso, o Programa Mesa Brasil do Sesc estará recolhendo alimentos não perecíveis e o que for arrecadado será revertido para entidades que trabalham com a causa.