Política

Jovem assassinado em Mãe Luiza não tinha envolvimento com crime e reforça tese de assassinato por ser bolsonarista

 

O assassinato do jovem Kelvin Gomes Lopes, de 25 anos, foi repercutido hoje (14), no Meio Dia RN. A imprensa local relatou que conversou com uma fonte moradora do bairro de Mãe Luiza, que reforçou que o crime pode ter sido motivado pelo apoio que ele deu a candidatura de Jair Bolsonaro (PL).

A informação foi lançada na semana passada, quando o rapaz foi assassinado a tiros na rua Guanabara, em Mãe Luiza. Os militares do 1º Batalhão da PM chegaram ao local e já encontraram o jovem sem vida, com disparos de arma de fogo na cabeça. A Polícia Civil e o Instituto Técnico-Científico de Perícia foram acionados e realizaram os primeiros processos da investigação no local. Nenhum suspeito foi preso até a publicação desta matéria.

O Sargento Gonçalves, deputado federal eleito pelo Partido Liberal, divulgou no dia seguinte uma nota denunciando que Kelvin teria sido morto “pelo simples fato de votar em Jair Bolsonaro, Sargento Gonçalves e Wendel Lagartixa”, disse no comunicado. Ainda segundo Gonçalves, “Kelvin Gomes era um jovem do bem, estudioso, trabalhador, amava o escotismo, a música, um exímio trompetista, e sonhava em ser Policial Militar”, falou em nota.

Notícias

Mulher afirma que Bahia não está com Lula e é ameaçada de morte

 

Em um vídeo publicado nas redes sociais em 6 de outubro, a influenciadora digital Josi Flora Mauricio afirmou que a Bahia não está com Lula. No vídeo, a mulher põe as urnas em dúvida, declara voto no presidente Jair Bolsonaro e promete articular-se na internet pela reeleição do chefe do Executivo.

Depois da postagem, Josi Flora recebeu ameaças de morte, ao trocar mensagens com uma professora no Instagram. “Boa sorte”, inicia a internauta, que é conhecida da influenciadora. “Uma bala perdida pode encontrar-nos a qualquer momento com o seu presidente. A solução agora, é na bala.”

Josi foi à polícia e registrou um Boletim de Ocorrência. A influenciadora digital tem quase 19 mil seguidores e publica dicas e conteúdos relacionados a empreendedorismo. Após o primeiro turno, decidiu posicionar-se e dizer que a Bahia não está com Lula. “Bastava ver as manifestações do 7 de Setembro”, disse.

A temperatura do cenário político aumentou. Na semana passada, um petista matou um bolsonarista a facadas em Itanhaém, no litoral do Estado de São Paulo. O motivo do assassinato, de acordo com testemunhas ouvidas pela polícia e pelo próprio suspeito do crime, foi uma discussão política.

A Justiça determinou a prisão do petista.

Deu na Revista Oeste

Política

Daniel Silveira reafirma candidatura ao senado e crítica Romário: “Nunca mencionou o presidente e agora é Bolsonarista”

 

Deputado federal de primeiro mandato, o ex-policial militar Daniel Silveira (PTB-RJ) virou uma espécie de estrela nas hostes bolsonaristas. Integrante da tropa de choque governista no Congresso Nacional, o agora petebista é visto por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro como um símbolo de resistência contra um suposto abuso do Poder Judiciário. Nas últimas semanas, Silveira se tornou o personagem principal de um embate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pela Corte em razão de ataques aos ministros e às instituições, o parlamentar foi agraciado com um indulto presidencial, que, na prática, anula a pena imposta pelos magistrados – a constitucionalidade do decreto ainda será apreciada pelo STF. Enquanto o caso segue sem um desfecho, o deputado mantém vivo o sonho de se candidatar ao Senado. A pretensão, porém, esbarra nos planos de outro senador: Romário, filiado ao PL, mesmo partido de Bolsonaro. Silveira dá de ombros para o enrosco eleitoral, reafirma sua postulação e faz críticas ao ex-jogador de futebol. “Ele não é e nunca foi bolsonarista. Pelo contrário, votava contra e nunca mencionou o presidente. Agora quer dizer que é apoiador fiel. Não é, isso é uma inverdade”, disse Silveira.

O deputado do PTB afirma que a candidatura de Romário à reeleição no Senado pelo Rio de Janeiro se sustenta em um acordo costurado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, preso e condenado no escândalo do Mensalão. De acordo com Silveira, Costa Neto pediu ao mandatário do país a prerrogativa de definir duas candidaturas que contariam com o apoio presidencial. Uma delas seria a do Rio. “O presidente ficou em uma sinuca de bico”, diz o petebista. “O Romário nunca mencionou o presidente, nunca falou em defesa do governo e agora diz que é o candidato do Bolsonaro. Me irrita querer uma etiqueta de conservador, quando não é”, segue.

Daniel Silveira vai além em suas críticas. À reportagem, o deputado disse que o Senado precisa de parlamentares que defendam uma “reforma do Judiciário” e impeachment de ministros do STF – de acordo com a Constituição Federal, é uma prerrogativa da Casa Alta do Congresso Nacional a análise de pedidos de destituição dos integrantes do Supremo. “Romário nem toca nesses assuntos, não está nem aí para isso”, acrescenta. Aliados de Silveira ouvidos pela reportagem dizem que há uma articulação em andamento, cujo objetivo seria convencer Romário a disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, onde esteve entre 2011 e 2015. Oficialmente, porém, a ideia é rechaçada pela cúpula do PL.

Deu na JP News

Notícias

Por ordem de Alexandre de Moraes, Twitter suspende contas de Allan dos Santos

Foto: Reprodução

Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o Twitter bloqueou nesta 6ª feira (8) duas contas mantidas pelo jornalista bolsonarista Allan dos Santos. Uma das contas era utilizada por Allan e a outra era a do site Terça Livre, administrado pelo bolsonarista.

Allan dos Santos é alvo de 2 inquéritos em tramitação no STF: o que apura fake news e ameaças contra o STF; e o das milícias digitais antidemocráticas, que sucedeu a investigação sobre atos com pautas antidemocráticas.

“O Twitter bloqueou as contas para atender a uma ordem judicial proveniente do Supremo Tribunal Federal (STF)”, informou a rede social, em nota. Mais uma vez a corte maior do País viola o artigo 5º da nossa constituição federal, agindo como orgão censor da liberdade individual de expressão.