Guerra

Israel diz que proposta de trégua aceita pelo Hamas “não atende suas demandas” e aprova operação em Rafah

 

Em uma decisão unânime do Gabinete de Guerra, Israel decidiu avançar nesta segunda-feira (6) com uma operação militar na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, com o objetivo de exercer pressão sobre o grupo terrorista Hamas.

A medida ocorre horas após os terroristas palestinos afirmarem que haviam aceitado uma proposta de trégua, que Israel disse que “não atende” suas “exigências essenciais”.

O Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel disse em um comunicado que a ofensiva em Rafah serve para “aplicar uma pressão militar sobre o Hamas, visando fazer progressos na libertação dos reféns e outros objetivos de guerra”.

Apesar de aprovar um avanço militar sobre o local, que neste momento abriga mais de 1 milhão de palestinos, Israel disse que enviará seus representantes para seguir negociando um acordo que “satisfaça suas exigências”.

Momentos após a divulgação do comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que já estavam realizando ataques e operações contra alvos do Hamas “de maneira direcionada” no leste de Rafah. Os militares israelenses já haviam pedido para que civis fossem evacuados das zonas que seriam atacadas.

Mais cedo, a agência Reuters divulgou uma informação onde afirmava que diversos familiares de reféns sequestrados pelo Hamas fizeram um pequeno protesto em Israel pedindo para que o governo concordasse com a trégua.

Informações da Gazeta do Povo

Guerra

Primeiro-ministro de Israel anuncia fechamento da Al Jazeera no país

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (5) que as operações da rede de notícias Al Jazeera, sediada no Catar, serão encerradas no país.

As informações foram publicadas na rede X (antigo Twitter), onde o premier afirmou que a decisão foi unânime e, por isso, “o canal de incitação Al Jazeera será fechado em Israel”.

A decisão inclui medidas como encerramento dos escritórios da Al Jazeera em Israel, o confisco de seu equipamento de radiodifusão, a prevenção de retransmissões, a eliminação do canal dos serviços de cabo e satélite do país, e o bloqueio do seu site.

“Os jornalistas da Al Jazeera prejudicaram a segurança de Israel e incitaram os soldados do Exército. É hora de eliminar o porta-voz do Hamas do nosso país”, disse Netanyahu.

Depois da publicação, o chefe do veículo em Israel e nos territórios palestinos, Walid Omary, disse que sua equipe jurídica prepara uma resposta e que a decisão do governo é motivada por questões políticas.

A decisão do fechamento já era esperada, pois Netanyahu havia prometido encerrar o canal de televisão no país após a aprovação de uma lei que permite ao governo proibir redes estrangeiras consideradas uma ameaça à segurança nacional. A lei foi aprovada em abril no parlamento israelense, com 71 votos a favor, e 10 contra.

Na época, o primeiro-ministro se manifestou no X dizendo que “a Al Jazeera prejudicou a segurança de Israel, participou ativamente no massacre de 7 de outubro e incitou contra os soldados das Forças Armadas de Israel”. Portanto, era “hora de retirar o porta-voz do Hamas do país”.

O anúncio de Netanyahu ocorre em meio à reunião de negociadores no Cairo, que iniciou neste sábado (4) com o objetivo de conseguir um cessar-fogo e um acordo sobre a tomada de reféns.

Deu na Gazeta do Povo

Mundo

Netanyahu é operado ‘com sucesso’ em dia de bombardeio em Gaza

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi operado “com sucesso” de uma hérnia neste domingo (31), quase seis meses depois do início da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. Seu gabinete afirma que ele está “em boa forma e começa a se recuperar”. No entanto, na noite deste domingo, milhares de israelenses protestaram em Jerusalém para pedir a renúncia do premiê e a libertação dos reféns israelenses ainda cativos em Gaza, enquanto as negociações para um acordo parecem estagnadas. O líder israelense enfrenta crescentes pressões internas pelo fracasso em conseguir a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro.

Um cessar-fogo deveria permitir a libertação dos reféns e a entrada de ajuda humanitária no território, onde as organizações internacionais alertam para o risco de fome que assombra 2,4 milhões de habitantes de Gaza. As negociações entre o Hamas e Israel, impulsionadas por Catar, Egito e Estados Unidos, deveriam ter sido retomadas no domingo no Cairo, mas um alto dirigente do Hamas pôs em dúvida a possibilidade de avanços nas conversações devido às grandes diferenças entre os dois lados.

O Hamas ainda não decidiu se vai enviar uma delegação para as negociações, assegurou o alto dirigente do movimento islamista, que governa Gaza desde 2007. Nentanyahu acusou o Hamas de ter “endurecido suas posições”. Enquanto isso, no enclave palestino, os bombardeios prosseguem. Ao menos 77 pessoas morreram na madrugada deste domingo em Gaza, informou o Ministério da Saúde do território. Os combates se concentram ao redor dos hospitais, a maioria fora de serviço, e onde, segundo o exército israelense, se escondem combatentes islamistas.

As forças israelenses anunciaram ter matado vários combatentes, inclusive um dirigente do movimento palestino, em uma “operação” no complexo hospitalar Al Shifa, na Cidade de Gaza, o maior do território. Segundo o Hamas, também há tropas israelenses no complexo hospitalar Nasser, na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. A Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou que um bombardeio israelense no hospital de Al Aqsa, no centro de Gaza, deixou quatro mortos e 17 feridos. O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou na plataforma X que 21 pacientes morreram no hospital Al Shifa, que atualmente tem apenas uma garrafa d’água para cada 15 pessoas. Ele detalhou que as mortes ocorreram desde 18 de março, quando começou o cerco israelense a este hospital na Cidade de Gaza.
A ofensiva israelense lançada em Gaza em retaliação ao ataque do Hamas ao seu território, em 7 de outubro, já deixou 32.782 mortos, segundo o Ministério da Saúde do movimento palestino. O ataque do Hamas em Israel deixou ao menos 1.160 mortos, a maioria civis. Além disso, mais de 250 pessoas foram sequestradas e 130 delas continuam mantidas reféns em Gaza, incluindo 34 que teriam morrido, segundo autoridades israelenses. Israel, que prometeu “aniquilar” o Hamas, lançou desde então uma operação militar em Gaza, onde a guerra obrigou a maioria da população a se deslocar, segundo a ONU.

Informações da AFP

Guerra

Netanyahu autoriza nova rodada de negociações para discutir trégua em Gaza

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou nesta sexta-feira (29) uma nova rodada de negociações visando uma trégua na Faixa de Gaza, cercada e bombardeada há quase seis meses por Israel e onde a população está à beira da fome. “Benjamin Netanyahu teve uma reunião com o diretor do Mossad (serviço secreto estrangeiro) e com o diretor do Shin Bet (inteligência interna). Ele autorizou uma nova rodada de negociações nos próximos dias em Doha e no Cairo (…) para avançar”, afirmou seu gabinete em um comunicado. Nos últimos meses ocorreram várias rodadas de negociações, lideradas pelo Egito, Catar e Estados Unidos, para conseguir uma trégua na guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, mas sem resultados. Desde o início do conflito, apenas uma trégua de uma semana foi observada no final de novembro. A pausa permitiu a libertação de mais de 100 reféns, sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do Hamas em Israel, por detentos palestinos.

Notícias

Netanyahu diz que restam reféns israelenses ‘o bastante’ para justificar guerra em Gaza

Benjamin netanyahu

 

O primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, afirmou neste domingo, 11, que a existência de 132 reféns vivos na Faixa de Gaza é “o bastante” para justificar a escalada do conflito contra o Hamas. “(É) o suficiente para justificar o tipo de esforços que estamos a fazer”, afirmou o primeiro-ministro.

“Vamos tentar fazer o nosso melhor para recuperar todos aqueles que estão vivos e, francamente, também os corpos dos mortos”, completou.

As autoridades de saúde em Gaza estimam que 28 mil palestinos, em sua maioria civis, foram mortos na região desde o início do conflito, em 7 de outubro do ano passado. A avaliação é que 70% das vítimas fatais sejam mulheres ou crianças menores de 18 anos.

Deu na Jovem Pan

Guerra, Mundo

Netanyahu sugere que ONU é pró-terrorismo e nega trégua ao Hamas

 

Neste domingo (4), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se pronunciou para desmentir informações de uma trégua preparada pelo exército de Israel para a liberação de terroristas, e reiterou que a guerra contra o Hamas continuará até que todos os reféns israelenses sejam libertos e o grupo terrorista exterminado. “Quero ser claro sobre a nossa política: o objetivo principal é, antes de mais, a eliminação do Hamas”, afirmou.

E completou declarando que visa “a eliminação do Hamas, trazendo de volta todos os nossos reféns e garantindo que Gaza nunca mais representará uma ameaça para Israel”. O primeiro ministro ainda foi categórico dizendo que as Forças de Defesa de Israel não aceitarão “qualquer acordo, a qualquer preço”.

Outra fala pontual do chefe de Estado foi o protesto contra a agência da ONU que presta assistência à palestinos, a UNRWA.“Expusemos ao mundo que a UNRWA está colaborando com o Hamas, que alguns dos seus membros até participaram nas atrocidades e sequestros de 7 de Outubro”.

Deu no Diário do Poder
Notícias

Netanyahu diz que guerra contra terroristas do Hamas está longe do fim

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou boatos de que haveria paralisação da ofensiva contra Gaza e classificou o assunto como “especulação da imprensa” a suposta trégua.

“Não vamos parar. A guerra vai continuar até o fim, até que terminemos, e não antes”, afirmou o premiê.

A ofensiva israelense ocorro após ataque do Hamas no dia 7 de outubro. O massacre deixou cerca de 1.200 pessoas mortas. Os terroristas também sequestraram mais de 200 pessoas.

Guerra

Israel assumirá segurança de Gaza por período indeterminado, diz Netanyahu

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu nesta segunda-feira, 6, que o país será o encarregado da segurança em Gaza por tempo indeterminado, uma vez terminada a guerra que está sendo travada com o grupo islâmico Hamas no território palestino. “Acho que Israel terá, por um período indefinido de tempo, a responsabilidade geral pela segurança, porque já vimos o que acontece quando não a temos”, disse Netanyahu em um trecho de uma entrevista à rede americana de televisão “ABC News”. “Quando não temos essa responsabilidade pela segurança, o que temos é uma erupção do terror do Hamas em uma escala que não poderíamos imaginar”, acrescentou. Perguntado sobre quem deveria governar Gaza após o fim da guerra, o primeiro-ministro israelense respondeu: “aqueles que não quiserem seguir o caminho do Hamas”. Netanyahu também disse que seu governo não vê possibilidade de um cessar-fogo em Gaza, a menos que os mais de 240 reféns em poder do Hamas após o ataque de 7 de outubro em território israelense sejam libertados. “Não haverá um cessar-fogo geral sem a libertação dos reféns”, enfatizou o premiê, embora tenha afirmado que seu governo realizaria “pequenas pausas táticas” de “uma hora” para permitir o acesso da ajuda humanitária.

Deu na JP News

Notícias

Netanyahu faz nova promessa: “O Hamas será eliminado”

 

Neste domingo (5), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu derrotar o Hamas. A declaração se dá poucos dias antes da guerra entre Israel e o grupo terrorista completar um mês.

O político reforçou que o conflito não foi gerado por eles, mas sim pelos extremistas palestinos e que agora a única saída é eliminá-los.

– O Hamas iniciou uma guerra contra nós porque quer matar-nos a todos e não por causa de qualquer discussão dentro de nós. O Hamas estava errado – e será, portanto, eliminado. Somente juntos venceremos – escreveu Netanyahu no X, antigo Twitter.

Apesar da ameaça, o premiê israelense tem se posicionado contra qualquer excesso ou crime de sua equipe. Tanto que ele suspendeu o ministro do Patrimônio, Amichay Eliyahu, que concordou com a hipótese levantada em uma entrevista de rádio de usar uma arma nuclear na Faixa de Gaza.

Nas redes sociais, o primeiro-ministro correu para dizer que não concorda com a visão e disse que Israel está e continuará operando de acordo “com os mais altos padrões do direito internacional para evitar prejudicar inocentes”.

– As declarações do ministro Eliyahu não são baseadas na realidade – comentou ele.

Com informações da EFE

Notícias

Netanyahu aponta hipocrisia de quem acusa Israel de ‘crime’

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez pronunciamento, nesse sábado (28), e enfrentou as distorções de informação e narrativas contra o estado israelense.

“As pessoas que estão nos acusando de crimes contra a humanidade são hipócritas. Nós pedimos para que a população civil vá para uma área segura, mas o inimigo usa a população civil como escudo humano”.

Netanyahu também afirmou que esse é o segundo estágio do combate contra o Hamas e classificou a incursão contra o grupo terrorista como ‘nossa segunda guerra da independência’. Agora, segundo posição do premier israelense, as ações do Exército israelense serão concentradas em solo.

“Nossa causa é muito clara, queremos destruir as capacidades do Hamas e trazer nossos cidadãos para casa. Decidimos operar no solo em Gaza”, afirmou Netanyahu.

Deu no Diário do Poder