Economia

Transferências via DOC e TEC deixam de existir nesta quinta-feira

Foto: CRIS FAGA/ESTADÃO CONTEÚDO

 

Um dos meios mais tradicionais de transferência bancária chega ao fim nesta quinta-feira, 29, após decisão aprovada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em maio do ano passado. O Documento de Ordem de Crédito (DOC) não poderá mais ser utilizado como meio de pagamento. Além disso, a Transferência Especial de Crédito (TEC) também deixará de existir a partir de amanhã.

Estas modalidades perderam com a implementação do PIX em 2020. Debates entre bancos e a Febraban levou ao encerramento destas formas de pagamento. Outro fator que influenciou na decisão foram dados divulgados pelo Banco Central que mostravam que as transações por DOC no primeiro semestre de 2023 corresponderam apenas a menos de 1% das transferências bancárias feitas ao longo do ano.

O limite para que os clientes dessem início ao agendamento de DOC e TEC começou em janeiro, por isso, nesta quinta-feira, se encerra o prazo final para que os últimos pagamentos sejam depositados e o sistema seja encerrado por completo. Ao agendar uma transação por DOC, o recebedor deveria aguardar o prazo de um dia para receber o valor em conta, enquanto a transferência por TEC poderia cair em conta em algumas horas do mesmo dia. Com isso, o PIX ganhou mais popularidade entre os brasileiros pela facilidade nas transações instantâneas e gratuitas. Em 2023, do total de 37 bilhões de operações feitas ao longo do ano, mais de 17 bilhões foram via PIX.

Deu na JP News

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Tesoureiro do BRB é suspeito de desviar R$ 3,5 milhões para jogos de apostas virtuais

 

Um tesoureiro do BRB (Banco de Brasília) é suspeito de desviar R$ 3,5 milhões para fazer jogos em apostas virtuais. A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma operação nesta terça-feira (20) para investigar o caso. A ação teve início depois que o próprio banco constatou irregularidades nos registros contábeis da agência.

Segundo as investigações, o servidor tinha acesso ao cofre da agência e utilizava conhecimentos das operações de caixa para depositar os valores em sua conta pessoal, falsificando documentos para forjar legalidade.

A polícia realizou buscas que podem indicar a participação de outros funcionários do banco no esquema. Foi determinado o bloqueio dos valores em contas correntes e poupança do investigado, assim como de seguro de vida, ativos financeiros e investimentos.

O servidor pode responder por crime de peculato e lavagem de dinheiro. Caso seja condenado, pode pegar até 22 anos de prisão.

O BRB informou que o homem foi afastado das funções e está sendo investigado também internamente. “Os procedimentos disciplinares estão em curso e cumprem prazo legal. O BRB assegura que nenhum cliente foi lesado e que a ocorrência comprova a eficácia dos meios de controle e fiscalização do banco, bem como sua transparência”, afirmou.

Deu no R7

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Banco terá que ressarcir cliente no RN por fraude em contrato; entenda

Professor usou aplicativo de mensagens para pedir a um aluno foto sem roupa | foto: Divulgação

 

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte manteve sentença inicial, que condenou um banco a declarar a rescisão de empréstimos, supostamente feito por um cliente, e a inexigibilidade dos débitos, bem como a restituir de forma simples os valores descontados mensalmente e a pagar indenização reparatória dos danos morais no valor de R$ 3 mil. A instituição chegou a alegar que o contrato foi devidamente firmado pela parte autora, na medida em que concordou em relação a seus termos e foi beneficiado com os valores creditados para quitação de débitos junto a outras entidades bancárias, mas a decisão da Justiça foi mantida. As informações foram divulgadas pelo TJRN nesta quarta-feira (3).

O órgão julgador do Judiciário potiguar, a teor do disposto no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, destacou, mais uma vez, que a responsabilidade pelos eventuais danos ou prejuízos que possam surgir na exploração de atividade comercial é decorrente do risco do empreendimento, cujo ônus deve ser suportado por quem a desenvolve e usufrui dessa exploração. A instituição também negou a ocorrência de ato ilícito e de dano moral ou material, razão pela qual defendeu a inexistência do dever de reparação.

“Sob a ótica da responsabilidade objetiva, cabe ao fornecedor do serviço responder, independentemente de culpa, pelos danos causados ao autor. Basta a parte lesada comprovar o defeito no produto ou serviço e o nexo de causalidade entre a atividade da empresa e o dano produzido, para surgir a obrigação de indenizar”, reforça o relator, desembargador Ibanez Monteiro.

Conforme o julgamento, embora a parte ré alegue a regularidade do contrato e a validade do instrumento contratual, ignorou a réplica à contestação, na qual foram impugnadas as cópias dos instrumentos contratuais. Em seguida, ante a controvérsia acerca da validade dos documentos, o juízo determinou a intimação das partes para definir os meios de prova a serem produzidos.

“A instituição financeira, porém, requereu o julgamento antecipado, deixando de requerer a realização de perícia a fim de demonstrar a autenticidade das assinaturas constantes nos documentos apresentados”, esclarece o relator.

Ainda conforme a decisão, de acordo com o Tema nº 1061 do STJ, “na hipótese em que o consumidor/autor impugnar a autenticidade da assinatura constante em contrato bancário juntado ao processo pela instituição financeira, caberá a esta, o ônus de provar a autenticidade (CPC, artigos 6º, 369 e 429, II).”

Deu na Tribuna do Norte

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Ataque hacker obriga maior banco do mundo a operar por pendrive

 

A unidade do Industrial & Commercial Bank of China (ICBC) em Wall Street enfrentou um ataque cibernético que impactou diretamente as negociações envolvendo Treasuries americanos, obrigando registros cruciais a atravessarem Manhattan em um pendrive. Este incidente, que afetou a maior instituição bancária global, ocorreu quando as entidades encarregadas da liquidação das transações desconectaram rapidamente seus sistemas após o ataque de hackers.

Diante dessa interrupção, o ICBC se viu forçado a adotar uma solução alternativa, enviando as informações por meio de pendrives para minimizar os danos. Participantes do principal mercado global de renda fixa relataram redirecionamentos de transações, uma resposta necessária após o ataque, suspeitando-se que o grupo criminoso Lockbit, com ligações com a Rússia e associado a ataques à Boeing e aos correios do Reino Unido, estivesse por trás da invasão.

Funcionários do ICBC em Pequim realizaram reuniões urgentes com a divisão nos Estados Unidos, notificaram os reguladores e discutiram os próximos passos, avaliando o impacto do incidente. Em comunicado, o ICBC confirmou ter sido alvo de um ataque de ransomware na quarta-feira (8), que resultou na interrupção de alguns sistemas em sua unidade de serviços financeiros. O banco garntiu que isolou os sistemas afetados, esclarecendo que a sede do banco e outras unidades no exterior não foram atingidas.

Deu no Conexão Política

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Homem ‘dono de R$ 15 bilhões’ por erro de banco ganha a vida com dois salários mínimos

Jairo Xavier, cobrador que recebeu R$ 15,5 bi por engano

 

Há quatro anos, o cobrador de ônibus Jairo Xavier Evangelista, de 52 anos, se assustava ao conferir o extrato da conta bancária dele e ver que tinha um saldo disponível de R$ 15,5 bilhões. A empolgação ao ver tanto dinheiro foi inevitável, mas ele sabia que aquilo só poderia ser um erro do banco — e de fato, era.

Sem pensar duas vezes, Jairo procurou a instituição para devolver o valor. Mesmo ciente de que nunca mais vai chegar perto de ter tanto dinheiro assim, o cobrador garante ser bastante feliz. Hoje, ele ganha a vida com cerca de dois salários mínimos. Mesmo passando por aperto alguns meses, Jairo tem orgulho de poder levar comida para casa, pagar as contas e se divertir com o próprio dinheiro.

“Eu gosto do que faço. É uma coisa que faço com muito carinho, amor e determinação. Para mim, isso é muito gratificante. Não desanimo nunca. Somos nós que temos que correr atrás dos nossos objetivos. No momento certo, a recompensa vem”, diz Jairo.

De segunda a sábado, Jairo sai de casa às 4h30 e só volta às 19h, mas há dias em que ele retorna às 21h. O cobrador precisa pegar ao menos dois ônibus para chegar ao trabalho e à sua casa. A rotina é um pouco puxada porque Jairo faz algumas horas extras para receber um pouco mais no fim do mês. Como a maioria dos brasileiros, ele precisa fazer um esforço para se manter. Mesmo assim, não perde a alegria.

“É com isso que cuido da família, levo comida para casa. Às vezes, termino o mês no vermelho. Outros, no claro. Às vezes, no azul. Mas estou conseguindo pagar as contas. É claro que a situação não é boa, ainda mais para quem já teve R$ 15 bilhões na conta”, brinca.

Extrato da conta bancária de Jairo com o depósito de R$ 15,5 bilhões

Fonte:R7

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Casal é flagrado fazendo sexo dentro de agência bancária; VEJA O VÍDEO

 

Um caso bizarro deu o que falar na cidade de Francisco Morato em São Paulo (SP). Um casal foi flagrado tendo relação sexual dentro de uma agência do Banco Bradesco.

O caso aconteceu na segunda-feira (8), na agência localizada na Gerônimo Caetano Garcia. Sem qualquer constrangimento, o casal manteve a relação por mais de 30 minutos, próximo aos caixas eletrônicos.

O local tinha uma vidraça com visão para rua. Logo, quem passava pela rua pode ver o casal fazendo sexo como se estivesse em um motel.

Pessoas que presenciaram a situação passaram a filmar a situação bizarra e de total desrespeito.

Veja a cena:

 

 

As informações são do Metrópoles.

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Novo banco? Apple lança poupança que rende acima da média do mercado

Novo banco? Apple lança poupança que rende acima da média do mercado

 

A Apple lançou em parceria com o Goldman Sachs uma conta poupança e voltou a expandir seu leque de serviços financeiros. O produto se une a outras funcionalidades da empresa como o Apple Card e o Apple Cash.

Essa conta poupança não tem taxas, depósitos mínimos ou requisitos de saldo, e os usuários podem gerenciá-la diretamente de seus iPhones. Segundo Igor Gondim, professor de modelagem financeira na ESPM, a Apple visa oferecer um ambiente integrado e fortalecer ainda mais seu “core business” com o lançamento.

“Esta é uma tendência de integração de outros serviços ao seu core business. Para a Apple faz todo sentido para buscar a consolidação de seus negócios e ofertar serviços financeiros como meios de pagamentos ou serviços de investimentos. Ela pode ofertar um dispositivo como Apple Watch com toda conexão existente e agregar soluções financeiras”, indica.

De acordo com a empresa, o rendimento da poupança corresponde a 4,15% — o que seria dez vezes maior que a média nacional dos EUA. Contudo, Carlos Alberto Di Agustini, professor de Finanças da Strong Business School, pontua que esse valor pode ser temporário e parte da estratégia da Apple para “atrair holofotes”.

“Esses rendimentos muito acima da média não duram muito tempo. É um chamariz, um fator de atratividade, para que os usuários possam aderir aos planos, mas isso não dura muito tempo. Até porque tem interveniência de uma instituição como o Goldman Sachs”, comenta o especialista.

A Apple se lança gradativamente no mercado dos serviços financeiros. Confira alguns dos mecanismos já lançados:

  • Apple Card: é o serviço de cartão de crédito sem tarifas da empresa. O apetrecho atua de maneira integrada ao iPhone e oferece um programa de cashback diário (daily cash), que varia entre 1% e 3%, para de produtos da empresa ou outras lojas;
  • Apple Cash: permite enviar, solicitar e receber dinheiro diretamente pelo app Mensagens do iPhone. O dinheiro pode ser adicionado como saldo no app Carteira, ser utilizado para pagamentos no Apple Pay ou mesmo transferido para contas bancárias;
  • Apple Pay Later: Permite que os clientes dividam os pagamentos das compras em quatro parcelas ao longo de seis semanas, com a primeira parcela vencendo no momento da compra.

Depois que a poupança é configurada, todo “daily cash” recebido pelo usuário é depositado diretamente na conta e passa a render imediatamente. Para aumentar ainda mais suas economias, os usuários podem fazer depósitos por meio de uma conta bancária vinculada ou do Apple Cash.

Os usuários também podem sacar a qualquer momento, transferindo o montante para uma conta bancária vinculada ou Apple Cash, sem taxas.

“As vantagens desse serviço é integrar em um mesmo ambiente diferentes opções de consumo – de consumo de produtos financeiros, inclusive. A Apple tenta ampliar seu ecossistema. Ela percebe que é necessário também avançar nos produtos financeiros até para proteger seus negócios”, comenta Leonardo Trevisan, professor de Economia da ESPM.

O novo produto só está disponível nos Estados Unidos, para usuários do Apple Card. No Brasil, os usuários de iPhones têm acesso ao app Carteira.

Créditos: CNN.

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Dinheiro esquecido: uma única pessoa resgatou R$ 328 mil no 1º dia

RN e mais 26 estados fecham 2021 com superávit primário - Foto: José Cruz | Agência Brasil

 

Imagina você descobrir que tem esquecido no banco R$ 328 mil. Ao pesquisar o Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, nessa terça-feira (7/3), uma única pessoa física resgatou essa bolada, que é o valor de um apartamento em determinadas áreas. O cliente (ou a cliente) está no universo de 476,5 mil pessoas que têm mais de R$ 1 mil para resgatar.

Já uma pessoa jurídica recebeu nessa terça R$ 133 mil. No primeiro dia de resgate de dinheiro esquecido, R$ 62,1 milhões foram retirados por mais de 1 milhão de clientes.

Quem entrou no sistema do BC teve dificuldades. Nas primeiras horas da manhã, a fila virtual chegou a ter 300 mil pessoas e o tempo de espera ficou em duas horas. À tarde, esse número caiu para 60 mil e o acesso foi em um tempo menor. Nesta quarta-feira (8/3), não há fila de espera, pelo menos no começo da manhã.

Os valores esquecidos em bancos podem ser resgatados via Pix ou instituição bancária. Pelo menos 1 milhão de pessoas solicitaram o pagamento pela primeira opção.

Segundo o BC, há R$ 6 bilhões disponíveis para resgate. No total, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas (empresas) têm algo a receber na nova fase do programa.

Fonte: Metrópoles

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Sindicalista sem experiência em Finanças vai comandar maior previdência do país, de R$ 250 bilhões

Sindicalista sem experiência em Finanças vai comandar maior previdência do país, de R$ 250 bilhões

 

A nomeação de João Luiz Fukunaga como presidente do fundo de pensão Previ tem sido criticada por funcionários de carreira do Banco do Brasil e da própria Previ.

Fukunaga, sindicalista e funcionário do BB desde 2008, não possui experiência no universo das finanças e sua nomeação levanta preocupações de ingerência política e impulsionamento de investimentos em áreas como infraestrutura.

A Previ é responsável pela gestão de um patrimônio de R$ 250 bilhões, pertencente a quase 200 mil participantes, incluindo grandes empresas do País como Vale, Petrobras, Ambev e BRF.

A falta de experiência do novo presidente preocupa antigos diretores da Previ e do BB, que temem prejuízos por gestão inadequada serem transferidos para os participantes.

Apesar de possuir mestrado em história social, Fukunaga não possui nenhuma experiência específica em gestão de recursos financeiros. Antes de ser indicado ao cargo, suas postagens no Twitter ecoavam as críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, à atuação do Banco Central.

Em declarações divulgadas pelo Sindicato dos Bancários, Fukunaga afirma ter uma “extensa trajetória de luta em defesa dos funcionários do Banco do Brasil, dos associados da Previ e dos trabalhadores”.

Fukunaga substitui Daniel Stieler, que ocupava a presidência da Previ desde junho de 2021 e vai se aposentar. Stieler é funcionário do BB desde os anos 1980, formado em contabilidade e com pós em administração financeira e auditoria.

A respeito das outras diretorias da Previ, não houve nenhuma alteração anunciada, mas fontes ligadas ao fundo afirmam que é altamente provável que o novo presidente traga pessoas de sua confiança para compor a equipe.

A nomeação de Fukunaga para a presidência da Previ levanta preocupações quanto à gestão profissional de um patrimônio de grande porte, mas também é uma oportunidade para que a sua gestão mostre sua capacidade e habilidade em lidar com os desafios impostos pela função.

Cabe agora esperar para ver se o novo presidente será capaz de superar as expectativas e entregar resultados satisfatórios para os participantes do fundo.

Deu no Guia do Investidor

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Funcionário de banco é preso tentando fugir com mais de R$ 1 milhão de agência

 

Um funcionário do Banco do Brasil da Rua Treze de Maio, no Centro de Teresina (PI), que não teve seu nome informado, foi preso nessa terça-feira (31) ao tentar fugir do Piauí após furtar R$ 1,2 milhão da agência onde trabalhava.

Segundo o delegado Charles Pessoa, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o banco percebeu a ausência do dinheiro na manhã dessa terça e acionou a polícia. Inicialmente, acreditava-se que o funcionário, que não tinha ido trabalhar, pudesse ter sido vítima de sequestro.

“Logo começamos as investigações e essa possibilidade foi descartada. Soubemos que ele estava em deslocamento para o Ceará”, contou o delegado.

Após monitoramento, o homem foi localizado e preso. No veículo que ele conduzia, a polícia encontrou uma grande quantia em dinheiro e uma chave do cofre da agência, mas não a totalidade do valor furtado, que ele não soube informar a origem.

Conforme o delegado, a polícia também foi até a casa do funcionário e, na residência, encontrou mais uma parte do dinheiro.

Segundo Pessoa, os familiares do homem relataram que não sabiam o que estava acontecendo e acreditavam que ele estava no trabalho.

Ao ser preso, o homem declarou sofrer de problemas psicológicos. Contudo, segundo o delegado, ele deve responder pelo crime de peculato.

Conforme o delegado, a polícia ainda aguarda relatório técnico para saber exatamente como o furto aconteceu.

Sabe-se que ele teve acesso ao cofre do banco, mas não foi possível afirmar se ele roubou a quantia toda de uma única vez ou se fez vários furtos durante algum período de tempo.

Com informações de G1.