Política

Ciro Gomes propõe pagar R$ 1 mil a famílias carentes e diz que dinheiro virá de taxação de fortunas

 

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira que deve propor, caso seja eleito, um programa de renda mínima de R$ 1 mil reais para famílias de baixa renda. Segundo o pedetista, o benefício substituiria o Auxílio Brasil, cujo valor hoje é de R$ 600 reais. O presidenciável disse que os cálculos feitos por sua campanha indicam que será possível aumentar o valor do benefício social.

A proposta de um programa de transferência novo já havia sido anunciada pelo presidenciável durante o período da pré-campanha e consta no programa de governo do pedetista, divulgado na terça-feira. No entanto, Ciro ainda não tinha informado qual seria o valor do auxílio.

“Esse programa de renda mínima, nossos primeiros ensaios estão chegando à possibilidade de nós chegarmos a R$ 1 mil por domicílio para todas as famílias carentes do Brasil”, disse Ciro, durante um evento de entidades de auditores fiscais, em Brasília.

O pedetista, no entanto, não informou quantas pessoas seriam beneficiadas pelo programa.

Para custear o programa, Ciro quer unificar o Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, com os demais benefícios sociais, como a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Além disso, pretende conseguir o restante dos recursos com a taxação de grandes fortunas, que seria implementada após a reforma tributária defendida por Ciro. O pedetista defende uma alíquota de, no mínimo, 0,5% sobre bens acima de R$ 20 milhões.

Pelas contas do presidenciável, a medida, que atingiria cerca de 60 mil contribuintes, pode gerar aproximadamente R$ 60 bilhões em receita. Seria com esse montante que Ciro custearia seu programa de renda mínima.

Deu na 96 FM

Economia

No RN, 3,1 mil taxistas podem ser beneficiados com auxílio federal

Pelo menos 3.100 taxistas e auxiliares do Rio Grande do Norte poderão ser contemplados com o auxílio para a categoria a ser pago pelo Governo Federal a partir do início do mês de agosto.

Só em Natal, são 1.010 permissões para taxis, que com auxiliares, pode chegar a 2.000 profissionais, segundo estimativas de interlocutores do setor.

No interior, em taxistas que fazem a lotação de municípios para a capital, são pelo menos outros 1.100 profissionais que poderão ser contemplados, segundo estimativas do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos de Transporte Especial Intermunicipal de Passageiros do RN (Sintratep).

A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) já iniciou o processo de cadastro dos taxistas da capital potiguar.

“Os taxistas que fazem jus a esse auxílio são aqueles que foram cadastrados até o dia 31 de maio no município. Foram abertas algumas janelas para que o município envie esse cadastro. A primeira se encerra dia 31 de julho e estamos trabalhando para enviar esse cadastro ainda nesta primeira janela”, explica a secretária Daliana Bandeira em vídeo enviado pela assessoria de imprensa da STTU.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários do RN, Aldemir Calixto, o auxílio virá em “boa hora” para os taxistas, categoria que, segundo ele, sofreu com a pandemia de coronavírus e ainda não conseguiu recuperar o volume de viagens.

“Eu acredito que veio numa boa hora porque vai ajudar bastante os taxistas. Ainda não conseguimos recuperar o volume de viagens do pré-pandemia, infelizmente. As dificuldades são as invasões dos clandestinos”, explica, acrescentando ainda que os motoristas de aplicativos geram uma concorrência “desleal” para os taxistas.

O taxista Francisco Linhares, 65, teme não receber o auxílio. Ele cita que trabalha com carro alugado, isto é, não é dono da concessão do seu taxi. No entanto, possui cadastro junto à STTU e está prestes a fazer o seu quarto curso de taxista.

“Não estou na expectativa, porque acho que isso vai ser mais para quem é proprietário. Se viesse, seria ótimo”, cita. Por dia, ele paga R$ 100 para trabalhar e cita que “está fraco” de corrida, com dias que basicamente consegue “empatar” os custos de gasolina e aluguel.

Aílton Fernandes dirige táxi há 18 anos. Ele diz que direcionar o auxílio apenas para o dono do veículo, é uma injustiça. “Hoje em dia o proprietário não trabalha mais, quem trabalha é o motorista. Então, me sinto injustiçado. O auxílio deveria ser dividido, porque nós temos carteira e toda a documentação exigida pela STTU”, desabafa.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Governo do RN anuncia auxílio de R$ 1 mil para famílias desabrigadas após chuvas

 

O governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta quarta-feira (13) o pagamento de um auxílio financeiro de R$ 1 mil para famílias desabrigadas ou desalojadas em decorrência das fortes chuvas que caíram no Estado nos últimos dias. Segundo a governadora Fátima Bezerra (PT), o pagamento será transferido para as prefeituras, que farão o repasse às famílias.

“Essa iniciativa do governo é mais uma ação nossa para colaborar com os municípios nesse momento de enfrentamento aos impactos provocados pelas chuvas. A gente não pode deixar de levar em consideração a aflição que as famílias estão passando. Tiveram de deixar suas casas. Estão desalojadas, desabrigadas. O governo chega com o auxílio como uma forma de amenizar os impactos que essas famílias estão tendo”, afirmou a governadora, em entrevista à TV Ponta Negra.

O anúncio foi feito pela governadora durante entrevista coletiva em Natal ao lado de representantes de municípios do Estado que decretaram situação de emergência por causa das chuvas. Foram convidados 21 prefeitos. Também participaram representantes da Defesa Civil e da Assistência Social.

O número de famílias que devem ser beneficiadas não foi divulgado. Segundo a governadora, um levantamento está sendo feito pelo governo do Estado em parceria com as prefeituras. Reuniões devem ocorrer até o fim da semana para chegar ao número de atingidos.

Durante a coletiva, a governadora também cobrou que o Governo Federal antecipe o pagamento de auxílios já previstos em lei, como o seguro-defeso e o seguro-safra. “Nosso foco é cuidar das famílias que estão desabrigadas. Continuaremos vigilantes para não deixar nenhuma família desamparada”, acrescentou.

Informações da 98 FM