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Federação de Atletismo proíbe transexuais em competições femininas

 

A World Athletics, entidade internacional de atletismo, proibiu pessoas que se identificam como mulheres transgênero de participar em competições femininas de elite.

O comunicado foi anunciado nesta última quinta-feira (23), numa declaração em que a federação também reforçou as restrições de testosterona para outras atletas.

O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, afirmou que a decisão foi baseada “na necessidade primordial de proteger a categoria feminina” e terá validade em 31 de março.

O conselho da organização aprovou ainda o corte da quantidade máxima de testosterona plasmática para atletas com Distúrbios no Desenvolvimento Sexual (DDS) pela metade, de 5 para 2,5 nanomoles por litro.

Os atletas com DDS devem reduzir seus níveis de testosterona abaixo do novo limite por um período mínimo de 24 meses em todos os eventos para competir, o dobro do tempo anterior.

Deu no Conexão Política

Esporte

Potiguares conquistam seis medalhas de ouro no Troféu Adhemar Ferreira da Silva

 

Organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o evento do Troféu Adhemar Ferreira da Silva aconteceu neste final de semana, 14 e 15 de maio, no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo, em Bragança Paulista, São Paulo. Representando a UFRN, os atletas Elmir Henrique Silva, Isis Raquel Nascimento e Hyan Maurício somaram sete medalhas conquistadas, sendo seis de ouro e uma de prata. Com isso, a UFRN somou 86 pontos no ranking da competição e ficou com a quarta colocação na categoria universitária, mesmo com apenas três atletas.

A competição teve início no sábado e a primeira conquista da UFRN não demorou a ser alcançada. Já na primeira etapa do Troféu, Elmir Henrique Silva, aluno de Engenharia Biomédica, disputou a prova dos 110 metros com barreiras. Com o tempo de 15s51, o atleta potiguar ficou com a  medalha de ouro. Ainda no sábado, o estudante participou da disputa por medalha nos 100 metros rasos e conquistou mais um ouro, com a marca de 11s52. “Fiquei muito feliz por ter conseguido concretizar o que venho fazendo nos treinos e, consequentemente, por voltar para casa com as tão sonhadas medalhas. Sei que ainda há muito o que se trabalhar, mas essa competição foi importantíssima para agregar experiência em diferentes âmbitos da minha vida”, relata.

Outro a alcançar o lugar mais alto do pódio duas vezes foi Hyan Maurício. O aluno do curso de licenciatura em Educação Física conquistou o ouro nos 1.500 e nos 5.000 metros rasos, batendo seu recorde pessoal em ambas as provas. “Fiquei muito feliz com os resultados. Corri de acordo com o planejado e consegui executar o que venho fazendo nos treinamentos, o que me levou a conquistar esses resultados incríveis. Nós fomos em pequeno número para Bragança, mas com muita vontade e desejo de conseguir bons resultados”, comenta o atleta.

Assim como Hyan Maurício, Isis Raquel Nascimento conquistou suas melhores marcas pessoais na temporada. Competindo nos 200 e 400 metros rasos e nos 400 metros com barreiras, a aluna do curso de Gestão Hospitalar ganhou três medalhas, sendo duas de ouro, nos 200 metros rasos e 400 metros com barreiras, e uma de prata, nos 400 metros rasos. “Foi uma experiência sensacional para mim, totalmente enriquecedora. Estou terminando meu último ano de estudos e fechando com chave de ouro as minhas participações em competições universitárias, conquistando três medalhas. Ficamos em quarto lugar geral entre as universidades. Isso com apenas três atletas. É uma marca incrível”, destaca.

O Troféu Adhemar Ferreira da Silva teve a participação de 281 atletas federados e 57 universitários. Todos os resultados dos federados e universitários estão disponíveis no site da competição.

Esporte

Atletas potiguares disputam competição nacional

 

Organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o Troféu Adhemar Ferreira da Silva será realizado neste final de semana, 14 e 15 de maio, no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo, em Bragança Paulista, São Paulo, e marcará o encontro entre competidores universitários e atletas que estiveram nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021. Única universidade do nordeste a participar da competição, a UFRN contará com três representantes.

Competindo pela UFRN nos 100 metros rasos, 110 metros com barreiras e salto em altura, Elmir Henrique Silva é graduado e mestre em Educação Física. Atualmente, o atleta está cursando Engenharia Biomédica, sua segunda graduação na instituição. “Venho fazendo, junto com o meu treinador, uma boa preparação para essa competição. Nesta temporada, os treinamentos vêm sendo executados num bom nível técnico e, além disso, nós já conseguimos participar de cinco competições preparatórias, inclusive duas delas em outros estados do nordeste. A ansiedade ocorre, até pelo fato de ser uma competição na qual estarão presentes diversos atletas que participam de competições internacionais. E, tudo dando certo, obviamente que há o desejo de voltar para Natal com uma medalha”, relata o atleta.

Isis Raquel Nascimento, competidora nos 400 metros com barreiras e dos 200 e 400 metros rasos, é aluna do curso de Gestão Hospitalar. A estudante ressalta a importância da competição, tendo em vista que se trata de um evento que reúne grandes atletas de alto rendimento do país. Para ela, as universidades deveriam ter uma maior participação em competições desse nível. “Eu acredito que temos condições de participar todos os anos dessas competições. Sei que é complicado conciliar o treino com estudos para estar num nível competitivo, mas somos capazes de ter bons resultados”, pontua. “Essa competição não é uma aposta, eu sei o que vou fazer. Não estou na minha melhor forma, mas espero ser destaque entre os atletas universitários”, finaliza.

Outro representante da UFRN é Hyan Maurício, estudante do curso de Educação Física e competidor nos 1.500 e 5.000 metros rasos. O atleta acredita que está na melhor forma de sua carreira desde que começou no esporte, há oito anos. “A preparação foi intensa. Será minha principal competição no primeiro semestre deste ano. Já participei do JUBs [Jogos Universitários Brasileiros] em 2018 e 2021. No ano passado, fiquei muito perto da conquista de uma medalha. Então, a expectativa é grande de conquistar uma medalha para a UFRN no Troféu Adhemar Ferreira da Silva”, comenta.

Reunindo 530 atletas de 13 estados e contando com representantes de 68 clubes e associações atléticas, o objetivo do torneio é criar um vínculo entre o esporte universitário e os demais atletas de alto rendimento do Brasil. A CBAt ressalta a participação de alguns atletas que estiveram nas Olimpíadas de Tóquio 2021. Estão entre os destaques: Felipe Bardi dos Santos, Erik Cardoso, Rafael Henrique Pereira, Almir Junior, Samory Uiki, Gabriel Constantino, Derick Souza, Augusto Dutra, Jorge Vides, Lucas Carvalho, Mateus de Sá, Thiago Moura, Rosângela Santos, Ketiley Batista, Ana Carolina de Jesus e Andressa Morais.

Esporte

“Um sonho realizado”: Atleta potiguar Jardênia Félix conquista o bronze em Tóquio

Foto: Divulgação

O Rio Grande do Norte está em festa com mais essa vitória. A atleta potiguar Jardênia Félix, com apenas 17 anos, conquistou nesta terça-feira (31) medalha de bronze na prova de 400 metros da classe T20 (deficiência intelectual). A velocista mais jovem do atletismo brasileiro na Paralimpíada de Tóquio registrou o tempo de 57s43, a melhor marca da carreira da brasileira. As disputas da modalidade esportiva estão acontecendo no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

“Palavras no momento me faltam, pois a ficha ainda não caiu. Um filme na cabeça, um sonho realizado, um presente de aniversário antecipado. Atleta mais nova da delegação Brasileira em Tóquio, 17 anos e minha primeira medalha paralímpica, jamais esquecerei o dia de hoje e tudo que estou vivendo aqui. Queria agradecer primeiramente a Deus e a todas as pessoas que estiveram ao meu lado desde o início, essa medalha é NOSSA”, escreveu Jardêni, nas redes sociais.

Quem colocou a medalha de ouro no peito foi a norte-americana Breanna Clark. Ela bateu o recorde mundial, com o tempo de 55s18. Já a prata ficou com Yuliia Shuliar, da Ucrânia. A europeia percorreu os 400 metros com o tempo de 56s18, obtendo o recorde continental.

Jardênia Félix é natural de Natal e disputava o atletismo convencional em 2016. Entretanto, em 2017, ela migrou para a modalidade paralímpica, após um técnico identificá-la com alguns sinais de deficiência.

Deu no Portal da Tropical