Notícias

Ataque hacker obriga maior banco do mundo a operar por pendrive

 

A unidade do Industrial & Commercial Bank of China (ICBC) em Wall Street enfrentou um ataque cibernético que impactou diretamente as negociações envolvendo Treasuries americanos, obrigando registros cruciais a atravessarem Manhattan em um pendrive. Este incidente, que afetou a maior instituição bancária global, ocorreu quando as entidades encarregadas da liquidação das transações desconectaram rapidamente seus sistemas após o ataque de hackers.

Diante dessa interrupção, o ICBC se viu forçado a adotar uma solução alternativa, enviando as informações por meio de pendrives para minimizar os danos. Participantes do principal mercado global de renda fixa relataram redirecionamentos de transações, uma resposta necessária após o ataque, suspeitando-se que o grupo criminoso Lockbit, com ligações com a Rússia e associado a ataques à Boeing e aos correios do Reino Unido, estivesse por trás da invasão.

Funcionários do ICBC em Pequim realizaram reuniões urgentes com a divisão nos Estados Unidos, notificaram os reguladores e discutiram os próximos passos, avaliando o impacto do incidente. Em comunicado, o ICBC confirmou ter sido alvo de um ataque de ransomware na quarta-feira (8), que resultou na interrupção de alguns sistemas em sua unidade de serviços financeiros. O banco garntiu que isolou os sistemas afetados, esclarecendo que a sede do banco e outras unidades no exterior não foram atingidas.

Deu no Conexão Política

Notícias

Justiça condena Globo a indenizar acusado de invadir celular de Sergio Moro

 

A Rede Globo deverá pagar uma indenização no valor de R$ 10 mil por danos morais a um dos suspeitos de hackear o celular do ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro. As informações são do UOL.

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o conglomerado após o G1, portal de notícias do grupo, noticiar a prisão de Danilo Cristiano Marques, em julho de 2019, e afirmar de maneira equivocada que ele já possuía uma condenação por roubo.

Danilo foi preso em 23 de julho de 2019 durante a Operação Spoofing da Polícia Federal, que investigava a invasão de dados de autoridades, entre eles o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A defesa de Danilo sustentou, segundo o portal, que ele não tinha pendências judiciais, criminais e legais. A Rede Globo, por sua vez, alegou que as informações veiculadas na matéria tinham vindo de autoridades da Polícia Federal envolvidas no caso. O Tribunal de Justiça de São Paulo, no entanto, não acatou a manifestação da emissora e a condenou a pagar indenização.

Segundo a desembargadora Gil Cimino, a “reportagem reproduziu uma informação falsa sem realizar qualquer tipo de checagem”.

Deu no Conexão Política

Polícia

Hackers apagaram quase 100 mil documentos do sistema da PRF

 

Um ataque cibernético contra a PRF (Polícia Rodoviária Federal) levou à perda de 97.900 documentos que estavam no sistema eletrônico da corporação. A descoberta ocorreu durante a análise de danos relacionados à investida criminosa, que mirou também outros órgãos do governo, como o Ministério da Saúde e a Polícia Federal, e ocorreu no último dia 10 .

 

As equipes de tecnologia conseguiram restabelecer nesta terça-feira (21) o SEI (Sistema Eletrônico de Informações), usado para checar informações de condutores, veículos e de integrantes do órgão.

 

A Polícia Federal também teve seus dados afetados pelos hackers. As investigações para chegar aos autores envolvem integrantes da própria PF e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

 

A suspeita é que um servidor, ou mais de um, com acesso privilegiado aos sistemas do governo tenha executado os ataques ou colaborado com eles. Investigações preliminares identificaram acessos autorizados nos sistemas que foram danificados, o que pode significar que o invasor tinha credenciais de acesso. Os dados excluídos da PRF envolvem dados de condutores, veículos e de policiais.

 

O SEI é utilizado tanto pela PRF quanto pela PF e os bancos de dados são contratados de empresas privadas. Pelo menos duas companhias foram alvo dos ataques. O método usado teria sido um ataque de ransomware, quando o sistema é invadido e informações são roubadas para posteriormente ser solicitado um resgate em criptomoedas.

 

R7

Tecnologia

Queiroga diz que Ministerio da Saúde sofreu um novo ataque hacker

 

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou uma nota na noite desta segunda-feira (13) informando que ocorreram novos ataques de hackers contra órgãos do governo. O GSI não divulgou quais serviços ou ministérios foram atacados, apenas que “ocorreram incidentes cibernéticos contra órgãos de Governo em ambiente de nuvem”.

Segundo a nota, os provedores de serviços em nuvem estão cooperando com o governo para resolver o problema e que o governo está atuando “de forma coordenada para a retomada dos serviços, que estão sendo reativados à medida em que o tratamento ocorre”.

O GSI informou que diversas equipes estão sendo “orientadas sobre os procedimentos de preservação de evidências” e que as “orientações emitidas têm seguido rigorosamente as boas práticas de tratamento de incidentes”.
Segundo a nota, a colaboração entre os diversos órgãos envolvidos tem sido fundamental e efetiva.

Na noite de ontem, o próprio ministro Marcelo Queiroga, admitiu que foi o Ministério da Saúde que sofreu um segundo ataque hacker entre o final de domingo (12) e a segunda-feira (13). A nova ação, que tinha sido negada pelo governo ao longo de toda a tarde, foi confirmada pelo ministro.

“São duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque não foi um ataque ao Ministério da Saúde, aquilo foi a nível da Embratel, né? E felizmente, os dados não foram comprometidos. Em relação a esse [segundo ataque], foi algo de menor monta e estamos trabalhando para recuperar isso o mais rápido possível”, disse Marcelo Queiroga.

Informações do Grande Ponto

 

 

 

Saúde

Governo adia exigência de comprovante de vacina a viajantes após ataque hacker

 

Em conversa com a imprensa no início da tarde desta sexta-feira (10), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que será adiada, até o próximo sábado (18), a portaria do governo que exigiria, a partir deste sábado (11), o comprovante de vacinação contra Covid-19 para viajantes que chegam ao Brasil.

 

Viajantes não vacinados há no mínimo 14 dias passariam a cumprir quarentena obrigatória por cinco dias.

 

O anúncio foi feito após o site oficial do Ministério da Saúde sofrer um ataque hacker na madrugada desta sexta. Todos os portais da pasta, como o “ConecteSUS” e o “Portal Covid” também foram afetados.

 

“O Ministério está estruturando algumas ações que vão ser tomadas em função da indisponibilidade em especial do sistema da vacina”, disse o secretário-executivo.

 

Rodrigo Cruz informou que a equipe do DataSUS está trabalhando para o restabelecimento da base de dados, mas ainda não há um prazo concreto. Por isso, por precaução, o governo deve publicar, ainda nesta sexta (10), uma portaria postergando por sete dias o início da vigência das regras que estavam previstas para iniciar neste sábado.

 

O secretário ainda informou que o Ministério vai se reunir para estruturar todas as ações na tarde desta sexta (10), e convocará uma coletiva de imprensa para detalhar as medidas que forem decididas.

 

O grupo “Lapsus$ Group” assumiu a autoria do ataque cibernético, e disse ter retirado 50 terabytes de dados do sistema. Esse tipo de ataque, chamado “ransomware”, acontece, basicamente, quando um servidor é infectado e o programa bloqueia acesso a esses dados.

 

CNN Brasil

Notícias

Em ataque hacker nomes de restaurantes do Ifood são alterados

Usuários da plataformas mostraram mensagens políticas em nomes de aplicativos

 

Centenas de usuários do aplicativo Ifood relataram no Twitter que nomes de estabelecimentos dentro do aplicativo foram alterados na noite desta terça-feira (2). No que aparentemente foi um ataque hacker, os nomes dos estabelecimentos foram mudados para “Lula Ladrão”, “Vacina Mata”, “Petista Comunista”, entre outros.

A informação foi confirmada pela empresa, que calculou cerca de 6% dos estabelecimentos afetados pelo ataque. Ao todo, o Ifood tem 270 mil restaurantes afiliados. “A empresa tomou medidas imediatas para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores”, informou o Ifood, em nota.

A empresa ainda afirmou que, em investigações preliminares, ainda não detectou indícios de vazamento da base de dados pessoais cadastrados na plataforma, ou de dados de cartão de crédito.

Os Libertários ouviu um especialista em segurança digital, que afirmou que o melhor a fazer no momento, por precaução, é excluir o cartão de crédito da plataforma, até que a situação seja completamente normalizada.